segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Por Alfredo Brites



Estudo científico ensina como fazer alguém se apaixonar por você.

 

A escritora e professora Mandy Le Catron colecionou algumas histórias frustrantes e por isso resolveu experimentar um método diferente para ser correspondida em um romance, e deu certo! O estudo foi divulgado no The New York Times.
Mandy chamou um conhecido pra mesa de bar e juntos reproduziram um outro estudo feito há alguns anos atrás, pelo psicólogo Arthur Aron da Universidade de Toronto.

O Estudo

Analisaram se pessoas desconhecidas poderiam estabelecer vínculos em apenas alguns minutos, para então se apaixonarem, tudo em laboratório. O amor de uma forma racional, sem qualquer ajuda da luz do luar ou buquê de flores.
Aron aplicou 36 questões sobre diversos assuntos entre duplas participantes, tudo isso em um questionário com tempo de 45 minutos. Ao final do teste, concluiu-se que houve um aumento significativo no grau de intimidade entre os participantes, evidenciando afinidades e pontos em comum.

E continua…

Depois de fazerem todas as perguntas, e debaterem sobre as respostas, os possíveis pombinhos deviam se encarar olho no olho por 4 minutos, sem interrupções, com a finalidade de consolidar a impressão que tiveram e decidir se teriam vontade de se encontrar novamente ou não. Esquisito, né? A Mandy também achou.

Voltando a nossa personagem

A história foi um pouco diferente, pois aplicou o teste em um bar e com um conhecido de faculdade, mas o resultado continuou sendo positivo.
A escritora disse que jogou limpo com seu objeto de estudo, avisou ao amigo que iria testar o poder do questionário e ele topou, evidentemente. Depois das 36 perguntas, que demorou mais tempo do que os 45 minutos do estudo original, Mandy relatou que houve uma conexão entre eles. Mesmo após o constrangimento em encará-lo por 4 minutos.
Segundo relato da própria, o amor não aconteceu para eles depois disso. Calma, eles ficaram juntos, mas foi por escolha própria. O estudo teve sim uma grande importância, pois fez com que estreitassem a relação.
Para você que está a fim de conhecer melhor aquela pessoa, e ver se tem alguma afinidade…

Anota aí o questionário:

1. Se pudesse escolher qualquer pessoa no mundo, quem você convidaria para jantar?
2. Gostaria de ser famoso? Como?
3. Antes de fazer uma ligação, você ensaia o que vai dizer? Por quê?
4. O que seria um dia perfeito para você?
5. Quando foi a última vez que você cantou para si? E para outra pessoa?
6. Se você pudesse viver até os 90 anos com ou a mente ou o corpo de alguém de 30 anos, qual das duas opções você escolheria?
7. Você tem uma intuição secreta sobre como morrerá?
8. Fale três coisas que você e seu parceiro têm em comum
9. Pelo que em sua vida você sente mais gratidão?
10. Se pudesse mudar alguma coisa no modo como foi criado, o que seria?
11. Use quatro minutos para contar a seu parceiro sua história de vida com o máximo de detalhes possíveis
12. Se você pudesse acordar amanhã e ganhar qualquer qualidade ou habilidade, qual seria ela?
13. Se uma bola de cristal pudesse contar a verdade sobre você, sobre sua vida, sobre o futuro ou sobre qualquer outra coisa, o que você gostaria de saber?
14. Há algo que você sonha em fazer há muito tempo? Por que ainda não fez?
15. Qual é a maior realização de sua vida?
16. O que você mais valoriza em uma amizade?
17. Qual é a sua memória mais querida?
18. Qual é a sua memória mais terrível?
19. Se você soubesse que vai morrer de repente, em um ano, você mudaria algo no modo como vive hoje? Por quê?
20. O que a amizade significa para você?
21. Qual o papel que amor e afeto têm em sua vida?
22. Em turnos, divida algo que você considera uma característica positiva de seu parceiro. Compartilhem um total de cinco itens.
23. O quão próxima e carinhosa é sua família? Sente que sua infância foi mais feliz que a de outras pessoas?
24. Como você se sente sobre sua relação com sua mãe?
25. Faça três frases afirmações verdadeiras sobre “nós”. Por exemplo: “Nós dois estamos nessa sala sentindo…”
26. Complete a frase: “Eu desejaria ter alguém com quem eu pudesse dividir…”
27. Se você se tornasse um amigo próximo de seu parceiro, por favor compartilhe o que seria importante que ele ou ela saiba.
28. Diga a seu parceiro o que você gosta nele; seja bem honesto dessa vez, dizendo coisas que você não diria a alguém que acabou de conhecer.
29. Divida com seu parceiro um momento embaraçoso de sua vida
30. Quando foi a última vez que chorou na frente de alguém? E sozinho?
31. Diga a seu parceiro algo que você já gosta nele.
32. O que, de todas as opções possíveis, é muito sério para que se faça piada?
33. Se você fosse morrer esta noite sem ter a oportunidade de se comunicar, o que você mais se arrependeria de não ter falado a alguém? Por que você ainda não disse?
34. Sua casa, que contém tudo o que possui, pega fogo. Depois de salvar quem você ama e seus animais de estimação, você pode salvar um último item. O que seria? Por quê?
35. De todas as pessoas em sua família, que morte você consideraria mais perturbadora? Por quê?
36. Divida um problema pessoal e peça um conselho a seu parceiro de como você deveria agir. Também peça a seu parceiro que lhe conte como você parece estar se sentido sobre o problema que compartilhou.

