Britânica diz correr risco de morte por ser alérgica a Wi-Fi.
A condição ainda não é reconhecida por médicos na Inglaterra, mas Jackie Lindsey uma mulher de 50 anos do Sudoeste do país, garante ser alérgica a eletricidade e ter uma hipersensibilidade a ondas eletromagnéticas. De sua casa em Dorset, onde as tomadas são inúteis, ela contou ao site Daily Mail que um mero celular ou uma conexão Wi-Fi podem causar danos ao seu organismo.
Para sair de casa, Jackie usa uma
roupa especial, com alumínio, e leva consigo um aparelho que mete a potência
elétrica ao redor. "Algumas pessoas dizem que eu sou uma apicultora
demente", conta. O ritual é feito há cinco anos, após três
anos sofrendo problemas neurológicos, como tonturas, pontadas nos
olhos e dormência nas mãos. Com o tempo, Jackie passou a pesquisar a EHS, sigla
que denomina a hipersensibilidade eletromagnética.
"Fiquei feliz quando descobri o
que era. Mas é muito difícil ser levada a sério. A família e os amigos se
afastam porque pensam que você está ficando louca. Eu perdi tudo o que me fazia
sentir humana. Não comemoro feriados e me sinto triste por não poder participar
do Natal", admite.
Por viver sem eletricidade, Jackie usa
apenas o gás em sua casa para cozinhar, esquentar a água do banho, e usa velas
para iluminar. "O mais importante é saber o que evitar. Quando me mudei,
procurei uma área sem postes de luz ou caixas elétricas", lembra.
A instituição ES UK, dedicada a
ajudar as pessoas que vivem como Jackie, aponta que 4% da população britânica
já sofre de EHS e que os sintomas podem ser similares a um choque anafilático.
Por que o Japão tem uma taxa de suicídios tão alta?
O índice japonês de 18,5 suicídios
para cada 100 mil habitantes é, por exemplo, três vezes o registrado no Reino
Unido (6,2) e 50% acima da taxa dos Estados Unidos (12,1), da Áustria (11,5) e
da França (12,3).
O que fez um pacato idoso a se matar
desta forma em um vagão lotado?
Conforme ele derramava o líquido
inflamável sobre si mesmo, teria se afastado de outros passageiros, segundo
testemunhas, para não colocá-las em perigo. Algumas disseram que ele tinha
lágrimas nos olhos ao fazer isso.
Agora, conforme seu passado começa a
ser investigado pela mídia japonesa, surgem sinais de se tratar de um homem no
limite. Ele vivia sozinho e não tinha emprego. Passava os dias coletando latas
de alumínio para vendê-las para reciclagem.
Vizinhos disseram a repórteres que o
ouviram quebrar uma janela ao se trancar do lado de fora de seu apartamento
dilapidado.
Outros afirmaram raramente tê-lo visto
fora de casa, mas ouviam com frequência a televisão ligada. Pobre, de idade
avançada e sozinho. É um caso bastante familiar.
'Suicídio
em nome da honra'
Muitas pessoas costumam citar uma antiga tradição de "suicídio em nome da honra" para a alta taxa do país.
Muitas pessoas costumam citar uma antiga tradição de "suicídio em nome da honra" para a alta taxa do país.
Elas citam, por exemplo, a prática
samurai de cometer "seppuku" e dos jovens pilotos
"kamikazes" de 1945 para explicar por que razões culturais tornam os
japoneses mais propensos a tirar suas próprias vidas.
De certa forma, Nishida concorda com
este ponto de vista: "O Japão não tem história de Cristianismo. Então, o
suicídio não é um pecado. Na verdade, alguns encaram como uma forma de assumir
responsabilidade por alguma coisa".
Pressão
financeira
Por causa disso, alguns especialistas acreditam que a taxa de suicídios no Japão é na verdade muito mais alta do que os registros mostram.
Por causa disso, alguns especialistas acreditam que a taxa de suicídios no Japão é na verdade muito mais alta do que os registros mostram.
Muitos casos de idosos que morrem
sozinhos nunca chegam a ser completamente investigados pela polícia. De acordo
com Joseph, a prática quase universal no país de cremar os corpos também
significa que qualquer evidência de um suicídio é rapidamente destruída.
Mas não são apenas os idosos homens
com problemas financeiros que estão tirando suas vidas. O índice vem crescendo
rapidamente entre homens jovens, fazendo com que o suicídio seja a principal
causa de morte entre os homens japoneses com idades entre 20 e 40 anos.
Da BBC
Cientistas identificam nova mutação genética relacionada à obesidade.
Um estudo realizado por pesquisadores
do departamento de medicina da Imperial College London, na Inglaterra, revelou
a existência de uma mutação genética que pode estar associada à obesidade e ao
diabetes. Para chegar à descoberta, os cientistas sequenciaram o genoma de uma
mulher com diabetes tipo 2 e considerada extremamente obesa - o mesmo processo
foi realizado com alguns de seus familiares. A análise do DNA encontrou duas
cópias de uma mutação genética que impediam que seu organismo produzisse a
proteína carboxypeptidase (CPE) - importante no processo de regular o apetite e
os níveis de insulina no sangue.
A ciência sabe que há pelo menos 30
mutações genéticas associadas ao peso das pessoas, assim como há outras
alterações genéticas relacionadas ao diabetes tipo 2 -- essas condições
genéticas são herdadas por familiares. Os cientistas acreditam que muitas
mutações genéticas que contribuem para o ganho de peso ainda devem ser
descobertas.
No Brasil, estima-se que 17,5% da
população com mais de 20 anos seja obesa, quase o dobro do que era duas décadas
atrás. Além disso, uma pesquisa publicada recentemente na revista científica The Lancet, realizada pela
fundação Bill e Melinda Gates, revelou que o número de diabéticos cresceu em
45% nas últimas duas décadas em todo o mundo - quase todos com diabetes tipo 2.
O principal motivo para isso, evidentemente, é a obesidade. A gordura acumulada
no abdome gera uma resistência à insulina, forçando o pâncreas a trabalhar mais
para vencer esse problema até o órgão não conseguir mais compensar esse
desequilíbrio e as taxas de glicose se elevarem.
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