terça-feira, 28 de julho de 2015

Por Alfredo Brites



Conheça os quatro tipos de bêbados segundo a ciência.

 

Quando bebe muito, suas capacidades intelectuais ficam pouco prejudicadas, como acontecia como o escritor e bêbado notório Ernest Hemingway? Ou está mais para dar trabalho e fazer loucuras, como Mr. Hyde, personagem do livro de Robert Stevenson? De acordo com pesquisadores da Universidade do Missouro, nos Estados Unidos, os bêbados podem ser agrupados em quatro categorias, de acordo com o efeito do álcool em seu estado psicológico: Ernest Hemingway, Mary Poppins, Professor Aloprado e Mr. Hyde.
Para chegar a essa conclusão, os psicólogos chamaram universitários americanos e seus "amigos de bebedeira" como voluntários. O grupo, de 347 pessoas, respondeu a questionários com perguntas como "Como você se descreve quando alcoolizado?" e "Quantos copos você geralmente ingere em uma noite?". Com os resultados das quase 750 avaliações (cada participante respondeu duas vezes, uma sobre si mesmo e outra sobre o colega), os pesquisadores analisaram os efeitos da embriaguez sobre a mente dos participantes e os separaram nos quatro tipos, com nomes que relacionam as personalidades às alterações que a bebida causa.
Com o estudo, publicado no periódico inglês Addiction Research & Theory,os pesquisadores esperam que profissionais de saúde possam fazer intervenções corretas e precisas, tendo os detalhes das características do dependente de álcool e conhecendo seu comportamento em relação à bebida.
Veja como foi feita a pesquisa e de que forma agem os quatro típos de bêbados:

Ernest Hemingway

A maioria dos estudantes (40%) se encaixa no grupo Ernest Hemingway, escritor americano dos anos 1950 conhecido por obras-primas como 'O Velho e o Mar' e também pelos porres grandiosos. Os bêbados desse tipo ingerem quantidades altíssimas de bebida alcoólica e não demonstram grandes mudanças na personalidade e nas capacidades intelectuais, como parecia acontecer Hemingway.

Mary Poppins

Assim como a babá Mary Poppins, personagem dos livros da australiana Pamela Lyndon Travers (conhecida como P. L. Travers) e do filme de 1964 de Walt Disney, os estudantes deste grupo são "perfeitos em todas as maneiras". É o grupo dos universitários que são extrovertidos quando sóbrios, ficam mais simpáticos sob o efeito do álcool e têm o intelecto pouco afetado por isso.

Mr. Hyde

Aqueles que são menos responsáveis, mais hostis e têm a capacidade intelectual e consciência reduzidas ao beber fazem parte do grupo Mr. Hyde. A personagem, que está no livro 'O médico e o monstro' do inglês Robert Louis Stevenson, de 1886, é a versão sinistra e violenta do protagonista Dr. Jekyll. Esse tipo de bêbado é conhecido por dar trabalho.

Professor Aloprado

Esse tipo de bêbado faz referência ao filme de 1996, 'O Professor Aloprado', em que Eddie Murphy faz papel de um professor obeso e introvertido que toma uma substância para emagrecer e assume uma personalidade magra e sociável. Este grupo é o dos introvertidos que, quando bebem demais, ficam muito sociáveis, simpáticos e têm pouca redução nas capacidades intelectuais.

Conheça 7 benefícios concedidos aos pacientes com câncer.

