USP
desenvolve técnica mais precisa para diagnóstico do mal de Parkinson.
Aos 52 anos, a aposentada Osmaraci
Aparecida Galiardi sofre com os movimentos involuntários do corpo provocados
pelo Mal de Parkinson. Ela relembra como foi difícil o diagnóstico da doença,
quando ainda tinha 31 anos, e conta que enfrentou por meses os sintomas, sem o
tratamento adequado.
“Eu tremia direto. Até o copo chegar
na boca (sic), a água já tinha me molhado toda. Não conseguia fazer comida,
tomar banho. Chegou uma época em que eu ficava só na cama, nem para andar não
dava mais”, diz a aposentada, que hoje tem uma qualidade de vida melhor graças
aos 12 remédios que toma diariamente.
Baseando-se em casos como o de
Osmaraci, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto
(SP) desenvolveram uma técnica capaz de diagnosticar com mais sensibilidade e
precisão, o Mal de Parkinson. A técnica permite identificar a presença e a
quantidade de ferro no cérebro dos pacientes.
Estudos anteriores já haviam apontado
que pessoas com Parkinson apresentam maior concentração de ferro na substância
negra, área do cérebro responsável pela produção de dopamina, neurotransmissor
que atua no controle dos movimentos. A quantificação só era possível,
entretanto, por meio de amostragem de tecido cerebral de cadáveres.
“Nesse novo método, a gente consegue
examinar as pessoas vivas e detectar o acúmulo de ferro. Isso é importante por
vários motivos: pode ajudar a acompanhar a progressão da doença, verificar se
algum tratamento impede o acúmulo de ferro. Essas são algumas perguntas que
ainda precisamos responder”, disse o neurologista Vitor Tumas.
Durante dois anos, 30 pessoas
saudáveis e 20 pacientes com Parkinson foram avaliados pelos pesquisadores. Os
voluntários realizaram exames de ressonância magnética e as imagens foram
processadas, posteriormente, por um software desenvolvido na USP com a
colaboração de pesquisadores estrangeiros.
O programa de computador é capaz de
quantificar a concentração de ferro na imagem. “A implantação do mapa de
susceptibilidade magnética nos permitiu quantificar de forma mais direta a
concentração de ferro”, explica o físico Jeam Haroldo Oliveira Barbosa,
destacando que o exame pode auxiliar no acompanhamento da evolução da doença e
apontar os resultados dos tratamentos aplicados.
O trabalho já foi publicado em
revistas científicas no exterior e, segundo Barbosa, caso a técnica seja
adotada, pode complementar o diagnóstico por imagem convencional e ainda o
contribuir com o tratamento de outras doenças, uma vez que também é capaz de
identificar a concentração de outras substâncias no organismo, como cobre,
alumínio e cálcio.
Alimentação
Apesar da relação entre o Parkinson e a concentração de ferro no cérebro, o neurologista Vitor Tumas alerta que o consumo de alimentos que contêm o mineral não interfere no surgimento ou evolução da doença.
Apesar da relação entre o Parkinson e a concentração de ferro no cérebro, o neurologista Vitor Tumas alerta que o consumo de alimentos que contêm o mineral não interfere no surgimento ou evolução da doença.
“Isso não está relacionado com o fato
de alguém comer muito ferro e também não significa que deixar de comer ferro
vai estar protegido do problema. São mecanismos locais, no cérebro, no tecido
nervoso, que fazem com que o ferro se acumule. O hábito diário de ingestão de
ferro não é fator de risco para a doença”, conclui.
G1
De café a ovo: 10 alimentos que deixam aparência mais jovem.
Você sabia que pode melhorar a aparência ao consumir determinados alimentos? Entre os benefícios estão suavização de rugas, cabelo brilhante e fortalecimento das unhas . "Sua dieta afeta diretamente a sua aparência no dia-a-dia e desempenha um papel importante na forma como você envelhece", disse o médico americano Joshua Zeichner. Confira 10 iguarias que dão uma força extra para a beleza, listadas no site da revista americana Health:
1 - Café
Os compostos bioativos do café podem ajudar a proteger a pele do melanoma, um tipo de câncer de pele ,
de acordo com um relatório recente do Journal of the National Cancer
Institute. Os pesquisadores descobriram que os voluntários que bebiam quatro
xícaras da iguaria por dia tinham um risco 20% menor de desenvolver a doença ao
longo de um período de 10 anos do que os que não a saboreavam.
