sexta-feira, 10 de julho de 2015

Por Alfredo Brites



Eles também sofrem de depressão pós-parto.

Uma pesquisa realizada pela Universidade de Oxford, na Inglaterra, e divulgada recentemente, chamou a atenção para um problema que costuma passar despercebido na maioria das famílias. Os cientistas constataram que até cerca de 10% dos homens sofrem de depressão pós-parto, doença mais conhecida por afetar as mulheres. O índice é semelhante ao obtido por alguns outros poucos estudos sobre o tema, que só agora começa a ser mais bem investigado.
O processo da doença entre os homens segue um padrão diferente do observado entre as mulheres. A começar pelos sintomas. Enquanto a mãe tende a ter como traços principais a tristeza, a apatia e grande dificuldade para cuidar do bebê, no homem manifestam-se mais, por exemplo, a ansiedade, a raiva, a desesperança e o sentimento de frustração. “Eles também costumam se isolar da família”, disse à ISTOÉ a pesquisadora Anna Machin, do Departamento de Psicologia Experimental da Universidade de Oxford e autora do levantamento recém-publicado.
Anna acompanhou quinze pais por oito meses. A primeira avaliação foi feita aos sete meses de gestação. Depois, duas semanas, três e seis meses após o nascimento da criança. “Um dos participantes teve uma depressão tão severa que precisou se afastar do trabalho”, contou. “Outros experimentaram graus leves e moderados da doença.”
Em geral, a depressão pós-parto nos homens é despertada por circunstâncias que também diferem das que desencadeiam a enfermidade entre as mulheres. Os pais sentem-se angustiados pela pressão de assegurar estabilidade financeira à nova família e por serem vistos normalmente apenas como provedores, não aptos a se envolver nos cuidados com a criança, entre outras queixas.
O tratamento segue o padrão dedicado à doença em mulheres, com adoção de remédios e psicoterapia (um ou outro e em outros casos, os dois). No mês passado, surgiu uma opção online para compartilhamento de experiências – estratégia que sabidamente ajuda a lidar com problemas emocionais.

Homem perde mais memória que mulher.



 As mulheres têm embasamento da Ciência na hora de reclamar que os homens são esquecidos. Pesquisa do Instituto Mayo Clinic, na Inglaterra, mostrou que, depois dos 40 anos, eles sofrem mais perda de memória do que elas. Um dos fatores que protege o cérebro feminino é a terapia hormonal feita na menopausa.
Segundo o neurologista americano Charles DeCarli, o hipocampo, parte do cérebro que controla a memória, torna-se menor nos homens, especialmente após os 60 anos. “O hipocampo de homens mais velhos é menor do que o de mulheres na mesma idade”, disse em entrevista à CNN.
Mauro Atra, neurologista do Hospital do Coração (HCor) de São Paulo, acrescenta que o estrogênio, usado na reposição hormonal feminina, ajuda na produção de neurotransmissores (substâncias produzidas pelos neurônios) que atuam na memória. “Nesse caso, o benefício é apenas para as mulheres que fazem a terapia”, explica.
No estudo, foram analisadas 1.246 pessoas com habilidades cerebrais normais, de ambos os sexos e idades entre 30 e 95 anos. Apesar de eles serem mais prejudicados com o passar do tempo, a memória começa a diminuir a partir dos 30 anos para homens e mulheres. Segundo Mauro, esse fenômeno faz parte do processo natural degenerativo do cérebro, mas não é percebido pelos balzaquianos. “Depois dos 30, o cérebro só tem perdas, mas são imperceptíveis no começo. Estudos mostram que se vivêssemos até 130 anos, estaríamos todos com Alzheimer, não teríamos mais nada na cabeça”, aponta o especialista.
 O Dia

Fábrica do 'plástico-bolha' não vai mais produzir versão que estoura.




EUA - A empresa Sealed Air Corp, responsável por fabricar os famosos "plásticos-bolhas" desde 1960, anunciou que vai criar uma versão que não estoura com a pressão dos dedos, segundo informações do Wall Street Journal .
A fabricante desenvolveu um novo plástico com bolhas maiores feito com um material que é preenchido com ar por uma bomba customizada e que não estouram quando são pressionadas.
De acordo com a publicação, o principal objetivo é economizar espaço e dinheiro, já que o plástico-bolha, que envolve e protege os mais variados produtos, ocupa muito espaço no transporte em navios, caminhões e em estoques de varejistas.
Antes de ser inflado, o novo plástico, denominado de iBubble Wrap, utiliza cerca de um quinto de espaço do antigo. Pra quem gosta de se divertir estourando o plástico-bolha, é melhor aproveitar enquanto ele ainda existe.

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