Uma pesquisa finlandesa da Universidade
de Turku concluiu que filhos de pais fumantes têm quatro vezes mais chance de
desenvolver doenças de coração na vida adulta. E, ao contrário do que muitas
pessoas pensam, o resultado é igual mesmo para os pais que tentam manter
as crianças longe da fumaça do cigarro. Os dados são do site inglês Daily Mail.
A pesquisa retirou amostras de sangue
de crianças finlandesas em 1980 e 1983. Depois, em 2001 e 2007, foram feitos
exames de ultrassom nas artérias carótidas e, por fim, em 2014, os
pesquisadores mediram os níveis de nicotina no sangue dos participantes.
Então, concluíram que 84% das crianças
que não tinham pais fumantes também não tinham nenhum traço de nicotina no
sangue, enquanto este número caiu para 62% em filhos de um pai fumante. E, em
famílias com pai e mãe fumantes, apenas 43% não tinham sinais de nicotina no
sangue, ou seja, 57% das crianças possuíam a substância no corpo.
ARROZ COM MENOS CALORIAS. |
O
arroz possui dois tipos de amido: o digestível, absorvido pelo organismo, e o
resistente, que não conseguimos digerir. Como o amido resistente não é quebrado
em açúcar e absorvido pela corrente sanguínea, cientistas da Faculdade de
Ciências Químicas do Sri Lanka buscaram formas de transformar o amido
digestível em resistente, de modo a diminuir a quantidade de calorias do arroz.
Os
pesquisadores desenvolveram um método de preparo que consiste em adicionar 1
colher de chá de óleo de coco à agua em ebulição e, somente em seguida,
adicionar o arroz. Quando o grão cozinhar, ele deve ser refrigerado por 12
horas. "O resfriamento é essencial para transformar o amido digestível em
resistente", afirma o líder do estudo, Sudhair A. James, que apresentou a
descoberta no Encontro e Exposição Anual da Sociedade Americana de Química.
"O ato de reaquecer o arroz não afeta os níveis de amido resistente",
diz ele, cujo estudo ainda não foi publicado.
iG
Um poema inédito de
Machado de Assis foi descoberto pelo professor de literatura brasileira Wilton
Marques, do Departamento de Letras da Universidade Federal de São Carlos
(UFSCar). "O grito do Ipiranga", como é chamado, foi escrito quando o
autor tinha 17 anos, sendo publicado no dia 7 de setembro de 1856.
O texto é uma obra de louvação ao País e, mais notadamente, a D. Pedro I, que no texto é comparado a Napoleão Bonaparte. O pesquisador estudava a influência dos autores românticos na formação de Machado de Assis quando se deparou com o poema.
O texto é uma obra de louvação ao País e, mais notadamente, a D. Pedro I, que no texto é comparado a Napoleão Bonaparte. O pesquisador estudava a influência dos autores românticos na formação de Machado de Assis quando se deparou com o poema.
Segundo a
crítica, teriam sido publicados poemas de Machado de Assis no jornal
"Correio Mercantil' somente a partir de outubro de 1858. "Resolvi
ampliar um pouco a pesquisa para os anos anteriores e foi assim que achei o
poema, publicado em 1856”, conta Wilton Marques.
O poema é
composto por 76 versos decassilábicos, distribuídos por nove estrofes
irregulares. De acordo com Marques, a descoberta implica em novos informações
fundamentais para os estudos sobre a vida e a obra de Machado de Assis.
Liberdade!... Farol divinizado! –
Liberdade!... Farol divinizado! –
Sob o teu brilho a humanidade e os séculos
Caminham ao porvir. Roma as algemas
Quebrou dos filhos que a opressão lançara
Dentre a sombra de púrpura dos Césares,
Que envolvia Tarquínio em fogo e sangue,
Cheia de tua luz e estimulada
Por teu nome divino – essa palavra
Imensa como as vozes do Oceano.
Caminham ao porvir. Roma as algemas
Quebrou dos filhos que a opressão lançara
Dentre a sombra de púrpura dos Césares,
Que envolvia Tarquínio em fogo e sangue,
Cheia de tua luz e estimulada
Por teu nome divino – essa palavra
Imensa como as vozes do Oceano.
Sublime como a ideia do infinito!
Tal como Roma a terra americana,
Um dia alevantando ao sol dos trópicos
A fronte que domina os estandartes,
Saudou teu nome majestoso e belo –
E o brado imenso – Independência ou morte! –
Soltado lá das margens do Ipiranga.
Foi nos campos soar da eternidade.
Tal como Roma a terra americana,
Um dia alevantando ao sol dos trópicos
A fronte que domina os estandartes,
Saudou teu nome majestoso e belo –
E o brado imenso – Independência ou morte! –
Soltado lá das margens do Ipiranga.
Foi nos campos soar da eternidade.
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