terça-feira, 25 de agosto de 2015

Por Alfredo Brites




Esta é a universidade que vai torná-lo um mestre em cervejas.




Ao pensar em cursos de graduação e pós no exterior, é comum lembrarmos das Ivy Leagues, como Harvard e Stanford, ou das universidades inglesas Oxford e Cambrigde. No entanto, há centenas de outras instituições que não são tão famosas entre os brasileiros, mas também são de excelência. Este é o caso da Technische Universität München -TUM (Universidade Técnica de Munique), na Alemanha.
Fundada em 1868, a TUM está entre as cem melhores universidades do mundo pelo QS World University Ranking. No análise por curso do QS, a TUM não faz feio: tem 11 cursos avaliados entre os 100 melhores, com destaque para física (14º lugar), Esta é a universidade que vai torná-lo um mestre engenharia mecânica (19º) e química (20º). No ranking de empregabilidade (Global Employability University Ranking 2014), está entre as 10 melhores.
A instituição tem mais de 500 professores e cerca de 37.300 estudantes, dos quais 21% são estrangeiros. Em suas 13 faculdades e uma escola de pós-graduação, são oferecidos 150 cursos nas áreas de ciências exatas, engenharias, administração e medicina.
Há ainda uma faculdade chamada de Ciências da Vida (School of Life Sciences), em que há cursos de nutrição, engenharias renováveis e biologia, dentre outros. O destaque da School of Life Sciences, no entanto, são os cursos ligados à cerveja, chamados de Brewing and Beverage Technology. Isso mesmo: os alunos podem fazer curso de bacharelado e até mestrado em cerveja. Ao final, formam-se mestres cervejeiros, ou seja, têm domínio de todas as etapas do processo produtivo de cervejas, além de conhecimento profundo sobre as características dos diversos tipos da bebida. A faculdade possui uma cervejaria científica e trabalha em parceria com a cervejaria mais antiga do mundo: a Weihenstephan, fundada em 1040.
Alunos famosos
Entre ex-alunos, professores e pesquisadores, a TUM tem 14 ganhadores do prêmio Nobel. Rudolf Diesel, engenheiro alemão inventor do motor a diesel, e Oskar von Miller, pioneiro da energia hidráulica, são alguns dos ex-alunos de destaque.
Exame

 Igreja perde 2 mil religiosos todos os anos, diz cardeal.

 

