quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Por Alfredo Brites



Beijar dá câncer? Médico diz que é mais perigoso que cigarro.

 

Para os beijoqueiros de plantão, uma má notícia: beijar na boca ultrapassou o ato de fumar e beber álcool como principal fator de risco para o desenvolvimento de câncer de cabeça e pescoço. O beijo de boca aberta ou de língua pode passar o vírus do papiloma humano (HPV), que, segundo o cirurgião Mahiban Thomas, do Royal Darwin Hospital, na Austrália, foi responsável por um “tsunami” de casos da doença. Os dados são do jornal Daily Mail.
O HPV é comumente associado ao câncer do colo do útero , há mais de 100 tipos do vírus e apenas oito de alto risco para causar a patologia. “Se você olhar para os números que saem dos Estados Unidos, 70% dos casos de câncer de cabeça e pescoço são devido ao HPV. Se você tem uma infecção por HPV, tem 250 vezes a chance de desenvolver câncer do que alguém que não tem HPV”, disse o médico, que é chefe de cirurgia maxilofacial, de cabeça e pescoço. Ele ainda alertou que o risco de contrair o vírus aumenta com o número de parceiros que beija e que as pessoas também subestimam os riscos associados ao sexo oral.
Os Centros para Controle e Prevenção de Doenças, dos Estados Unidos, afirmaram que estudos sugerem que o HPV oral pode ser transmitido durante o sexo oral ou beijo de boca aberta ou de língua. Cerca de 7% das pessoas têm HPV oral, mas apenas 1% apresenta o tipo que é encontrado em câncer de orofaringe.
Terra

A ergométrica de R$ 38 mil que reproduz a sensação de pedalar ao ar livre.


Quem curte veículos que se deslocam de verdade costuma não ter o mesmo entusiasmo pelos simuladores estacionários. Mas aqui está uma verdadeira exceção que não pode passar despercebida, graças a seu design incrível.
Desenvolvida na Itália, a Ciclotte é um monumento minimalista ao item mais básico da malhação caseira: a bicicleta ergométrica. Com sua enorme roda única, trata-se de uma criatura que evoluiu anos-luz à frente dos modelos tradicionais que vemos nos cantos das academias ou que acabam esquecidos em um quartinho depois de algumas semanas de uso.
O modelo em fibra de carbono tem um luxuoso assento forrado que se ergue por trás da roda, enquanto o guidão permanece ereto como os chifres de uma graciosa gazela.
Mas por que a fibra de carbono? Por que se dar ao trabalho de fabricar algo tão leve quando ele, na realidade, nem vai sair do lugar?
A resposta parece estar no "sistema satélite epicicloidal duplo" – um tipo de transmissão que aumenta a rotação da roda super leve. Isso cria um campo magnético e, consequentemente, resistência.
Assim, a Ciclotte imita perfeitamente a sensação de movimento que uma bicicleta verdadeira faria ao ar livre.
Uma tela de toque colocada ao lado da roda indica a marcha na qual o ciclista está pedalando.
O modelo também existe em duas opções de luxo: uma cravejada com 500 cristais Swarovski e outra como uma edição especial da Lamborghini. Cada uma custa quase 10,5 mil euros (R$ 38,7 mil).
Na realidade, uma versão em aço pesaria o mesmo que aquela em fibra de carbono. Mas este último material parece oferecer mais vantagens. Uma delas é a resistência à oxidação pela maresia, o que torna o modelo ideal para quem mora no litoral.
Mas será que uma bicicleta como essa vai nos motivar a fazer mais exercícios?
Bem, no mínimo, trata-se de um design bonito demais para servir como cabide.

Projeto trata dependentes de crack com café e limão em SP.

 

 Falta algo no nosso organismo. Muitas vezes não temos consciência do que é que está faltando, mas às vezes a lembrança é tão forte que a gente chega a sentir o gosto da droga. E o café tira o gosto de qualquer coisa ingerida.”
Limão para reduzir os efeitos da abstinência e café para limpar o organismo: este é o método do projeto Crack Zero
O relato é de Maurício Augusto Pacheco, 35 anos, que largou o último semestre da faculdade de Direito quando conheceu o crack, sete anos atrás. “Foi um trago e amor à primeira vista”, conta. Há cinco meses sem usar drogas, Pacheco hoje luta contra o vício com a ajuda dos voluntários do projeto Crack Zero, que usa um método pouco convencional para tratar os dependentes químicos: café e limão.
Segundo Luciano Celestino da Silva, 39 anos, criador do projeto, o café tem a função de limpar o organismo; já o limão reduz os efeitos da abstinência. “Não é remédio, isso está bem claro. O limão não cura. Mas ele causa um impacto direto no vício, na crise de abstinência”, diz Silva, que também é líder comunitário em Heliópolis (zona sul).
Adriano José de Lima Silva, 33 anos, consente. “A abstinência bate, e quando bate a gente começa a ficar nervoso. Então a gente toma um pouco de limão e já acalma os nervos, começa a caminhar de novo”, diz ele, que entrou no projeto há três meses e, desde então, está “limpo”. Antes disso, morava com a mulher e a filha pequena em uma Kombi, usando “todo tipo de droga todos os dias”.
De acordo com a psiquiatra Camila Magalhães Silveira, pesquisadora do Programa de Álcool e Drogas do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), não há estudos científicos a respeito do uso de café e limão no tratamento da dependência química. Ela diz, contudo, que a ressocialização é fundamental no combate ao vício em crack.
“O que a gente percebe é que muitas vezes eles precisam de um cuidado, de alguém que os ajude a passar pela fase da abstinência. Então, se existe sucesso (no projeto), ele está mais vinculado a isso. São pessoas que estenderam a mão e ofereceram um placebo”, disse.

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