segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Por Alfredo Brites

Salsicha: saiba quais são os riscos desse alimento para a saúde.

 

Salsicha é aquele alimento fácil de preparar, com preço acessível e que não precisa de acompanhamentos requintados. Mas fora essas vantagens, o produto não é recomendado para o cosumo frequente por não oferecer benefícios para a saúde.
 Para entender porque a salsicha não deve fazer parte da rotina alimentar, é preciso primeiro entender como ela é feita. Segundo a nutricionista Alice Bayer Monteiro, esses cilindros avermelhados são feitos de carnes de boi, frango e/ou porco.
 Mas os fabricantes usam principalmente cortes que sobram da indústria de carnes, como bochechas, vísceras e restos que ficam grudados nos ossos dos animais. Depois de ser processada, a mistura recebe diversos aditivos como temperos, sal, amido, proteína de soja, conservantes, aromatizantes, corantes, antioxidantes, atiumectantes e estabilizantes.
Por fim, um tubo feito de celulose ou com o próprio intestino do animal é preenchido para receber o formato. Linguiça e outros produtos com essa forma comprida são envolvidos no mesmo material, mas o conteúdo interno é bem diferente.
 O ingrediente fundamental do famoso cachorro-quente pode ter um sabor delicioso, mas esse se deve, em grande parte, à adição de químicos e temperos citados acima. Esses aditivos, facilmente encontrados em produtos industrializados e processados são considerados nocivos para a saúde e podem desencadear o aparecimento de doenças.
 Efeitos da salsicha na alimentação
Ao ser questionada sobre os prós e contras desse alimento, a nutricionista é direta: “não vejo benefícios”. Alice ressalta que a salsicha é muito artificial, riquíssima em gordura saturada, colesterol, sódio e conservantes, ingredientes muito prejudiciais para a saúde.
 “Principalmente pessoas com hipertensão arterial, alteração de colesterol ou triglicerídeos não devem consumir salsicha”, afirma a especialista. Segundo Alice, esse tipo de produto não faz parte de uma alimentação mais natural e saudável.
 Salsicha está fora do cardápio?
Mesmo não contendo nenhum benefício para o corpo, Alice afirma que não gosta de trabalhar com a ideia de alimentos proibidos. Ela explica que se for muito ocasional, o consumo da salsicha não é tão problemático para a saúde.
 A nutricionista ainda diz que se for para comer salsicha, as de frango são mais indicadas pelo teor de gordura reduzido em relação às demais. Ao optar por consumir o produto, leia a lista dos ingredientes e escolha a versão com a menor quantidade de sódio, gordura saturada e colesterol.
 Todos os produtos industrializados contém a lista de ingredientes no rótulo, sempre em ordem descrescente. Ler essa informação é uma forma de estar consciente de que tipo de alimento você está consumindo e quão benéfico ou prejudicial ele é para a saúde.
 Alice dá duas dicas para fazer melhores escolhas no supermercado. Quanto menor a lista de ingredientes, melhor. Por fim, ela ensina que os nomes desconhecidos do público em geral devem ser evitados. 

Smartphones podem ajudar a detectar doenças mentais.

 

O transtorno bipolar é uma das doenças que podem ser rastreadas. A afecção é caracterizada por oscilações extremas de humor que variam de hiperatividade e euforia até depressão severa e letargia. As pessoas com esse transtorno frequentemente demonstram padrões comportamentais específicos. Por exemplo, a fase "maníaca" é caracterizada por hiperatividade. Já na fase depressiva, o paciente tende a ficar em casa por mais tempo e conversar menos ao telefone.
Diante disso, o pesquisador italiano Venet Osmani, do Centro para Pesquisa e Experimentação em Telecomunicações para Redes de Comunidade (Create-NET), localizado em Trento, na Itália, analisou dados armazenados pelos softwares já presentes nos smartphones, como GPS e registro de chamadas, para verificar se esses dispositivos detectavam surtos precoces da doença.
Os resultados da pesquisa, realizada com 12 pacientes de um hospital psiquiátrico de Tirol, na Áustria, ao longo de quatro meses, mostraram que a análise da quantidade de dados de atividade e da localização dos smartphones foi possível detectar e prever mudanças de humor dos participantes com 94% de precisão. Ao adicionar os dados relacionados às ligações, como frequência e duração, a exatidão da detecção de surtos subiu para 97%.
Para conseguir chegar a estes resultados, o pesquisador realizou visitas periódicas ao hospital para analisar e monitorar a doença através de exames convencionais de saúde mental.
Apesar deste ter sido um pequeno estudo, Osmani acredita que os smartphones podem ser uma importante ferramenta para detectar possíveis surtos da doenças e conseguir tratar o paciente em tempo.
Veja

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