Reuters
São Paulo - A Igreja Católica perde anualmente cerca de 2 mil religiosos, homens e mulheres, em todos os continentes, sobretudo na Europa, revelou o cardeal brasileiro d. João Braz de Aviz, prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica.
A declaração foi dada em encontro com mil freiras, padres, irmãos e leigos, na Catedral de São Paulo, na Praça da Sé, região central de São Paulo.
No comando de aproximadamente 1,5 milhão de religiosos, pertencentes a quase 3 mil congregações e comunidades de consagrados, o cardeal faz uma revolução no Vaticano para atrair novas vocações.
Ex-arcebispo de Brasília, d. João foi nomeado prefeito por Bento XVI em 2011 e confirmado pelo papa Francisco em 2013.
"A idade média das freiras na Europa é de 85 anos, o que significa que essas idosas vão morrer em breve sem que apareçam outras para ocupar seu lugar", disse d. João ao jornal O Estado de S. Paulo, antes da palestra na Sé.
Novas vocações só têm surgido, em maior proporção, na África e na Ásia, onde o catolicismo tem prosperado. "Vietnã e Coreia do Sul têm, cada um, 10% de católicos em suas populações", informou o cardeal.
Para o prefeito da congregação romana responsável pelos cristãos de vida consagrada, é urgente recriar ou rever a vida comunitária nos conventos, para restabelecer a convivência em ambiente de compreensão e caridade entre seus membros.
"Sei de casos de religiosos que deixaram suas comunidades e querem voltar, mas desistem porque não encontram nelas a vida em família", disse d. João. A revisão inclui a possibilidade de organizar comunidades mistas na vida consagrada.
"No passado, tivemos dificuldades para a convivência, porque se dizia que era preciso ter cuidado, porque a mulher é um perigo, ou cuidado porque o homem é um perigo", observou o cardeal.
"Não aconselho muito formar comunidades mistas na mesma casa", disse, depois de ter lembrado que o voto de castidade faz parte da vocação religiosa.
D. João revelou que recebeu o pedido de dispensa de uma freira de 80 anos, ex-superiora provincial de sua congregação, que deixou o convento porque, conforme alegou, queria realizar seu ideal de maternidade. Ela saiu e adotou um bebê de três meses.
Outro problema sério para a vida religiosa é o da autoridade, ligada ao voto de obediência. "Há muitas autoridades (ou superiores de comunidades) que são opressoras", afirmou o cardeal. Ele citou o exemplo de uma superiora-geral que ocupa o cargo há 35 anos e não abre mão dele, com graves consequências para suas subordinadas. "Há casos de superioras que mudam as regras da constituição da congregação para morrerem superioras", lamentou.
A obediência é necessária, disse d. João aos religiosos e leigos de vida consagrada, mas deve ser exercida entre irmãos. "Superiores que não aceitam conselhos não prestam", advertiu.
O bom entendimento, no exercício da autoridade, deve se estender aos mais jovens, aos quais se deve dar responsabilidade e poder. "Que o jovem não tenha medo de ir se aprofundando na vida comunitária, no período de formação."
D. João de Aviz advertiu também para o perigo do dinheiro, que algumas ordens e congregações religiosas acumulam, apesar de seus membros fazerem voto de pobreza. "As instituições religiosas detêm 52% do patrimônio do Banco do Vaticano (IOR ou Instituto para as Obras de Religião), dinheiro não está faltando", disse.
Como exemplo, ele citou, sem revelar o nome, o caso de uma congregação que, embora com voto de pobreza, tem 30 milhões de euros no banco.
O cardeal foi muito aplaudido pelos religiosos e leigos consagrados, depois de uma hora e meia de palestra. A presidente da seção paulista da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB-SP), irmã Ivone Lourdes Fritzen, elogiou a franqueza e transparência de d. João na exposição sobre a situação e os desafios dos religiosos no mundo.
O cardeal-arcebispo de São Paulo, d. Odilo Scherer, aplaudiu as palavras do prefeito da Cúria Romana. Em seguida, os dois celebraram missa ao lado de bispos e sacerdotes da arquidiocese e de outras cidades.

Existem 7 tipos de motorista, afirma estudo.


A London School of Economics and Political Science (LSE), em parceria com a fabricante de pneus Goodyear, conduziu um estudo sobre a psicologia social da segurança no trânsito. O objetivo era entender como o comportamento de determinado motorista era influenciado a partir das ações de outros condutores.
A partir de entrevistas individuais e dinâmicas de grupo, os psicólogos conseguiram chegar a uma conclusão: há sete tipos de motorista no mundo. Ou, como mencionado no estudo, sete personalidades frequentemente adotadas pelos condutores. Veja a relação:
1. The Teacher (O professor)
Gosta de ensinar aos demais o que eles fizeram de errado e espera por uma palavra de reconhecimento pelos serviços prestados.
2. The Know it All (O sabichão)
Acredita estar cercado por incompetentes, julgando os demais a partir de suas próprias decisões. É o famoso "dono da rua".
3. The Competitor (O competidor)
Sente-se impelido a sempre ficar à frente dos outros carros, irritando-se caso seja ultrapassado. Gosta de acelerar para ultrapassar ou para evitar ser ultrapassado.
4. The Punisher (O carrasco)
Se identifica algum comportamento que considera errado por parte de outro motorista, tenta puni-lo de alguma maneira. Frequentemente, sai do próprio carro para tirar satisfações.
5. The Philosopher (O filósofo)
Tende a controlar suas emoções ao volante. Costuma aceitar os erros dos demais motoristas, encontrando uma explicação racional para eles.
6. The Avoider (O desencanado)
Trata impessoalmente os erros dos demais motoristas e não os leva em conta como riscos ao volante.
7. The Escapee (O escapista)
Opta por ouvir música/rádio ou conversar ao telefone enquanto está ao volante, de modo a descartar qualquer relação com outros motoristas no tráfego. Serve como subterfúgio para evitar frustrações.


Quatro Rodas

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