 

O diagnóstico de câncer traz consigo uma série de sentimentos difíceis e um tratamento muitas vezes longo e custoso. Muitos não sabem que existem diversas leis que amparam os pacientes, trazendo benefícios para garantir mais tranquilidade durante o tratamento. Listamos abaixo alguns desses benefícios:

1. Quitação do financiamento da casa própria

É preciso analisar o contrato de financiamento, pois alguns possuem cláusula que dá direito à quitação da dívida para pessoa com invalidez total e permanente, causada por acidente ou doença. Na compra da casa própria pelo Sistema de Financiamento Habitacional paga-se, junto com a prestação, um seguro destinado a quitar o imóvel em caso de morte ou invalidez, total ou parcial, decorrente de acidente ou doença grave (como o câncer) que incapacite o comprador para o trabalho. Para ter esse direito, as prestações devem estar em dia e a incapacidade deve ter sido adquirida após a assinatura do contrato de compra do imóvel.
2. Isenção de IPTU

Alguns municípios preveem, em sua Lei Orgânica, isenção do IPTU para pessoas portadoras de doença crônica, segundo critérios estabelecidos pela Prefeitura.

Para saber as particularidades de concessão do benefício em cada cidade, é preciso buscar a legislação pertinente.

3. Resgate de previdência privada e seguro de vida

Quem possui plano de previdência privada deve consultar o contrato e o corretor da apólice de seguro, pois normalmente essas apólices preveem renda mensal ou resgate total nos casos de perda permanente, total ou parcial, das capacidades físicas por doença grave (displasia maligna) ou acidente. A incapacidade deve ser comprovada por laudo oficial.

O mesmo critério se aplica ao paciente que tenha contrato de seguro de vida individual ou coletivo. Ao ser diagnosticado com neoplasia maligna, ele deverá verificar se a apólice do seguro prevê o resgate. Para comprovar invalidez, não basta o paciente ser portador de câncer, deve haver atestado médico oficial que ateste a invalidez.

4. Isenção de IPI, IPVA, ICMS e IOF na compra de veículos adaptados

O IPI é um tributo federal, que incide sobre a fabricação dos produtos produzidos no Brasil. As pessoas com deficiência física, visual, mental severa, profunda ou autistas, ainda que menores de 18 anos, poderão adquirir automóvel com isenção de IPI, diretamente ou por intermédio de seu representante legal. O paciente com câncer pode se beneficiar dessa isenção quando possuir alguma dessas deficiências.

Em relação ao IPVA, por ser tributo estadual, cada Estado tem a sua legislação e prevê de maneira própria as particularidades de isenção. Muitos Estados preveem a isenção para os veículos destinados ao uso de pessoas com algum tipo de deficiência, podendo se enquadrar nessa condição o paciente com câncer com deficiência ou mobilidade reduzida. Essa informação pode ser obtida nos Detrans e nas Secretarias Estaduais da Fazenda.

Em relação ao ICMS, o Convênio 38/2012 estabeleceu a isenção para todos os Estados, e é válido para a aquisição de veículo automotor novo quando adquirido por pessoas portadoras de deficiência física, visual, mental severa ou profunda, ou autistas, diretamente ou por intermédio de seu representante legal.

O IOF é um tributo federal isento para as operações de financiamento para a aquisição de automóveis de passageiros de fabricação nacional, quando adquiridos por pessoas com deficiência física, atestada pelo Detran do Estado onde residem, por meio de perícia médica, que deverá especificar o tipo de deficiência física e a necessidade e capacidade do interessado para dirigir veículo adaptado. Assim, o paciente com câncer com algum tipo de deficiência física que só lhe permita dirigir veículo adaptado poderá usufruir desse benefício.

5 - Livre circulação de veículos

Em São Paulo os pacientes com câncer e que estejam em tratamento podem circular livremente nos dias de rodízio. Para tanto, deverão cadastrar o veículo que utilizam no Departamento de Operação do Sistema Viário – DSV. Não é obrigatório que o veículo esteja registrado no nome do paciente, nem que ele seja o único condutor.

6 - Transporte público gratuito

No município de São Paulo, por exemplo, existe isenção de tarifas no sistema de transporte coletivo municipal e intermunicipal, que compreende metrô, ônibus municipais, SPTrans, ônibus/micro-ônibus intermunicipais da EMTU e trens da CPTM, aos portadores de câncer durante o tratamento oncológico. É preciso verificar em cada cidade se há regulamentação específica nesse sentido.
7 - Uso de vagas especiais de estacionamento

Caso o paciente com câncer apresente alguma deficiência física ou visual, poderá usufruir desse benefício. O cartão deve ser colocado de forma visível, no painel do veículo. Verifique na Prefeitura de sua cidade como obter o cartão que dá acesso a essas vagas.

