quarta-feira, 1 de abril de 2015

Por Alfredo Brites

 

 
Uma investigação realizada por cientistas do Massachusetts Institute of Technology deixa claro que não há uma idade única na qual a inteligência se manifeste em sua plenitude. Ao longo da vida, as diferentes capacidades cognitivas que a compõem se apresentam com maior ou menor intensidade, segundo a faixa etária. “Em qualquer idade, você está indo melhor em algumas habilidades, pior em outras e está experimentando o pico em determinadas capacidades”, disse o pesquisador Joshua Hartshorne, um dos coordenadores do trabalho.
As conclusões são resultado de um estudo extenso que se baseou em dois bancos de dados: um formado a partir da comparação do desempenho de mais de três milhões de pessoas em jogos eletrônicos formatados pelos cientistas e, outro, composto pela análise mais detalhada de um grupo de 50 mil pessoas submetidas a testes de aferição de habilidades específicas. Entre os achados, estão o de que o auge da memória de curto prazo – usada para registrar informações que serão usadas imediatamente a seguir – se dá entre os 25 e 30 anos, enquanto a sensibilidade de perceber as emoções alheias está mais aguçada entre os 40 e 50 anos.


QUER EMAGRECER
 VEJA
Um dos truques utilizados por quem quer emagrecer é comer em pratos pequenos, como os de sobremesa, e não nos grandes. Especialistas em dieta dizem que esse hábito faz uma pessoa ingerir menos alimentos. Para adolescentes acima do peso ideal, no entanto, a dica não funciona, revelou um estudo da Universidade de Connecticut, nos Estados Unidos.
Pesquisadores entrevistaram 162 meninas de 14 a 18 anos, com diversos índices de massa corpórea (IMC), sobre a percepção que elas tinham do tamanho de uma porção de comida em pratos de vários tamanhos. Eles descobriram que, na média, o truque visual funcionava menos para adolescentes com sobrepeso e obesidade do que para as garotas de peso normal.
"Presume-se que pessoas obesas ou com sobrepeso têm, em comparação com indivíduos de peso saudável, propensão a subestimar o tamanho de uma porção e, consequentemente, comer mais. Isso valeria, sobretudo, para alimentos apresentados em recipientes grandes", afirma o psiquiatra Lance Bauer, coautor do estudo. Por esse motivo, diz Bauer, quem quer emagrecer é encorajado a comer em pratos pequenos - uma vez que a mesma porção que seria satisfatória em um recipiente pequeno e cheio pode não satisfazer a pessoa em um recipiente grande e menos preenchido.

A ciência acabou de provar: homens que praticam esportes com regularidade têm um desempenho sexual acima da média.
O ideal é 3,5 horas de exercícios moderados por semana
Hora de abandonar o sedentarismo, senhores.
Se perder a barriga não é motivação suficiente para você, temos um argumento que vai te fazer levantar do sofá: virilidade.
Cientistas da Cedars-Sinai Medical Center analisaram os hábitos sexuais e aeróbicos de 300 homens. Os voluntários foram divididos em quatro grupos:
  • Sedentários
  • Levemente ativos
  • Moderadamente ativos
  • Altamente ativos
A conclusão à qual eles chegaram? Quem pratica esportes com regularidade têm mais ereções, orgasmos melhores — e uma satisfação sexual superior à média.
O ideal é atingir a marca de 18 MET (Equivalente Metabólico da Tarefa) por semana.
Nunca ouviu falar em MET? Ok, a gente explica: é um método de medir a intensidade de uma atividade física.
Os pesquisadores da Cedars-Sinai Medical Center sugerem três caminhos diferentes para chegar àqueles 18:
  • 2 horas de exercícios intensos por semana
  • 3,5 horas de exercícios moderados por semana
  • 6 horas de exercícios leves por semana

ESQUECER TRAUMAS

BBC
Uma lembrança específica pode nos fazer esquecer outra parecida - e neurocientistas conseguiram observar este processo usando imagens computadorizadas do cérebro. Dentro do cérebro dos seres humanos eles localizaram as marcas únicas de duas memórias visuais desencadeadas pela mesma palavra. Em seguida, observaram como lembrar de uma das imagens repetidamente fez a outra memória desaparecer. O estudo foi publicado na revista Nature Neuroscience.
Os resultados sugerem que nossos cérebros apagam ativamente memórias que podem nos distrair de uma tarefa específica. "As pessoas estão acostumadas a pensar o esquecimento como algo passivo", disse a principal autora do estudo, Maria Wimber, da Universidade de Birmingham, na Grã-Bretanha. "Nossa pesquisa mostra que as pessoas se esforçam mais do que percebem para moldar o que lembram de suas vidas."
Wimber acredita que os resultados podem ser úteis em psicologia, onde apagar memórias específicas às vezes é exatamente o que os pacientes precisam.
Hugo Spiers, um professor de neurociência comportamental da Universidade College London, disse à BBC que a pesquisa era animadora e foi bem feita. "Este é um exemplo de uma boa pesquisa de imagens do cérebro", disse ele.
O trabalho também impressionou Eva Feredoes, que estuda mecanismos de memória na Universidade de Reading. Ela disse que a descoberta pode ser útil até para combater a perda de memória em situações de demência.

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