terça-feira, 16 de junho de 2015

Por Alfredo Brites



 Remédio para ereção tem agora versão em pomada.
 Uma pomada pode facilitar a vida dos homens que têm problemas de ereção. O Alprostadil, remédio usado para combater a disfunção erétil, já existia na forma de comprimido e de injeção, mas agora ganhou a nova versão. Entre as vantagens, estaria a de não ter contra-indicação para cardíacos, ao contrário das pílulas.
A duração do efeito, porém, seria menor. A medicação foi testada em cerca de 600 homens e teve uma eficácia de 86%, segundo estudo publicado na revista ‘Urology’.
“É uma opção a mais”, afirma Antônio de Moraes Jr., chefe do Departamento de Andrologia da Sociedade Brasileira de Urologia. A pomada é usada na ponta do pênis, e a ereção acontece entre cinco e trinta minutos depois. “Ela cai na corrente sanguínea e gera uma vasodilatação, que vai levar à ereção”, explica Antônio.
A principal vantagem é a de poder ser usada por pacientes que tomam remédios com nitrato, por problemas no coração. Os efeitos da pomada, no entanto, duram até quatro horas. Já os dos comprimidos variam entre os de curta duração, de 8 a 12 horas.
Não existe contra-indicação para quem consumir bebidas alcoólicas, mas Antônio afirma que o efeito do remédio pode ser diminuído. Também não há restrição em relação à idade. “Não tem idade que impeça. Mas geralmente os mais jovens não precisam”, garante o urologista. A exceção são aqueles que, mesmo sem problemas, querem “turbinar” a ereção. 
Antônio alerta, no entanto, que não é recomendado exagerar no uso do remédio. “A hiperdosagem pode trazer efeitos indesejáveis nos aparelhos digestivos e neurológicos”, alerta Antônio. A pomada precisa ser liberado pela Anvisa para ser vendida no Brasil. A farmacêutica responsável, no entanto, ainda não fez o pedido do registro. 
O Dia
 
 Depois de mostrarmos algumas escolas inovadoras pelo mundo, incluindo as brasileiras, eis que surge uma ótima notícia para os estudantes do sistema de ensino público de São Paulo: a partir de 2016, escolas iniciam mudanças na grade, onde alunos poderão escolher as disciplinas que querem cursar, de acordo com seus interesses e aptidões. Ou seja, a educação paulistana pode terminar o ano ganhando nota 10.
O plano da Secretaria Estadual de Educação anunciou as mudanças recentemente, alegando que a ideia é tornar a maior parte do curso do ensino médio em matérias optativas, sobretudo no 2º e 3º ano, quando os alunos já estão aflitos com vestibular e a escolha de uma carreira.
Assim, cada um montará sua grade e o interesse pelos estudos só tende a crescer, afinal, pode deixar de ser chato ir para a escola. Com o sistema atual à beira da falência, é fundamental trazer mudanças, tanto na forma como também no que diz respeito ao salário dos professores.
A área pedagógica ainda está definindo e acertando os detalhes desta grande mudança, considerada a maior do país até o momento. O Conselho Estadual de Educação (CEE) deverá discutir a proposta no segundo semestre de 2015, mas está prevista a inclusão de algumas disciplinas optativas, como o Teatro.
A cidade de São Paulo possui, desde 2011, a Escola de Tempo Integral, que atualmente conta com 257 unidades, na qual o aluno tem grade flexível e serve como inspiração para novas vertentes.

Mais de 95% da população do mundo tem problemas de saúde.

Uma nova análise feita a partir do estudo mundial sobre saúde, “Carga Global de Doença” (Global Burden of Disease, em inglês) de 2013, que recebe a sigla GBD, concluiu que apenas uma em cada 20 pessoas no mundo (4,3%) não tinha problemas de saúde. Além disso, um terço da população (2,3 bilhões de indivíduos) convive com mais de cinco doenças simultaneamente.
Os pesquisadores analisaram 35.620 fontes de informação sobre doenças e lesões de 188 países entre 1990 e 2013 e concluíram que, em todo o mundo, a proporção de perda de anos de vida saudável devido a doenças aumentou de 21% em 1990 para 31% em 2013.
Como a população mundial está crescendo e a proporção de idosos aumentando, o número de pessoas que vivem com a saúde debilitada está propenso a subir rapidamente nas próximas décadas, alertam os autores.
Nos últimos 23 anos, as principais causas de problemas de saúde quase não mudaram. Dor lombar, depressão, anemia por deficiência de ferro, dor de garganta e perda auditiva relacionada à idade foram as maiores responsáveis pela perda de saúde em geral. E em 2013, uso de drogas e álcool, lesões músculo-esqueléticas, transtornos de depressão e ansiedade responderam ​​por quase metade de toda a perda de saúde no mundo.
Segundo a pesquisa, publicada na revista inglesa The Lancet, as taxas de prevalência de doenças estão diminuindo muito mais lentamente do que as taxas de mortalidade. Por exemplo, enquanto os aumentos nas taxas de diabetes têm sido substanciais, com aumento por volta de 43% ao longo dos últimos 23 anos, a taxa de mortalidade causada pela doença aumentou apenas 9%.
  iG SP

Nenhum comentário:

Postar um comentário