Cientistas desvendam estratégia de mosquitos para picar humanos.

 




 
Biólogos gravaram os movimentos feitos por mosquitos famintos dentro de um túnel de vento. Os insetos foram atraídos instantaneamente para uma coluna de CO2, muito parecida com o hálito humano; depois de cheirar este gás, eles também foram se abrigar em um ponto escuro. Finalmente, em distância bem menores, os mosquitos também foram atraídos pelo calor.
As descobertas, publicadas na revista especializada Current Biology, se basearam em provas geradas por pesquisas anteriores, de que o cheiro é um fator essencial para que os mosquitos escolham a próxima refeição.
O odor corporal, por exemplo, pode ter um papel muito importante na forma como os mosquitos escolhem uma pessoa para picar e descartam outra.
Mosquitos são bons para farejar CO2, que está em altas concentrações no hálito de animais de cujo sangue eles se alimentam, como humanos.
Cheiro é um fator essencial para que os mosquitos escolham a próxima refeição
Também já se sabia que calor e visão podem ser importantes para atrair estes insetos, mas este novo estudo é o primeiro a determinar o papel diferente de todos estes três fatores.
"Conseguimos formar uma teoria de como todos estes sentidos trabalham juntos no mosquito, para que ele encontre um humano", afirmou o autor da pesquisa, Floris van Bruegel, do Insituto de Tecnologia da Califórnia.
Estímulos separados
A chave para estas experiências era separar os estímulos diferentes: cheiro, visão e calor. Os cientistas colocaram a coluna de CO2, um ponto preto no chão do túnel de vento e uma placa de vidro aquecida que estava invisível.
"Conseguimos ver como os mosquitos reagem a cada um destes três estímulos interagindo", disse Van Bruegel à BBC.
Por exemplo, se os insetos viam um ponto negro em um túnel de vento que antes estava vazio, eles não se aproximavam. Mas se a coluna de CO2 também estivesse no local, eles iriam farejá-la e então partir para o estímulo visual.
"Eles apenas prestam atenção aos elementos visuais depois de detectar um odor que indica a presença de um hospedeiro próximo", disse Michael Dickinson, outro autor do estudo.
"Isto ajuda a garantir que eles não percam tempo investigando alvos falsos como pedras e vegetação."
A equipe conseguiu compreender os três estágios da estratégia de caça dos mosquitos:
1 - De distâncias entre dez e 50 metros, eles usam o odor, particularmente, o CO2.
2 - Se já estiverem excitados por causa do cheiro, eles vão procurar algo que seja visualmente interessante, em uma distância que varia entre cinco e 15 metros.
3 - Uma vez que eles estão a um metro de distância de um possível alvo, eles se concentram no calor corporal.
'Difícil escapar'
Floris van Bruegel afirmou que, do ponto de vista dos humanos, esta abordagem em três estágios é "forte de uma forma irritante". "A conclusão, infelizmente, é que é muito difícil escapar dos mosquitos."
"Se você conseguisse capturar todo o CO2 que você estivesse exalando, então seria menos provável que o mosquito o encontrasse. Mas, se você está em um grupo de pessoas e outra pessoa não está tomando estas precauções, então um mosquito poderia seguir o CO2 dela. E pode acabar encontrando você antes de encontrar seu amigo."
"Então, você iria querer uma camuflagem visual (também). Quanto mais você interromper estas pistas visuais, menor a possibilidade de eles te encontrarem e picarem você", acrescentou.
A melhor estratégia pode ser criar uma distração para o mosquito, disse o cientista. "Você pode convencer seu amigo a usar uma camisa contrastante", brincou.
 BBC



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