Por que sentimos o sabor doce?
Mas Linda Bartoshuk,
psicóloga e cientista especializada em paladar da Universidade da Flórida,
acredita que há uma explicação diferente. Ela e seus colegas descobriram que os
produtos químicos responsáveis por uma grande parte da sensação doce das frutas
são, na realidade, inalados e processados pelo olfato – e não sorvidos com a
língua.
A pesquisa recente de
Bartoshuk e sua equipe, no entanto, não aborda as conotações complexas do
sabor. Ela trata de compreender o sabor doce em si.
Segundo a cientista,
a ideia de que compostos voláteis emanados das frutas poderiam estar ligados ao
sabor doce já vem sendo discutida desde os anos 1970. Mas os efeitos
individuais de cada composto volátil são pequenos, assim como as quantidades de
cada produto químico nas frutas.
Somente há alguns
anos, enquanto ela e seus colegas trabalhavam em um estudo para tentar
identificar exatamente quais moléculas são responsáveis pelo gosto dos tomates,
ela encontrou algo surpreendente.
A equipe havia
analisado a composição de 152 variedades mistas de tomate, registrando os
níveis de glicose, frutose, ácidos e 28 compostos voláteis (substâncias que
evaporam em condições normais de temperatura e pressão). Ao mesmo tempo, ao
longo de três anos, eles organizaram degustações com voluntários para avaliar
66 destas variedades, classificando cada uma de acordo com sua doçura, sua
acidez e outras características de sabor.
Bartoshuk ainda se
lembra do momento em que ela estava sentada em seu escritório, com uma montanha
de dados, e executou um teste, por curiosidade, para ver quais os compostos que
mais contribuem para o gosto adocicado do tomate.
Ela esperava que a
resposta seria açúcar, mas "quase caiu da cadeira", segundo conta:
também contribuíam significativamente nada menos que sete substâncias voláteis.
Eles também
investigaram blueberries e morangos, entre outras frutas. Morangos têm muito
menos açúcar do que blueberries, mas são constantemente avaliados como bem mais
doces. A equipe da Universidade da Flórida acredita que isso ocorre porque o
morango tem até 30 voláteis a mais que a blueberry.
Enquanto os
pesquisadores continuam a investigar as causas desse estranho efeito, podemos
começar a sonhar com as possibilidades que se abrem diante de nós: seria
possível fazer uma limonada com menos açúcar se colocassem nela um coquetel de
voláteis? Bartoshuk acredita que sim.
Outra consequência
seria a manipulação dos voláteis para a produção de frutas mais doces, uma
ideia com a qual a cientista também vem flertando.
Ciência identifica atividades físicas que mais ajudam o cérebro.
Embora as pesquisas
indiquem que qualquer atividade física, incluindo caminhadas, seja benéficas,
há evidências de que nem todas contribuem da mesma forma ou geram os mesmos
efeitos para a saúde.
Esgrima
Um estudo publicado
em 2012 pela Universidade Foro Itálico de Roma comprovou que os esportes que
requerem tomar decisões em frações de segundos melhoram a função cognitiva
tanto em pessoas jovens como em idosos, o que permite reduzir problemas
associados ao envelhecimento.
O consenso entre os
especialistas em medicina desportiva é que a atividade física oferece
benefícios a pessoas de qualquer idade e que é melhor começar tarde do que nunca.
"Observou-se que
pacientes idosos melhoram parâmetros como memória, capacidade de reação e
capacidade cognitiva em poucos meses (de 3 a 6 meses) a partir de uma rotina de
exercícios com orientação."
Mas ele esclarece que
é evidente que os benefícios aumentam se os exercícios começam a ser feitos
mais cedo.
Cinco benefícios de beber água em jejum.
A maior parte do organismo humano é formada por água, 75% dos músculos é água, por exemplo. Portanto, é importante consumir uma boa quantidade de água diariamente para manter a saúde.
Com a ingestão de
água provocamos uma diurese maior, o que favorece a eliminação de toxinas e
previne algumas doenças.
Os especialistas vão
mais longe e insistem na importância do consumo da água em jejum. Mas por que?
Segundo o Instituto
Europeu de Hidratação, a água é o solvente que permite muitas das reações
químicas vitais do organismo, ajudando a manter as funções corporais.
Cinco benefícios do consumo de água em jejum:
1. Uma hidratação adequada é importante para o funcionamento
correto do cérebro. Quando estamos hidratados adequadamente, as células do
cérebro recebem sangue oxigenado e o cérebro permanece alerta.
2. O consumo adequado de água é essencial para o bom
funcionamento dos rins, ajudando-os a eliminar através da urina os resíduos e
nutrientes desnecessários.
3. A água melhora o trato digestivo, já que é necessária na
dissolução dos nutrientes para que estes possam ser absorvidos pelo sangue e
transportados para as células.
4. A água também é uma grande aliada da pele, ajudando a
manter a elasticidade e a tonicidade.
5. A água também atua como um lubrificante para os músculos
e articulações: ajuda a proteger as articulações.
A prática do consumo de água com o estômago
vazio é muito popular no Japão e os japoneses seguem o que se conhece como
"Terapia da Água".
Apesar de não haver
estudos que verifiquem isto, a Associação Médica do Japão afirma que este
tratamento é eficaz para várias doenças, entre elas, problemas cardíacos.
E, abaixo, veja como
é esta terapia.
- Ao acordar, beba quatro copos de água, antes até de escovar os dentes.
- Não se pode beber mais nada até 45 minutos depois de beber a água.
- Passado este tempo, a pessoa pode comer e beber normalmente.
- Até duas horas depois do café da manhã também não se pode comer nem beber nada.
- A água deve estar na temperatura ambiente ou morna, preferivelmente. E não deve conter flúor ou outros químicos.
"Beber mais de
três litros de água pode ter efeitos negativos para saúde."
"Ao urinar, a
pessoa não elimina apenas água, também perde sais minerais. Se beber muita
água, faz os rins trabalharem mais sem necessidade".
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