BBC
Página da filha se tornou 'memorial'; Becky Palmer tinha 19 anos quando morreu em decorrência de um tumor em 2010.
Hoje em dia, porém, o mais comum é que as redes
sociais online façam esse trabalho de preservação da memória por nós. As fotos,
posts e sentimentos que compartilhamos no Twitter, Facebook ou Instagram ficam
ali guardadas para a posteridade. Mas a quem efetivamente eles
pertencem? E como garantimos que as pessoas que queremos que herdem tudo
isso, nossos entes queridos, irão realmente ficar com eles?
Quando
ela chegou ao estágio final de um tumor cerebral e perdeu a fala e os
movimentos, Louise ajudava a filha a se logar na rede social para falar com os
colegas. A jovem faleceu, e a mãe continuou acessando sua conta no
Facebook para se sentir mais perto da filha. "Era algo muito importante
pra mim", disse ela à BBC.
Os
momentos de conforto que a mãe de Becky tinha ao entrar no Facebook dela, no
entanto, acabaram quando a rede social tornou a conta da jovem um
"memorial".
Com isso, Louise não conseguiu mais entrar no
perfil da filha. Chateada, a mãe procurou o Facebook explicando a situação e
pedindo que ela ainda pudesse ter acesso às mensagens privadas que os amigos
enviavam à sua filha.
O
caso de Louise desperta uma questão nova com o advento das redes sociais: a
quem pertence o conteúdo publicado nelas após a morte do usuário? Uma pesquisa
do Instituto YouGov solicitada pelo escritório de advocacia Mishcon de Reya na
Grã-Bretanha revela uma ausência de conhecimento sobre quem é o
"dono" do conteúdo online.
Assim,
Louise segue sem acesso à conta da filha e recorre a vídeos caseiros dela para
reconfortar a saudade que sente. Ela diz que entende as razões de privacidade
do Facebook para não permitir acesso de outras pessoas à conta de Becky, mas
reforça que "não havia segredos entre ela e a filha".
"Eu
sou a mãe dela e esse era o perfil dela no Facebook. Eu sinto como se o
conteúdo que tinha lá fosse minha herança. As coisas que ela tinha online
deveriam ser minhas para que eu pudesse acessá-las", lamenta.
LARVAS NO CORPO? PROBLEMA NOJENTO |
Terra
Tire suas dúvidas sobre o assunto com
informações dos infectologistas Lucas Fernandes de Macedo, professor do curso
de medicina da Unifran (Universidade de Franca), e Alexandre Piva, professor do
curso de medicina da Unicid (Universidade Cidade de São Paulo):
1 – Já foram publicados vários casos
sobre larvas no ouvido, nariz, embaixo da pele. Como isso ocorre?
Na natureza, existem parasitas, também chamados popularmente de “larvas”, que podem se alojar, sobreviver e se reproduzir em seres humanos.
Na natureza, existem parasitas, também chamados popularmente de “larvas”, que podem se alojar, sobreviver e se reproduzir em seres humanos.
2 – Em
que lugares do corpo é possível ter larvas?
Parasitas podem ser encontrados em vários locais do organismo humano. “Externamente, no tecido abaixo da pele (subcutâneo), em orifícios naturais do corpo, como ouvidos, nariz, boca e até no órgão genital feminino, no caso de mulheres que usam fossa para fazer suas necessidades”, disse Macedo.
Parasitas podem ser encontrados em vários locais do organismo humano. “Externamente, no tecido abaixo da pele (subcutâneo), em orifícios naturais do corpo, como ouvidos, nariz, boca e até no órgão genital feminino, no caso de mulheres que usam fossa para fazer suas necessidades”, disse Macedo.
3 – Quais são os sintomas de larvas no
corpo?
As larvas que se alojam externamente causam sintomas locais, como nódulos avermelhados, coceira, sensação de que algo “caminha” debaixo da pele. Podem evoluir com feridas e, em alguns casos, tornam-se até visíveis.
As larvas que se alojam externamente causam sintomas locais, como nódulos avermelhados, coceira, sensação de que algo “caminha” debaixo da pele. Podem evoluir com feridas e, em alguns casos, tornam-se até visíveis.
4 – Quais hábitos podem favorecer o
problema e como se prevenir?
Não lavar as mãos antes de se alimentar, ingestão de alimentos crus ou malpassados e água não-filtrada ou fervida.
Não lavar as mãos antes de se alimentar, ingestão de alimentos crus ou malpassados e água não-filtrada ou fervida.
5 – Como é o tratamento?
Quando os parasitas estão na pele e nos orifícios do corpo, a remoção mecânica geralmente basta para eliminar o problema. Já os que vivem nos intestinos devem ser combatidos com medicamentos específicos, os chamados “vermífugos”.
Quando os parasitas estão na pele e nos orifícios do corpo, a remoção mecânica geralmente basta para eliminar o problema. Já os que vivem nos intestinos devem ser combatidos com medicamentos específicos, os chamados “vermífugos”.
6 - Se não retirar as larvas do corpo,
o que pode ocorrer?
No caso de parasitas da pele, podem formar grandes feridas com alto risco de infecção e até lesão de órgãos internos quando as larvas conseguem atingir locais mais profundos.
No caso de parasitas da pele, podem formar grandes feridas com alto risco de infecção e até lesão de órgãos internos quando as larvas conseguem atingir locais mais profundos.
7 – Alguns dos casos de larvas no corpo
foram relacionados ao consumo de peixe cru. Quem come pratos crus típicos
japoneses está mesmo mais propenso ao problema?
Sim, está mais propenso, como informou o infectologista Macedo.
Sim, está mais propenso, como informou o infectologista Macedo.
8 – Quais são os tipos de larvas mais
comuns encontrados no corpo?
São mais comuns o “bicho geográfico” (causada pela larva migrans cutânea) e a miíase (doença produzida pela infestação de larvas de moscas na pele), também conhecida como berne.
São mais comuns o “bicho geográfico” (causada pela larva migrans cutânea) e a miíase (doença produzida pela infestação de larvas de moscas na pele), também conhecida como berne.
ANABOLIZANTES: COMPROMETE A SAÚDE DA PESSOA. |
Desempenho é
a palavra de ordem para atletas, em especial aqueles que fazem do esporte
a sua profissão. Para conquistar resultados, alguns fazem uso de anabolizantes.
Fabricados
para o tratamento de patologias e enfermidades ligadas principalmente às
atrofias musculares graves, osteoporoses, anemias e em casos de doenças renais
e má formação testicular, os anabolizantes têm sido usados largamente na
área esportiva. Atletas e treinadores buscam com eles alternativas para
melhorar a performance.
Também
chamados de esteroides, eles são drogas relacionadas ao hormônio masculino
testosterona, que incrementam a síntese de determinadas substâncias
musculares e ósseas.
“Podem gerar toxicidade direta nas células renais e hepáticas,
acarretando, em algumas ocasiões, doenças graves e fatais, como câncer de
fígado”, afirma o clínico geral e especialista em medicina do esporte do
Hospital Alvorada, Warlindo Neto.
“Como os efeitos podem ser revertidos com novas doses, o vício se torna
físico, pela questão estrutural do corpo e psíquica, pois promove
um decréscimo dos níveis de estresse da pessoa”, alerta Neto.
O uso indiscriminado de anabolizantes pode ocasionar a
ginecomastia, crescimento de glândulas mamárias em homens. Segundo o
cirurgião, existem efeitos colaterais ainda piores, como um risco aumentado
para doenças do coração e do
fígado, além de impotência sexual.
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