quarta-feira, 29 de julho de 2015

Por Alfredo Brites



USP desenvolve técnica mais precisa para diagnóstico do mal de Parkinson.


Aos 52 anos, a aposentada Osmaraci Aparecida Galiardi sofre com os movimentos involuntários do corpo provocados pelo Mal de Parkinson. Ela relembra como foi difícil o diagnóstico da doença, quando ainda tinha 31 anos, e conta que enfrentou por meses os sintomas, sem o tratamento adequado.
“Eu tremia direto. Até o copo chegar na boca (sic), a água já tinha me molhado toda. Não conseguia fazer comida, tomar banho. Chegou uma época em que eu ficava só na cama, nem para andar não dava mais”, diz a aposentada, que hoje tem uma qualidade de vida melhor graças aos 12 remédios que toma diariamente.
Baseando-se em casos como o de Osmaraci, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto (SP) desenvolveram uma técnica capaz de diagnosticar com mais sensibilidade e precisão, o Mal de Parkinson. A técnica permite identificar a presença e a quantidade de ferro no cérebro dos pacientes.
Estudos anteriores já haviam apontado que pessoas com Parkinson apresentam maior concentração de ferro na substância negra, área do cérebro responsável pela produção de dopamina, neurotransmissor que atua no controle dos movimentos. A quantificação só era possível, entretanto, por meio de amostragem de tecido cerebral de cadáveres.
“Nesse novo método, a gente consegue examinar as pessoas vivas e detectar o acúmulo de ferro. Isso é importante por vários motivos: pode ajudar a acompanhar a progressão da doença, verificar se algum tratamento impede o acúmulo de ferro. Essas são algumas perguntas que ainda precisamos responder”, disse o neurologista Vitor Tumas.
Durante dois anos, 30 pessoas saudáveis e 20 pacientes com Parkinson foram avaliados pelos pesquisadores. Os voluntários realizaram exames de ressonância magnética e as imagens foram processadas, posteriormente, por um software desenvolvido na USP com a colaboração de pesquisadores estrangeiros.
O programa de computador é capaz de quantificar a concentração de ferro na imagem. “A implantação do mapa de susceptibilidade magnética nos permitiu quantificar de forma mais direta a concentração de ferro”, explica o físico Jeam Haroldo Oliveira Barbosa, destacando que o exame pode auxiliar no acompanhamento da evolução da doença e apontar os resultados dos tratamentos aplicados.
O trabalho já foi publicado em revistas científicas no exterior e, segundo Barbosa, caso a técnica seja adotada, pode complementar o diagnóstico por imagem convencional e ainda o contribuir com o tratamento de outras doenças, uma vez que também é capaz de identificar a concentração de outras substâncias no organismo, como cobre, alumínio e cálcio.
Alimentação
Apesar da relação entre o Parkinson e a concentração de ferro no cérebro, o neurologista Vitor Tumas alerta que o consumo de alimentos que contêm o mineral não interfere no surgimento ou evolução da doença.
“Isso não está relacionado com o fato de alguém comer muito ferro e também não significa que deixar de comer ferro vai estar protegido do problema. São mecanismos locais, no cérebro, no tecido nervoso, que fazem com que o ferro se acumule. O hábito diário de ingestão de ferro não é fator de risco para a doença”, conclui.
G1

De café a ovo: 10 alimentos que deixam aparência mais jovem.

 Você sabia que pode melhorar a aparência ao consumir determinados alimentos? Entre os benefícios estão suavização de rugas, cabelo brilhante e fortalecimento das unhas . "Sua dieta afeta diretamente a sua aparência no dia-a-dia e desempenha um papel importante na forma como você envelhece", disse o médico americano Joshua Zeichner. Confira 10 iguarias que dão uma força extra para a beleza, listadas no site da revista americana Health:

1 - Café
Os compostos bioativos do café podem ajudar a proteger a pele do melanoma, um tipo de câncer de pele , de acordo com um relatório recente do Journal of the National Cancer Institute. Os pesquisadores descobriram que os voluntários que bebiam quatro xícaras da iguaria por dia tinham um risco 20% menor de desenvolver a doença ao longo de um período de 10 anos do que os que não a saboreavam.
2 - Melancia
A melancia é repleta de licopeno. "Esse composto antioxidante dá à melancia e aos tomates sua cor vermelha e ajuda a pele a evitar danos dos raios UV", disse a nutricionista Keri Glassman, fundadora da NutritiousLife.com. Cientistas acreditam que a fruta contenha 40% mais do fitoquímico que o tomate cru, o que é equivalente a um FPS 3. Portanto, ingira o alimento para ajudar a reforçar a proteção solar e não para substituir o filtro.
3 - Romã
As sementes têm muitos antioxidantes, como a vitamina C, que impedem as linhas finas, rugas e ressecamento ao neutralizar os radicais livres que afetam a pele. Isso foi comprovado por um estudo no American Journal of Clinical Nutrition, que descobriu que a maior ingestão de vitamina C diminuiu a probabilidade de ressecamento e rugas em mulheres de meia-idade. A fruta ainda contém antocianinas (que ajudam a aumentar a produção de colágeno, dando à pele uma aparência mais firme) e ácido elágico (substância química natural que reduz a inflamação causada por danos dos raios UV).
4 - Mirtilo
A fruta contém vitaminas C e E, dois antioxidantes que trabalham em conjunto para clarear a pele e lutar contra os danos dos radicais livres, além de arbutin, um derivado natural do clareador de pele hidroquinona, como informou o médico Zeichner.
5 - Lagosta
Rica em zinco, tem propriedades anti-inflamatórias que podem ajudar a tratar irritações da pele, incluindo a acne. "O zinco acelera a renovação das células da pele", disse a dermatologista Whitney Bowe, professora assistente da Faculdade de Medicina Icahn no Monte Sinai, nos Estados Unidos. "É por isso que você encontra o nutriente em muitos medicamentos para acne", comentou. Pesquisas mostram que pessoas com acne têm níveis mais baixos de zinco do que as sem o problema de pele.
6 – Repolho crespo
Na longa lista de nutrientes do alimento estão vitamina K (que promove a coagulação sanguínea saudável, evitando que os vasos sanguíneos apareçam e formem olheiras) e grande quantidade de ferro. "Níveis insuficientes de ferro na dieta podem deixar a pele pálida, tornando mais fácil de detectar vasos sanguíneos sob ela", explicou o médico Howard Murad, professor associado da Universidade da Califórnia em Los Angeles, nos Estados Unidos.
7 - Ovo
Suas unhas são feitas de proteína. Sendo assim, deficiência de proteína pode deixá-las moles e quebradiças. "Os ovos são uma boa fonte de biotina, uma vitamina do complexo B que metaboliza aminoácidos, que são os blocos de construção das proteínas", revelou o médico Frank Lipman, diretor do Eleven-Eleven Wellness Center, nos Estados Unidos.
8 - Nozes
Os ácidos graxos ômega 3 (encontrados nos óleos naturais, que mantêm o cabelo hidratado) e a vitamina E (que ajuda na reparação de folículos danificados) são dois segredos por trás dos benefícios das nozes para os cabelos , comentou o médico Lipman. Aposte em 1/4 de xícara da iguaria por dia. Além disso, têm cobre, que ajuda a manter a cor natural dos fios, já que estudos mostram que a deficiência no mineral pode ser um fator que leve a ficar grisalho prematuramente.
9 - Abacate
É rico em ácido oleico, um ácido graxo ômega 9 que ajuda a pele a reter a umidade na camada externa para mantê-la macia e hidratada, comentou a dermatologista Whitney.
10 - Melão cantaloupe
Contém betacaroteno, que regula o crescimento das células da pele em seu couro cabeludo e sebo na camada exterior da pele, disse Zeichner. Assim, evita que os poros fiquem entupidos e causem caspa.

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