Doenças mentais podem estar ligadas à criatividade.
O pintor Vincent Van Gogh e o cientista Isaac Newton foram algumas das grandes figuras conhecidas por mergulharem na criatividade, mas também na insanidade. No século XVIII, o poeta inglês Lorde Byron disse que todos os seus colegas que faziam poesias eram loucos. A ciência acaba de encontrar fortes evidências que comprovariam a tese de Byron. Um estudo genético, com base em dados de 86 000 islandeses, sugere a ligação entre ser criativo e o risco de desenvolvimento de distúrbios mentais, como esquizofrenia e transtorno bipolar.
Não é a primeira vez
que cientistas tentam encontrar relação entre criatividade e doenças
psiquiátricas. Na nova pesquisa, publicada nesta semana na revista Nature Neuroscience, uma
equipe de pesquisadores islandeses e holandeses sugere que pintores, escritores,
atores e bailarinos têm 25% mais probabilidade de carregar as variações
genéticas que predispõe às doenças do que outros profissionais, como
agricultores, vendedores ou artesãos.
Variável genética - Para
chegar a essas conclusões, os pesquisadores procuraram no DNA dos islandeses,
fornecido pela companhia de engenharia genética de CODE, fundada por um dos
autores da pesquisa, as variações que aumentam o risco de esquizofrenia e
transtorno bipolar. Em seguida, analisaram o genoma de pessoas do mesmo país
que fazem parte de associações artísticas. Na comparação, os indivíduos ligados
às artes tinham uma chance 17% maior de apresentar as variáveis ligadas aos
males.
Gênio louco - A
associação entre a criatividade e a loucura remonta à noção romântica do século
XVIII, quando o artista passou a ser um gênio, lutando com seus demônios
interiores e a força de sua inspiração. Artistas como Van Gogh, que realmente
sofria de doenças mentais, tornaram-se ícones da relação entre loucura e
criatividade. Estudos atuais atribuem ao pintor doenças que possivelmente
seriam distúrbio bipolar ou esquizofrenia. No entanto, análises sobre o assunto
são difíceis de serem feitas, pois não há definição científica exata do que
seria uma pessoa criativa. Esse costuma ser um conceito subjetivo, o que torna
difícil a medição.
Advogado que venceu Google leva caso de privacidade a Bruxelas.
BRUXELAS
(Reuters) - O advogado que no ano
passado forçou o Google a remover links para informações difamatórias sobre ele
no mundo inteiro agora espera convencer a Comissão Européia a introduzir regras
que tornariam mais fácil para que outros removam informações prejudiciais na
Internet.
Dan Shefet, advogado
dinamarquês baseado em Paris, reuniu-se com uma importante autoridade da UE
para discutir suas propostas para assegurar que sites de busca retirem de
listas conteúdos prejudiciais no mundo todo, não apenas na União Européia de 28
países.
A missão de Shefet de
tornar os motores de busca legalmente responsáveis pelas informações que exibem
vem ao encontro do desconforto crescente nos círculos políticos e empresariais
na Europa sobre o poder de mercado das gigantes de tecnologia, em sua maioria
norte-americanas, e o tratamento dado por elas à privacidade.
A Comissão, órgão
executivo da UE, está avaliando se "plataformas online" devem ser
regulamentadas mais estritamente e terem uma obrigação de remover proativamente
conteúdo considerado ilegal.
As companhias em
questão são fortemente opostas, dizendo que isso arriscaria prejudicar a
liberdade de expressão.
Laboratório investirá R$ 120 milhões em remédios com elementos da natureza.
No dia 20 de maio, a
presidente Dilma Roussefff sancionou a primeira lei que regula o uso e o
estudo sobre o patrimônio genético do Brasil, o chamado Marco Legal da Biodiversidade.
Um dos efeitos positivos da medida será o aquecimento do mercado de produtos
feitos com matéria prima retirada da natureza, como remédios e cosméticos. Somente a
empresa farmacêutica Biolab pretende investir entre R$ 90 e R$ 120 milhões em
pesquisas e desenvolvimento de novos produtos.
Segundo Dante Alario
Junior, presidente científico da Biolab,
seis projetos de farmacêuticos
sairão da gaveta nos próximos anos e receberão aportes de até R$ 20 milhões
cada. Estão nesta fila antialérgicos, anti-inflamatórios, analgésicos, entre
outros. “Algumas das plantas que serão exploradas são praticamente
desconhecidas do público geral e exigem bastante pesquisa prévia”, diz.
Esses projetos
estavam parados na Biolab pela falta de uma lei que regulasse as pesquisas e o
desenvolvimento de produtos. Anos atrás, a empresa já havia investido em fitoterápicos, mas
desistiram do segmento.
Em 2006, a Biolab
junto à Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS) pesquisou as
propriedades do óleo de
buriti. O resultado foi o primeiro fotoprotetor solar com nanotecnologia e
ações antioxidantes e vitamínicas, graças ao óleo de buriti. Antes de levar o
protetor às prateleiras, a Biolab e a UFRS firmaram um acordo com uma empresa
fornecedora o extrato do óleo de buriti e com as comunidades que o exploravam
na Amazônia. Assim, essas pessoas puderam receber parte dos lucros obtidos com a
venda do produto.
Agencia Brasil
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