quinta-feira, 16 de abril de 2015

Por Alfredo Brites



A infertilidade não é um distúrbio sexual. Pelo contrário, é uma condição do sistema reprodutivo, que pode ser causada por uma série de fatores, tanto em homens quanto em mulheres.
 Tal como acontece com a reprodução feminina, a reprodução masculina é impulsionada por hormônios. Os testículos devem ser capazes de dar resposta a este estímulo hormonal. Além disso, deve existir um sistema saudável para o transporte do esperma para a uretra.
 É possível dividir, assim, a esterilidade masculina em: problemas com a ejaculação ou ereção, problemas dentro dos dutos que levam o esperma até a fecundação, ou problemas com a produção de esperma.
 A deficiência na produção de esperma é, de longe, o mais comum dos três. Detectável durante a análise de sêmen, muitas causas explicam a produção de esperma anormal, incluindo: varicocele (varizes), problemas genéticos, infecções, as exposições a calor ou produtos químicos tóxicos, drogas e medicamentos e desequilíbrio hormonal.
 Para diagnosticar a esterilidade masculina, um exame de fertilidade é feito, o que inclui a história clínica, os exames físico e hormonal, e uma análise de sêmen, que mede seu volume e o número de espermatozoides, bem como sua capacidade e qualidade de se moverem espontaneamente.
 É possível reverter a esterilidade masculina?
 1. Cirurgia
 Uma varicocele, por exemplo, pode muitas vezes ser corrigida cirurgicamente, ou é possível a desobstrução ou reparação de um duto. A vasectomia, por sua vez, muitas vezes é capaz de ser invertida.
 2. Tratamento de infecções
 O tratamento com antibióticos é capaz de curar uma infecção do trato reprodutivo, mas nem sempre restaurar a fertilidade.
 3. Tratamentos hormonais
 A reposição hormonal ou medicamentos podem ser usados quando há níveis elevados ou baixos de certos hormônios.
 4. Tecnologia de reprodução assistida
 Neste tipo de tratamento existe a obtenção de esperma através da ejaculação normal, extração cirúrgica ou de indivíduos de doadores, que então é inserido dentro do trato genital feminino ou usado para realizar a fertilização in vitro ou injeção intracitoplasmática de esperma.
 E quando o tratamento não funciona?
Em casos raros, problemas de fertilidade masculina não são tratáveis e é impossível para um homem ser pai de uma criança. O médico pode sugerir utilizar o esperma de um doador ou a adoção de uma criança.
Os países mais e menos religiosos do planeta
BBC
Países africanos, do Oriente Médio e do Leste europeu parecem estar se tornando cada vez mais religiosos, enquanto que os europeus ocidentais, menos. É o que diz uma pesquisa da empresa WIN/Gallup, feita com 64 mil pessoas em 65 países.
A pesquisa foi feita através de entrevistas pessoais, por telefone ou pela internet.

Religião entre latino-americanos

Os países com mais religiosos na América Latina, de acordo com a pesquisa WIN/Gallup:
1.   Colômbia (82%)
2.   Peru (82%)
3.   Panamá (81%)
4.   Brasil (79%)
5.   Argentina (72%)
6.   Equador (68%)
7.   México (68%)

Crescimento do Islamismo

O levantamento da WIN/Gallup não fez perguntas sobre quais as religiões dos entrevistados, mas os resultados da pesquisa são publicados pouco depois que um estudo do Pew Research Center anunciou que o Islamismo pode superar o Cristianismo em número de praticantes em 2100.
Segundo o Pew, o número de pessoas que não se consideram religiosas deve aumentar em países europeus e nos Estados Unidos até 2050, mas pode cair de modo geral em todo o mundo, por causa das baixas taxas de fertilidade de países como China e Japão, onde há grandes contingentes de não-religiosos.

Os mais religiosos

Estes são os dez países mais religiosos do mundo segundo o levantamento da WIN/Gallup:
1.   Tailândia (94%)
2.   Armênia (93%)
3.   Bangladesh (93%)
4.   Geórgia (93%)
5.   Marrocos (93%)
6.   Fiji (92%)
7.   África do Sul (91%)
8.   Argélia (90%)
9.   Quênia (89%)
10.               Macedônia (88%)

Os menos religiosos

A pesquisa mostra também os dez países – e territórios, no caso de Hong Kong – com o menor percentual de entrevistados que se identificaram como crentes:
1.   China (7%)
2.   Japão (13%)
3.   Suécia (19%)
4.   República Tcheca (23%)
5.   Holanda (26%)
6.   Hong Kong (26%)
7.   Reino Unido (30%)
8.   Israel (30%)
9.   Vietnã (34%)
10.               Alemanha (34%)
11.                
O café corta os efeitos do álcool?
BBC Future

Conclusões contraditórias

Infelizmente, nada é tão simples. Historicamente, estudos sobre o efeito da cafeína na capacidade de uma pessoa dirigir quando está bêbada (em um laboratório, não na rua) têm apresentado resultados contraditórios.
Alguns indicam que a cafeína reverte a lentidão dos reflexos provocada pelo álcool, mas outros não provam isso.
Mais recentemente, uma pesquisa publicada em 2009 mostrou indícios mais detalhados sobre a combinação de álcool com cafeína: os cientistas deram álcool a ratos de laboratório e, em seguida, ofereceram o equivalente a oito xícaras de café aos animais. Depois disso, eles pareciam bem mais alerta, mas ainda tinham mais dificuldades de se movimentar por um labirinto do que ratos que estavam sóbrios.
Portanto, a cafeína pode melhorar o cansaço induzido pelo álcool, o que pode explicar por que um cafezinho depois de uma refeição é algo tão popular em alguns países.
Mas a substância não pode tirar a sensação de estar bêbado nem melhorar alguns problemas cognitivos causados pelo álcool.

Metabolizar é preciso

O corpo pode levar mais de uma hora para metabolizar uma taça pequena de vinho
Isso acontece porque temos que metabolizar o álcool ingerido para que seus efeitos diminuam. E o corpo faz isso de várias maneiras.
O organismo leva cerca de uma hora para metabolizar uma unidade de bebida alcóolica, mas em algumas pessoas esse processo é mais rápido ou mais lento, dependendo de sua genética, de sua alimentação e da frequência com que bebem.
A cafeína não acelera a metabolização do álcool.
No entanto, seus efeitos variam de acordo com a função analisada. Um estudo, por exemplo, descobriu que uma grande dose de cafeína pode neutralizar os efeitos negativos do álcool sobre a memória. Mas a sensação de tontura permanece.

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