Beijar dá câncer? Médico diz que é mais perigoso que cigarro.
Para os beijoqueiros de plantão, uma
má notícia: beijar na boca ultrapassou o ato de fumar e beber álcool como
principal fator de risco para o desenvolvimento de câncer
de cabeça e pescoço. O beijo de boca aberta ou de língua
pode passar o vírus do papiloma humano (HPV), que, segundo o cirurgião Mahiban
Thomas, do Royal Darwin Hospital, na Austrália, foi responsável por um
“tsunami” de casos da doença. Os dados são do jornal Daily Mail.
O HPV é comumente associado ao câncer
do colo do útero , há mais de 100 tipos do vírus e
apenas oito de alto risco para causar a patologia. “Se você olhar para os
números que saem dos Estados Unidos, 70% dos casos de câncer de cabeça e
pescoço são devido ao HPV. Se você tem uma infecção por HPV, tem 250 vezes a
chance de desenvolver câncer do que alguém que não tem HPV”, disse o médico,
que é chefe de cirurgia maxilofacial, de cabeça e pescoço. Ele ainda alertou
que o risco de contrair o vírus aumenta com o número de parceiros que beija e
que as pessoas também subestimam os riscos associados ao sexo oral.
Os Centros para Controle e Prevenção
de Doenças, dos Estados Unidos, afirmaram que estudos sugerem que o HPV oral
pode ser transmitido durante o sexo oral ou beijo de boca aberta ou de língua.
Cerca de 7% das pessoas têm HPV oral, mas apenas 1% apresenta o tipo que é
encontrado em câncer de orofaringe.
Terra
A ergométrica de R$ 38 mil que reproduz a sensação de pedalar ao ar livre.
Desenvolvida na Itália, a Ciclotte é
um monumento minimalista ao item mais básico da malhação caseira: a bicicleta
ergométrica. Com sua enorme roda única, trata-se de uma criatura que evoluiu anos-luz
à frente dos modelos tradicionais que vemos nos cantos das academias ou que
acabam esquecidos em um quartinho depois de algumas semanas de uso.
O modelo em fibra de carbono tem um
luxuoso assento forrado que se ergue por trás da roda, enquanto o guidão
permanece ereto como os chifres de uma graciosa gazela.
Mas por que a fibra de carbono? Por
que se dar ao trabalho de fabricar algo tão leve quando ele, na realidade, nem
vai sair do lugar?
A resposta parece estar no
"sistema satélite epicicloidal duplo" – um tipo de transmissão que
aumenta a rotação da roda super leve. Isso cria um campo magnético e,
consequentemente, resistência.
Assim, a Ciclotte imita perfeitamente
a sensação de movimento que uma bicicleta verdadeira faria ao ar livre.
Uma tela de toque colocada ao lado da
roda indica a marcha na qual o ciclista está pedalando.
O modelo também existe em duas opções
de luxo: uma cravejada com 500 cristais Swarovski e outra como uma edição
especial da Lamborghini. Cada uma custa quase 10,5 mil euros (R$ 38,7 mil).
Na realidade, uma versão em aço
pesaria o mesmo que aquela em fibra de carbono. Mas este último material parece
oferecer mais vantagens. Uma delas é a resistência à oxidação pela maresia, o
que torna o modelo ideal para quem mora no litoral.
Mas será que uma bicicleta como essa
vai nos motivar a fazer mais exercícios?
Bem, no mínimo, trata-se de um design
bonito demais para servir como cabide.
Projeto trata dependentes de crack com café e limão em SP.
“Falta
algo no nosso organismo. Muitas vezes não temos consciência do que é que está
faltando, mas às vezes a lembrança é tão forte que a gente chega a sentir o
gosto da droga. E o café tira o gosto de qualquer coisa ingerida.”
Limão
para reduzir os efeitos da abstinência e café para limpar o organismo: este é o
método do projeto Crack Zero
O relato é de Maurício Augusto
Pacheco, 35 anos, que largou o último semestre da faculdade de Direito quando
conheceu o crack, sete anos atrás. “Foi um trago e amor à primeira vista”,
conta. Há cinco meses sem usar drogas, Pacheco hoje luta contra o vício com a
ajuda dos voluntários do projeto Crack Zero, que usa um método pouco
convencional para tratar os dependentes químicos: café e limão.
Segundo Luciano Celestino da Silva, 39
anos, criador do projeto, o café tem a função de limpar o organismo; já o limão
reduz os efeitos da abstinência. “Não é remédio, isso está bem claro. O limão
não cura. Mas ele causa um impacto direto no vício, na crise de abstinência”,
diz Silva, que também é líder comunitário em Heliópolis (zona sul).
Adriano José de Lima Silva, 33 anos,
consente. “A abstinência bate, e quando bate a gente começa a ficar nervoso.
Então a gente toma um pouco de limão e já acalma os nervos, começa a caminhar
de novo”, diz ele, que entrou no projeto há três meses e, desde então, está
“limpo”. Antes disso, morava com a mulher e a filha pequena em uma Kombi,
usando “todo tipo de droga todos os dias”.
De acordo com a psiquiatra Camila
Magalhães Silveira, pesquisadora do Programa de Álcool e Drogas do Instituto de
Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), não há
estudos científicos a respeito do uso de café e limão no tratamento da
dependência química. Ela diz, contudo, que a ressocialização é fundamental no
combate ao vício em crack.
“O que a gente percebe é que muitas
vezes eles precisam de um cuidado, de alguém que os ajude a passar pela fase da
abstinência. Então, se existe sucesso (no projeto), ele está mais vinculado a
isso. São pessoas que estenderam a mão e ofereceram um placebo”, disse.
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