- Boa Sorte!



Empresa cria vibrador controlado via Apple Watch.

A empresa de brinquedos sexuais Lovense criou o primeiro vibrador controlado via Apple Watch, denominado Blush. Para o relógio virar um controle remoto, deve estar conectado, via Wi-fi, por um aplicativo no iPhone. A mulher pode utilizar o vibrador sozinha, mas a ideia do produto é promover o prazer entre um casal a uma certa distância e de uma forma discreta: "É possível um parceiro controlar o brinquedo de qualquer lugar da casa ou até mesmo em um bar.
Muitos querem realizar suas fantasias em lugares públicos com brinquedos eróticos, mas muitos são barulhentos e de péssima qualidade", disse o diretor de marketing, Eddy Olivares, ao site Mashable.
O aparelho pode se conectar a uma música, vibrando conforme o ritmo, e também pode ser usado por casais a longa distância: cada parceiro se conecta a uma rede com seus smartphones e pelo aplicativo conseguem trocar mensagens e definir quem vai controlar o vibrador.

 

 'Decidi ser linda': Albina conta como superou preconceito para virar top model.

 

Desfilando as roupas de um conhecido estilista da África do Sul, a advogada e modelo sul-africana Thando Hopa, que é albina, é hoje uma referência para crianças vivendo com albinismo no país. Em depoimento à BBC, ela conta como superou o preconceito e discriminação sofridos na infância e "decidiu", um dia: "Vou ser estonteantemente linda".
O albinismo – transtorno genético caracterizado por falta do pigmento melanina na pele, cabelos e olhos – é relativamente raro na maior parte do mundo. Estatisticamente, entre uma em 17 mil e uma em 20 mil pessoas são albinas.
No entanto, índices do transtorno em algumas regiões africanas são bem mais altos. Segundo estimativas, uma em cada 4 mil pessoas na África do Sul seria albina e, na Nigéria, o índice seria de um albino em cada 5 mil habitantes.
Na Tanzânia, porém, a incidência do transtorno seria bem mais alta. Segundo estudo publicado em 2006 pela revista científica BMC, uma em cada 1.400 pessoas no país seria albina. O cálculo foi feito com base em dados incompletos mas, se for correto, haveria na Tanzânia uma população de mais de 40 milhões de pessoas, cerca de 30 mil albinos.
Especialistas suspeitam que maiores índices de albinismo estejam associados a uma maior incidência de casamentos consanguíneos em uma população.
Em vários países africanos, pessoas albinas tendem a ser discriminadas pela sociedade e até por suas próprias famílias. Casos de infanticídio de bebês albinos são comuns e muitas famílias deixam de enviar filhos albinos à escola por acreditarem que suas chances de conseguir emprego são mínimas.
Na Tanzânia, onde muitos acreditam que partes de corpos de albinos tragam poder e sorte, pessoas com albinismo são mortas e seus corpos usados em rituais supersticiosos.
Com seu trabalho, Hopa espera combater a ignorância e oferecer um modelo positivo para jovens crescendo com albinismo na África hoje.
A seguir, o depoimento de Hopa:

'Nunca vi uma menina tão linda'

