Cientistas descobrem remédio que "cura" depressão em um dia.
A depressão
é uma doença
psiquiátrica muito complexa, que se caracteriza pela perda de prazer nas
atividades diárias, apatia, alterações cognitivas e de apetite, entre outros.
Por ser diferente da tristeza comum
que a maioria das pessoas sente em algum momento da vida, ela ainda é um
mistério para a medicina – já que pode acometer qualquer pessoa em qualquer
período da vida.
Para tentar ajudar no tratamento da
patologia, que ainda não tem cura, cientistas acabam de descobrir um
medicamento que pode melhorar os sintomas da depressão em apenas 24 horas.
A maioria das medicações usadas no
tratamento da depressão atualmente ajuda a equilibrar o nível de serotonina no
cérebro – neurotransmissor responsável pelo humor e que, normalmente, nessas
pessoas, acaba sendo “mal distribuído” pelo cérebro.
O maior problema é que esses remédios
podem demorar até oito semanas para fazer efeito e os pacientes podem sofrer
diversos efeitos colaterais até seus organismos se acostumarem com eles.
O novo medicamento tem como foco outro
neurotransmissor, o ácido gama-aminobutírico (mais conhecido pela sigla em
inglês GABA), responsável pela regulação da excitabilidade neuronal ao longo do
sistema nervoso.
Os testes feitos em ratos mostraram
que a medicação foi capaz de melhorar os sintomas da depressão em apenas 24
horas.
"Temos provas de que estes
compostos podem aliviar os sintomas devastadores da depressão em menos de um
dia, e de uma forma que limita algumas das principais fraquezas das abordagens
atuais", disse Scott Thompson, presidente do Departamento de Fisiologia da
Escola de Medicina da Universidade de Maryland e principal autor do estudo.
Os testes com ratos mostraram que os
compostos aumentaram rapidamente a força de comunicação excitatória em regiões
que estavam enfraquecidas pelo estresse e que se acredita serem enfraquecidas
pela depressão humana.
Já em ratos que não estavam
estressados, a medicação não mostrou efeito algum. Com isso, os pesquisadores
acreditam que ela não terá efeitos colaterais em humanos.
Segundo Thompson, o medicamento agora
precisa mostrar sua eficácia em humanos para poder, um dia, chegar ao mercado.
"Agora, será tremendamente empolgante descobrir se eles produzem efeitos
semelhantes em pacientes deprimidos.
“Se estes compostos puderem
rapidamente fornecer alívio dos sintomas da depressão humana, tais como
pensamentos suicidas, eles têm capacidade para revolucionar a forma como os
pacientes são tratados”, disse ele.
Uso de suplementos alimentares na terceira idade é perda de tempo e dinheiro.
Não adianta evitá-los: os exercícios são
a única maneira comprovada de manter a saúde na velhice. De acordo com um
estudo publicado recentemente na revista especializada Clinical Interventions in Aging,
apostar somente em suplementos alimentares para evitar diminuição de força que
vem com a idade é perda de tempo e de dinheiro. Pelo menos por enquanto, manter
os músculos em atividade é a forma realmente eficaz de evitar a sarcopenia,
como é chamada a queda muscular que começa a se manifestar a partir dos 40
anos.
Cientistas do Conselho de Pesquisa Médica da Unidade de Epidemiologia da Universidade de Southampton, no Reino Unido, chegaram à conclusão após revisar 17 trabalhos que relacionavam a ingestão de suplementos e a prática de exercícios físicos em homens e mulheres que passaram dos 65 anos. Os efeitos da junção dos dois comportamentos foram tema de várias pesquisas, mas ainda com resultados pouco consistentes, avalia Sian Robinson, responsável pelo novo estudo. “Eles indicam apenas que esses suplementos podem ser uma estratégia potencial para melhorar a condição muscular de pessoas mais velhas. No entanto, as evidências são fracas. Mais pesquisas são necessárias”, diz.
A autora acredita que não há provas suficientes para a recomendação clínica dos produtos. Por outro lado, há um cenário que reforça a necessidade de livrar-se do sedentarismo para manter o bem-estar. O declínio muscular de indivíduos com 40 a 80 anos é estimado em 30% e 50%. A perda da força e da capacidade funcional avança 3% anualmente quando o indivíduo entra na sétima década de vida, o que faz da sarcopenia um problema relevante na terceira idade, visto que também está associada à obesidade, à osteoporose e ao diabetes tipo 2.
Einstein Francisco Camargos, diretor científico da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia — seção Distrito Federal (SBGG-DF), explica que essa é uma das grandes dificuldades de compreender a eficiência dos suplementos. “A não ser que esses estudos sejam individualizados, investigando separadamente as substâncias, por exemplo, a leticina da soja ou o licopeno do tomate, não há clareza. Fica igual à história do café: saem pesquisas dizendo que faz bem, outras que faz mal, e ninguém conclui nada”, observa o especialista.
O médico brasileiro ressalta que, embora não haja comprovação científica dos benefícios dos complexos vitamínicos, eles não fazem mal, mesmo quando a pessoa ingere mais do que a quantidade de nutrientes recomendada.
