terça-feira, 6 de outubro de 2015

Por Alfredo Brites



Doença rara e feminina, LAM tem difícil diagnóstico e não tem cura.



 


Agência Brasil

Uma doença rara e basicamente feminina, a linfangioleiomiomatose, mais conhecida como LAM, não é facilmente diagnosticada e tem sintomas muito parecidos com os de outras doenças pulmonares, como asma, bronquite e enfisema. Segundo o pneumologista Bruno Baldi, do Hospital das Clínicas, em São Paulo, até seus colegas de especialidade muitas vezes têm dificuldade para perceber o quadro.
No ano passado, quando foi diagnosticada com a doença aos 39 anos, a bióloga Verônica Borges disse que toda a família ficou assustada. “Ficamos todos em choque. Descobrir que se tem uma doença progressiva e sem cura não é fácil, ainda mais tendo filho de nove anos”, lembrou.
“Eu sentia um cansaço sem fim, mas pensava que era estresse”, contou Verônica. Ela só buscou ajuda médica quando começou a sentir dores abdominais, fez uma tomografia que pegou parte dos pulmões e o especialista viu que havia algo errado. Geralmente, a pessoa com LAM procura ajuda médica quando sente falta de ar, dor no tórax ou nas costas.
O diagnóstico é feito por tomografia computadorizada do tórax e biópsia do tecido pulmonar. “Ela pode não sentir nada, às vezes vai fazer uma radiografia, tomografia de tórax por qualquer motivo e descobre que tem lesões características no pulmão”, disse Baldi.
Ele explicou que a LAM é um tumor de multiplicação lenta, que atinge principalmente mulheres na faixa etária de 20 a 30 anos. “Em quem tem LAM ocorre uma multiplicação de células diferentes, que leva à obstrução e lesão do pulmão e, eventualmente, pode estar associada a lesões em outros órgãos.
O especialista disse que a estimativa é que de 400 e 500 mulheres tenham a doença no Brasil. Em alguns casos, a paciente só precisa fazer o controle, com exames a cada seis meses. Não se sabe ao certo o que causa a LAM e não existe cura mas, em algumas mulheres, a progressão é muito lenta.
Em outras, no entanto, a doença inabilita até para atividades rotineiras, como tomar banho. Segundo Baldi, referência no tratamento, cerca de 30% das pacientes precisam de medicação, as demais apenas fazem controle semestral.
A recomendação da Associação LAM do Brasil (Alambra) para as pacientes é seguir o mesmo estilo de vida saudável recomendado a todos, inclusive praticar exercícios físicos. Não é recomendado viajar para lugares onde não há ajuda médica por perto ou para regiões muito altas, onde as bolhas do pulmão tendem a se expandir, podendo provocar a ruptura.
Verônica, que também é vice-presidenta da Alambra, disse que as pacientes que precisam de medicamentos muitas vezes não conseguem pela rede pública, já que a doença não tem protocolo específico. Segundo a bióloga, em muitos casos é preciso entrar na Justiça para conseguir o remédio  sirolimus, que na rede pública é destinado a pacientes transplantados e que nas farmácias custa cerca de R$ 2 mil por mês de tratamento.
O Ministério da Saúde informou, em nota, que o medicamento precisa ter a eficácia comprovada para o tratamento da LAM, antes de ser disponibilizado para o tratamento da doença e que essa avaliação deve ser feita pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde, o que não foi feito nesse caso.

Caras com barriga de chope transam mais do que os outros.



Uma pesquisa realizada recentemente na Chapman University e publicada no Evolutionary Psychology estudou a relação entre altura, peso e vida sexual. E o resultado que eles chegaram foi o seguinte: aqueles que estão acima do peso transam mais do que quem está no peso normal e muito mais do que quem está muito magro.
O trabalho envolveu 60 mil pessoas heterossexuais de ambos os sexos entre 18 e 65 anos para chegar a essa conclusão.
Homens acima do peso ou normal se encaixam no ideal convencional de homem. É esperado que o homem aparente ser forte e atlético. Aqueles muito magros podem encarar o estigma de não aparentarem poder.
Faz sentido o que o pesquisador falou quanto aos resultados para os caras muito mirrados – mas não para quem está dentro do peso, certo? Quem está dentro do peso pode parecer atlético e mesmo assim transa menos do que quem tem uma boa barriguinha de chope.
Enfim, vai entender…
Os pesquisadores separaram os homens em 6 categorias, anotando a média de parceiras sexuais na vida que cada categoria registrou:
  • Abaixo do peso – 8.2
  • Peso normal – 10.9
  • Acima do peso – 12.8
  • Obeso I – 11.7
  • Obeso II – 9.4
  • Obeso III – 9.3
Então, veja, não é que o estudo analisou os homens com “dad bod” (até porque esse não é um termo científico), mas os resultados nos levam a concluir ideia do título do texto.
Um cara com uma barriguinha de chope e que vira e mexe vai na academia provavelmente está “acima do peso”.
Moral da história? O “dad bod” parece estar mesmo em alta com as mulheres.
Caso você tenha ficado curioso quanto ao fator altura, também foram separadas 6 categorias com as seguintes médias:
  • Muito baixo – 9.4
  • Baixo – 11.0
  • Normal – 11.7
  • Alto – 12.0
  • Muito alto – 12.1
  • Extremamente alto – 12.3
Não que essa pesquisa deve fazer você rever os seus princípios saudáveis. Por favor, não! Mas que os resultados estão aí para todos verem, estão…

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