quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Por Alfredo Brites



Brigar com parceiro pode fazer você engordar, sugere estudo.


Ter uma discussão com seu companheiro pode provocar muito mais do que um mal-estar entre o casal, ela pode fazer você engordar, segundo uma pesquisa da Universidade Estadual de Ohio. As informações são do Daily Mail .
De acordo com o estudo, iniciar uma briga está ligada ao "hormônio da fome", chamado grelina, que produz na pessoa a vontade de ingerir comidas não-saudáveis. No entanto, o apetite é despertado apenas em quem tem um peso saudável ou sobrepeso, mas não, em obesos.
Durante os testes para a pesquisa, casais comeram uma refeição antes de tentarem resolver alguns conflitos em seus relacionamentos. Em seguida, eles preencheram questionamentos sobre eles mesmos, e foram colhidas amostras de sangue e saliva.
Os participantes relataram sintomas de ansiedades e sobre a qualidade do sono. Os estudiosos encontraram uma correlação entre os estresses conjugais e a escolha por comidas não-saudáveis, com preferência principalmente por alimentos mais elevados em gordura, açúcar e sal.
Segundo Lisa Jaremka, autora da pesquisa, não há nada para sugerir que as discussões abriram o apetite, mas havia uma forte correlação entre as duas situações.
Estudos anteriores apontaram que pessoas famintas estão mais suscetíveis a perder a paciência quando elas não comeram o suficiente. Isto porque nosso cérebro sente falta da energia necessária para exercitar o autocontrole.

  Para perder peso, é melhor cortar gordura do que carboidrato, diz pesquisa.


Para perder peso, é melhor cortar gorduras do que carboidratos de sua dieta. Pelo menos é o que afirma uma pesquisa recém-publicada.
O estudo acompanhou um grupo de pessoas com dietas controladas ao monitorar refeições, atividade física e respiração de cada uma delas.
Ambas as dietas, analisadas pelo National Institutes of Health, no Estado americano de Maryland, nos Estados Unidos, levaram à perda de peso quando as calorias foram reduzidas, mas as pessoas emagreceram mais quando diminuíram a ingestão de gordura.
Os especialistas constataram, assim, que uma dieta pobre em gordura é a melhor alternativa para quem quer se livrar dos 'quilinhos extras'.
A conclusão contradiz o argumento de que a restrição de carboidratos seria a melhor maneira de emagrecer, já que alteraria o metabolismo do corpo.

'Processo químico'

"Quando você corta a ingestão de carboidrato, você realmente perde gordura, mas não tanto quando você para de comer gordura", diz o responsável pela pesquisa, Kevin Hall, do National Institute of Diabetes and Digestive and Kidney Diseases, nos Estados Unidos.
No estudo, 19 pessoas obesas seguiram uma dieta de 2,7 mil calorias por dia.
Em seguida, durante um período de duas semanas eles tentaram dietas que cortaram a ingestão calórica em um terço, ora reduzindo carboidratos ora gordura.
A equipe analisou a quantidade de oxigênio e dióxido de carbono sendo expelido pelos participantes bem como a quantidade de nitrogênio na urina deles. O objetivo era calcular precisamente os processos químicos dentro do corpo.
Os resultados publicados na revista científica Cell Metabolism mostraram que seis dias depois do início da dieta, aqueles que reduziram a ingestão de gordura perderam em média 463 gramas de gordura ─ 80% a mais do que aqueles que só cortaram carboidratos, cuja perda média foi de 245 gramas.

 Meninas desenvolvem melhor a linguagem que meninos já na escolinha, diz pesquisa.


Mais interessadas e mais dispostas a se empenharem nas atividades linguísticas, como leitura e canto, as meninas deixam para trás os colegas do sexo masculino desde a escolinha e, quando crescidas, se dão melhor na escola.
Um estudo conduzido pelo Centro Norueguês de Leitura da Universidade de Stavanger, na Noruega, analisou 1.005 crianças entre 30 e 33 meses e mostrou que a antecipação com qual as meninas desenvolvem competências linguísticas em relação aos meninos tem raiz já nos primeiros anos de vida. 
Mas é mesmo na escolinha, sugere a pesquisa, que se deve intervir para garantir "oportunidades iguais" ou "igualdade de gênero" na idade escolar. Estudos anteriores sobre diversas competências linguísticas perguntavam sobre as relações, sobretudo com os pais. Este, no entanto, é baseado sobre observações e informações fornecidas pelos funcionários de escolinhas, com base nas atividades desenvolvidas. 
Tomar consciência da linguagem "é um pré-requisito para aprender a ler. Essa consciência é promovida particularmente em atividades como a leitura, o canto e a recitação de rimas", diz Elisabeth Brekke Stageland, da Universidade de Stavanger. 
Então, se os garotos participam menos nas atividades linguísticas desse tipo, as consequências aparecem também no aprendizado da leitura. E as diferenças frequentemente avançam mesmo na idade escolar. 
"Tanto que, em termos de capacidade de leitura, os garotos noruegueses da escola secundária estão um ano inteiro atrás das garotas da mesma idade e têm muito mais tendência a abandonar os estudos", explica Stageland. 
Para garantir oportunidades iguais na escola, os meninos são estimulados de uma forma diferente, individualizando os desejos. "Frequentemente, no entanto, excluem-se as atividades linguísticas. Nesse caso, devemos questionar se essas atividades, da forma que são estruturadas, são realmente interessantes para eles", conclui.

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