quinta-feira, 30 de julho de 2015

Por Alfredo Brites



Descoberto colírio que pode curar catarata sem cirurgia.

 Com exceção dos países desenvolvidos, a catarata reina absoluta como responsável por 47,8% dos casos de cegueira no mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), haverão 40 milhões de casos de catarata no planeta até 2020.

A opacidade que toma conta do cristalino, parte do olho responsável pela nitidez da visão, era, até então, só resolvida por meio de uma cirurgia. Agora, cientistas americanos descobriram uma fórmula promissora que, envasada em forma de colírio e usada duas vezes ao dia, substitui a cirurgia e devolve uma visão límpida àquele que sofre com o problema.
Mais comum de acontecer por causa do envelhecimento, os cientistas ainda não entendem bem o motivo de a doença surgir, mas sabem que a névoa característica da catarata é causada por proteinas "grudadas" entre si e que não funcionam como deveriam. Quando estão em pleno funcionamento, essas proteínas - que nada mais são do que o cristalino - mantêm a visão límpida. 
Buscando uma alternativa à cirurgia, cientistas pesquisaram durante anos como essas mutações nas proteínas do cristalino aconteciam, para que pudessem desenvolver uma outra terapia. Aparentemente, conseguiram. Um grupo da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, desenvolveu um colírio depois de descobrir que crianças com uma forma genética de catarata carregavam uma mutação que barrava a produção de lanosterol, um esteroide importante para o corpo humano. Quando os pais não tinham a mesma mutação, a produção de lanosterol era normal e os progenitores não desenvolviam catarata. 
As pesquisas, então, se voltaram ao poder do lanosterol. Foi confirmado, em células humanas dentro de um laboratório, que esse esteroide conseguia reduzir a catarata. Em seguida, os cientistas passaram a testar em coelhos, sempre com sucesso. Envasaram a ideia em um colírio e testaram em cachorros com cataratas - e eles voltaram a enxergar. 
O próximo passo, agora, é começar a testar em humanos, por meio de pesquisas clínicas. Os experimentos devem ser feitos nos próximos dois anos. Por iG São Paulo

A ciência cria o alimento perfeito: uma alga com gosto de bacon e mais saudável que legumes.


Cientistas americanos criaram um alimento saboroso, crocante, rico em vitaminas, minerais e antioxidantes. E o melhor: com gosto de bacon. O novo ingrediente é uma incrível versão da alga vermelha do grupo Palmaria desenvolvida nos laboratórios da Universidade Estadual do Oregon, nos Estados Unidos, nos últimos quinze anos.
"Esse é um superalimento duas vezes mais nutritivo que couve", diz o pesquisador Chuck Toombs, envolvido na criação da "alga-bacon".
Alimento "mágico" - A alga, que cresce na costa do Pacífico e Atlântico, é tradicionalmente usada como tempero ou suplemento nutricional. Conhecendo o potencial da substância para compor uma dieta saudável, a equipe de cientistas decidiu aperfeiçoar suas características com técnicas de engenharia química e genética. Acabaram patenteando na última semana uma versão tão saborosa quanto a carne suína, que poderia ser usada na indústria de alimentos e em versões domésticas.
"Não há muito interesse em comê-la fresca mas, quando é frita, fica com sabor de bacon e não de alga. É um sabor bastante forte", diz o biólogo Chris Langdon, responsável pelo estudo.
Os pesquisadores receberam um prêmio do departamento de agricultura do Oregon para explorar a alga como uma "safra especial" e estão trabalhando com chefs de cozinha para que o novo alimento seja usado como ingrediente em diversos pratos. Ela ainda não está disponível no mercado, mas os cientistas esperam que logo seja aprovada pelos órgãos competentes e ganhe os mercados. Se ela realmente tiver gosto de bacon, provavelmente será o superalimento mais vendido do globo.

Exército chinês vai trocar suas botas... por causa do chulé.

 Os militares chineses declararam guerra contra as botas camufladas que causavam mau cheiro nos pés, além de joanetes e calos. Conhecidos como "sapatos da libertação", os calçados eram usados pelas tropas chinesas desde a guerra civil do país em 1949. O site do Exército chinês informou que o sapato da libertação "passou no teste em anos revolucionários" - mas os novos causam menos odor. As tradicionais botas camufladas causam mau odor nos pés por causa da má ventilação do sapato, reporta o jornal The Guardian.

Os sapatos substitutos são botas antibacterianas, antifungos e resistentes ao mau odor, o que, segundo Man Xiangdong, oficial que ajudou a projetá-los, deixa os militares chineses "menos vulneráveis ​​a doenças relacionadas aos pés", além de oferecer um melhor suporte para o tornozelo dos soldados.
Alguns militares foram convidados a experimentar as novas botas e, segundo Li Zhixiang, um membro da polícia armada, já é possível notar a diferença. "Desde que nós começamos a usar as novas botas, o cheiro dos pés desapareceu completamente do nosso dormitório e os pés de nossos atletas melhoraram muito," disse Zhixiang. "Os sapatos também estão na moda e combinam com roupas diferentes", completou.
Os sapatos pretos, que os cientistas militares passaram dois anos desenvolvendo, serão lançados até setembro. A agência de notícias oficial da China, Xinhua, disse que o "sapato da libertação" continuaria a ser usado por tropas do Exército que participam de missões de paz no exterior, em países como o Sudão do Sul.

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