Cientistas do Conselho de Pesquisa Médica da Unidade de Epidemiologia da Universidade de Southampton, no Reino Unido, chegaram à conclusão após revisar 17 trabalhos que relacionavam a ingestão de suplementos e a prática de exercícios físicos em homens e mulheres que passaram dos 65 anos. Os efeitos da junção dos dois comportamentos foram tema de várias pesquisas, mas ainda com resultados pouco consistentes, avalia Sian Robinson, responsável pelo novo estudo. “Eles indicam apenas que esses suplementos podem ser uma estratégia potencial para melhorar a condição muscular de pessoas mais velhas. No entanto, as evidências são fracas. Mais pesquisas são necessárias”, diz.
A autora acredita que não há provas suficientes para a recomendação clínica dos produtos. Por outro lado, há um cenário que reforça a necessidade de livrar-se do sedentarismo para manter o bem-estar. O declínio muscular de indivíduos com 40 a 80 anos é estimado em 30% e 50%. A perda da força e da capacidade funcional avança 3% anualmente quando o indivíduo entra na sétima década de vida, o que faz da sarcopenia um problema relevante na terceira idade, visto que também está associada à obesidade, à osteoporose e ao diabetes tipo 2.
Einstein Francisco Camargos, diretor científico da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia — seção Distrito Federal (SBGG-DF), explica que essa é uma das grandes dificuldades de compreender a eficiência dos suplementos. “A não ser que esses estudos sejam individualizados, investigando separadamente as substâncias, por exemplo, a leticina da soja ou o licopeno do tomate, não há clareza. Fica igual à história do café: saem pesquisas dizendo que faz bem, outras que faz mal, e ninguém conclui nada”, observa o especialista.
O médico brasileiro ressalta que, embora não haja comprovação científica dos benefícios dos complexos vitamínicos, eles não fazem mal, mesmo quando a pessoa ingere mais do que a quantidade de nutrientes recomendada.
Parar de fumar pode evitar catarata.
Segundo o estudo feito na Suécia, um fumante tem 42% mais chances de ter catarata quando atingir a terceira idade do que um não-fumante
O argumento de muitos fumantes para não
combater o vício é achar que "o cigarro já fez os estragos que tinha de
fazer e pronto". Mas, claro que isso não é verdade. Um estudo realizado na
Suécia, com pacientes do Orebro University Hospital, revela que ex-fumantes
conseguem reduzir os riscos de ter catarata – doença deixa o cristalino
esbranquiçado e impede a pessoa de enxergar, levando à cegueira.
Os pesquisadores descobriram
que homens de meia-idade, que fumam pelo menos 15 cigarros por dia, podem
baixar o risco de ter catarata por 20 anos, assim que pararem de fumar. O
estudo envolveu um grupo de homens entre 45 e 79 anos e mais de 5.700 casos de
remoção de catarata ao longo de 12 anos. Outro destaque se refere ao fato de
que um fumante tem 42% mais chances de ter catarata quando atingir a terceira
idade do que um não-fumante.
De acordo com Renato Neves, cirurgião-oftalmologista do Eye Care Hospital de Olhos (SP), os sintomas mais comuns da catarata são: diminuição gradual e progressiva da visão; enxergar os objetos em tons amarelados, borrados ou distorcidos; dificuldade de se locomover à noite ou em local com baixa luminosidade; sentir-se ofuscado na claridade; perceber halos ao redor de objetos luminosos; e perder o interesse por atividades rotineiras ( como ler, escrever ou fazer a barba) por não desfrutar de clara visão do que está fazendo.
O especialista afirma que, hoje em dia, a cirurgia de catarata é um dos procedimentos mais avançados e seguros para o paciente. Na grande maioria das vezes, não necessita de internação e a pessoa recupera totalmente a visão – principalmente quando, após a remoção da catarata, é realizado um implante de lentes intraoculares. No pós-operatório é comum utilizar colírios antibióticos e anti-inflamatórios por um mês, mas a volta às atividades é bem mais rápida – devendo-se evitar dirigir durante uma semana apenas, por questões de segurança.
De acordo com Renato Neves, cirurgião-oftalmologista do Eye Care Hospital de Olhos (SP), os sintomas mais comuns da catarata são: diminuição gradual e progressiva da visão; enxergar os objetos em tons amarelados, borrados ou distorcidos; dificuldade de se locomover à noite ou em local com baixa luminosidade; sentir-se ofuscado na claridade; perceber halos ao redor de objetos luminosos; e perder o interesse por atividades rotineiras ( como ler, escrever ou fazer a barba) por não desfrutar de clara visão do que está fazendo.
O especialista afirma que, hoje em dia, a cirurgia de catarata é um dos procedimentos mais avançados e seguros para o paciente. Na grande maioria das vezes, não necessita de internação e a pessoa recupera totalmente a visão – principalmente quando, após a remoção da catarata, é realizado um implante de lentes intraoculares. No pós-operatório é comum utilizar colírios antibióticos e anti-inflamatórios por um mês, mas a volta às atividades é bem mais rápida – devendo-se evitar dirigir durante uma semana apenas, por questões de segurança.
muito bom este artigo
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