Estudo científico ensina como fazer alguém se apaixonar por você.
A escritora e professora Mandy Le Catron colecionou
algumas histórias frustrantes e por isso resolveu experimentar um método
diferente para ser correspondida em um romance, e deu certo! O
estudo foi divulgado no The New York Times.
Mandy chamou um conhecido pra
mesa de bar e juntos reproduziram um outro estudo feito há alguns anos atrás,
pelo psicólogo Arthur
Aron da Universidade
de Toronto.
O Estudo
Analisaram se
pessoas desconhecidas poderiam estabelecer vínculos em apenas alguns
minutos, para então se apaixonarem, tudo em laboratório. O amor de uma
forma racional, sem qualquer ajuda da luz do luar ou buquê de flores.
Aron aplicou 36 questões sobre
diversos assuntos entre duplas participantes, tudo isso em um questionário
com tempo de 45 minutos. Ao final do teste, concluiu-se que houve um
aumento significativo no grau de intimidade entre os participantes,
evidenciando afinidades e pontos em comum.
E continua…
Depois de fazerem todas as perguntas,
e debaterem sobre as respostas, os possíveis pombinhos deviam se encarar olho
no olho por 4 minutos, sem interrupções, com a finalidade de consolidar a
impressão que tiveram e decidir se teriam vontade de se encontrar
novamente ou não. Esquisito, né? A Mandy também achou.
Voltando a nossa personagem
A história foi um pouco diferente,
pois aplicou o teste em um bar e com um conhecido de faculdade, mas o
resultado continuou sendo positivo.
A escritora disse que jogou limpo
com seu objeto de estudo, avisou ao amigo que iria testar o poder do
questionário e ele topou, evidentemente. Depois das 36 perguntas, que demorou mais
tempo do que os 45 minutos do estudo original, Mandy relatou que houve uma
conexão entre eles. Mesmo após o constrangimento em encará-lo
por 4 minutos.
Segundo relato da própria, o amor
não aconteceu para eles depois disso. Calma, eles ficaram juntos, mas foi por
escolha própria. O estudo teve sim uma grande importância, pois fez com
que estreitassem a relação.
Para você que está a fim de conhecer
melhor aquela pessoa, e ver se tem alguma afinidade…
Anota aí o questionário:
1. Se pudesse
escolher qualquer pessoa no mundo, quem você convidaria para jantar?
2. Gostaria de ser
famoso? Como?
3. Antes de fazer uma
ligação, você ensaia o que vai dizer? Por quê?
4. O que seria um dia
perfeito para você?
5. Quando foi a
última vez que você cantou para si? E para outra pessoa?
6. Se você pudesse
viver até os 90 anos com ou a mente ou o corpo de alguém de 30 anos, qual das
duas opções você escolheria?
7. Você tem uma
intuição secreta sobre como morrerá?
8. Fale três coisas
que você e seu parceiro têm em comum
9. Pelo que em sua
vida você sente mais gratidão?
10. Se pudesse mudar
alguma coisa no modo como foi criado, o que seria?
11. Use quatro
minutos para contar a seu parceiro sua história de vida com o máximo de
detalhes possíveis
12. Se você pudesse
acordar amanhã e ganhar qualquer qualidade ou habilidade, qual seria ela?
13. Se uma bola de
cristal pudesse contar a verdade sobre você, sobre sua vida, sobre o futuro ou
sobre qualquer outra coisa, o que você gostaria de saber?
14. Há algo que você
sonha em fazer há muito tempo? Por que ainda não fez?
15. Qual é a maior
realização de sua vida?
16. O que você mais
valoriza em uma amizade?
17. Qual é a sua
memória mais querida?
18. Qual é a sua
memória mais terrível?
19. Se você soubesse
que vai morrer de repente, em um ano, você mudaria algo no modo como vive hoje?
Por quê?
20. O que a amizade
significa para você?
21. Qual o papel que
amor e afeto têm em sua vida?
22. Em turnos, divida
algo que você considera uma característica positiva de seu parceiro.
Compartilhem um total de cinco itens.
23. O quão próxima e
carinhosa é sua família? Sente que sua infância foi mais feliz que a de outras
pessoas?
24. Como você se
sente sobre sua relação com sua mãe?
25. Faça três frases
afirmações verdadeiras sobre “nós”. Por exemplo: “Nós dois estamos nessa sala
sentindo…”
26. Complete a frase:
“Eu desejaria ter alguém com quem eu pudesse dividir…”
27. Se você se
tornasse um amigo próximo de seu parceiro, por favor compartilhe o que seria
importante que ele ou ela saiba.
28. Diga a seu
parceiro o que você gosta nele; seja bem honesto dessa vez, dizendo coisas que
você não diria a alguém que acabou de conhecer.
