sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Por Alfredo Brites



Minha mulher não gosta, "Depilo a perna, sim!   

 

O site iG Deles resolveu perguntar aos seus internautas: você depila as pernas? Os dados foram parecidos com os da publicação norte-americana, com 14,2% dos que responderam a enquete admitindo que raspam a perna inteira. Outros 60,8% disseram que não encostam no local, enquanto 25% avisaram que aparam os pelos com máquina.
Mas se as mulheres já disseram que não gostam, por que continuar tirando os pelos? O educador físico Fábio Roberto Queijo está entre a minoria que deixa a perna pelada, mas tudo começou por conta de uma necessidade. 
"Depilo sim, passo máquina na perna porque há um ano e meio fiz uma cirurgia de varizes e depois disso os pelos não cresceram bem na região. A estética não ficou legal e aí resolvi adotar as pernas assim, até na coxa. Não passo cera e nem lâmina, é na máquina mesmo", comentou Fábio.
E se não fosse pela operação? "Como eu acostumei e achei legal, eu tiraria mesmo assim. Eu tenho uma sensação de bem-estar quando eu faço isso, não sei explicar. É legal, é bacana. E valoriza mais a musculatura da perna que os pelos encobrem. Eu gosto", continuou.
Fábio é casado e, assim como a maioria das mulheres da pesquisa da "Men's Health", a sua também não curte muito quando ele retira os pelos da perna. "Gostar, sinceramente, ela não gosta. Ela fala que fica pinicando, tipo barba quando começa a crescer. Ela não gosta mesmo, diz que é meio chato, mas eu penso em me sentir bem, por mais que seja minha mulher", finalizou.

Cientistas confirmam que Alzheimer pode ser combatido com remédios.

 

Bloquear um receptor chamado GPR3 pode ajudar a eliminar uma placa tóxica que se acumula no cérebro dos doentes de Alzheimer, de acordo com um novo estudo publicado pela revista "Science Translational Medicine".
O trabalho, realizado em quatro modelos genéticos diferentes de ratos com a doença, sugere a possibilidade que o receptor GPR3 permita oferecer uma resposta farmacológica ao Alzheimer.
A equipe liderada por Yunhong Huang, do Centro para as Doenças Biológicas de Leuven, na Bélgica, afirma que os acúmulos anormais de fragmentos de uma proteína conhecida como amiloide danifica os cérebros dos pacientes com Alzheimer, que é a causa mais comum da doença neuro-degenerativa.
Mais da metade dos remédios existentes para tratar o Mal de Alzheimer têm como objetivo atacar esse receptor, acoplado à proteína G, mas ainda não há um tratamento que ajude a reverter a doença, embora a pesquisa da equipe de Yunhong possa ajudar a desenvolver novos e mais eficazes métodos.
Um dos maiores obstáculos no desenvolvimento de remédios contra o Alzheimer foi a dificuldade de transferir os resultados dos estudos feitos com animais de laboratório para os testes clínicos com pessoas com Alzheimer, explica o estudo científico.
O motivo é que nenhum modelo pode refletir todas as características da doença, por isso Yunhong Huang e sua equipe utilizaram quatro modelos genéticos de rato com Alzheimer para testar os efeitos da eliminação do GPR3, a fim de regular a enzima que gera a produção de amiloide no cérebro.
Com uma técnica para visualizar o cérebro inteiro em três dimensões, os pesquisadores comprovaram que reduzindo o receptor GPR3 se combate a formação da placa e seu acúmulo nos quatro modelos utilizados.
Nos testes de comportamento, um modelo de rato apresentou melhoras em aprendizagem, memória e inclusive na capacidade de relação.
Comparados com tecidos cerebrais de pessoas saudáveis, as amostras recolhidas de doentes de Alzheimer após a morte também apresentaram acúmulos de GPR3, o que sugere que esse receptor pode ser um objetivo terapêutico promissor para combater a doença.

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