sábado, 17 de outubro de 2015

Por Alfredo Brites



Depressão: 11 sinais clássicos.



  • Cansaço constante independente das horas de sono;
  • Sensação de impotência perante dificuldades da vida;
  • Perda de interesse em amigos e atividades que, antes, geravam prazer;
  • Mudança em hábitos alimentares;
  • Mudança em horas de sono (insônia ou horas excessivas dormindo);
  • Dificuldade de concentração; tarefas parecem mais difíceis do que antes;
  • Incapacidade de controlar pensamentos negativos;
  • Alto grau de irritabilidade, agressividade, menos tolerância;
  • Consumo mais elevado de álcool ou de outras drogas;
  • Comportamento irresponsável usado como válvula de escape;
  • Surgimento de dores físicas muitas vezes inexplicáveis.

Ciência acaba com o mito de que homem moderno dorme menos.

 

A percepção de que a vida moderna reduziu as horas de sono em relação às dos antepassados é uma das mais famosas da era da industrialização. Mas, de acordo com novo estudo, mesmo sem energia elétrica, os antepassados não tinham o costume de passar mais tempo dormindo. Segundo pesquisadores, esse hábito está ligado a ciclos naturais: eles dormiam quando a temperatura começava a cair e acordavam quando ela atingia o valor mínimo.
Já que não é possível viajar no tempo para monitorar os costumes dos membros do Paleolítico - 2,5 milhões de anos a.C -, pesquisadores analisaram os hábitos de sono de grupos indígenas, que mantêm práticas tradicionais de caça e cultivo de terra, similares aos dos antepassados.
Os Tsimané, da Bolívia, os Hadza, da Tanzânia, e os San, da Namíbia, foram os selecionados para usarem relógios, que registravam quando e quanto eles dormiam. No total, 94 indivíduos foram monitorados, por um período de seis a 28 dias, ao longo das quatro estações. A análise foi comandada por Jerome Siegel, professor de psiquiatria da Universidade da Califórnia.
Os resultados, publicados no periódico Current Biology, mostraram que os antepassados dormiam pouco mais de seis horas por noite. Além disso, em vez de dormirem no momento em que o sol se põe, eles ainda ficaram acordados por algum tempo, em média três horas e 20 minutos. Essa é uma grande descoberta já que, antigamente, não existia eletricidade e, quando a noite chegava, a única fonte de luz eram as fogueiras.
Para os pesquisadores, os padrões de sono dos grupos analisados estão ligados aos ciclos naturais: todos foram dormir quando a temperatura começou a cair e acordaram quando ela atingiu o valor mínimo - momento do nascer do sol. Já os homens modernos, dormem em uma temperatura fixa - mais baixa do que o clima durante o dia -, condição que pode afetar o sono desses indivíduos.

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