segunda-feira, 13 de julho de 2015

Por Alfredo Brites



Britânica diz correr risco de morte por ser alérgica a Wi-Fi.

 
A condição ainda não é reconhecida por médicos na Inglaterra, mas Jackie Lindsey uma mulher de 50 anos do Sudoeste do país, garante ser alérgica a eletricidade e ter uma hipersensibilidade a ondas eletromagnéticas. De sua casa em Dorset, onde as tomadas são inúteis, ela contou ao site Daily Mail que um mero celular ou uma conexão Wi-Fi podem causar danos ao seu organismo.

Para sair de casa, Jackie usa uma roupa especial, com alumínio, e leva consigo um aparelho que mete a potência elétrica ao redor. "Algumas pessoas dizem que eu sou uma apicultora demente", conta. O ritual é feito há cinco anos, após três anos sofrendo problemas neurológicos, como tonturas, pontadas nos olhos e dormência nas mãos. Com o tempo, Jackie passou a pesquisar a EHS, sigla que denomina a hipersensibilidade eletromagnética.
"Fiquei feliz quando descobri o que era. Mas é muito difícil ser levada a sério. A família e os amigos se afastam porque pensam que você está ficando louca. Eu perdi tudo o que me fazia sentir humana. Não comemoro feriados e me sinto triste por não poder participar do Natal", admite.
Por viver sem eletricidade, Jackie usa apenas o gás em sua casa para cozinhar, esquentar a água do banho, e usa velas para iluminar. "O mais importante é saber o que evitar. Quando me mudei, procurei uma área sem postes de luz ou caixas elétricas", lembra.
A instituição ES UK, dedicada a ajudar as pessoas que vivem como Jackie, aponta que 4% da população britânica já sofre de EHS e que os sintomas podem ser similares a um choque anafilático.

Por que o Japão tem uma taxa de suicídios tão alta? 



O índice japonês de 18,5 suicídios para cada 100 mil habitantes é, por exemplo, três vezes o registrado no Reino Unido (6,2) e 50% acima da taxa dos Estados Unidos (12,1), da Áustria (11,5) e da França (12,3).
O que fez um pacato idoso a se matar desta forma em um vagão lotado?
Conforme ele derramava o líquido inflamável sobre si mesmo, teria se afastado de outros passageiros, segundo testemunhas, para não colocá-las em perigo. Algumas disseram que ele tinha lágrimas nos olhos ao fazer isso.
Agora, conforme seu passado começa a ser investigado pela mídia japonesa, surgem sinais de se tratar de um homem no limite. Ele vivia sozinho e não tinha emprego. Passava os dias coletando latas de alumínio para vendê-las para reciclagem.
Vizinhos disseram a repórteres que o ouviram quebrar uma janela ao se trancar do lado de fora de seu apartamento dilapidado.
Outros afirmaram raramente tê-lo visto fora de casa, mas ouviam com frequência a televisão ligada. Pobre, de idade avançada e sozinho. É um caso bastante familiar.
'Suicídio em nome da honra'
Muitas pessoas costumam citar uma antiga tradição de "suicídio em nome da honra" para a alta taxa do país.
Elas citam, por exemplo, a prática samurai de cometer "seppuku" e dos jovens pilotos "kamikazes" de 1945 para explicar por que razões culturais tornam os japoneses mais propensos a tirar suas próprias vidas.
De certa forma, Nishida concorda com este ponto de vista: "O Japão não tem história de Cristianismo. Então, o suicídio não é um pecado. Na verdade, alguns encaram como uma forma de assumir responsabilidade por alguma coisa".
Pressão financeira
Por causa disso, alguns especialistas acreditam que a taxa de suicídios no Japão é na verdade muito mais alta do que os registros mostram.
Muitos casos de idosos que morrem sozinhos nunca chegam a ser completamente investigados pela polícia. De acordo com Joseph, a prática quase universal no país de cremar os corpos também significa que qualquer evidência de um suicídio é rapidamente destruída.
Mas não são apenas os idosos homens com problemas financeiros que estão tirando suas vidas. O índice vem crescendo rapidamente entre homens jovens, fazendo com que o suicídio seja a principal causa de morte entre os homens japoneses com idades entre 20 e 40 anos.
Da BBC

Cientistas identificam nova mutação genética relacionada à obesidade.


Um estudo realizado por pesquisadores do departamento de medicina da Imperial College London, na Inglaterra, revelou a existência de uma mutação genética que pode estar associada à obesidade e ao diabetes. Para chegar à descoberta, os cientistas sequenciaram o genoma de uma mulher com diabetes tipo 2 e considerada extremamente obesa - o mesmo processo foi realizado com alguns de seus familiares. A análise do DNA encontrou duas cópias de uma mutação genética que impediam que seu organismo produzisse a proteína carboxypeptidase (CPE) - importante no processo de regular o apetite e os níveis de insulina no sangue.
A ciência sabe que há pelo menos 30 mutações genéticas associadas ao peso das pessoas, assim como há outras alterações genéticas relacionadas ao diabetes tipo 2 -- essas condições genéticas são herdadas por familiares. Os cientistas acreditam que muitas mutações genéticas que contribuem para o ganho de peso ainda devem ser descobertas.
No Brasil, estima-se que 17,5% da população com mais de 20 anos seja obesa, quase o dobro do que era duas décadas atrás. Além disso, uma pesquisa publicada recentemente na revista científica The Lancet, realizada pela fundação Bill e Melinda Gates, revelou que o número de diabéticos cresceu em 45% nas últimas duas décadas em todo o mundo - quase todos com diabetes tipo 2. O principal motivo para isso, evidentemente, é a obesidade. A gordura acumulada no abdome gera uma resistência à insulina, forçando o pâncreas a trabalhar mais para vencer esse problema até o órgão não conseguir mais compensar esse desequilíbrio e as taxas de glicose se elevarem.

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