Salsicha: saiba quais são os riscos desse alimento para a saúde.
Salsicha
é aquele alimento fácil de preparar, com preço acessível e que não precisa de
acompanhamentos requintados. Mas fora essas vantagens, o produto não é
recomendado para o cosumo frequente por não oferecer benefícios para a saúde.
Para
entender porque a salsicha não deve fazer parte da rotina alimentar,
é preciso primeiro entender como ela é feita. Segundo a nutricionista Alice
Bayer Monteiro, esses cilindros avermelhados são feitos de carnes de boi,
frango e/ou porco.
Mas
os fabricantes usam principalmente cortes que sobram da indústria de carnes,
como bochechas, vísceras e restos que ficam grudados nos ossos dos animais.
Depois de ser processada, a mistura recebe diversos aditivos como temperos, sal,
amido, proteína de soja, conservantes, aromatizantes, corantes, antioxidantes,
atiumectantes e estabilizantes.
Por fim, um tubo feito de celulose ou
com o próprio intestino
do animal é preenchido para receber o formato. Linguiça e outros produtos com
essa forma comprida são envolvidos no mesmo material, mas o conteúdo interno é
bem diferente.
O
ingrediente fundamental do famoso cachorro-quente pode ter um sabor delicioso,
mas esse se deve, em grande parte, à adição
de químicos e temperos citados acima. Esses aditivos,
facilmente encontrados em produtos industrializados e processados são
considerados nocivos para a saúde e podem desencadear o aparecimento de
doenças.
Efeitos
da salsicha na alimentação
Ao ser questionada sobre os prós e
contras desse alimento, a nutricionista é direta: “não vejo benefícios”. Alice
ressalta que a salsicha é muito
artificial, riquíssima em gordura saturada, colesterol, sódio e
conservantes, ingredientes muito prejudiciais para a saúde.
“Principalmente
pessoas com hipertensão arterial, alteração de colesterol
ou triglicerídeos não devem consumir salsicha”, afirma a especialista. Segundo
Alice, esse tipo de produto não faz parte de uma alimentação mais natural e
saudável.
Salsicha
está fora do cardápio?
Mesmo não contendo nenhum benefício
para o corpo, Alice afirma que não gosta de trabalhar com a ideia de alimentos proibidos.
Ela explica que se for muito
ocasional, o consumo da salsicha não é tão problemático para a
saúde.
A
nutricionista ainda diz que se for para comer salsicha, as de frango são mais
indicadas pelo teor de gordura reduzido em relação às demais. Ao optar por
consumir o produto, leia a lista
dos ingredientes e escolha a versão com a menor quantidade de
sódio, gordura saturada e colesterol.
Todos
os produtos industrializados contém a lista de ingredientes no rótulo,
sempre em ordem descrescente. Ler essa informação é uma forma de estar consciente de
que tipo de alimento você está consumindo e quão benéfico ou prejudicial ele é
para a saúde.
Alice
dá duas dicas para fazer melhores
escolhas no supermercado. Quanto menor a lista de ingredientes,
melhor. Por fim, ela ensina que os nomes desconhecidos do público em geral
devem ser evitados.
Smartphones podem ajudar a detectar doenças mentais.
O transtorno bipolar é uma das doenças
que podem ser rastreadas. A afecção é caracterizada por oscilações extremas de
humor que variam de hiperatividade e euforia até depressão severa e letargia.
As pessoas com esse transtorno frequentemente demonstram padrões
comportamentais específicos. Por exemplo, a fase "maníaca" é caracterizada
por hiperatividade. Já na fase depressiva, o paciente tende a ficar em casa por
mais tempo e conversar menos ao telefone.
Diante disso, o pesquisador italiano
Venet Osmani, do Centro para Pesquisa e Experimentação em Telecomunicações para
Redes de Comunidade (Create-NET), localizado em Trento, na Itália, analisou
dados armazenados pelos softwares já presentes nos smartphones, como GPS e
registro de chamadas, para verificar se esses dispositivos detectavam surtos
precoces da doença.
Os resultados da pesquisa, realizada
com 12 pacientes de um hospital psiquiátrico de Tirol, na Áustria, ao longo de
quatro meses, mostraram que a análise da quantidade de dados de atividade e da
localização dos smartphones foi possível detectar e prever mudanças de humor dos
participantes com 94% de precisão. Ao adicionar os dados relacionados às
ligações, como frequência e duração, a exatidão da detecção de surtos subiu
para 97%.
Para conseguir chegar a estes
resultados, o pesquisador realizou visitas periódicas ao hospital para analisar
e monitorar a doença através de exames convencionais de saúde mental.
Apesar deste ter sido um pequeno
estudo, Osmani acredita que os smartphones podem ser uma importante ferramenta
para detectar possíveis surtos da doenças e conseguir tratar o paciente em
tempo.
Veja
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