DINHEIRO TORNA AS PESSOAS MÁS? |
BBC News em
Los Angeles
O
psicólogo social Paul Piff passa algumas tardes cruzando uma faixa de pedestres
à beira-mar de Los Angeles, em meio a skatistas e passeadores de cães.
Graças
ao grande número de endinheirados na região, não faltam carros luxuosos,
híbridos ou esportivos pelas ruas.
Piff
está ali para ilustrar um de seus experimentos mais provocativos: ela quer
saber se motoristas ricos param menos para os pedestres do que pobres.
Motoristas
são, por lei, obrigados a parar se alguém quiser atravessar a rua. E, enquanto
um Lexus passa na sua frente sem deixar que ele cruze a rua, Piff explica o que
seus pesquisadores descobriram.
"Nenhum
dos motoristas dos carros mais baratos desrespeitou a lei, enquanto quase 50%
dos motoristas de carros mais caros desrespeitou", diz ele.
Piff
também perguntou a diversas pessoas de diferentes classes sociais como elas se
comportariam em diferentes cenários.
Mas
a pesquisa de Piff sugere o contrário: que ter mais dinheiro faz com que você
se preocupe menos com os outros e se sinta no direito de colocar interesses
próprios em primeiro lugar.
Após
quase uma década de pesquisas nessa área, Piff chegou à polêmica conclusão de
que a prosperidade, em vez de transformar você em um benfeitor, pode ser algo
ruim para sua bússola moral.
"(O
dinheiro) torna você mais afinado com seus próprios interesses e seu próprio
bem-estar", ele diz.
BBC
O
problema pode aumentar o risco de câncer de intestino, câncer de mama depois da
menopausa, de vesícula biliar, rins, pâncreas, útero e câncer de esôfago.
Segundo
os pesquisadores, a obesidade pode aumentar o risco de desenvolver câncer de
muitas formas. Uma possibilidade é que a doença esteja ligada à produção de
hormônios em células de gordura, especialmente o estrogênio.
Acredita-se
que o estrogênio seja o combustível para o desenvolvimento de câncer.
A
pesquisa analisou um grupo de mil mulheres obesas e descobriu que, neste grupo,
274 tinham maior tendência a desenvolver câncer ao longo de sua vida.
Os
pesquisadores também analisaram um grupo de mil mulheres com o peso considerado
normal e descobriram que 194 mulheres tinham chances de ser diagnosticadas com
câncer durante suas vidas.
"Sabemos
que nosso risco de desenvolver câncer depende de uma combinação de nossos
genes, nosso ambiente e outros aspectos de nossas vidas, muitos dos quais
podemos controlar. Ajudar as pessoas a entender como elas podem reduzir o risco
de desenvolver câncer ainda é crucial para enfrentar a doença”.
O que seu rosto revela sobre você |
BBC Future
“Cabelos
macios são um indício de covardia, enquanto fios mais grossos são um sinal de
coragem”, afirmavam. O atrevimento, segundo eles, podia ser lido em uma pessoa
com “olhos brilhantes, bem abertos e com pálpebras injetadas de sangue”. Já um
nariz largo era tido como indicativo de preguiça, um pouco como o focinho de
ruminantes.
Hoje,
somos aconselhados a não julgar ninguém pela aparência. Mas alguns psicólogos
estão descobrindo que o rosto é praticamente uma janela para nossos segredos
mais bem guardados.
Para
eles, os traços de uma pessoa podem revelar detalhes sobre sua personalidade,
sua saúde e sua inteligência.
Estrutura óssea assertiva
“A
teoria é que, assim como genes e níveis hormonais, nossa biologia também
influencia o crescimento. E os mesmos mecanismos dão forma à nossa
personalidade”, explica Carmen Lefevre, pesquisadora da Universidade de
Northumbria, na Grã-Bretanha.
Pensemos
na estrutura óssea do rosto – se ela é relativamente curta e larga ou alongada
e longilínea. Lefevre descobriu que as pessoas com níveis mais altos de
testosterona tendem a ter rostos mais largos, com bochechas maiores, e têm mais
tendência a terem uma personalidade mais assertiva, por vezes até agressiva.
A
quantidade de gordura no rosto, por exemplo, pode ser um melhor indicador da
forma física de alguém do que outros marcadores mais comuns, como o Índice de
Massa Corporal (IMC).
Indivíduos
com rostos mais finos e alongados têm menos chances de contrair infecções e,
quando isso ocorre, a doença é menos grave. Eles também tendem a ter uma incidência
menor de depressão e ansiedade, provavelmente porque a saúde mental está
bastante ligada à forma física, de maneira geral.
Segredos nas selfies
O
mínimo que esse conhecimento faz é nos ajudar a restaurar a reputação da
“fisiognomia”, prática adotada por antigos médicos indianos e chineses de fazer
diagnósticos somente pela observação do rosto e que foi questionada nos últimos
séculos pela medicina ocidental.
A
disciplina está voltando a ganhar credibilidade. Portanto, corremos o risco de
descobrir que muitas surpresas estão escondidas nas nossas selfies.
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