Brigar com parceiro pode fazer você engordar, sugere estudo.
Ter uma discussão com seu companheiro
pode provocar muito mais do que um mal-estar entre o casal, ela pode fazer você
engordar, segundo uma pesquisa da Universidade Estadual de Ohio. As
informações são do Daily
Mail .
De acordo com o estudo, iniciar uma
briga está ligada ao "hormônio da fome", chamado grelina, que
produz na pessoa a vontade de ingerir comidas não-saudáveis. No entanto, o
apetite é despertado apenas em quem tem um peso saudável ou sobrepeso, mas
não, em obesos.
Durante os testes para a pesquisa,
casais comeram uma refeição antes de tentarem resolver alguns conflitos em seus
relacionamentos. Em seguida, eles preencheram questionamentos sobre eles
mesmos, e foram colhidas amostras de sangue e saliva.
Os participantes relataram sintomas de
ansiedades e sobre a qualidade do sono. Os estudiosos encontraram uma
correlação entre os estresses conjugais e a escolha por comidas não-saudáveis,
com preferência principalmente por alimentos mais elevados em gordura,
açúcar e sal.
Segundo Lisa Jaremka, autora da
pesquisa, não há nada para sugerir que as discussões abriram o apetite, mas
havia uma forte correlação entre as duas situações.
Estudos anteriores apontaram que
pessoas famintas estão mais suscetíveis a perder a paciência quando
elas não comeram o suficiente. Isto porque nosso cérebro sente falta da energia
necessária para exercitar o autocontrole.
Para perder peso, é melhor cortar gordura do que carboidrato, diz pesquisa.
O estudo acompanhou um grupo de
pessoas com dietas controladas ao monitorar refeições, atividade física e
respiração de cada uma delas.
Ambas as dietas, analisadas pelo
National Institutes of Health, no Estado americano de Maryland, nos Estados
Unidos, levaram à perda de peso quando as calorias foram reduzidas, mas as
pessoas emagreceram mais quando diminuíram a ingestão de gordura.
Os especialistas constataram, assim,
que uma dieta pobre em gordura é a melhor alternativa para quem quer se livrar
dos 'quilinhos extras'.
A conclusão contradiz o argumento de
que a restrição de carboidratos seria a melhor maneira de emagrecer, já que
alteraria o metabolismo do corpo.
'Processo químico'
"Quando você corta a ingestão de
carboidrato, você realmente perde gordura, mas não tanto quando você para de
comer gordura", diz o responsável pela pesquisa, Kevin Hall, do National
Institute of Diabetes and Digestive and Kidney Diseases, nos Estados Unidos.
No estudo, 19 pessoas obesas seguiram
uma dieta de 2,7 mil calorias por dia.
Em seguida, durante um período de duas
semanas eles tentaram dietas que cortaram a ingestão calórica em um terço, ora
reduzindo carboidratos ora gordura.
A equipe analisou a quantidade de
oxigênio e dióxido de carbono sendo expelido pelos participantes bem como a
quantidade de nitrogênio na urina deles. O objetivo era calcular precisamente
os processos químicos dentro do corpo.
Os resultados publicados na revista
científica Cell Metabolism mostraram que seis dias depois do início da
dieta, aqueles que reduziram a ingestão de gordura perderam em média 463 gramas
de gordura ─ 80% a mais do que aqueles que só cortaram carboidratos, cuja perda
média foi de 245 gramas.
Meninas desenvolvem melhor a linguagem que meninos já na escolinha, diz
pesquisa.
Mais interessadas e mais dispostas a
se empenharem nas atividades linguísticas, como leitura e canto, as meninas
deixam para trás os colegas do sexo masculino desde a escolinha e, quando
crescidas, se dão melhor na escola.
Um estudo conduzido pelo Centro
Norueguês de Leitura da Universidade de Stavanger, na Noruega, analisou 1.005
crianças entre 30 e 33 meses e mostrou que a antecipação com qual as meninas
desenvolvem competências linguísticas em relação aos meninos tem raiz já nos
primeiros anos de vida.
Mas
é mesmo na escolinha, sugere a pesquisa, que se deve intervir para garantir
"oportunidades iguais" ou "igualdade de gênero" na idade
escolar. Estudos anteriores sobre diversas competências linguísticas
perguntavam sobre as relações, sobretudo com os pais. Este, no entanto, é
baseado sobre observações e informações fornecidas pelos funcionários de
escolinhas, com base nas atividades desenvolvidas.
Tomar
consciência da linguagem "é um pré-requisito para aprender a ler. Essa
consciência é promovida particularmente em atividades como a leitura, o
canto e a recitação de rimas", diz Elisabeth Brekke Stageland, da
Universidade de Stavanger.
Então,
se os garotos participam menos nas atividades linguísticas desse tipo, as
consequências aparecem também no aprendizado da leitura. E as diferenças
frequentemente avançam mesmo na idade escolar.
"Tanto que, em termos de
capacidade de leitura, os garotos noruegueses da escola secundária estão um ano
inteiro atrás das garotas da mesma idade e têm muito mais tendência a abandonar
os estudos", explica Stageland.
Para garantir oportunidades iguais na
escola, os meninos são estimulados de uma forma diferente, individualizando os
desejos. "Frequentemente, no entanto, excluem-se as atividades
linguísticas. Nesse caso, devemos questionar se essas atividades, da forma que
são estruturadas, são realmente interessantes para eles", conclui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário