quinta-feira, 9 de abril de 2015

Por Alfredo Brites



 
HERANÇA DIGITAL
 BBC

Página da filha se tornou 'memorial'; Becky Palmer tinha 19 anos quando morreu em decorrência de um tumor em 2010.

Hoje em dia, porém, o mais comum é que as redes sociais online façam esse trabalho de preservação da memória por nós. As fotos, posts e sentimentos que compartilhamos no Twitter, Facebook ou Instagram ficam ali guardadas para a posteridade. Mas a quem efetivamente eles pertencem? E como garantimos que as pessoas que queremos que herdem tudo isso, nossos entes queridos, irão realmente ficar com eles?
Quando ela chegou ao estágio final de um tumor cerebral e perdeu a fala e os movimentos, Louise ajudava a filha a se logar na rede social para falar com os colegas. A jovem faleceu, e a mãe continuou acessando sua conta no Facebook para se sentir mais perto da filha. "Era algo muito importante pra mim", disse ela à BBC.
Os momentos de conforto que a mãe de Becky tinha ao entrar no Facebook dela, no entanto, acabaram quando a rede social tornou a conta da jovem um "memorial".
Com isso, Louise não conseguiu mais entrar no perfil da filha. Chateada, a mãe procurou o Facebook explicando a situação e pedindo que ela ainda pudesse ter acesso às mensagens privadas que os amigos enviavam à sua filha.
O caso de Louise desperta uma questão nova com o advento das redes sociais: a quem pertence o conteúdo publicado nelas após a morte do usuário? Uma pesquisa do Instituto YouGov solicitada pelo escritório de advocacia Mishcon de Reya na Grã-Bretanha revela uma ausência de conhecimento sobre quem é o "dono" do conteúdo online.
Assim, Louise segue sem acesso à conta da filha e recorre a vídeos caseiros dela para reconfortar a saudade que sente. Ela diz que entende as razões de privacidade do Facebook para não permitir acesso de outras pessoas à conta de Becky, mas reforça que "não havia segredos entre ela e a filha".
"Eu sou a mãe dela e esse era o perfil dela no Facebook. Eu sinto como se o conteúdo que tinha lá fosse minha herança. As coisas que ela tinha online deveriam ser minhas para que eu pudesse acessá-las", lamenta.
LARVAS NO CORPO? PROBLEMA NOJENTO
 Terra
 Tire suas dúvidas sobre o assunto com informações dos infectologistas Lucas Fernandes de Macedo, professor do curso de medicina da Unifran (Universidade de Franca), e Alexandre Piva, professor do curso de medicina da Unicid (Universidade Cidade de São Paulo):
1 – Já foram publicados vários casos sobre larvas no ouvido, nariz, embaixo da pele. Como isso ocorre?
Na natureza, existem parasitas, também chamados popularmente de “larvas”, que podem se alojar, sobreviver e se reproduzir em seres humanos.
2 – Em que lugares do corpo é possível ter larvas?
Parasitas podem ser encontrados em vários locais do organismo humano. “Externamente, no tecido abaixo da pele (subcutâneo), em orifícios naturais do corpo, como ouvidos, nariz, boca e até no órgão genital feminino, no caso de mulheres que usam fossa para fazer suas necessidades”, disse Macedo.
3 – Quais são os sintomas de larvas no corpo?
As larvas que se alojam externamente causam sintomas locais, como nódulos avermelhados, coceira, sensação de que algo “caminha” debaixo da pele. Podem evoluir com feridas e, em alguns casos, tornam-se até visíveis.
4 – Quais hábitos podem favorecer o problema e como se prevenir?
Não lavar as mãos antes de se alimentar, ingestão de alimentos crus ou malpassados e água não-filtrada ou fervida.
5 – Como é o tratamento?
Quando os parasitas estão na pele e nos orifícios do corpo, a remoção mecânica geralmente basta para eliminar o problema. Já os que vivem nos intestinos devem ser combatidos com medicamentos específicos, os chamados “vermífugos”.
6 - Se não retirar as larvas do corpo, o que pode ocorrer?
No caso de parasitas da pele, podem formar grandes feridas com alto risco de infecção e até lesão de órgãos internos quando as larvas conseguem atingir locais mais profundos.
7 – Alguns dos casos de larvas no corpo foram relacionados ao consumo de peixe cru. Quem come pratos crus típicos japoneses está mesmo mais propenso ao problema?
Sim, está mais propenso, como informou o infectologista Macedo.
8 – Quais são os tipos de larvas mais comuns encontrados no corpo?
São mais comuns o “bicho geográfico” (causada pela larva migrans cutânea) e a miíase (doença produzida pela infestação de larvas de moscas na pele), também conhecida como berne.
ANABOLIZANTES: COMPROMETE A SAÚDE DA PESSOA.
Desempenho é a palavra de ordem para atletas, em especial aqueles que fazem do esporte a sua profissão. Para conquistar resultados, alguns fazem uso de anabolizantes
Fabricados para o tratamento de patologias e enfermidades ligadas principalmente às atrofias musculares graves, osteoporoses, anemias e em casos de doenças renais e má formação testicular, os anabolizantes têm sido usados largamente na área esportiva. Atletas e treinadores buscam com eles alternativas para melhorar a performance.
 Também chamados de esteroides, eles são drogas relacionadas ao hormônio masculino testosterona, que incrementam a síntese de determinadas substâncias musculares e ósseas.
 “Podem gerar toxicidade direta nas células renais e hepáticas, acarretando, em algumas ocasiões, doenças graves e fatais, como câncer de fígado”, afirma o clínico geral e especialista em medicina do esporte do Hospital Alvorada, Warlindo Neto.
Outro aspecto grave destacado pelo médico é que o uso inadequado pode gerar dependência.
 “Como os efeitos podem ser revertidos com novas doses, o vício se torna físico, pela questão estrutural do corpo e psíquica, pois promove um decréscimo dos níveis de estresse da pessoa”, alerta Neto.
 O uso indiscriminado de anabolizantes pode ocasionar a ginecomastia, crescimento de glândulas mamárias em homens. Segundo o cirurgião, existem efeitos colaterais ainda piores, como um risco aumentado para doenças do coração e do fígado, além de impotência sexual.


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