Idade atrapalha a recordar fatos, mas não outras lembranças. |
Pesquisa realizada por Wilma Koutstaal, da Universidade de Minnesota, e Alaitz Aizpurua, da Universidade do País Basco, concluiu que os mais velhos lembram menos detalhes específicos do que os mais jovens e, em geral, ambos os grupos conservam melhor as informações concretas dos fatos vividos do que as abstratas. A principal diferença é na capacidade de lembrar os fatos mais remotos: os jovens os lembram melhor, segundo este estudo.
"Não é totalmente certa a
crença de que, ao chegar à velhice, a memória piora", diz Alaitz,
professora da UPV. Ela cita pesquisas neuropsicológicas e outros estudos
que demonstram que a perda cognitiva começa aos 20 anos, mas dificilmente é
notada porque as pessoas contam com capacidade suficiente para fazer frente às
necessidades da vida cotidiana. "A perda é mais perceptível entre os
45 e os 49 anos e geralmente mais forte a partir dos 75,
aproximadamente", destaca.
A deterioração não costuma ser uniforme
nem geral, porque alguns tipos de memória sofrem mais do que outros. Na
velhice, por exemplo, a deterioração aparece na memória episódica, a que
conserva as lembranças detalhadas, mas não na semântica e na processual. Essas
são mantidas e, em alguns casos, inclusive melhoram.
Comer sozinho e em prato vermelho ajuda a emagrecer. |
Pratos
vermelhos dão à comida menos contraste, o que a faz ser menos desejável .
Por exemplo, em uma das degustações de
vinho envolvendo 3 mil pessoas, todos receberam um copo de vinho branco e
tiveram de avaliar seu gosto. Posteriormente, a iluminação e a música foram
alteradas e todos provaram outra taça do mesmo vinho, sem que soubesse da
repetição do produto, e preencheram o mesmo questionário. As respostas foram
alteradas em 20%.
Perder
peso
O prato vermelho é uma boa dica para
quem quer moderar na alimentação e perder peso. “O vermelho é um sinal de
perigo primitivo, mas também dá à comida menos contraste, o que a torna menos
desejável, então você vai comer menos”, comentou. Se está contando as calorias,
outra dica válida é deixar a TV desligada enquanto faz a refeição. “Seu cérebro
vai estar tão envolvido com a TV que vai perder as pistas que lembram que você
já comeu o bastante”, alertou.
Comer sozinho também é bom quando se
está em dieta
. Consome-se cerca de 35% mais alimentos quando se faz a
refeição com outra pessoa, subindo para 75% quando está acompanhado de três.
Talheres
pesados também têm um papel importante, já que o cérebro associa peso com valor
.
Música
Segundo
estudo, música e iluminação dos ambientes também interferem no gosto da comida
Em 2008, um helicóptero militar se
encontrou por acaso com um grupo inexplorado de ocas em uma remota região
amazônica no sul da Venezuela. Era um assentamento ianomâmi com 15 mil pessoas.
Acredita-se que eles tenham vivido
completamente isolados desde que seus ancestrais chegaram até a América do Sul
depois da última idade de gelo.
A população parcialmente nômade
formada de caçadores-coletores nunca havia sido exposta à civilização moderna
e, consequentemente, nem seus estômagos e intestinos.
A comunidade caça pequenas aves e
mamíferos, além de rãs e peixes, para alimentar-se. De vez em quando, caçam
também alguma anta e consomem bananas e mandioca.
Para beber, os ianomâmis recolhem água
de um riacho que fica a cinco minutos a pé da aldeia.
Desde então, um grupo internacional de
cientistas passou a estudar o grupo, cuja localização exata permanece
protegida, para examinar a composição de microorganismos que vivem dentro
deles.
Alguns micróbios causam doenças, mas a
maioria deles é completamente inócua e indispensável para a vida humana.
Os micróbios com os quais nascemos,
que provêm principalmente do canal vaginal de nossas mães durante o parto,
conformam a base de um microbioma com o qual convivemos durante toda a nossa
vida.
Somos literalmente habitados por
trilhões deles. No entanto, a vida moderna pode alterar essa composição
microbiana.
O consumo de antibióticos, de
alimentos processados e de sabão, pode exemplo, pode ter contribuído para uma
diversidade menor de nossa população de micróbios e para o surgimento de
"novas" doenças como a asma, inflamações intestinais e diabetes, de
acordo com Gautam Dantas, da Escola de Medicina de Washington, um dos
pesquisadores que estuda os ianomâmi.
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