quarta-feira, 3 de junho de 2015

Por Alfredo Brites



 

Idade atrapalha a recordar fatos, mas não outras lembranças.

 Pesquisa realizada por Wilma Koutstaal, da Universidade de Minnesota, e Alaitz Aizpurua, da Universidade do País Basco, concluiu que os mais velhos lembram menos detalhes específicos do que os mais jovens e, em geral, ambos os grupos conservam melhor as informações concretas dos fatos vividos do que as abstratas. A principal diferença é na capacidade de lembrar os fatos mais remotos: os jovens os lembram melhor, segundo este estudo.

"Não é totalmente certa a crença de que, ao chegar à velhice, a memória piora", diz Alaitz, professora da UPV. Ela cita pesquisas neuropsicológicas e outros estudos que demonstram que a perda cognitiva começa aos 20 anos, mas dificilmente é notada porque as pessoas contam com capacidade suficiente para fazer frente às necessidades da vida cotidiana. "A perda é mais perceptível entre os 45 e os 49 anos e geralmente mais forte a partir dos 75, aproximadamente", destaca.
A deterioração não costuma ser uniforme nem geral, porque alguns tipos de memória sofrem mais do que outros. Na velhice, por exemplo, a deterioração aparece na memória episódica, a que conserva as lembranças detalhadas, mas não na semântica e na processual. Essas são mantidas e, em alguns casos, inclusive melhoram.

Comer sozinho e em prato vermelho ajuda a emagrecer.

                                    Você sabia que fazer o pedido assim que chega ao restaurante faz com que aprecie mais a escolha? Ou que comer em um prato vermelho e sozinho é uma boa maneira de perder peso ? Essas são algumas das constatações do professor Charles Spence, da Universidade de Oxford , na Inglaterra. O autor do livro The Perfect Meal (em tradução livre, A Refeição Perfeita) e defensor de uma nova ciência chamada “gastrofísica” afirma que todos os tipos de influências multissensoriais entram em jogo na hora de comer, a tal ponto que a comida realmente apresenta gosto diferente. Os dados são do jornal Daily Mail.
Pratos vermelhos dão à comida menos contraste, o que a faz ser menos desejável .
Por exemplo, em uma das degustações de vinho envolvendo 3 mil pessoas, todos receberam um copo de vinho branco e tiveram de avaliar seu gosto. Posteriormente, a iluminação e a música foram alteradas e todos provaram outra taça do mesmo vinho, sem que soubesse da repetição do produto, e preencheram o mesmo questionário. As respostas foram alteradas em 20%.
Perder peso
O prato vermelho é uma boa dica para quem quer moderar na alimentação e perder peso. “O vermelho é um sinal de perigo primitivo, mas também dá à comida menos contraste, o que a torna menos desejável, então você vai comer menos”, comentou. Se está contando as calorias, outra dica válida é deixar a TV desligada enquanto faz a refeição. “Seu cérebro vai estar tão envolvido com a TV que vai perder as pistas que lembram que você já comeu o bastante”, alertou.
Comer sozinho também é bom quando se está em dieta . Consome-se cerca de 35% mais alimentos quando se faz a refeição com outra pessoa, subindo para 75% quando está acompanhado de três.
Talheres pesados também têm um papel importante, já que o cérebro associa peso com valor .
Música
Segundo estudo, música e iluminação dos ambientes também interferem no gosto da comida




Ianomâmis na Amazônia venezuelana teriam vivido completamente isolados desde a chegada de seus ancestrais ao continente.
O aumento da ocorrência de males como asma, diabetes e obesidade é frequentemente atribuído ao estilo de vida moderno sem provas contundentes de que nossos ancestrais também sofriam destas mesmas doenças. Até agora.
Em 2008, um helicóptero militar se encontrou por acaso com um grupo inexplorado de ocas em uma remota região amazônica no sul da Venezuela. Era um assentamento ianomâmi com 15 mil pessoas.
Acredita-se que eles tenham vivido completamente isolados desde que seus ancestrais chegaram até a América do Sul depois da última idade de gelo.
A população parcialmente nômade formada de caçadores-coletores nunca havia sido exposta à civilização moderna e, consequentemente, nem seus estômagos e intestinos.
A comunidade caça pequenas aves e mamíferos, além de rãs e peixes, para alimentar-se. De vez em quando, caçam também alguma anta e consomem bananas e mandioca.
Para beber, os ianomâmis recolhem água de um riacho que fica a cinco minutos a pé da aldeia.
Desde então, um grupo internacional de cientistas passou a estudar o grupo, cuja localização exata permanece protegida, para examinar a composição de microorganismos que vivem dentro deles.
Alguns micróbios causam doenças, mas a maioria deles é completamente inócua e indispensável para a vida humana.
Os micróbios com os quais nascemos, que provêm principalmente do canal vaginal de nossas mães durante o parto, conformam a base de um microbioma com o qual convivemos durante toda a nossa vida.
Somos literalmente habitados por trilhões deles. No entanto, a vida moderna pode alterar essa composição microbiana.
O consumo de antibióticos, de alimentos processados e de sabão, pode exemplo, pode ter contribuído para uma diversidade menor de nossa população de micróbios e para o surgimento de "novas" doenças como a asma, inflamações intestinais e diabetes, de acordo com Gautam Dantas, da Escola de Medicina de Washington, um dos pesquisadores que estuda os ianomâmi.
Intestino de ianomâmis venezuelanos tem 40% mais de diversidade do que os da população urbana moderna, segundo estudo

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