Da BBC Future
Os consultórios médicos têm paredes
brancas para nos dar uma impressão de limpeza, lanchonetes apostam na vibração
do vermelho e do amarelo, e, em alguns países, as celas de uma prisão são pintadas
de rosa na esperança de que a cor diminua a agressividade dos detentos.
Achamos que sabemos sobre a influência
de cada cor sobre nossas emoções. A ideia de que o vermelho nos mantém em
alerta e de que o azul nos acalma está profundamente arraigada na cultura
ocidental – tanto que muitos consideram isso um fato comprovado. Mas será que
as cores são mesmo capazes de modificar o comportamento?
Se considerarmos as pesquisas
científicas existentes sobre o assunto, vamos descobrir que os resultados são bastante
variados e até disputados.
Associação x influência
O vermelho é a cor mais analisada e
tende a ser comparada com o azul ou o verde. Alguns estudos revelaram que as
pessoas executam melhor tarefas cognitivas quando cercadas da cor vermelha do
que quando expostas ao verde ou ao azul; mas outras pesquisas revelam
exatamente o contrário.
Já o azul é mais relacionado a
situações de tranquilidade, como olhar o horizonte do mar ou se deliciar com um
céu limpo de um dia ensolarado.
Alerta ou desejo?
Depois de tantos resultados
conflitantes entre os diversos estudos científicos, em 2009 pesquisadores da
Universidade da Columbia Britânica, no Canadá, tentaram esclarecer a questão de
uma vez por todas.
Eles pediram para voluntários se
sentarem diante de computadores cujas telas mudaram de azul para vermelho e
para uma "cor neutra" e os testaram em várias tarefas.
Quando trabalharam diante da tela
vermelha, as pessoas se saíram melhor em testes de memória ou correção de
texto, que requerem atenção para detalhes, mas quando a tela se tornou azul,
elas tiveram melhores resultados em tarefas criativas.
Os cientistas especularam se o
vermelho sinalizaria "cuidado" e se por isso os voluntários teriam
mais atenciosos, enquanto o azul incentivaria um comportamento de
"aproximação" que os encorajava a serem mais livres para pensar.
Google se torna operadora de celular nos EUA ao lançar seu Project Fi |
Do G1, São Paulo
A Google anunciou recentemente o lançamento do Project Fi, que deve inserir a
empresa no ramo das operadoras de celular nos EUA. Por enquanto, além de estar
limitado ao país, o projeto também funcionará apenas em aparelhos Nexus 6,
projetados pela empresa e fabricados pela Motorola.
Através de uma parceria, o Project Fi
conecta os aparelhos automaticamente entre diversos hotspots de conexão sem fio
pelo país e as redes de duas grandes operadoras de celular americanas, a
T-Mobile e a Sprint. Segundo a Google, a ideia é oferecer sempre a melhor
conectividade ao usuário.
O plano básico, que oferece horas de
ligação e mensagens de texto ilimitadas, custa US$ 20 (pouco mais de R$ 60).
Para cada gigabyte de informação usada na inernet serão cobrados US$ 10 (cerca
de R$ 30), mas a cobrança será proporcional. Ou seja, um plano de 3 GB sairá
por US$ 30, mas se apenas metade for utilizado o usuário recebe US$ 15 de volta
no final do mês.
Seu cachorro te ama. |
veja
Um estudo
na revista americana Science
revelou similaridades biológicas entre o vínculo de cachorros e seus donos e o
laço afetivo de mães e filhos. Segundo a pesquisa, o contato visual entre o
homem e seu pet cria um ciclo vicioso que libera ocitocina no cérebro dos dois,
hormônio responsável pela forte empatia entre pais e filhos (por isso,
apelidado de hormônio do amor).
Funciona assim: o cão olha para o seu
dono, que percebe o contato. Apenas essa interação já faz com que a ocitocina
seja liberada no cérebro do homem, o que o leva a demonstrar carinho, tocando
ou mesmo conversando com o pet. O contato físico, por sua vez, libera o
hormônio também no cérebro do cachorro, fazendo com que ele intensifique o
contato visual com o dono.
"É preciso lembrar que cachorros
não criam esse laço logo de cara. É consequência de todo o tempo gratificante
que passaram antes com seus donos, que serviu de alicerce para uma relação
familiar", disse ao site de VEJA o japonês Takefumi Kikusui, professor de
medicina veterinária da Universidade de Azabu e um dos autores do estudo.
Além deste, os resultados de outros
cinco estudos corroboram a tese de que, sim, o seu cachorro te ama. Veja
abaixo:
Ele sente ciúmes de você
Um estudo da Universidade da
Califórnia em San Diego, nos Estados Unidos, analisou como 36 cães se
comportavam ao ver seu dono interagindo com três objetos: um cachorro de
pelúcia, uma abóbora e um livro. A conclusão foi que os animais sentiram mais
ciúmes quando a atenção do dono estava no outro cachorro.
Ele sabe como você está pela voz
Pesquisadores da Universidade Eötvös Loránd, na Hungria, analisaram em uma máquina de ressonância magnética o cérebro de onze cachorros. Quando os pets ouviam vozes humanos ou latidos, o seu cérebro ficava mais ativo. Eles também conseguem diferenciar a emoção da voz: ao escutar sons positivos, a atividade ficava maior do que no caso dos sons negativos.
Identificam seu humor só de te ver
Um experimento da Universidade de
Medicina Veterinária de Viena expôs 24 cachorros a duas fotos, que mostravam a
mesma pessoa feliz e triste. Divididos em grupos de doze, metade dos cachorros
era recompensado ao identificar com o focinho a pessoa feliz, e a outra, a
pessoa triste. Os resultados mostraram que os cachorros conseguiram avaliar com
consistência as diferentes emoções.
Estará ao seu lado em momentos difíceis
No teste, um pesquisador da
Universidade de Londres foi à casa de dezoito cachorros e tomou três atitudes:
começou a falar, cantarolou e chorou. No último caso, quinze entre todos os
cachorros pararam o que estavam fazendo para ir até ele com uma atitude
submissa, como rabo encolhido e cabeça abaixada. Mais um sinal de empatia.
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