29. Divida com seu
parceiro um momento embaraçoso de sua vida
30. Quando foi a
última vez que chorou na frente de alguém? E sozinho?
31. Diga a seu
parceiro algo que você já gosta nele.
32. O que, de todas
as opções possíveis, é muito sério para que se faça piada?
33. Se você fosse
morrer esta noite sem ter a oportunidade de se comunicar, o que você mais se
arrependeria de não ter falado a alguém? Por que você ainda não disse?
34. Sua casa, que
contém tudo o que possui, pega fogo. Depois de salvar quem você ama e seus
animais de estimação, você pode salvar um último item. O que seria? Por quê?
35. De todas as
pessoas em sua família, que morte você consideraria mais perturbadora? Por quê?
36. Divida um
problema pessoal e peça um conselho a seu parceiro de como você deveria agir.
Também peça a seu parceiro que lhe conte como você parece estar se sentido
sobre o problema que compartilhou.
- Boa Sorte!
Empresa cria vibrador
controlado via Apple Watch.
A empresa de brinquedos sexuais
Lovense criou o primeiro vibrador controlado via Apple Watch, denominado Blush.
Para o relógio virar um controle remoto, deve estar conectado, via Wi-fi, por
um aplicativo no iPhone. A mulher pode utilizar o vibrador sozinha, mas a ideia
do produto é promover o prazer entre um casal a uma certa distância e de uma
forma discreta: "É possível um parceiro controlar o brinquedo de qualquer
lugar da casa ou até mesmo em um bar.
Muitos querem realizar suas
fantasias em lugares públicos com brinquedos eróticos, mas muitos são
barulhentos e de péssima qualidade", disse o diretor de marketing, Eddy
Olivares, ao site Mashable.
O aparelho pode se conectar a uma
música, vibrando conforme o ritmo, e também pode ser usado por casais a longa
distância: cada parceiro se conecta a uma rede com seus smartphones e pelo
aplicativo conseguem trocar mensagens e definir quem vai controlar o vibrador.
'Decidi ser linda': Albina conta como superou preconceito para virar top model.
O albinismo – transtorno genético
caracterizado por falta do pigmento melanina na pele, cabelos e olhos – é
relativamente raro na maior parte do mundo. Estatisticamente, entre uma em 17
mil e uma em 20 mil pessoas são albinas.
No entanto, índices do transtorno em
algumas regiões africanas são bem mais altos. Segundo estimativas, uma em cada
4 mil pessoas na África do Sul seria albina e, na Nigéria, o índice seria de um
albino em cada 5 mil habitantes.
Na Tanzânia, porém, a incidência do
transtorno seria bem mais alta. Segundo estudo publicado em 2006 pela revista
científica BMC, uma em cada 1.400 pessoas no país seria albina. O
cálculo foi feito com base em dados incompletos mas, se for correto, haveria na
Tanzânia uma população de mais de 40 milhões de pessoas, cerca de 30 mil
albinos.
Especialistas suspeitam que maiores
índices de albinismo estejam associados a uma maior incidência de casamentos
consanguíneos em uma população.
Em vários países africanos, pessoas
albinas tendem a ser discriminadas pela sociedade e até por suas próprias
famílias. Casos de infanticídio de bebês albinos são comuns e muitas famílias
deixam de enviar filhos albinos à escola por acreditarem que suas chances de
conseguir emprego são mínimas.
Na Tanzânia, onde muitos acreditam que
partes de corpos de albinos tragam poder e sorte, pessoas com albinismo são
mortas e seus corpos usados em rituais supersticiosos.
Com seu trabalho, Hopa espera combater
a ignorância e oferecer um modelo positivo para jovens crescendo com albinismo
na África hoje.
A seguir, o depoimento de Hopa:
'Nunca vi uma menina tão linda'
"Desde muito pequena, meus pais
sempre se esforçaram para que eu não me sentisse diferente. Mas, infelizmente,
quando fui à escola e fui apresentada à sociedade, crianças, em particular,
começaram a agir de forma estranha em relação a mim. Me xingavam, não queriam
tocar em mim. Depois, comecei a perceber que mesmo pessoas bem mais velhas
faziam coisas que eu não entendia. Cuspiam quando eu passava. Me disseram que
era para evitar má sorte.
Um dia, aconteceu uma coisa muito
estranha. Acho que eu tinha sete anos, estava voltando da escola. Uma mulher
parou e começou a gritar: 'Meu Deus, é a filha do diabo, o que ela está fazendo
comigo?'
Nunca me senti tão isolada. Naquele
momento, me dei conta de que ela estava falando de mim. Aquilo me afetou tão
profundamente que quando cheguei em casa disse à minha mãe que não queria mais
ir à escola.
