terça-feira, 28 de abril de 2015

Por Alfredo Brites



 
As cores realmente mexem com nossas emoções?
  Da BBC Future
Somos capazes de passar horas escolhendo a melhor cor para pintar uma sala ou um quarto de acordo com o astral que queremos para aquele ambiente.
Os consultórios médicos têm paredes brancas para nos dar uma impressão de limpeza, lanchonetes apostam na vibração do vermelho e do amarelo, e, em alguns países, as celas de uma prisão são pintadas de rosa na esperança de que a cor diminua a agressividade dos detentos.
Achamos que sabemos sobre a influência de cada cor sobre nossas emoções. A ideia de que o vermelho nos mantém em alerta e de que o azul nos acalma está profundamente arraigada na cultura ocidental – tanto que muitos consideram isso um fato comprovado. Mas será que as cores são mesmo capazes de modificar o comportamento?
Se considerarmos as pesquisas científicas existentes sobre o assunto, vamos descobrir que os resultados são bastante variados e até disputados.

Associação x influência

Quem passou a infância lendo correções em vermelho tenda a associar cor ao perigo, segundo estudos.
O vermelho é a cor mais analisada e tende a ser comparada com o azul ou o verde. Alguns estudos revelaram que as pessoas executam melhor tarefas cognitivas quando cercadas da cor vermelha do que quando expostas ao verde ou ao azul; mas outras pesquisas revelam exatamente o contrário.
Já o azul é mais relacionado a situações de tranquilidade, como olhar o horizonte do mar ou se deliciar com um céu limpo de um dia ensolarado.

Alerta ou desejo?

Depois de tantos resultados conflitantes entre os diversos estudos científicos, em 2009 pesquisadores da Universidade da Columbia Britânica, no Canadá, tentaram esclarecer a questão de uma vez por todas.
Eles pediram para voluntários se sentarem diante de computadores cujas telas mudaram de azul para vermelho e para uma "cor neutra" e os testaram em várias tarefas.
Quando trabalharam diante da tela vermelha, as pessoas se saíram melhor em testes de memória ou correção de texto, que requerem atenção para detalhes, mas quando a tela se tornou azul, elas tiveram melhores resultados em tarefas criativas.
Os cientistas especularam se o vermelho sinalizaria "cuidado" e se por isso os voluntários teriam mais atenciosos, enquanto o azul incentivaria um comportamento de "aproximação" que os encorajava a serem mais livres para pensar.

Google se torna operadora de celular nos EUA ao lançar seu Project Fi










Do G1,  São Paulo
A Google anunciou recentemente  o lançamento do Project Fi, que deve inserir a empresa no ramo das operadoras de celular nos EUA. Por enquanto, além de estar limitado ao país, o projeto também funcionará apenas em aparelhos Nexus 6, projetados pela empresa e fabricados pela Motorola.
O plano ainda não está aberto a todos os usuários e funciona apenas através de convite.
Através de uma parceria, o Project Fi conecta os aparelhos automaticamente entre diversos hotspots de conexão sem fio pelo país e as redes de duas grandes operadoras de celular americanas, a T-Mobile e a Sprint. Segundo a Google, a ideia é oferecer sempre a melhor conectividade ao usuário.
O plano básico, que oferece horas de ligação e mensagens de texto ilimitadas, custa US$ 20 (pouco mais de R$ 60). Para cada gigabyte de informação usada na inernet serão cobrados US$ 10 (cerca de R$ 30), mas a cobrança será proporcional. Ou seja, um plano de 3 GB sairá por US$ 30, mas se apenas metade for utilizado o usuário recebe US$ 15 de volta no final do mês.


Seu cachorro te ama.




veja
Um estudo na revista americana Science revelou similaridades biológicas entre o vínculo de cachorros e seus donos e o laço afetivo de mães e filhos. Segundo a pesquisa, o contato visual entre o homem e seu pet cria um ciclo vicioso que libera ocitocina no cérebro dos dois, hormônio responsável pela forte empatia entre pais e filhos (por isso, apelidado de hormônio do amor).
Funciona assim: o cão olha para o seu dono, que percebe o contato. Apenas essa interação já faz com que a ocitocina seja liberada no cérebro do homem, o que o leva a demonstrar carinho, tocando ou mesmo conversando com o pet. O contato físico, por sua vez, libera o hormônio também no cérebro do cachorro, fazendo com que ele intensifique o contato visual com o dono.
"É preciso lembrar que cachorros não criam esse laço logo de cara. É consequência de todo o tempo gratificante que passaram antes com seus donos, que serviu de alicerce para uma relação familiar", disse ao site de VEJA o japonês Takefumi Kikusui, professor de medicina veterinária da Universidade de Azabu e um dos autores do estudo.
Além deste, os resultados de outros cinco estudos corroboram a tese de que, sim, o seu cachorro te ama. Veja abaixo:

Ele sente ciúmes de você

Um estudo da Universidade da Califórnia em San Diego, nos Estados Unidos, analisou como 36 cães se comportavam ao ver seu dono interagindo com três objetos: um cachorro de pelúcia, uma abóbora e um livro. A conclusão foi que os animais sentiram mais ciúmes quando a atenção do dono estava no outro cachorro.

Ele sabe como você está pela voz

Pesquisadores da Universidade Eötvös Loránd, na Hungria, analisaram em uma máquina de ressonância magnética o cérebro de onze cachorros. Quando os pets ouviam vozes humanos ou latidos, o seu cérebro ficava mais ativo. Eles também conseguem diferenciar a emoção da voz: ao escutar sons positivos, a atividade ficava maior do que no caso dos sons negativos.

Identificam seu humor só de te ver

Um experimento da Universidade de Medicina Veterinária de Viena expôs 24 cachorros a duas fotos, que mostravam a mesma pessoa feliz e triste. Divididos em grupos de doze, metade dos cachorros era recompensado ao identificar com o focinho a pessoa feliz, e a outra, a pessoa triste. Os resultados mostraram que os cachorros conseguiram avaliar com consistência as diferentes emoções.

Estará ao seu lado em momentos difíceis

No teste, um pesquisador da Universidade de Londres foi à casa de dezoito cachorros e tomou três atitudes: começou a falar, cantarolou e chorou. No último caso, quinze entre todos os cachorros pararam o que estavam fazendo para ir até ele com uma atitude submissa, como rabo encolhido e cabeça abaixada. Mais um sinal de empatia.

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