Usina de Itaipu cria a
primeira frota de veículos do Brasil movida a fezes de galinhas.
A Usina hidrelétrica de Itaipu tem
potência instalada para gerar até 14 mil MW em 20 unidades geradoras, que
usam o reservatório de 1 350 quilômetros quadrados de água para
fornecer energia elétrica para milhões de brasileiros e paraguaios. Mas
a fonte de energia elétrica usada para que os 1 300
funcionários de Itaipu se locomovam dentro da gigantesca usina é bem menos
grandiosa: titica de galinha.
O projeto surgiu após a
administração de Itaipu decidir usar formas de energias mais limpas dentro da
usina. Após analisar qual seria a melhor fonte a ser usada, Itaipu percebeu que
a melhor e mais barata saída estava nas fazendas que ficam ao redor do
reservatório, na região de Foz do Iguaçu, no Paraná.
“São aproximadamente 1,5 milhão de suínos, 40 milhões de aves, 500 mil
vacas leiteiras e mais de um milhão de pessoas. Todos vivendo em volta do
reservatório de Itaipu. A biomassa que esse mundo de animais produz é
gigantesca”, disse Cícero Bley Jr., superintendente de energias renováveis de
Itaipu, à INFO.
Bley é um dos idealizadores do
programa que hoje reúne 33 pequenos produtores rurais do oeste paranaense, que
cedem a matéria orgânica dos dejetos da produção agropecuária para que ela seja
transformada em biogás. Esses agricultores recebem 1 real por metro cúbico de
gás biometano produzido.
O biogás usado na geração de
eletricidade é criado a partir da decomposição da matéria orgânica por meio da
ação de bactérias, um processo chamado de biodigestão. Separado por uma manta
para evitar contaminação, o esterco é separado dos outros detritos e depois vai
para um biodigestor que gera o biogás.
O combustível produzido por esses
agricultores movimenta 30 carros e um ônibus utilizado pelos funcionários da
usina nas atividades internas de Itaipu. Até o ano que vem, um trator movido a
biogás também irá entrar na frota movida a “titica” de
galinha. Além disso, em até 90 dias, Itaipu irá terminar a construção de uma
biorefinaria interna para transformar em biometano a grama cortada dos
jardins da usina.
Além de emitir 80% a menos de
poluentes, a produção de 1 megawatt de biometano custa 2,5 milhões de reais,
metade do valor necessário para criar a mesma quantidade de energia
hidrelétrica.
“O Brasil tem 23 bilhões de metros cúbicos de biometano para serem
explorados, uma fonte negligenciada, mesmo sob a pressão energética na qual
vivemos hoje. As outras fontes renováveis, solar, eólica, são fontes
importantes, mas são bem mais caras do que pra obter biogás”, diz
Bley.
Ser pai engorda, garante estudo.
por O Globo
Depois de analisar dados pessoais de
10 mil adolescentes e jovens adultos americanos, pesquisadores da Universidade
de Northwestern conseguiram detalhar, num estudo, como a chegada de um filho
altera o peso de um homem. Trocando em miúdos, eles foram capazes de garantir
que, na maioria das vezes, ser pai engorda.
De acordo com os resultados da pesquisa,
um homem de 1,82m ganha, em média, 1,98 kg ao ter o primeiro filho. Mesmo
quando ele não mora com a criança, vê a balança registrar 1,48 kg a mais. Isso
significa um aumento de 2,6% no índice de massa corporal (IMC) para os pais que
vivem com o filho, e 2% para quem não divide o teto com ele.
Já um homem de 1,82m que não
é pai perde, em média, 0,63 kg no mesmo período.
O estudo, publicado na edição do
jornal “American Journal of Men's Health”, é um dos primeiros que examina como
a paternidade afeta o IMC. O ganho médio de peso ficou entre 1,57 e 2 kg.
A pesquisa controlou outros fatores
que poderiam contribuir para o ganho de peso, como idade, raça, educação,
renda, atividades diárias e o estado civil. Já se sabe que o casamento também
“engorda” o homem. A paternidade dá uns quilos a mais àqueles que já subiram ao
altar.
— A paternidade pode afetar a saúde
dos homens novos mais ainda do que o casamento — conta o autor principal do
estudo e professor da Universidade de Northwestern, Craig Garfield. — Quanto
mais peso o pai ganha e maior o seu IMC, maior é o risco que ele tem de
desenvolver doenças cardíacas, assim como diabetes e câncer.
O ganho de peso pode ser relacionado a
mudanças no estilo de vida e na alimentação.
— Você ganha novas responsabilidades
quando tem filhos e pode não ter tempo para cuidar da própria saúde, como fazia
antigamente — explica Garfield. — A família torna-se prioridade.
por O Globo
Estudo comprova: homens que assediam mulheres on-line são ‘perdedores’.
Uma nova pesquisa comprova o que
muitos já sabiam: homens que assediam mulheres em ambientes on-line são,
pode-se dizer, perdedores. O trabalho, realizado por Michael Kasumovic e
Jeffrey Kuznekoff, das universidades de New South Wales e Miami,
respectivamente, analisou as conversas entre jogadores de videogame e
demonstrou que os mais hostis contra elas eram os que apresentavam pior
desempenho.
O estudo foi publicado na semana
passada na revista acadêmica PLOS One, e observou como homens tratavam as
mulheres durante 183 horas de disputas no jogo “Halo 3”. Os pesquisadores
perceberam que, independente do nível de habilidade, os homens são bastante
cordiais entre eles, e os melhores jogadores tendem a tecer elogios, tanto para
jogadores como para jogadoras.
Entretanto, os jogadores com menos
habilidade, que tinham pior desempenho em relação aos seus pares, faziam
comentários desagradáveis contra as jogadoras. Em outras palavras, homens
sexistas são, literalmente, perdedores.
“Nós sugerimos que homens de baixo status aumentam
a hostilidade direcionada às mulheres para minimizar a perda de posição como
consequência de uma reconfiguração hierárquica resultante da entrada de uma
mulher na arena competitiva”, dizem os autores dos estudo.
Por outro lado, dizem os pesquisadores,
os mais habilidosos tendem a ser mais positivos com as mulheres que com os
homens, “numa tentativa de apoiar e ganhar a atenção da jogadora”.
Os autores argumentam que esse estudo
é o que fornece evidências mais claras sobre as relações entre gêneros em
ambiente competitivo. Segundo eles, os videogames misturam ambientes biológicos
e socialmente construídos, fornecendo uma boa oportunidade para observar como a
competição intersexual molda o comportamento humano.
Porém, alguns pontos devem ser
considerados. Os jogadores de “Halo 3” são anônimos, e a possibilidade de
vigiar o comportamento dos outros é praticamente impossível; eles se encontram
raramente em outras partidas; e a quantidade de jogadores homens é superior ao
de mulheres. Essa mesma configuração é semelhante em outros ambientes on-line
também marcados pelo sexismo, como os fóruns Reddit e os “chans”.
por O GLOBO
por O GLOBO
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