2 -
Melancia
A melancia é repleta de licopeno. "Esse composto
antioxidante dá à melancia e aos tomates sua cor vermelha e ajuda a pele a
evitar danos dos raios UV", disse a nutricionista Keri Glassman, fundadora
da NutritiousLife.com. Cientistas acreditam que a fruta contenha 40% mais do
fitoquímico que o tomate cru, o que é equivalente a um FPS 3. Portanto, ingira
o alimento para ajudar a reforçar a proteção solar e não para substituir o
filtro.
3 - Romã
As sementes têm muitos antioxidantes, como a vitamina C,
que impedem as linhas finas, rugas e ressecamento ao neutralizar os radicais
livres que afetam a pele. Isso foi comprovado por um estudo no American
Journal of Clinical Nutrition, que descobriu que a maior ingestão de
vitamina C diminuiu a probabilidade de ressecamento e rugas em mulheres de meia-idade.
A fruta ainda contém antocianinas (que ajudam a aumentar a produção de
colágeno, dando à pele uma aparência mais firme) e ácido elágico (substância
química natural que reduz a inflamação causada por danos dos raios UV).
4 -
Mirtilo
A fruta contém vitaminas C e E, dois antioxidantes que
trabalham em conjunto para clarear a pele e lutar contra os danos dos radicais
livres, além de arbutin, um derivado natural do clareador de pele hidroquinona,
como informou o médico Zeichner.
5 -
Lagosta
Rica em zinco, tem propriedades anti-inflamatórias que
podem ajudar a tratar irritações da pele, incluindo a acne. "O zinco
acelera a renovação das células da pele", disse a dermatologista Whitney
Bowe, professora assistente da Faculdade de Medicina Icahn no Monte Sinai, nos
Estados Unidos. "É por isso que você encontra o nutriente em muitos
medicamentos para acne", comentou. Pesquisas mostram que pessoas com acne
têm níveis mais baixos de zinco do que as sem o problema de pele.
6 –
Repolho crespo
Na longa lista de nutrientes do alimento estão vitamina K
(que promove a coagulação sanguínea saudável, evitando que os vasos sanguíneos
apareçam e formem olheiras) e grande quantidade de ferro. "Níveis
insuficientes de ferro na dieta podem deixar a pele pálida, tornando mais fácil
de detectar vasos sanguíneos sob ela", explicou o médico Howard Murad,
professor associado da Universidade da Califórnia em Los Angeles, nos Estados
Unidos.
7 - Ovo
Suas unhas são feitas de proteína. Sendo assim,
deficiência de proteína pode deixá-las moles e quebradiças. "Os ovos são
uma boa fonte de biotina, uma vitamina do complexo B que metaboliza
aminoácidos, que são os blocos de construção das proteínas", revelou o
médico Frank Lipman, diretor do Eleven-Eleven Wellness Center, nos Estados
Unidos.
8 - Nozes
Os ácidos graxos ômega 3 (encontrados nos óleos naturais,
que mantêm o cabelo hidratado) e a vitamina E (que ajuda na reparação de
folículos danificados) são dois segredos por trás dos benefícios das nozes para
os cabelos ,
comentou o médico Lipman. Aposte em 1/4 de xícara da iguaria por dia. Além
disso, têm cobre, que ajuda a manter a cor natural dos fios, já que estudos
mostram que a deficiência no mineral pode ser um fator que leve a ficar
grisalho prematuramente.
9 -
Abacate
É rico em ácido oleico, um ácido graxo ômega 9 que ajuda
a pele a reter a umidade na camada externa para mantê-la macia e hidratada,
comentou a dermatologista Whitney.
10 - Melão
cantaloupe
Contém betacaroteno, que regula o
crescimento das células da pele em seu couro cabeludo e sebo na camada exterior
da pele, disse Zeichner. Assim, evita que os poros fiquem entupidos e causem
caspa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário