Chorar ajuda na sensação de bem-estar, sugere estudo.
Se rir é o melhor remédio, chorar
também tem seus benefícios. Uma pesquisa mostrou que pessoas que choraram
enquanto assistiam um filme se sentiram melhor que aqueles que não
derramaram lágrimas. As informações são do Daily Mail.
Cerca de 60 homens e mulheres
participaram de uma pesquisa onde assistiram dois filmes: Sempre ao seu Lado e A Vida é Bela. Quase 60%
dos voluntários choraram na primeira sessão, e 45% na segunda.
Os pesquisadores perguntaram aos
participantes como se sentiram antes e após as sessões. Aqueles que não
choraram com o filme disseram não se sentir diferentes, enquanto que os que
derramaram lágrimas afirmaram se sentir mais tristes que antes.
No entanto, o estado de humor dos
voluntários se alterou cerca de 20 minutos depois do fim do filme. As
pessoas que haviam chorado relataram se sentir melhores do que antes da sessão.
O pesquisador Asmir Gracarin, da
Universidade do Tilburgo, na Holanda, explicou a alteração de humor afirmando
que o choro causa a liberação de endorfinas de bem-estar no cérebro, que fazem
com que a pessoa se sinta melhor.
Outra explicação para as pessoas se
sentirem melhor após chorarem é o esforço em querer se animar e se sentir
bem quando estão tristes. "Chorar pode te ajudar a se sentir
melhor", concluiu o pesquisador.
Como saber se seu animal de estimação tem problemas emocionais.
Fique alerta para estes sinais
Consultamos três especialistas sobre
como detectar problemas emocionais em nossos animais de estimação e o que fazer
diante deles.
Segundo o biólogo comportamental e
psicólogo de animais Dennis Turner, diretor do Instituto de Etologia Aplicada e
Psicologia Animal, da Suíça, não se pode ignorar qualquer mudança significativa
no comportamento do animal, como:
- Perda de apetite;
- Inatividade incomum;
- Comportamentos destrutivos quando são deixados sozinhos em casa;
- Tentativas de escapar ou de se esconder.
Para a norueguesa Turid Rugaas,
treinadora de cães e considerada uma grande especialista na área, um cachorro
pode estar cronicamente estressado se:
- Está nervoso, deprimido ou com medo;
- Fica incomodado ou se sente ameaçado com muita facilidade;
- Apresenta um comportamento histérico;
- Não manifesta curiosidade;
- Reage com exagero ao toque ou a ruídos.
Para Alab Fernández, há um sinal
inconfundível:
"Se você tem de castigar seu
cachorro toda hora, algo está errado."
O que os donos devem fazer?
- Observar o bichinho com cuidado e objetividade.
- Dar atenção especial a mudanças em longo prazo e anotá-las
- "Uma vez confirmado que o problema é real e não apenas um capricho no estado de ânimo do animal de estimação, consulte um veterinário behaviorista (linha da psicologia ligada ao comportamento) ou um psicólogo de animais com um diploma de uma sociedade profissional".
Rugaas considera fundamental que os
donos saibam o que um cachorro precisa para ter um boa saúde mental. Ele recomenda:
- Não castigue o animal
- Não se mostre incomodado ou ameaçador
- Não o prenda nem coloque coleiras
- Não jogue galhos ou bolas
- Não o use para ganhar prêmios
- Deixe que ele seja curioso e permita que ele explore o mundo por meio de seus sentidos
- Permita que ele construa sua autoconfiança para que enfrente as situações
- Alimente-o bem e deixe que durma o suficiente
- Dê companhia a ele, limite as restrições físicas e estimule-o mentalmente
Para Fernández, a empatia é a chave:
- "Ponha-se na pele do cachorro"
- Aprenda a se comunicar com seu animal de estimação
O ambiente
Para Rugaas, quando se fala de uma
saúde mental dos cachorros, se fala das emoções que resultam na forma em que
foram tratados e das condições em que viveram.
"A saúde mental dos cachorros não
tem nada a ver com doenças mentais. Nunca vi um cachorro com uma", diz.
"Nosso cachorros podem sofrer de problemas mentais, mas só porque o
ambiente em que vivem faz com que se sintam muito mal. Não é porque eles têm
uma doença", disse a BBC Mundo.
Segundo Fernández, problemas como
hiperatividade e agressividade geralmente têm como fundo o medo.
Mas não existe padrão para detectar
transtornos emocionais em cachorros, não só porque cada animal é único mas
porque cada dono é único também. Por isso é importante entrevistá-los com
atenção e obter respostas honestas.
O que é claro para a especialista é
que "quase 99% das desordens emocionais dos cachorros se devem a falhas
das pessoas que fizeram parte de sua socialização (os primeiros quatro meses de
vida são determinantes) e do ambiente em que se desenvolvem".
De acordo com Turner, nosso cachorros
e gatos podem sofrer de fobias e outras desordens de ansiedade, como a que
provoca a separação, e podem se manifestar com sintomas muito similares aos que
as pessoas experimentam quando estão deprimidas.
Também podem desenvolver transtornos
compulsivos e neuroses.
Apoio e paciência
Ainda que Rugaas e Fernández falem de
problemas emocionais e não de doenças mentais em cachorros, nos Estados Unidos,
a historiadora científica Laurel Braitman se dedicou a investigar esse aspecto
da vida animal a partir de uma experiência pessoal.
A autora de Animal Madness
(Loucura Animal) falou em um TedTalk chamado "Depressed dogs, cats with
OCD: What animal madness means for us humans" ("Cães deprimidos,
gatos com TOC: o que a loucura animal significa para humanos) sobre seu
bichinho de estimação.
"Era um cachorro da raça
boiadeiro bernés. Meu ex-marido e eu o adotamos e aos seis meses descobrimos
que era um desastre. Sofria de uma angústia de separação de forma que não
podíamos deixá-lo sozinho. Uma vez, pulou do terceiro andar de nosso
apartamento. Comia tela, coisas recicláveis. Caçava moscas que não existiam.
Tinha alucinações. Foi diagnosticado com desordem canina compulsiva e isso era
só a ponta do iceberg."
Braitman destacou que o processo de
tentar ajudar seu cachorro a superar os ataques de pânico e ansiedade também
mudou sua vida.
"Ao tratar de ajudar meu próprio
cachorro a superar o pânico e a angústia, minha vida mudou, meu mundo se
quebrou por inteiro. De fato passei os últimos sete anos investigando doenças
mentais em outros animais. Eles podem ficar mentalmente doentes como as
pessoas? E se for isso, o que isso diz sobre nós?", pergunta.
"Descobri que acredito que eles
podem sofrer de doenças mentais, e que estudar e identificar doenças mentais
com frequência nos ajuda a ser seus melhores amigos e também pode nos ajudar a
entender melhor a nós mesmos."
Para Braitman, o apoio, carinho,
paciência e o tempo que as famílias dedicam aos animais com transtornos
emocionais pode transformar qualquer trauma passado em um experiência positiva.
"Se você acha que seu cachorro ou
gato podem estar traumatizados ou deprimidos, provavelmente você tem
razão", disse a especialista.
Por isso, como já havia dito
Fernández, a empatia é a chave.
País tem um para cada 473 habitantes, diz IBGE.
Em 2013, o Brasil tinha 425.248 policiais
militares, o equivalente a um policial para cada 473 habitantes, segundo dados
do estudo Perfil dos Estados e dos Municípios Brasileiros 2014, divulgado pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O total de policiais
civis era 117.642. Entre as unidades da Federação, a maior proporção
de policial militar por habitante era no Distrito Federal (um para cada 194) e
a menor, no Maranhão, um para cada 881.
Menos de 10% do efetivo da Polícia
Militar eram mulheres no País. Na Polícia Civil, o percentual era de pouco mais
de 26%.
Conforme o estudo, em 2006, 14,1% dos
municípios tinham Guarda Municipal. Em 2012, o percentual passou para 17,8%, e
em 2014, para 19,4%. De acordo com a gerente da pesquisa, Vânia Pacheco,
um dos requisitos para o município acessar o Fundo Nacional de Segurança
Pública é ter uma Guarda Municipal, o que pode ter contribuído para o aumento
desse efetivo nos últimos anos. “Os municípios vêm se aparelhando para ter
essas guardas municipais para ter acesso a esses incentivos federais. E desses,
em 19%, em 169 municípios, a Guarda Municipal utilizava arma de fogo”.
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