sábado, 22 de agosto de 2015

Por Alfredo Brites



Ciência encontra fórmula para superar fim de um relacionamento.

 

Não existe mágica para que um coração partido melhore do dia para a noite. E quem já passou por isso sabe que todos os conselhos dados são difíceis de pôr em prática. Mas chorar pelos cantos não é bom para você, e agora a ciência encontrou uma fórmula para ajudar quem precisa superar um fim de um relacionamento.
O fato é que cientistas de uma universidade americana descobriram uma fórmula mais eficiente para quem deseja superar aquele famoso pé na bunda, o estudo foi publicado pela revista Social Psychological and Personality, e acordo com os cientistas, que analisaram vários relacionamentos, a chave para superar o pé na bunda não está em esquecer o ex-parceiro. É exatamente o contrário. De acordo com os dados da autora da pesquisa, Grace Larson, ficar remoendo e recapitulando o assunto mais ajuda do que atrapalha, mas com cuidado é claro.
O estudo feito com 210 jovens que tinham passado por uma separação recentemente, e eles foram divididos em 2 grupos de estudo, cada grupo foi submetido a uma experiência diferente. Enquanto um apenas preenchia um formulário básico sobre o relacionamento, o outro era submetido a vários testes e ainda eram obrigados a contar sua história de amor mais de uma vez ao longo de nove semanas, e esse grupo se recuperou melhor do que aqueles que só preencheram questionários e não fizeram nenhuma outra atividade. 
Segundo Grace Larson, voltar a pensar em si mesmo ajuda bastante, “O estudo procurava fazer com que as pessoas refletissem no que tinham negligenciado em si mesmas durante a relação.” disse a autora.
Outro estudo feito com 464 voluntários, na maioria estudantes mulheres, concluiu que as pessoas que não conseguem parar de visitar a página do “Ex” no Facebook levam mais tempo a recuperar emocionalmente e não conseguem seguir em frente tão facilmente.
O conselho dado por celebridades, gurus de ioga e até pelo Royal College of Psychiatrists, defendem que a prática de exercício físico (30 minutos – 5 vezes por semana) pode reduzir os sentimentos de tristeza e de raiva, além de ajudar a dormir melhor e ajudar na auto-estima, mesmo quando o sentimento de rejeição parece mais forte do que tudo. Ou seja, as endorfinas libertadas durante a atividade física são o medicamento dado pela natureza para o alívio da dor.
Portanto, reflita o que motivou o fim do relacionamento, não fique vigiando a pessoa no Facebook e faça exercícios, quem sabe você não encontra seu novo amor na academia.
Trabalhar muitas horas aumenta risco de derrame, diz estudo.


A análise de dados de mais de meio milhão de pessoas mostrou que quem cumpre longas jornadas de trabalho tem mais chances de ter um derrame.
O estudo foi publicado na revista de medicina Lancet.
Ainda não se sabe qual é a relação exata entre as duas coisas. Suspeita-se que índices maiores de derrame entre pessoas que cumprem longas jornadas possam ser explicados por mais estresse no trabalho e estilo de vida nocivo.
Especialistas dizem que quem trabalha além do tradicional turno de "9h às 17h" deve monitorar a pressão sanguínea.
O estudo mostrou que quem cumpre uma jornada de até 48 horas semanais tem 10% mais chances de ter um derrame do que aqueles que trabalham entre 35h e 40h por semana. Já uma jornada de 54 horas eleva os riscos em 27%, e a de mais de 55 horas, em 33%.
Mika Kivimaki, do University College London, disse que no grupo que trabalha entre 35 a 40 horas por semana houve menos de cinco derrames a cada mil pessoas por década.
A frequência aumentou para seis derrames por mil pessoas por década entre aqueles que trabalham 55 horas ou mais.
Kivimaki disse que os pesquisadores ainda estavam no "estágios iniciais" para entender o que ocorre.
Entre as possíveis causas estão o estresse extra de longas jornadas e o fato de que ficar sentado por muito tempo é ruim para a saúde e pode aumentar os riscos de derrame.
Mas os índices também poderiam ser apenas um indicativo de problemas de saúde de pessoas que, presas ao escritório, não têm tempo para preparar refeições saudáveis ou fazer exercícios.
"As pessoas precisam ser extremamente cuidadosas para continuar mantendo um estilo de vida saudável e assegurar que sua pressão sanguínea não aumente", diz Kivimaki.
"Cumprir longas jornadas pode envolver sentar por longos períodos e estar sujeito a estresse. Também leva a ter menos tempo para se cuidar", diz Shamim Quadir, da Associação Derrame.
"Aconselhamos as pessoas a checar regularmente sua pressão sanguínea e, se você tiver alguma preocupação com a possibilidade de ter um derrame, marcar um consulta com um médico", afirma.
"A maioria de nós poderia reduzir a quantidade de tempo que passa sentado, aumentar nossa atividade física e melhorar nossa dieta enquanto trabalha, e isso pode ser mais importante de acordo com nossa jornada", diz Tim Chico, um cardiologista baseado na Universidade de Sheffield.


As primeiras menstruações não são um período fácil para nenhuma adolescente. Mas quando essas meninas vivem em regiões de pobreza extrema, a situação pode ser ainda mais complexa, já que muitas vezes as famílias não possuem renda suficiente para comprar absorventes descartáveis.
Com isso, muitas meninas deixam a escola por vergonha dos vazamentos que podem ocorrer ou por simplesmente não poder trocar de absorvente durante o dia. Mesmo as que seguem com os estudos, podem enfrentar problemas devido ao uso de absorventes reutilizáveis úmidos, já que estes costumam ser estendidos em ambientes internos para evitar a exposição. Assim, é comum o surgimento de fungos e bactérias devido à umidade – e o que parecia um problema simples acaba virando uma bola de neve.
Pensando em melhorar a qualidade de vida destas jovens, Mariko Higaki Iwai, estudante de design de produto na Art Center College of Design, elaborou uma ideia que promete revolucionar a relação de meninas da periferia com sua menstruação. São os absorventes reutilizáveis Flo.
Feitos para serem de fácil transporte e lavagem, os absorventes são acompanhados de um case semelhante a uma doleira, que pode ser carregado por baixo da roupa. Assim, as meninas podem levar consigo absorventes limpos e usados em dois bolsos separados no recipiente, que foi pensado para eliminar odores.
A lavagem também conta com um dispositivo único: uma estrutura semelhante a uma bola de plástico, onde elas podem depositar seus absorventes usados, os ingredientes necessários para a limpeza e fazer a rotação manualmente – com isso, o Flo já sai parcialmente centrifugado, o que facilita a secagem. E, falando em secagem, a mesma estrutura usada para lavar os absorventes pode ser utilizada para estendê-los de forma discreta em ambientes externos. Nesse caso, vale até mesmo tapar a estrutura com tecido para evitar constrangimentos, principalmente em regiões mais conservadoras. R7

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