"Desde muito pequena, meus pais sempre se esforçaram para que eu não me sentisse diferente. Mas, infelizmente, quando fui à escola e fui apresentada à sociedade, crianças, em particular, começaram a agir de forma estranha em relação a mim. Me xingavam, não queriam tocar em mim. Depois, comecei a perceber que mesmo pessoas bem mais velhas faziam coisas que eu não entendia. Cuspiam quando eu passava. Me disseram que era para evitar má sorte.
Um dia, aconteceu uma coisa muito estranha. Acho que eu tinha sete anos, estava voltando da escola. Uma mulher parou e começou a gritar: 'Meu Deus, é a filha do diabo, o que ela está fazendo comigo?'
Nunca me senti tão isolada. Naquele momento, me dei conta de que ela estava falando de mim. Aquilo me afetou tão profundamente que quando cheguei em casa disse à minha mãe que não queria mais ir à escola.
Eu não disse por quê. Mas o que mais me incomodava era que eu tinha sido criada com um forte senso de comunidade e eu não entendia como essa comunidade permitia que eu passasse por aquilo e ninguém repreendia essa mulher."
Alguma coisa na criação que Thando Hopa recebeu, no entanto, permitiu que ela resistisse às agressões e insultos.
"Minha mãe nunca disse nada, nunca sentou comigo para me preparar ou dizer coisas do tipo: 'Você vai começar a escola, você tem uma aparência diferente.' Acho que essa foi a forma que eles encontraram de me educar. Não queriam que eu me sentisse diferente.
Quando comecei a perceber, e as inseguranças começaram a aparecer, corri para o meu pai. Chorava, chorava, e dizia: 'Por que não sou igual a todo mundo? 'Ele respondia: 'Mas você é tão linda, nunca vi uma menina tão linda como você!' E eu respondia: 'Não, você está mentindo, você está mentindo!' Mas ele repetia a mesma coisa, continuamente. Nunca parou. E embora eu não estivesse consciente na época, acho que isso me fortaleceu.
Para Hopa, seu sucesso como modelo pode ajudar a diminuir preconceito contra albinos
E minha mãe me comprava as roupas mais lindas. Ela queria que eu me sentisse bonita do lado de fora, para que eu começasse a me sentir bonita de todas as formas. Então, um dia eu decidi que beleza era uma decisão. E eu decidi ser bonita. 'Sou bonita, a despeito do que as pessoas dizem', pensei. Eu estava na universidade. Decidi que ia começar do zero. 'Vou me encontrar.'
E trabalhei em mim mesma, intensivamente. Comecei a ter uma conversa comigo mesma. 'Sabe de uma coisa? Hoje vou ser bonita. Vou ser estonteantemente linda.' No final, isso começou a se refletir na minha autoconfiança."

Glamour albino

Ainda assim, Hopa admite que trabalhar como modelo era algo inimaginável.
"Nunca, jamais, imaginei desfilar em uma passarela. Eu queria ser advogada, achava que o mundo da moda era superficial e que só mulheres pouco inteligentes faziam esse tipo de atividade. Não queria ser associada a esse estilo de vida. Mas é muito fácil formar opiniões a respeito de uma carreira sobre a qual você não sabe absolutamente nada.
E isso foi antes de eu conhecer Gert-Johan Coetzee, um estilista muito conhecido na África do Sul. Eu estava andando em Johannesburgo – e confesso que aquele não era meu melhor dia – quando um homem se aproximou e disse: 'Oi! Você gostaria de fazer uma sessão de fotos?' Respondi que não sabia.
Ele percebeu que eu estava muito relutante, mas me deu um cartão. Mais tarde, quase jogando o cartão fora, contei à minha irmã, em tom de piada, sobre o convite. Eu disse: 'Imagine, de jeito nenhum eu faria isso!' Minha irmã disse que eu tinha uma cabeça muito estreita. 'Depois de tudo o que você passou, essa é sua oportunidade de mudar a percepção das pessoas sobre albinismo e de mudar a definição de beleza'."
Hopa conta que resolveu ligar para Coetzee, e assim tudo começou.
"Desfilo peças de alta-costura, trabalho predominantemente com ele. Ele tem um estilo muito glamouroso e extravagante."
Hopa explica que a atividade oferece uma plataforma para o trabalho de conscientização da população.
"Nosso slogan é A different shade of normal (em tradução livre, um tom diferente de normal). Ele permite que falemos sobre outras questões associadas ao albinismo. Coisas como (problemas de) pele e o nistagmo (movimentos oscilatórios e rotatóriosdos olhos) que afeta a maioria das pessoas com albinismo, e que me atrasou muito nos estudos.
(O nistagmo) é uma coisa estranha que acontece com os meus olhos, eles se movem muito porque estão tentando focar em alguma coisa. Isso está associado ao fato de eu ter uma miopia muito forte. Não pode ser resolvido com óculos, então não posso dirigir. Se eu não tivesse acessórios visuais na escola, se meus pais não tivessem feito uma pesquisa para entender o que estava acontecendo, eu não teria completado meus estudos.
(Na passarela), não consigo ver a profundidade dos degraus. Isso me deixa nervosa, porque tenho de sentir os degraus.
Hopa conta que o retorno que recebe do público é muito positivo. Como o comentário a seguir, que ouviu de uma mãe:
"Quando estou assistindo TV com minha filha pequena, digo a ela: 'Olha aquela moça, você está vendo só? Você pode ser como ela'."
"Me contam que me tornei uma referência positiva para seus filhos e que eu sou para eles uma prova de que podem superar suas circunstâncias", diz a modelo.

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