sexta-feira, 26 de junho de 2015

Por Alfredo Brites



          Por que sentimos o sabor doce?

Estamos habituados a pensar no açúcar como o “rei” da sensação de sabor doce. Se uma laranja é doce, é porque os açúcares contidos nela são percebidos pelos receptores desse tipo de gosto em nosso paladar. E a mesma regra deveria valer para qualquer outra fruta, de morangos a tomates.
Mas Linda Bartoshuk, psicóloga e cientista especializada em paladar da Universidade da Flórida, acredita que há uma explicação diferente. Ela e seus colegas descobriram que os produtos químicos responsáveis por uma grande parte da sensação doce das frutas são, na realidade, inalados e processados pelo olfato – e não sorvidos com a língua.
A pesquisa recente de Bartoshuk e sua equipe, no entanto, não aborda as conotações complexas do sabor. Ela trata de compreender o sabor doce em si.
Segundo a cientista, a ideia de que compostos voláteis emanados das frutas poderiam estar ligados ao sabor doce já vem sendo discutida desde os anos 1970. Mas os efeitos individuais de cada composto volátil são pequenos, assim como as quantidades de cada produto químico nas frutas.
Somente há alguns anos, enquanto ela e seus colegas trabalhavam em um estudo para tentar identificar exatamente quais moléculas são responsáveis pelo gosto dos tomates, ela encontrou algo surpreendente.
A equipe havia analisado a composição de 152 variedades mistas de tomate, registrando os níveis de glicose, frutose, ácidos e 28 compostos voláteis (substâncias que evaporam em condições normais de temperatura e pressão). Ao mesmo tempo, ao longo de três anos, eles organizaram degustações com voluntários para avaliar 66 destas variedades, classificando cada uma de acordo com sua doçura, sua acidez e outras características de sabor.
Bartoshuk ainda se lembra do momento em que ela estava sentada em seu escritório, com uma montanha de dados, e executou um teste, por curiosidade, para ver quais os compostos que mais contribuem para o gosto adocicado do tomate.
Ela esperava que a resposta seria açúcar, mas "quase caiu da cadeira", segundo conta: também contribuíam significativamente nada menos que sete substâncias voláteis.
Eles também investigaram blueberries e morangos, entre outras frutas. Morangos têm muito menos açúcar do que blueberries, mas são constantemente avaliados como bem mais doces. A equipe da Universidade da Flórida acredita que isso ocorre porque o morango tem até 30 voláteis a mais que a blueberry.
Enquanto os pesquisadores continuam a investigar as causas desse estranho efeito, podemos começar a sonhar com as possibilidades que se abrem diante de nós: seria possível fazer uma limonada com menos açúcar se colocassem nela um coquetel de voláteis? Bartoshuk acredita que sim.
Outra consequência seria a manipulação dos voláteis para a produção de frutas mais doces, uma ideia com a qual a cientista também vem flertando. 
 Ciência identifica atividades físicas que mais ajudam o cérebro.
 
  
Que exercícios fazem bem para a saúde, todo mundo já sabe; mas o que é menos conhecido são os benefícios dos esportes sobre o funcionamento do cérebro, a "saúde da mente".
Embora as pesquisas indiquem que qualquer atividade física, incluindo caminhadas, seja benéficas, há evidências de que nem todas contribuem da mesma forma ou geram os mesmos efeitos para a saúde.

Esgrima

Um estudo publicado em 2012 pela Universidade Foro Itálico de Roma comprovou que os esportes que requerem tomar decisões em frações de segundos melhoram a função cognitiva tanto em pessoas jovens como em idosos, o que permite reduzir problemas associados ao envelhecimento.
Ciclismo é considerado esporte de habilidade fechada por ser repetitivo.
O consenso entre os especialistas em medicina desportiva é que a atividade física oferece benefícios a pessoas de qualquer idade e que é melhor começar tarde do que nunca.
Médicos recomendam fazer exercícios desde cedo, embora nunca seja tarde para começar.
"Observou-se que pacientes idosos melhoram parâmetros como memória, capacidade de reação e capacidade cognitiva em poucos meses (de 3 a 6 meses) a partir de uma rotina de exercícios com orientação."
Mas ele esclarece que é evidente que os benefícios aumentam se os exercícios começam a ser feitos mais cedo.

Cinco benefícios de beber água em jejum.

 A maior parte do organismo humano é formada por água, 75% dos músculos é água, por exemplo. Portanto, é importante consumir uma boa quantidade de água diariamente para manter a saúde.

Com a ingestão de água provocamos uma diurese maior, o que favorece a eliminação de toxinas e previne algumas doenças.
Os especialistas vão mais longe e insistem na importância do consumo da água em jejum. Mas por que?
Segundo o Instituto Europeu de Hidratação, a água é o solvente que permite muitas das reações químicas vitais do organismo, ajudando a manter as funções corporais.
Cinco benefícios do consumo de água em jejum:
1.   Uma hidratação adequada é importante para o funcionamento correto do cérebro. Quando estamos hidratados adequadamente, as células do cérebro recebem sangue oxigenado e o cérebro permanece alerta.
2.   O consumo adequado de água é essencial para o bom funcionamento dos rins, ajudando-os a eliminar através da urina os resíduos e nutrientes desnecessários.
3.   A água melhora o trato digestivo, já que é necessária na dissolução dos nutrientes para que estes possam ser absorvidos pelo sangue e transportados para as células.
4.   A água também é uma grande aliada da pele, ajudando a manter a elasticidade e a tonicidade.
5.   A água também atua como um lubrificante para os músculos e articulações: ajuda a proteger as articulações.
 A prática do consumo de água com o estômago vazio é muito popular no Japão e os japoneses seguem o que se conhece como "Terapia da Água".
Apesar de não haver estudos que verifiquem isto, a Associação Médica do Japão afirma que este tratamento é eficaz para várias doenças, entre elas, problemas cardíacos.
E, abaixo, veja como é esta terapia.
  • Ao acordar, beba quatro copos de água, antes até de escovar os dentes.
  • Não se pode beber mais nada até 45 minutos depois de beber a água.
  • Passado este tempo, a pessoa pode comer e beber normalmente.
  • Até duas horas depois do café da manhã também não se pode comer nem beber nada.
  • A água deve estar na temperatura ambiente ou morna, preferivelmente. E não deve conter flúor ou outros químicos.
"Beber mais de três litros de água pode ter efeitos negativos para saúde."
"Ao urinar, a pessoa não elimina apenas água, também perde sais minerais. Se beber muita água, faz os rins trabalharem mais sem necessidade".

Nenhum comentário:

Postar um comentário