Ciência encontra fórmula para superar fim de um relacionamento.
Não existe mágica para que um coração
partido melhore do dia para a noite. E quem já passou por isso sabe que todos
os conselhos dados são difíceis de pôr em prática. Mas chorar pelos cantos não
é bom para você, e agora a ciência encontrou uma fórmula para ajudar quem
precisa superar um fim de um relacionamento.
O fato é que cientistas de uma
universidade americana descobriram uma fórmula mais eficiente para quem deseja
superar aquele famoso pé na bunda, o estudo foi publicado pela revista Social Psychological and Personality,
e acordo com os cientistas, que analisaram vários relacionamentos, a chave para
superar o pé na bunda não está em esquecer o ex-parceiro. É exatamente o
contrário. De acordo com os dados da autora da pesquisa, Grace Larson, ficar
remoendo e recapitulando o assunto mais ajuda do que atrapalha, mas com cuidado
é claro.
O estudo feito com 210 jovens que
tinham passado por uma separação recentemente, e eles foram divididos em 2
grupos de estudo, cada grupo foi submetido a uma experiência diferente.
Enquanto um apenas preenchia um formulário básico sobre o relacionamento, o
outro era submetido a vários testes e ainda eram obrigados a contar sua
história de amor mais de uma vez ao longo de nove semanas, e esse grupo se
recuperou melhor do que aqueles que só preencheram questionários e não fizeram
nenhuma outra atividade.
Segundo Grace Larson, voltar a pensar em si mesmo ajuda
bastante, “O estudo procurava fazer com que as pessoas refletissem no que
tinham negligenciado em si mesmas durante a relação.” disse a autora.
Outro estudo feito com 464
voluntários, na maioria estudantes mulheres, concluiu que as pessoas que não conseguem
parar de visitar a página do “Ex” no Facebook levam mais tempo a recuperar
emocionalmente e não conseguem seguir em frente tão facilmente.
O conselho dado por celebridades,
gurus de ioga e até pelo Royal College of Psychiatrists,
defendem que a prática de exercício físico (30 minutos – 5 vezes por semana)
pode reduzir os sentimentos de tristeza e de raiva, além de ajudar a dormir
melhor e ajudar na auto-estima, mesmo quando o sentimento de rejeição parece
mais forte do que tudo. Ou seja, as endorfinas libertadas durante a atividade
física são o medicamento dado pela natureza para o alívio da dor.
Portanto, reflita o que motivou o fim
do relacionamento, não fique vigiando a pessoa no Facebook e faça exercícios,
quem sabe você não encontra seu novo amor na academia.
Trabalhar
muitas horas aumenta risco de derrame, diz estudo.
A
análise de dados de mais de meio milhão de pessoas mostrou que quem cumpre
longas jornadas de trabalho tem mais chances de ter um derrame.
O estudo foi publicado na revista de
medicina Lancet.
Ainda não se sabe qual é a relação
exata entre as duas coisas. Suspeita-se que índices maiores de derrame entre
pessoas que cumprem longas jornadas possam ser explicados por mais estresse no
trabalho e estilo de vida nocivo.
Especialistas dizem que quem trabalha
além do tradicional turno de "9h às 17h" deve monitorar a pressão
sanguínea.
O estudo mostrou que quem cumpre uma
jornada de até 48 horas semanais tem 10% mais chances de ter um derrame do que
aqueles que trabalham entre 35h e 40h por semana. Já uma jornada de 54 horas
eleva os riscos em 27%, e a de mais de 55 horas, em 33%.
Mika Kivimaki, do University College
London, disse que no grupo que trabalha entre 35 a 40 horas por semana houve
menos de cinco derrames a cada mil pessoas por década.
A frequência aumentou para seis
derrames por mil pessoas por década entre aqueles que trabalham 55 horas ou
mais.
Kivimaki disse que os pesquisadores
ainda estavam no "estágios iniciais" para entender o que ocorre.
Entre as possíveis causas estão o
estresse extra de longas jornadas e o fato de que ficar sentado por muito tempo
é ruim para a saúde e pode aumentar os riscos de derrame.
Mas os índices também poderiam ser
apenas um indicativo de problemas de saúde de pessoas que, presas ao
escritório, não têm tempo para preparar refeições saudáveis ou fazer
exercícios.
"As pessoas precisam ser
extremamente cuidadosas para continuar mantendo um estilo de vida saudável e
assegurar que sua pressão sanguínea não aumente", diz Kivimaki.
"Cumprir longas jornadas pode
envolver sentar por longos períodos e estar sujeito a estresse. Também leva a
ter menos tempo para se cuidar", diz Shamim Quadir, da Associação Derrame.
"Aconselhamos as pessoas a checar
regularmente sua pressão sanguínea e, se você tiver alguma preocupação com a
possibilidade de ter um derrame, marcar um consulta com um médico",
afirma.
"A maioria de nós poderia reduzir
a quantidade de tempo que passa sentado, aumentar nossa atividade física e
melhorar nossa dieta enquanto trabalha, e isso pode ser mais importante de
acordo com nossa jornada", diz Tim Chico, um cardiologista baseado na
Universidade de Sheffield.
As primeiras menstruações não são um
período fácil para nenhuma adolescente. Mas quando essas meninas vivem em
regiões de pobreza extrema, a situação pode ser ainda mais complexa, já que
muitas vezes as famílias
não possuem renda suficiente para comprar absorventes descartáveis.
Com isso, muitas meninas deixam a
escola por vergonha dos vazamentos que podem ocorrer ou por simplesmente não
poder trocar de absorvente durante o dia. Mesmo as que seguem com os estudos,
podem enfrentar problemas devido ao uso de absorventes reutilizáveis úmidos, já
que estes costumam ser estendidos em ambientes internos para evitar a
exposição. Assim, é comum o surgimento de fungos e bactérias
devido à umidade – e o
que parecia um problema simples acaba virando uma bola de neve.
Pensando em melhorar a qualidade de
vida destas jovens, Mariko Higaki Iwai, estudante de design de
produto na Art Center College of Design, elaborou uma ideia que promete
revolucionar a relação de meninas da periferia com sua menstruação. São os
absorventes reutilizáveis Flo.
Feitos para serem de fácil transporte e lavagem,
os absorventes são acompanhados de um case semelhante a uma doleira, que pode
ser carregado por baixo da roupa. Assim, as meninas podem levar consigo
absorventes limpos e usados em dois bolsos separados no recipiente, que foi
pensado para eliminar odores.
A lavagem também conta com um
dispositivo único: uma estrutura semelhante a uma bola de plástico, onde elas
podem depositar seus absorventes usados, os ingredientes necessários para a
limpeza e fazer a rotação manualmente – com isso, o Flo já sai
parcialmente centrifugado, o que facilita a secagem. E, falando em secagem, a
mesma estrutura usada para lavar os absorventes pode ser utilizada para
estendê-los de forma discreta em ambientes externos. Nesse caso, vale até mesmo
tapar a estrutura com tecido para evitar constrangimentos, principalmente em
regiões mais conservadoras. R7
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