quinta-feira, 16 de julho de 2015

Por Alfredo Brites



Estudo revela que picada de aranha brasileira pode substituir o Viagra.


O veneno de uma aranha brasileira pode fazer o mesmo efeito do Viagra nas relações sexuais. Isso foi descoberto através de uma pesquisa publicada no "Journal of Sexual Medicine", que aponta que a picada do animal pode provocar ereção de até quatro horas.
O estudo realizado por pesquisadores da Faculdade de Medicina da Geórgia, nos  Estados Unidos, analisou o veneno da Armadeira, uma espécie muito comum no Brasil e considerada uma das aranhas mais agressivas do mundo.
Assim, os estudiosos constataram que a toxina PnTx2-6, presente no veneno, é a responsável pelo fator de ereção.
A partir da descoberta, a substância foi testada em ratos com disfunção sexual e conseguiu normalizar a ereção dos animais. Os cientistas acreditam que a descoberta pode ser uma alternativa para homens que não podem ser usuários do Viagra.
No entanto, especialistas alertam que a picada da aranha não é recomendada fora do ambiente de laboratório. Isso porque o efeito a picada também pode provocar dor intensa, dificuldade respiratória, taquicardia, perda do controle muscular e até estado de choque. Eles ressaltam ainda que os feitos podem ser fatais se não houver socorro médico.  
iG

Por que tomamos leite?

 


Ele está bem ali ao lado do pão como um dos alimentos mais básicos e importantes do Ocidente. Nos Estados Unidos, durante as ameaças de furacões e tempestades avassaladoras, os supermercados esgotam seus estoques de pão e leite (e papel higiênico).
Mas a popularização do leite é um fenômeno relativamente recente.
Na Europa e nos Estados Unidos do século 19, eram fundamentalmente as crianças que se alimentavam regularmente do leite de vaca.
O leite fresco puro ficava cada vez mais perigoso para o consumo quanto mais se afastava da fazenda onde foi produzido – servindo como terreno fértil para bactérias ou ainda sendo adulterado com giz e água por vendedores inescrupulosos.
Sua ascensão como alimento perfeito é algo que a historiadora Deborah Valenze, da Universidade Columbia e autora do livro Milk: A Local and Global History ("Leite: Uma história local e global", em tradução literal), acredita se dever a vários fatores isolados que coincidiram no fim do século 19 e início do século 20.
Como a mortalidade infantil nas cidades crescia, ganharam importância as técnicas e padrões de qualidade para tornar o leite mais seguro, como a pasteurização.
Na mesma época, havia um interesse cada vez maior na cura pela alimentação, uma corrente que defendia dar às pessoas doentes apenas comidas simples e puras.
Foi uma ideia compartilhada por John Harvey Kellogg, o inventor do cereal matinal de flocos de milho e médico-chefe de um famoso sanatório holístico no Estado de Michigan, nos Estados Unidos.
"Naquela época, já se pregava uma alimentação e hábitos saudáveis", afirma Valenze.
Segundo a historiadora, na lógica da época, a vida moderna era algo complicado e corrompido, mas o leite, consumido por todos os seres humanos no início da vida, era simples, mundano e natural (ajudado pelo fato de ser branco, a cor da pureza).
Para completar, era um alimento com gorduras, carboidratos e proteínas, os três componentes de que o organismo necessita.
Nas primeiras décadas do século passado, conforme cientistas aprofundaram seus conhecimentos sobre nutrição, o leite passou a ser considerado como alimento perfeito. Seu papel como uma fonte das recém-descobertas vitaminas e a ideia de que ele de alguma maneira poderia corrigir as deficiências de qualquer dieta o fizeram decolar.
Elmer McCollum, bioquímico e nutricionista, escreveu um influente livro em 1918, chamado The Newer Knowledge of Nutrition ("O mais novo conhecimento sobre nutrição", em tradução literal), no qual descreveu o leite como "nosso alimento mais importante".
Isso agradou à indústria de laticínios, porque os fazendeiros estavam produzindo muito mais do que conseguiam vender.
Até então, muito leite era usado no preparo de doces ou leite em pó infantil e até na fabricação de plástico – segundo Valenze, na Segunda Guerra Mundial, o plástico feito de leite era usado em aviões.


Você já atingiu o auge da sua vida?

 

 Dizem que a vida começa aos 40. E que os 60 são os novos 50.

Mas qual é a verdade? Qual é a melhor idade para se ter?
Na tentativa de descobrir as resposta, a BBC Future vasculhou a literatura médica para analisar a fundo como vários aspectos do nosso corpo se modificam ao longo da vida – da memória à sexualidade.
E ficamos positivamente surpresos com o que desvendamos.

Forma física

Para atividades que exigem explosões de energia rápidas e repentinas – como correr os 100m rasos ou praticar arremesso de peso –, o melhor é estar na casa dos 20 anos, já que o declínio dessa capacidade vem logo depois disso. Jogadores de futebol podem chegar a esse ponto até antes.

Memória

Exercícios como a dança podem trazer benefícios duradouros à saúde física e mental
Após os 20 anos, nossa capacidade de incluir novas informações na memória entra em decadência. Aliás, é possível que a memória tenha começado a perder seu brilho até mesmo antes de terminarmos o ensino médio.
Já nossa memória de trabalho (ou memória de curto prazo) – como, por exemplo, se lembrar de instruções para chegar a algum lugar – se mantém estável por mais tempo, mas cai gradualmente depois dos 40.

Conhecimentos

Apesar da perda de memória, aprendizado e raciocínio social melhoram com o tempo .
Mas há um lado positivo. Apesar de os fatos demorarem um pouco mais para serem assimilados, outras habilidades continuam se desenvolvendo – a compreensão escrita e a aritmética, por exemplo, melhoram até a chamada meia-idade.
O raciocínio social – a capacidade de navegarmos através das complexidades de nossas amizades – atinge seu apogeu ainda mais tarde.

Sexualidade

Estudo mostra que 30% das pessoas saudáveis de 65 a 74 anos fazem sexo semanalmente.
Se filmes e novelas servissem de parâmetro da realidade, pessoas de 20 a 30 e poucos anos viveriam uma orgia contínua. Mas a verdade é que nem o desejo sexual nem a atividade sexual despencam rapidamente até pelo menos os meados dos 50.
E até nessa idade, o declínio está longe de ser vertiginoso. Segundo um estudo que examinou “a expectativa da vida sexual ativa”, homens com 55 anos hoje podem esperar 15 ou mais anos de sexo relativamente frequente, enquanto as mulheres dessa idade ainda têm pouco mais de uma década de relações sexuais frequentes pela frente.
O ato sexual pode não ser vigoroso como já foi, mas de acordo com o estudo, 30% das pessoas saudáveis com idades entre 65 e 74 anos ainda fazem sexo pelo menos uma vez por semana.

Elixir da juventude?

Sendo assim, o que podemos aprender com esses dados? A grosso modo, que o pico sexual ocorre aos 20 e poucos, o auge da forma física aos 30 e poucos, a mente aos 40 e 50 e a felicidade aos 60. Mas isso são apenas médias, e cada pessoa tem uma trajetória diferente.
Por isso, o mais importante é reconhecer que a idade traz doses parecidas de altos e baixos. Ou seja, não existe um auge definitivo na vida.
 

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