sexta-feira, 10 de abril de 2015

Por Alfredo Brites



 
SAÚDE DO HOMEM: QUAIS SÃO OS CUIDADOS EM CADA FASE DA VIDA.

Ao contrário das mulheres, os homens não costumam procurar especialistas para saber como o organismo está. Essa afirmação sobre a saúde do homem é embasada em um estudo que preocupa sobre o assunto. O alerta da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) aponta, ainda, que eles não só não buscam ajuda, como desconhecem aspectos de sua saúde.
 A pesquisa de 2013 foi feita com cinco mil homens em seis capitais brasileiras, em parceria com a Bayer Healthcare Pharmaceuticals. Dados mostram que 44% deles nunca passaram por uma consulta com um urologista.
A busca por ajuda médica puramente por preocupação com seu desempenho sexual parece ser o único aspecto a ser levado em conta na saúde do homem, por três motivos, basicamente, como explica o urologista Augusto Barbosa Reis, membro do departamento de Reprodução Humana da SBU.
  Abaixo, confira os principais aspectos que devem ser levados em conta segundo a idade quando se trata da saúde masculina.
 1. Aos 20
 É comum a disfunção erétil psicogênica, muitas vezes, por falta de conhecimento do corpo e das respostas sexuais.
 2. Aos 30
 As causas são semelhantes as da década anterior, mas aqui os cuidados com a saúde podem refletir na preservação da qualidade de ereção no futuro. Evitar uso de drogas recreativas lícitas, como álcool e cigarro.
 3. Aos 40
 A disfunção erétil orgânica de intensidade leve a moderada já pode ser detectada em 50% dos indivíduos. Portanto, o controle com o urologista torna-se importante para tentar detectar as causas da disfunção erétil e iniciar os tratamentos e cuidados o quanto antes.
 4. Aos 50
 Nessa faixa de idade, a causa orgânica é a mais comum. Torna-se importante também como sinalizador de saúde, pois homens com diabetes e que apresentem disfunção erétil têm um risco quase dobrado de apresentarem um infarto agudo do miocárdio.
 5. Na terceira idade
 A prevalência da disfunção erétil aumenta em quantidade e intensidade. A principal causa está envolvida com o próprio envelhecimento. Mas hoje existem vários tratamentos que auxiliam esses homens a manterem uma vida sexual ativa.
Cientistas dão fim às lágrimas causadas pela cebola

Já é possível cortar uma cebola sem sentir os olhos ardendo e acabar chorando. Pesquisadores da empresa japonesa House Food Group conseguiram fabricar uma "cebola sem lágrimas". Modificada quimicamente, ela não provoca efeito algum em nossos olhos.
Quando cortamos uma cebola, os olhos ardem e lagrimejam porque componentes dela reagem e formam gases, especialmente o propanetial-S-óxido. Em contato com a umidade dos olhos, a substância forma uma solução (muito diluída) de ácido, que produz a sensação de queimação. O organismo reage, produzindo mais água para limpar esse ácido - aumentando a choradeira.
Enzima fraca - A cebola modificada feita pelos japoneses não causa essa ardência porque uma das enzimas que produz a substância propanetial-S-óxido está enfraquecida. Em 2013, a mesma equipe venceu o prêmio Ig Nobel de química (uma paródia do Prêmio Nobel) por ter desvendado o mecanismo que faz a cebola provocar lágrimas.
 Neste estudo, publicado em 2012 na prestigiada revista Nature, os pesquisadores já afirmavam que seria possível modificar cebolas e criar uma versão que não causasse lágrimas.
Nesta segunda-feira, a empresa anunciou que conseguiu realizar esse projeto, mas a cebola sem choro ainda não tem previsão de ser comercializada. Enquanto isso não acontece, o melhor método para não chorar ao cortar a cebola ainda é colocá-la no congelador antes de cortá-la, pois isso diminui a velocidade com que os gases se formam.
Peixe faz mesmo tão bem assim para a saúde?
BBC
Durante muito tempo a ciência apoiou e incentivou o consumo de peixe. Estudos sugeriam que o consumo era bom para o coração, o desenvolvimento do cérebro e o crescimento.
O ômega 3 começou a ser adicionado a certos alimentos, como leite, sucos e cereais, e uma indústria de suplementos de óleo de peixe floresceu.
Mas, mais recentemente, pesquisas ligaram o ômega 3 a um risco maior de desenvolver certos tipos de câncer (como o de próstata) e descartaram que o consumo de suplementos de óleo de peixe reduz o risco de doenças cardíacas.
Também descobriu-se que o excesso de ômega 3 pode aumentar o risco de acidente vascular cerebral.
Um ponto sobre o qual os especialistas concordam é que o valor nutritivo do peixe não começa e não termina no ômega 3.
A Clínica Mayo, em Rochester, nos Estados Unidos, por exemplo, diz que "peixes gordurosos, como salmão, truta, arenque e atum, contêm mais ômega 3, e, assim, proporcionam benefício maior."
O Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido recomenda comer apenas uma porção de peixe gorduroso por semana - por causa de sustâncias tóxicas, como o mercúrio, presentes nestas espécies devido à contaminação das águas - e quantas vezes quiser de peixes pouco gordurosos.
Mas todos concordam que frutas e verduras ainda são a chave de uma alimentação saudável.

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