Aparelho na boca ajuda a
emagrecer.
A solução para perder peso pode
ser simples: mastigar mais. Esta é a ideia de um aparelho lançado recentemente,
que também limita a quantidade de alimento na boca, usado em tratamentos para
emagrecer. Chamado de ‘dispositivo bariátrico’, o mecanismo deve ser colocado
no céu da boca 15 minutos antes da refeição, e pode ser retirado logo depois.
São evitadas cerca de 530 calorias por refeição.
Chamado de ‘dispositivo
bariátrico’, aparelho é feito sob medida para cada paciente, por um dentista .
O dispositivo, já disponível mas
ainda pouco conhecido no Brasil, só pode ser usado com orientação médica, e é
contra indicado para crianças e portadores de transtornos alimentares, como
anorexia e bulimia.
O tratamento é uma maneira de
lembrar às pessoas de que não são só os alimentos que importam, mas também a
maneira como são ingeridos. “O grande problema das pessoas que sofrem para
perder peso é a mastigação”, garante o ortodontista.
O número recomendado é de 30 a 40
vezes por garfada. A média, hoje em dia, seria de 15 mastigações, chegando a
até cinco em alguns casos. “Ainda mais com a vida que o brasileiro leva: as
pessoas acabam comendo correndo”, critica Flavio.
Para usar o dispositivo, também é
preciso um acompanhamento mensal com um dentista e um nutricionista. “A gente
depende do comportamento do paciente”, lembra Flavio. São checadas a frequência
do uso e os cuidados com o aparelho.
O tempo de utilização depende de
cada paciente, variando em relação à quantidade de peso que precisa ser
perdida. “Não temos como prever como o organismo vai responder”, alerta.
O mecanismo não é indicado para
crianças, porque exige cuidado, e pelas mudanças constantes no corpo. “É
preciso esperar a criança concluir o crescimento”, ressalta o dentista. Um
médico pode receitar o tratamento para um adolescente, em situações
excepcionais. Nesse caso, novo aparelho é feito na fase adulta.
O Dia
O Dia
Sete em cada dez casos de câncer em homens são na próstata.
PSA
alto significa presença do câncer. Mito. O PSA é uma enzima que pode indicar
aumento do tamanho da próstata, mas nem sempre ele é um indicador preciso de
ausência ou presença de câncer. Por isso, o exame de toque não pode ser
substituído totalmente pelo exame de sangue para detectar o nível de PSA.
O câncer de próstata representa 70%
dos diagnósticos de câncer em homens brasileiros, segundo dados do Instituto
Nacional do Câncer (INCA), referentes a 2014. Segundo o INCA, há o registro de
70 mil novos casos por ano no país para uma doença que tem taxa de 90% de cura
se o diagnóstico for inicial.
O problema é que o homem brasileiro
tende a descobrir tarde devido à falta de informação e a resistência ao exame
de toque retal. Esse exame é insubstituível e o único capaz de identificar a
doença com precisão.
Segundo o Centro de Referência da
Saúde do Homem, 60% dos pacientes do sexo masculino só procuram tratamento
quando a doença está em estágio avançado. O dado é de 2013. De acordo com o
órgão da Secretaria de Estado da Saúde, todos os meses 1,5 mil homens chegam ao
hospital com problemas mais adiantados e que necessitam de intervenção
cirúrgica.
Após chegarem por indicação médica ao
Centro, 90% dos homens aceitam fazer os exames necessários. "Apesar da resistência,
a conversa com o urologista faz a diferença", explica o diretor do
hospital, Cláudio Murta.
A ida ao médico ainda depende muito do
apoio dos familiares e 75% dos homens chegam ao local acompanhados da mulher,
do filho ou outro familiar. "Aqueles que não estão acompanhados comentam
que estão aqui porque sua mulher enviou", comenta Murta.
UOL
UOL
Cerveja de pinhão gera
lucro para pequenos agricultores.
Com o objetivo de gerar recursos
financeiros para pequenos produtores rurais e, ao mesmo tempo, proteger a
floresta de araucárias do Sul brasileiro, uma fundação privada de conservação
da natureza criou, em parceria com a Fundação Centros de Referência em
Tecnologias Inovadoras (Certi), o projeto Araucária+, cujo primeiro produto, a
cerveja de pinhão sustentável, chegou neste inverno aos principais mercados
consumidores do país. A floresta de araucárias faz parte de um conjunto de
plantas e animais da Mata Atlântica, ameaçado de extinção. A floresta apresenta
hoje entre 1% e 3% de sua cobertura original.
Coordenadora do Araucária+, Anke
Manuela Salzmann destacou, em entrevista à Agência Brasil, que o objetivo prioritário é promover a
conservação da floresta de araucárias. “O projeto visa a realizar essa
conservação a partir do desenvolvimento sustentável de cadeias produtivas do
pinhão, que é a semente da araucária, e da erva-mate, por exemplo.”
Com essa meta, uma cervejaria do
município de Palmas, no interior do Paraná, adquiriu 800 quilos de pinhão
oriundo do planalto serrano de Santa Catarina para produzir cerveja de pinhão.
Para 2015, foram envasadas 45 mil garrafas, que têm como destino inicial os
mercados de São Paulo, do Rio de Janeiro, do Paraná, de Santa Catarina e do Rio
Grande do Sul. Posteriormente, a ideia é levar a distribuição do produto a todo
o país.
A bebida é produzida
sazonalmente, apenas quando a extração do pinhão é autorizada, o que ocorre
durante a época de safra, que começa, geralmente, no mês de abril e vai até
agosto, variando de estado para estado. Anke Salzmann disse que o fabricante da
cerveja quer produzir a bebida durante todo o ano.
Além de proteger a
biodiversidade, o projeto pretendo elevar o lucro dos produtores. No caso da
cervejaria do Paraná, a empresa pagou um sobre preço pelo pinhão, porque ele
tem origem sustentável. Como os agricultores têm regras a cumprir, entre as
quais manter 20% das pinhas nas araucárias, cercar áreas, retirar o gado dessas
áreas – já que o gado dificulta a regeneração natural da floresta – eles têm
que ser recompensados, comentou Anke.
“Quando a empresa compra um
produto do projeto, ela já está ciente que vai pagar um pouco mais caro, por
adquirir um produto de origem sustentável, ambientalmente correto”, disse. Com
isso, a empresa ganha um diferencial para o seu produto final. O preço médio
por quilo de pinhão da safra de 2015 variou entre R$ 2,50 e R$ 3, mas os
integrantes do Araucária+ receberam R$ 4 por quilo.
Parte do valor pago pela
cervejaria vai para um fundo que recompensa produtores do Aracuária+. Há
florestas de araucárias intactas em suas propriedades, voltadas somente para a
conservação. Atualmente, 12 pequenos produtores estão formalmente integrados ao
projeto. Cinquenta estão em processo de formalização, informou o pesquisador do
Centro de Economia Verde do Certi, André Noronha.
A Fundação Certi acredita que
esse modelo inovador de desenvolvimento regional sustentável pode vir a ser
aplicado a outros biomas brasileiros. Agência
Brasil
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