Uma campanha iniciada na internet
tenta pressionar a indústria da moda para abandonar o termo "plus
size" – uma distinção que se aplica aos tamanhos maiores de roupa.
A iniciativa partiu da apresentadora de TV
australiana Ajay Rochester, que lançou a hashtag #DropThePlus (algo como
#AbandoneOPlus, em inglês) após ler uma reportagem com uma "modelo plus
size" que vestia roupas de um tamanho considerado normal para mulheres
comuns.
"Existe essa separação entre o que é uma
modelo real e uma modelo 'plus size'. E depois existe o resto do mundo!",
disse a apresentadora à BBC Trending, que acompanha as notícias que mais
repercutem nas redes sociais.
"Eu olhava para a foto e não conseguia ver
ninguém que eu consideraria 'plus size'. Pensei: meu Deus, se essa mulher é
'plus size', o que somos as outras?"
Mulheres nas redes sociais compartilharam a hashtag
em apoio à ideia de Rochester.
Mulheres
abraçaram a hashtag em apoio à ideia de Ajay
Quando a apresentadora sofreu abusos por parte de
internautas, a campanha ganhou o apoio da modelo 'plus-size' Stefania Ferrario,
que postou no site de fotos Instagram uma imagem sua em roupas íntimas com os
dizeres: "Sou modelo – PONTO".
"Apenas três tamanhos da escala americana são
considerados 'normais'. As mulheres se sentem aprisionadas nessas categorias e
a única forma de sair dessa armadilha é passando fome, porque o corpo delas
nunca vai ser naturalmente desse tamanho", disse Stefania.
Mas outras especialistas acreditam que o termo
'plus' pode ser um símbolo de orgulho para mulheres de proporções mais
generosas.
A fome
oculta é um fenômeno pouco divulgado, mas, quando em estágio
avançado, este problema
silencioso deixa o organismo mais fraco e vulnerável a inflamações e infecções.
A professora do Instituto de Nutrição da Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ) Andréa Ramalho é
especialista no assunto e publicou o livro Fome Oculta - Diagnóstico, Tratamento
e Prevenção (Editora Atheneu).
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que uma em cada quatro pessoas no mundo tem fome oculta. O que é esse problema?
A “fome oculta” é definida como uma carência não explícita de um ou mais micronutrientes, em que há alterações fisiológicas mínimas, não perceptíveis no exame clínico de rotina. A “fome oculta” é uma consequência da falta ou do baixo consumo, sobretudo, de micronutrientes (vitaminas e minerais). É o estágio anterior ao surgimento dos sinais clínicos de carência e não está necessariamente associado a enfermidades claramente definidas, como as facilmente observadas na desnutrição.
Há algum sintoma? Quais são as consequências da carência de micronutrientes para o organismo?
Por não apresentar sinais clínicos de carência, que são característicos das manifestações finais do quadro de ausência de vitaminas e minerais, a fome oculta se instala de forma imperceptível e silenciosa. Porém, mesmo que não evolua para os estágios terminais da deficiência, já causa prejuízos à saúde.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que uma em cada quatro pessoas no mundo tem fome oculta. O que é esse problema?
A “fome oculta” é definida como uma carência não explícita de um ou mais micronutrientes, em que há alterações fisiológicas mínimas, não perceptíveis no exame clínico de rotina. A “fome oculta” é uma consequência da falta ou do baixo consumo, sobretudo, de micronutrientes (vitaminas e minerais). É o estágio anterior ao surgimento dos sinais clínicos de carência e não está necessariamente associado a enfermidades claramente definidas, como as facilmente observadas na desnutrição.
Há algum sintoma? Quais são as consequências da carência de micronutrientes para o organismo?
Por não apresentar sinais clínicos de carência, que são característicos das manifestações finais do quadro de ausência de vitaminas e minerais, a fome oculta se instala de forma imperceptível e silenciosa. Porém, mesmo que não evolua para os estágios terminais da deficiência, já causa prejuízos à saúde.
Saiba como identificar uma crise de ansiedade |
Sentir
ansiedade diante de novas situações é normal em qualquer idade. Bebês ficam
ansiosos frente a uma nova descoberta, sensação que acompanha o ser humano por
toda a vida. Porém, ficar ansioso é diferente de ter crise de ansiedade ou
distúrbios mais graves que
possam atrapalhar o convívio social.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde,
cerca de 25% da população mundial é acometida de um dos cinco tipos de
transtorno de ansiedade conhecidos: síndrome do pânico, estresse
pós-traumático, fobia social, fobias específicas e o transtorno de ansiedade
generalizada.
Diferença entre crise de ansiedade e Síndrome
do Pânico
A
crise de ansiedade e a Síndrome do Pânico podem ser bastante confundidos
por aqueles que não sofrem deles. A
Síndrome
do Pânico
é considerada um transtorno mental que tem como principal característica
sintomas bastante intensos. Taquicardia, tontura, falta de ar e sensação de
morte vêm acompanhados de náuseas, tremores e até desmaio.
Vem sem avisar, embora possa ser acionada por
situações específicas como ir a determinados lugares ou, nos casos mais graves,
pensar no simples ato de sair de casa.
Já
a crise de ansiedade não é tão imprevisível quanto à Síndrome do Pânico.
Isso porque ela vem precedida da sensação de que algum ruim pode acontecer caso
a pessoa conclua determinada ação.
É considerada menos traiçoeira que o pânico
porque os pensamentos começam a se voltar para todos os aspectos negativos do
que pode acontecer e as mais variadas maneiras de evitá-las. Por esse motivo,
diante da incapacidade de ter todas as possibilidades sob controle, o corpo
desencandeia reações físicas bastante desconfortáveis.
Numa proporção menos
agressiva, também há a falta de ar, a palpitação, tontura, suor nas mãos e até
dores pelo corpo. Caso não for tratado na busca de um controle, a crise pode
trazer consequências maiores tanto físicas quanto sociais.
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