Estudo revela que picada de aranha brasileira pode substituir o Viagra.
O veneno de uma aranha brasileira pode
fazer o mesmo efeito do Viagra nas relações sexuais. Isso foi descoberto
através de uma pesquisa publicada no "Journal of Sexual Medicine",
que aponta que a picada do animal pode provocar ereção de até quatro horas.
O estudo realizado por pesquisadores
da Faculdade de Medicina da Geórgia, nos Estados Unidos, analisou o
veneno da Armadeira, uma espécie muito comum no Brasil e considerada uma das
aranhas mais agressivas do mundo.
Assim, os estudiosos constataram que a
toxina PnTx2-6, presente no veneno, é a responsável pelo fator de ereção.
A partir da descoberta, a substância
foi testada em ratos com disfunção sexual e conseguiu normalizar a ereção dos
animais. Os cientistas acreditam que a descoberta pode ser uma alternativa para
homens que não podem ser usuários do Viagra.
No entanto, especialistas alertam que
a picada da aranha não é recomendada fora do ambiente de laboratório. Isso
porque o efeito a picada também pode provocar dor intensa, dificuldade
respiratória, taquicardia, perda do controle muscular e até estado de choque.
Eles ressaltam ainda que os feitos podem ser fatais se não houver socorro
médico.
iG
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Por que tomamos leite?
Ele está bem ali ao lado do pão como
um dos alimentos mais básicos e importantes do Ocidente. Nos Estados Unidos,
durante as ameaças de furacões e tempestades avassaladoras, os supermercados
esgotam seus estoques de pão e leite (e papel higiênico).
Mas a popularização do leite é um
fenômeno relativamente recente.
Na Europa e nos Estados Unidos do
século 19, eram fundamentalmente as crianças que se alimentavam regularmente do
leite de vaca.
O leite fresco puro ficava cada vez
mais perigoso para o consumo quanto mais se afastava da fazenda onde foi
produzido – servindo como terreno fértil para bactérias ou ainda sendo
adulterado com giz e água por vendedores inescrupulosos.
Sua ascensão como alimento perfeito é
algo que a historiadora Deborah Valenze, da Universidade Columbia e autora do
livro Milk: A Local and Global History ("Leite: Uma história local
e global", em tradução literal), acredita se dever a vários fatores
isolados que coincidiram no fim do século 19 e início do século 20.
Como a mortalidade infantil nas
cidades crescia, ganharam importância as técnicas e padrões de qualidade para
tornar o leite mais seguro, como a pasteurização.
Na mesma época, havia um interesse
cada vez maior na cura pela alimentação, uma corrente que defendia dar às
pessoas doentes apenas comidas simples e puras.
Foi uma ideia compartilhada por John
Harvey Kellogg, o inventor do cereal matinal de flocos de milho e médico-chefe
de um famoso sanatório holístico no Estado de Michigan, nos Estados Unidos.
"Naquela época, já se pregava uma
alimentação e hábitos saudáveis", afirma Valenze.
Segundo a historiadora, na lógica da
época, a vida moderna era algo complicado e corrompido, mas o leite, consumido
por todos os seres humanos no início da vida, era simples, mundano e natural
(ajudado pelo fato de ser branco, a cor da pureza).
Para completar, era um alimento com
gorduras, carboidratos e proteínas, os três componentes de que o organismo
necessita.
Nas primeiras décadas do século
passado, conforme cientistas aprofundaram seus conhecimentos sobre nutrição, o
leite passou a ser considerado como alimento perfeito. Seu papel como uma fonte
das recém-descobertas vitaminas e a ideia de que ele de alguma maneira poderia
corrigir as deficiências de qualquer dieta o fizeram decolar.
Elmer McCollum, bioquímico e
nutricionista, escreveu um influente livro em 1918, chamado The Newer
Knowledge of Nutrition ("O mais novo conhecimento sobre
nutrição", em tradução literal), no qual descreveu o leite como
"nosso alimento mais importante".
Isso agradou à indústria de
laticínios, porque os fazendeiros estavam produzindo muito mais do que
conseguiam vender.
Até então, muito leite era usado no
preparo de doces ou leite em pó infantil e até na fabricação de plástico –
segundo Valenze, na Segunda Guerra Mundial, o plástico feito de leite era usado
em aviões.
Você já atingiu o auge da sua vida?
Dizem que a vida começa aos 40. E que os 60 são os novos 50.
Mas qual é a verdade? Qual é a melhor
idade para se ter?
Na tentativa de descobrir as resposta,
a BBC Future vasculhou a literatura médica para analisar a fundo como vários
aspectos do nosso corpo se modificam ao longo da vida – da memória à
sexualidade.
E ficamos positivamente surpresos com
o que desvendamos.
Forma física
Para atividades que exigem explosões
de energia rápidas e repentinas – como correr os 100m rasos ou praticar
arremesso de peso –, o melhor é estar na casa dos 20 anos, já que o declínio
dessa capacidade vem logo depois disso. Jogadores de futebol podem chegar a
esse ponto até antes.
Memória
Após os 20 anos, nossa capacidade de
incluir novas informações na memória entra em decadência. Aliás, é possível que
a memória tenha começado a perder seu brilho até mesmo antes de terminarmos o
ensino médio.
Já nossa memória de trabalho (ou
memória de curto prazo) – como, por exemplo, se lembrar de instruções para
chegar a algum lugar – se mantém estável por mais tempo, mas cai gradualmente
depois dos 40.
Conhecimentos
Mas há um lado positivo. Apesar de os
fatos demorarem um pouco mais para serem assimilados, outras habilidades
continuam se desenvolvendo – a compreensão escrita e a aritmética, por exemplo,
melhoram até a chamada meia-idade.
O raciocínio social – a capacidade de
navegarmos através das complexidades de nossas amizades – atinge seu apogeu
ainda mais tarde.
Sexualidade
Se filmes e novelas servissem de
parâmetro da realidade, pessoas de 20 a 30 e poucos anos viveriam uma orgia
contínua. Mas a verdade é que nem o desejo sexual nem a atividade sexual despencam
rapidamente até pelo menos os meados dos 50.
E até nessa idade, o declínio está
longe de ser vertiginoso. Segundo um estudo que examinou “a expectativa da vida
sexual ativa”, homens com 55 anos hoje podem esperar 15 ou mais anos de sexo
relativamente frequente, enquanto as mulheres dessa idade ainda têm pouco mais
de uma década de relações sexuais frequentes pela frente.
O ato sexual pode não ser vigoroso
como já foi, mas de acordo com o estudo, 30% das pessoas saudáveis com idades
entre 65 e 74 anos ainda fazem sexo pelo menos uma vez por semana.
Elixir da juventude?
Sendo assim, o que podemos aprender
com esses dados? A grosso modo, que o pico sexual ocorre aos 20 e poucos, o
auge da forma física aos 30 e poucos, a mente aos 40 e 50 e a felicidade aos 60.
Mas isso são apenas médias, e cada pessoa tem uma trajetória diferente.
Por isso, o mais importante é
reconhecer que a idade traz doses parecidas de altos e baixos. Ou seja, não
existe um auge definitivo na vida.
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