sábado, 25 de julho de 2015

Por Alfredo Brites




 Estudo liga padrão de sono irregular a câncer de mama.

 Trabalhar durante o dia em uma semana e à noite na semana seguinte. Esses horários irregulares podem ter um impacto em sua saúde bem mais grave do que você pensa, de acordo com um estudo recém-publicado.


Segundo os cientistas holandeses que conduziram a pesquisa, publicada no site Current Biology, testes com ratos de laboratório mostraram "categoricamente" que dormir em horários e períodos irregulares pode causar diversos problemas de saúde, incluindo uma maior probabilidade de mulheres desenvolverem câncer de mama.
Os pesquisadores disseram ainda que são necessários mais estudos, mas que a ligação entre esses dois fatores sugere que mulheres cuja família tem histórico de câncer de mama não deveriam trabalhar em locais em que o horário da jornada é irregular.
Além da maior probabilidade de se ter câncer, o estudo também concluiu que os ratos com padrões irregulares de sono pesavam até 20% a mais que os outros com padrões regulares, mesmo comendo a mesma quantidade de comida.
Estudos anteriores já haviam indicado um maior risco de doenças como o câncer de mama em profissões com horários irregulares, como comissários de bordo.
Um das explicações seria que uma interferência no ritmo interno – ou no relógio biológico – poderia aumentar o risco de doenças.
No entanto, essa ligação é incerta porque pessoas que trabalham em turnos diferentes, especialmente noturnos, também têm uma maior probabilidade de desenvolver câncer por fatores como classe social, nível de atividade física ou quantidade de vitamina D ingerida.

Facebook planeja entrada no mundo dos videoclipes.


O Facebook planeja aumentar sua participação online expandindo para videoclipes. No começo do mês, representantes da rede social se encontraram com algumas grandes empresas no ramo da música para começar a negociar, mas ainda não há nada confirmado.
A ideia é que artistas comecem a acessar a rede social para apresentar novos clipes, e não somente como divulgação. Caso isso aconteça, o Facebook, por ter 1,4 bilhão de usuários, poderá se tornar um grande concorrente do YouTube e do Vevo, os dois maiores canais para vídeos do tipo. As empresas que participaram da reunião foram Universal Music, Sony e Warner.
Canais como o Buzzfeed, Vice, CNN e ESPN já utilizam a rede social para a divulgação de vídeos originais. A rede pretende que mais parceiros façam isso, incluindo os especializados em música.

Cientistas propõem novo tipo de cirurgia para combater a obesidade.


 (EFE).- Um grupo de cientistas testou com sucesso em ratos uma nova técnica cirúrgica que pode chegar a substituir as “complicadas” e “invasivas” operações de redução de estômago em humanos, publicou a revista britânica “Nature”.
Este novo procedimento, desenvolvido por especialistas do Vanderbilt University Medical Center de Nashville, nos Estados Unidos, consiste em desviar o fluxo de bílis para a parte final do intestino delgado, o íleon.
O resultado sobre a perda de peso nos roedores obesos é comparável ao oferecido por métodos mais tradicionais, como a gastrectomia vertical ou a cirurgia bariátrica.
Nesta última, que requer uma mínima incisão ao ser por via laparoscópica, são usados instrumentos cirúrgicos para reduzir o estômago do paciente e ligá-lo diretamente ao intestino delgado pelo chamado bypass gástrico.
A gastrectomia vertical retira até 90% do estômago do paciente e o órgão fica reduzido a uma espécie de canal com capacidade de absorção aproximada de 50 a 60 gramas.
Em ambos os casos, o resultado é que o paciente come menos e, ao mesmo tempo, absorve menos do alimento que ingeriu, por isso estão entre os métodos cirúrgicos “mais efetivos” para conseguir “uma perda de peso duradoura” e “reverter os sintomas do diabetes em humanos”, apontaram os autores da pesquisa liderada pelo especialista Naji Abumrad.
Estudos anteriores também já mostraram que os ácidos biliares potencializam os “efeitos metabólicos positivos” que gerados pelos bypasses gástricos.
Levando em conta esse conhecimento, Abumrad e seus colegas conectaram a vesícula biliar de ratos obesos a diferentes partes do intestino delgado e compararam depois os “benefícios metabólicos” desta intervenção com os de um bypass durante um período de até oito semanas.
Os especialistas descobriram que a simples injeção de fluxo de ácido biliar no íleon é suficiente para obter efeitos similares aos gerados por “procedimentos cirúrgicos tradicionais mais complicados”.
Aparentemente, esses efeitos são consequência de uma redução na absorção de gordura no intestino delgado e a mudanças na microbiota (flora intestinal), segundo o estudo.
Embora esse novo procedimento seja “menos invasivo” e mais simples do ponto de vista técnico, os autores alertam que sua segurança e eficácia a longo prazo ainda não foram determinados.
Além disso, os especialistas defendem que essa técnica pode ser inviável para pacientes obesos ou diabéticos cujas vesículas biliares foram retiradas para combater os cálculos biliares.
Os pesquisadores também disseram que ainda é cedo para saber com exatidão até que ponto essa nova intervenção cirúrgica é reversível. EFE

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