Eu não disse por quê. Mas o que mais
me incomodava era que eu tinha sido criada com um forte senso de comunidade e
eu não entendia como essa comunidade permitia que eu passasse por aquilo e
ninguém repreendia essa mulher."
Alguma coisa na criação que Thando
Hopa recebeu, no entanto, permitiu que ela resistisse às agressões e insultos.
"Minha mãe nunca disse nada,
nunca sentou comigo para me preparar ou dizer coisas do tipo: 'Você vai começar
a escola, você tem uma aparência diferente.' Acho que essa foi a forma que eles
encontraram de me educar. Não queriam que eu me sentisse diferente.
Quando comecei a perceber, e as
inseguranças começaram a aparecer, corri para o meu pai. Chorava, chorava, e
dizia: 'Por que não sou igual a todo mundo? 'Ele respondia: 'Mas você é tão
linda, nunca vi uma menina tão linda como você!' E eu respondia: 'Não, você
está mentindo, você está mentindo!' Mas ele repetia a mesma coisa,
continuamente. Nunca parou. E embora eu não estivesse consciente na época, acho
que isso me fortaleceu.
E minha mãe me comprava as roupas mais
lindas. Ela queria que eu me sentisse bonita do lado de fora, para que eu
começasse a me sentir bonita de todas as formas. Então, um dia eu decidi que
beleza era uma decisão. E eu decidi ser bonita. 'Sou bonita, a despeito do que
as pessoas dizem', pensei. Eu estava na universidade. Decidi que ia começar do
zero. 'Vou me encontrar.'
E trabalhei em mim mesma,
intensivamente. Comecei a ter uma conversa comigo mesma. 'Sabe de uma coisa?
Hoje vou ser bonita. Vou ser estonteantemente linda.' No final, isso começou a
se refletir na minha autoconfiança."
Glamour albino
Ainda assim, Hopa admite que trabalhar
como modelo era algo inimaginável.
"Nunca, jamais, imaginei desfilar
em uma passarela. Eu queria ser advogada, achava que o mundo da moda era
superficial e que só mulheres pouco inteligentes faziam esse tipo de atividade.
Não queria ser associada a esse estilo de vida. Mas é muito fácil formar
opiniões a respeito de uma carreira sobre a qual você não sabe absolutamente
nada.
E isso foi antes de eu conhecer
Gert-Johan Coetzee, um estilista muito conhecido na África do Sul. Eu estava
andando em Johannesburgo – e confesso que aquele não era meu melhor dia –
quando um homem se aproximou e disse: 'Oi! Você gostaria de fazer uma sessão de
fotos?' Respondi que não sabia.
Ele percebeu que eu estava muito
relutante, mas me deu um cartão. Mais tarde, quase jogando o cartão fora,
contei à minha irmã, em tom de piada, sobre o convite. Eu disse: 'Imagine, de
jeito nenhum eu faria isso!' Minha irmã disse que eu tinha uma cabeça muito
estreita. 'Depois de tudo o que você passou, essa é sua oportunidade de mudar a
percepção das pessoas sobre albinismo e de mudar a definição de beleza'."
Hopa conta que resolveu ligar para
Coetzee, e assim tudo começou.
"Desfilo peças de alta-costura,
trabalho predominantemente com ele. Ele tem um estilo muito glamouroso e
extravagante."
Hopa explica que a atividade oferece
uma plataforma para o trabalho de conscientização da população.
"Nosso slogan é A different
shade of normal (em tradução livre, um tom diferente de normal). Ele
permite que falemos sobre outras questões associadas ao albinismo. Coisas como
(problemas de) pele e o nistagmo (movimentos oscilatórios e rotatóriosdos
olhos) que afeta a maioria das pessoas com albinismo, e que me atrasou muito
nos estudos.
(O nistagmo) é uma coisa estranha que
acontece com os meus olhos, eles se movem muito porque estão tentando focar em
alguma coisa. Isso está associado ao fato de eu ter uma miopia muito forte. Não
pode ser resolvido com óculos, então não posso dirigir. Se eu não tivesse
acessórios visuais na escola, se meus pais não tivessem feito uma pesquisa para
entender o que estava acontecendo, eu não teria completado meus estudos.
(Na passarela), não consigo ver a
profundidade dos degraus. Isso me deixa nervosa, porque tenho de sentir os
degraus.
Hopa conta que o retorno que recebe do
público é muito positivo. Como o comentário a seguir, que ouviu de uma mãe:
"Quando estou assistindo TV com
minha filha pequena, digo a ela: 'Olha aquela moça, você está vendo só? Você
pode ser como ela'."
"Me contam que me tornei uma
referência positiva para seus filhos e que eu sou para eles uma prova de que
podem superar suas circunstâncias", diz a modelo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário