Eles também sofrem de depressão pós-parto.
Uma pesquisa realizada pela
Universidade de Oxford, na Inglaterra, e divulgada recentemente, chamou a
atenção para um problema que costuma passar despercebido na maioria das
famílias. Os cientistas constataram que até cerca de 10% dos homens sofrem de
depressão pós-parto, doença mais conhecida por afetar as mulheres. O índice é
semelhante ao obtido por alguns outros poucos estudos sobre o tema, que só
agora começa a ser mais bem investigado.
O processo da doença entre os homens
segue um padrão diferente do observado entre as mulheres. A começar pelos
sintomas. Enquanto a mãe tende a ter como traços principais a tristeza, a
apatia e grande dificuldade para cuidar do bebê, no homem manifestam-se mais,
por exemplo, a ansiedade, a raiva, a desesperança e o sentimento de frustração.
“Eles também costumam se isolar da família”, disse à ISTOÉ a pesquisadora Anna
Machin, do Departamento de Psicologia Experimental da Universidade de Oxford e
autora do levantamento recém-publicado.
Anna acompanhou quinze pais por oito
meses. A primeira avaliação foi feita aos sete meses de gestação. Depois, duas
semanas, três e seis meses após o nascimento da criança. “Um dos participantes
teve uma depressão tão severa que precisou se afastar do trabalho”, contou.
“Outros experimentaram graus leves e moderados da doença.”
Em geral, a depressão pós-parto nos
homens é despertada por circunstâncias que também diferem das que desencadeiam
a enfermidade entre as mulheres. Os pais sentem-se angustiados pela pressão de
assegurar estabilidade financeira à nova família e por serem vistos normalmente
apenas como provedores, não aptos a se envolver nos cuidados com a criança,
entre outras queixas.
O tratamento segue o padrão dedicado à
doença em mulheres, com adoção de remédios e psicoterapia (um ou outro e em
outros casos, os dois). No mês passado, surgiu uma opção online para
compartilhamento de experiências – estratégia que sabidamente ajuda a lidar com
problemas emocionais.
Homem perde mais memória
que mulher.
As mulheres têm embasamento da Ciência na hora
de reclamar que os homens são esquecidos. Pesquisa do Instituto Mayo Clinic, na
Inglaterra, mostrou que, depois dos 40 anos, eles sofrem mais perda de memória
do que elas. Um dos fatores que protege o cérebro feminino é a terapia hormonal
feita na menopausa.
Segundo o neurologista americano
Charles DeCarli, o hipocampo, parte do cérebro que controla a memória, torna-se
menor nos homens, especialmente após os 60 anos. “O hipocampo de homens mais
velhos é menor do que o de mulheres na mesma idade”, disse em entrevista à CNN.
Mauro Atra, neurologista do
Hospital do Coração (HCor) de São Paulo, acrescenta que o estrogênio, usado na
reposição hormonal feminina, ajuda na produção de neurotransmissores
(substâncias produzidas pelos neurônios) que atuam na memória. “Nesse caso, o
benefício é apenas para as mulheres que fazem a terapia”, explica.
No estudo, foram analisadas 1.246
pessoas com habilidades cerebrais normais, de ambos os sexos e idades entre 30
e 95 anos. Apesar de eles serem mais prejudicados com o passar do tempo, a
memória começa a diminuir a partir dos 30 anos para homens e mulheres. Segundo
Mauro, esse fenômeno faz parte do processo natural degenerativo do cérebro, mas
não é percebido pelos balzaquianos. “Depois dos 30, o cérebro só tem perdas,
mas são imperceptíveis no começo. Estudos mostram que se vivêssemos até 130
anos, estaríamos todos com Alzheimer, não teríamos mais nada na cabeça”, aponta
o especialista.
O Dia
Fábrica do 'plástico-bolha' não vai mais produzir versão que estoura.
EUA - A empresa Sealed Air Corp,
responsável por fabricar os famosos "plásticos-bolhas" desde 1960,
anunciou que vai criar uma versão que não estoura com a pressão dos dedos,
segundo informações do Wall Street Journal .
A fabricante desenvolveu um novo
plástico com bolhas maiores feito com um material que é preenchido com ar por
uma bomba customizada e que não estouram quando são pressionadas.
De acordo com a publicação, o
principal objetivo é economizar espaço e dinheiro, já que o plástico-bolha, que
envolve e protege os mais variados produtos, ocupa muito espaço no transporte
em navios, caminhões e em estoques de varejistas.
Antes de ser inflado, o novo
plástico, denominado de iBubble Wrap, utiliza cerca de um quinto de espaço do
antigo. Pra quem gosta de se divertir estourando o plástico-bolha, é melhor
aproveitar enquanto ele ainda existe.
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