Ao contrário
das mulheres, os homens não costumam procurar especialistas para saber
como o organismo está. Essa afirmação sobre a saúde do homem é
embasada em um estudo que preocupa sobre o assunto. O alerta da
Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) aponta, ainda, que eles não só não
buscam ajuda, como desconhecem aspectos de sua saúde.
A
pesquisa de 2013 foi feita com cinco mil homens em seis capitais brasileiras,
em parceria com a Bayer Healthcare Pharmaceuticals. Dados mostram que 44% deles
nunca passaram por uma consulta com um
urologista.
A busca por ajuda
médica puramente por preocupação com seu desempenho sexual parece ser
o único aspecto a ser levado em conta na saúde do homem, por três
motivos, basicamente, como explica o urologista Augusto Barbosa Reis, membro do
departamento de Reprodução Humana da SBU.
Abaixo, confira os principais aspectos que devem ser levados em
conta segundo a idade quando se trata da saúde masculina.
1. Aos
20
É comum a disfunção erétil psicogênica, muitas vezes, por falta de
conhecimento do corpo e das respostas sexuais.
2. Aos
30
As causas são semelhantes as da década anterior, mas aqui os cuidados
com a saúde podem refletir na preservação da qualidade de ereção no futuro.
Evitar uso de drogas recreativas lícitas, como álcool e cigarro.
3. Aos
40
A disfunção erétil orgânica de intensidade leve a moderada já pode ser
detectada em 50% dos indivíduos. Portanto, o controle com o urologista torna-se
importante para tentar detectar as causas da disfunção erétil e iniciar
os tratamentos e cuidados o quanto antes.
4. Aos
50
Nessa faixa de idade, a causa orgânica é a mais comum. Torna-se
importante também como sinalizador de saúde, pois homens com diabetes e
que apresentem disfunção erétil têm um risco quase dobrado de apresentarem um
infarto agudo do miocárdio.
5. Na
terceira idade
A prevalência da disfunção erétil aumenta em quantidade e intensidade.
A principal causa está envolvida com o próprio envelhecimento. Mas hoje existem
vários tratamentos que auxiliam esses homens a manterem uma vida sexual ativa.
Cientistas dão fim às lágrimas causadas pela cebola |
Já
é possível cortar uma cebola sem sentir os olhos ardendo e acabar chorando.
Pesquisadores da empresa japonesa House Food Group conseguiram fabricar uma
"cebola sem lágrimas". Modificada quimicamente, ela não provoca
efeito algum em nossos olhos.
Quando
cortamos uma cebola, os olhos ardem e lagrimejam porque componentes dela reagem
e formam gases, especialmente o propanetial-S-óxido. Em contato com a umidade
dos olhos, a substância forma uma solução (muito diluída) de ácido, que produz
a sensação de queimação. O organismo reage, produzindo mais água para limpar
esse ácido - aumentando a choradeira.
Enzima fraca - A cebola
modificada feita pelos japoneses não causa essa ardência porque uma das enzimas
que produz a substância propanetial-S-óxido está enfraquecida. Em 2013, a mesma
equipe venceu o prêmio Ig
Nobel
de química (uma paródia do Prêmio Nobel) por ter desvendado o mecanismo que faz
a cebola provocar lágrimas.
Neste estudo, publicado em 2012 na prestigiada revista
Nature, os
pesquisadores já afirmavam que seria possível modificar cebolas e criar uma
versão que não causasse lágrimas.
Nesta
segunda-feira, a empresa anunciou que conseguiu realizar esse projeto, mas a
cebola sem choro ainda não tem previsão de ser comercializada. Enquanto isso
não acontece, o melhor método para não chorar ao cortar a cebola ainda é
colocá-la no congelador antes de cortá-la, pois isso diminui a velocidade com
que os gases se formam.
Peixe faz mesmo tão bem assim para a saúde? |
Durante
muito tempo a ciência apoiou e incentivou o consumo de peixe. Estudos sugeriam
que o consumo era bom para o coração, o desenvolvimento do cérebro e o
crescimento.
O
ômega 3 começou a ser adicionado a certos alimentos, como leite, sucos e
cereais, e uma indústria de suplementos de óleo de peixe floresceu.
Mas,
mais recentemente, pesquisas ligaram o ômega 3 a um risco maior de desenvolver
certos tipos de câncer (como o de próstata) e descartaram que o consumo de
suplementos de óleo de peixe reduz o risco de doenças cardíacas.
Também
descobriu-se que o excesso de ômega 3 pode aumentar o risco de acidente
vascular cerebral.
Um
ponto sobre o qual os especialistas concordam é que o valor nutritivo do peixe
não começa e não termina no ômega 3.
A
Clínica Mayo, em Rochester, nos Estados Unidos, por exemplo, diz que
"peixes gordurosos, como salmão, truta, arenque e atum, contêm mais ômega
3, e, assim, proporcionam benefício maior."
O
Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido recomenda comer apenas uma porção de
peixe gorduroso por semana - por causa de sustâncias tóxicas, como o mercúrio,
presentes nestas espécies devido à contaminação das águas - e quantas vezes
quiser de peixes pouco gordurosos.
Mas
todos concordam que frutas e verduras ainda são a chave de uma alimentação
saudável.
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