sábado, 20 de junho de 2015

Por Alfredo Brites



Estudo aponta profissões que favorecem a má-formação do feto.



 Desde 2009, o cirurgião pediátrico Nicolas Kalfa e o endocrinologista pediátrico Charles Sultan compararam o ambiente em que viveu durante a gravidez mães de meninos saudáveis e mães de crianças com hipospádia, uma má-formação no pênis caracterizada pela abertura da uretra fora do local habitual (extremidade da glande), podendo estar em vários locais ao longo do eixo pênis, no escroto ou até no períneo.
 De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, o problema é frequente, acomente de um para 125 a 250 meninos. A pesquisa foi realizada em 600 meninos, no sul da França.
A exposição aos produtos contidos no esmalte e químicas para o cabelo aumentam os riscos de má-formação do feto.
  O problema foi constatado em gestantes que fazem o uso recorrente de produtos como tinturas, solventes e detergentes, nos três primeiros meses de gestação. Mas o tipo de trabalho desempenhado pelo pai do bebê também contribui para a má-formação.
 Os especialistas pesquisaram também os efeitos dos pesticidas manuseados por agricultores. O produto também interfere negativamente no desenvolvimento da criança. Viver perto de uma área poluída também aumenta a probabilidade.
 “Determinou-se depois de cinco anos de trabalho que a exposição a esses produtos por mulheres grávidas no momento da formação do feto – no fim do primeiro trimestre e no início do segundo – aumentou três vezes o risco de má-formação“, explicou Nicolas Kalfa, um dos autores do estudo, em entrevista ao canal de TV francês BFM. Um novo estudo será feito pelos especialistas para descobrir os efeitos desses produtos na gestação de meninas. 
  No mês passado, o epidemiologista Thu Quach, da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, divulgou um alerta para os problemas causados pelo uso de esmaltes nas unhas.
 Segundo a sua pesquisa, componentes como tolueno, formaldeído e ibutyl ftalato, considerado o “trio tóxico”, pode causar problemas hormonais, como infertilidade e até câncer. A publicação, feita no jornal americano Daily Mail, aponta que o Tolueno, usada como solvente, pode afetar o sistema nervoso central e causar danos no sistema reprodutivo.
 Além do contato do esmalte, o problema pode também ser desencadeado pela inalação desses produtos químicos. Profissionais que atuam em salões de beleza com pouca ventilação estão ainda mais expostos aos danos à saúde. Manicures que ficam muito tempo manuseando o produto podem apresentar problemas respiratórios, irritação na pele, alergias e náusea. 
 Alguns fabricantes já alteraram o processo químico para eliminar o “trio tóxico” dos esmaltes, mas o consumidor deve ficar atento ao rótulo e verificar as substâncias contidas no produto. 

Japão inaugura monumento em homenagem a insetos mortos. 

  Um novo monumento foi inaugurado há pouco mais de uma semana no Templo Kenchoji, em Kamakura, no Japão, para homenagear insetos mortos pelos humanos. A escultura retrata uma criatura de grandes proporções em formato de besouro escalando uma pedra, cercada por malhas de arame. O escritor Takeshi Yoro é o homem por trás da ideia, impulsionada, segundo ele, por seu amor aos insetos, informou a agência de notícias japonesa Kyodo News.

Yoro diz esperar que o monumento console as almas dos insetos que ele já matou, e que envie um mensagem de conscientização à sociedade. "Espero que as pessoas tenham total noção do que seria de nós sem os insetos", afirmou o escritor em entrevista a Kyodo News. Durante a inauguração, um grupo de 50 pessoas participou da solenidade com Yoro, incluindo um monge que leu sutras budistas.
Monumentos em homenagem a insetos não são comuns, mas na cidade americana de Enterprise, no Estado do Alabama, nos Estados Unidos, uma escultura chama atenção.
Trata-se do "Bicudo-do-algodoeiro", que a cidade chama de "o único monumento do mundo em homenagem a uma peste natural".
A estátua, que retrata uma mulher segurando um enorme besouro, foi construída em 1919 por "profundo apreço" pelos estragos causados pelos insetos nos algodoeiros da região.
Os cidadãos alegam que, ao abandonarem a produção da fibra branca, os agricultores passaram a plantar outros alimentos, gerando prosperidade para a cidade. BBC BRASIL.
 
Invenções que tornaram o mundo moderno possível. 

 O escritor americano de ciência e tecnologia Steven Johnson lançou seu último livro em abril deste ano. Conheça a história de algumas criações que são essenciais no nosso dia a dia:
Você já imaginou como era a vida sem óculos para os que tinham problemas de visão? A invenção do vidro não só revolucionou a ciência em geral, como também salvou a vida desses pobres mortais que não enxergam direito.

As primeiras lentes corretivas eram feitas com pedras semipreciosas e surgiram no século XI, graças ao matemático árabe Alhazen, que escreveu um tratado sobre leis da refração e ângulo de incidência e reflexão. Esta obra foi traduzida para o latim, e suas teorias foram postas em prática pelos monges no século 18, que construíram as primeiras lentes planos convexas para colocá-las sobre os manuscritos e ajudá-los na leitura dos textos. Em 1270, na Alemanha, foi criado o primeiro par de lentes com aros de ferro, unidos por rebites. Era semelhante a um compasso, e não possuía hastes (estas surgiram apenas no séculos XVII).
Para abrir a lista, nada melhor do que a grande invenção de Thomas Edison: a lâmpada elétrica incandescente. O que seria da vida moderna sem esse artefato? Uma criação relativamente simples, mas que é essencial no nosso dia a dia.

Há diferentes contribuições para o processo de gravação de sons. O primeiro a traduzir graficamente as vibrações sonoras em um cilindro foi o físico Thomas Young. Em 1857, Leon Scott inventou o fonoautógrafo, que foi o primeiro aparelho feito para gravar sons, no entanto, ele era incapaz de reproduzir os sons gravados nos cilindros.

Sem esses pequenos passos, seria impossível para Thomas Edison criar o primeiro aparelho prático de gravação sonora capaz de gravar e reproduzir sons, em 1877. O ruído era registrado por meio de uma agulha que riscava um cilindro de cera, esses riscos, quando novamente percorridos, revelavam a gravação feita.

Hoje em dia já é quase impossível imaginar como seria a vida nos dias de extremo calor sem o ar-condicionado, não é mesmo? Pois saiba que o primeiro conceito de condicionamento de ar surgiu na Roma Antiga, onde aquedutos faziam circular a água entre paredes para arrefecer algumas casas. A partir de então, durante séculos, o homem tentou refrescar-se armazenando gelo no inverno, usando ventiladores e vários outros métodos. O responsável por criar os aparelhos de ar condicionado como conhecemos hoje é o engenheiro norte-americano Willis Carrier, que, em 1902, desenhou uma máquina que fazia circular o ar por dutos artificialmente resfriados.

Os relógios são considerados uma das invenções humanas mais antigas. Antes de eles existirem, o homem tinha algumas alternativas para medir o tempo, como observação do Sol, estações do ano e ampulhetas. O primeiro relógio de bolso, denominado de ‘Ovo de Nuremberg’, foi fabricado por volta de 1500, por Pedro Henlein, na Alemanha.
O relógio de pulso foi inventado pela empresa Patek Philippe no fim do século XIX, mas há rumores de que o seu real idealizador foi o pai da aviação Santos Dumont, quando teve a ideia de amarrar um relógio no pulso para controlar melhor seus tempos de voo.
Terra

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