Pesquisadores
fizeram a revisão de dezessete estudos, realizados com 15 521 homens, para
descobrir o que é considerado normal para o comprimento e circunferência do
pênis. Intitulado "Eu sou normal?", o estudo foi publicado no periódico BJU International.
O
psiquiatra David Veale, pesquisador do King's College de Londres, e colegas se
propuseram a criar um nomograma - representação gráfica parecida com a
utilizada para avaliar as curvas de crescimento das crianças - das medidas do
pênis em todas as idades e etnias.
Os
resultados revelaram que o comprimento médio de um pênis flácido é 9,16
centímetros, e o de um pênis flácido esticado, 13,24 centímetros. No órgão
ereto, a média foi de 13,12 centímetros. Já a circunferência média do pênis
flácido foi de 9,31 centímetros e ereto de 11,66 centímetros.
"Acreditamos
que estes gráficos ajudarão os médicos a tranquilizarem a maioria dos homens de
que o tamanho do seu pênis está na faixa normal", afirmou Veale. Muitos
homens preocupados com o tamanho do órgão sofrem de "ansiedade do pênis
pequeno". Em alguns casos, eles podem desenvolver transtorno dismórfico
corporal (TDC), distúrbio psicológico que leva a um comportamento obsessivo e
antissocial, depressão e até suicídio.
A
equipe não encontrou nenhuma evidência de diferenças de tamanho do pênis
ligadas à etnia. Os estudiosos ressaltam, porém, que a maioria dos
participantes era da Europa e do Oriente Médio. Também não foi observada uma
correlação entre o tamanho do pé dos homens e o comprimento do pênis.
GATO TEM UMA BACTÉRIA QUE PODE MATAR |
A
raiva e a toxoplasmose são enfermidades conhecidas que podem ser transmitidas
de gatos a humanos. Mas uma terceira merece atenção: a doença da mordida do
gato. Causada pela bactéria Pasteurella
multocida, encontrada na saliva de quase 90% dos felinos, a
infecção precisa ser tratada com antibióticos. Em casos extremos, ela pode ser
fatal.
Um
estudo feito por uma equipe de pesquisadores da Clínica Mayo, nos Estados
Unidos, e publicado na edição de fevereiro do Journal of Hand Surgery (JHS),
acompanhou 193 pacientes que chegaram ao pronto-socorro com mordidas de felinos
entre 2009 e 2011. Trinta por cento deles foram hospitalizados e permaneceram
no hospital por três dias. A outra parte foi tratada com antibióticos. No
total, oito desses pacientes tiveram de passar por mais de uma cirurgia na mão.
As complicações envolviam problemas de circulação e até perda parcial da
mobilidade.
A
causa da maior parte das infecções foi a bactéria Pasteurella multocida, normalmente
tratada com amoxicilina. "Vermelhidão, inchaço, dor e dificuldades para
mover a mão são sinais de que pode existir uma infecção e é preciso buscar
tratamento", afirma Brian T. Carlsen, principal autor do estudo e
cirurgião na Clínica Mayo. "A mordida de gato penetra facilmente na pele.
As bactérias se multiplicam rapidamente e a cirurgia é normalmente
necessária".
Arranhões - Além das dentadas, a doença
conhecida como da "arranhadura" do gato, causada por bactérias do
gênero Bartonella. Ela está presente nas unhas do bichano e pode causar
infecção dos gânglios linfáticos.
A
raiva e a toxoplasmose são enfermidades conhecidas que podem ser transmitidas
de gatos a humanos. Em casos extremos, ela pode ser fatal.
BBC Future
Mas
para uma dupla de psicólogas da Universidade da Carolina do Norte em Charlotte,
nos Estados Unidos, que analisaram centenas de estudos sobre o assunto
realizados nas últimas décadas, a beleza traz suas maldições.
Diante
das evidências coletadas, Lisa Slattery Walker e Tonya Frevert perceberam que,
de maneira superficial, a beleza é algo que carrega uma espécie de aura.
"Quando vemos alguém com um atributo positivo, nosso subconsciente, por
associação, acredita que aquela pessoa também tem outras qualidades",
explica Walker. "Isso é uma característica que identificamos nas primeiras
interações de um bebê com o mundo".
'Efeito penetrante'
No
ambiente de trabalho, seu rosto pode realmente selar o seu destino.
Considerando-se todas as variáveis, foi descoberto que as pessoas mais
atraentes tendem a ganhar melhor e a subir mais rápido na carreira do que
aqueles considerados fisicamente pouco interessantes.
Um
estudo feito com alunos de um curso de MBA dos Estados Unidos mostrou que a
diferença entre os salários dos mais bonitos e dos menos atraentes do grupo
variava de 10% a 15% - o que significa um acúmulo (ou perda) de até US$ 230 mil
ao longo da vida laboral. "As vantagens de uma pessoa bonita começam na
escola e a acompanham durante toda a carreira", conclui Walker.
Até
nos tribunais, a beleza parece exercer seu fascínio. Réus mais bonitos têm mais
chances de obter penas mais leves ou até serem absolvidos.
Da
mesma forma, se aquele indivíduo que entrou com o processo for mais atraente, é
para ele que a balança da Justiça tende a pender, fazendo com que ganhe seu
caso e consiga indenizações maiores.
Prejudicial à saúde
Apesar
de a beleza ser algo favorável na maioria das circunstâncias, há situações em
que ela ainda atrapalha. Enquanto homens bonitos podem ser considerados bons
líderes, certos preconceitos de gênero costumam atrapalhar as mulheres
atraentes, diminuindo suas chances de serem contratadas para cargos mais
elevados, que requerem autoridade.
E,
como é de se esperar, os bonitões também são vítimas de inveja. Um estudo
revelou que se você é entrevistado para um emprego por alguém do mesmo sexo,
corre mais risco de não ser considerado para a vaga se o recrutador achar que
você é mais bonito do que ele.
Mais
preocupante ainda é o fato de a beleza poder prejudicar a saúde: as doenças são
encaradas com menos seriedade quando afetam os bonitões. Ao tratarem de
pacientes com dores, por exemplo, os médicos tendem a descuidar das pessoas
mais bonitas.
"O
fato de uma pessoa ser atraente pode transmitir uma noção de que ela tem mais
poder sobre o espaço à sua volta, mas isso pode fazer com que os outros sintam
que não podem se aproximar dela.”
Atalho 'pouco confiável'
Por
isso, como você pode imaginar, ser bonito ajuda, mas não é um passaporte
carimbado para a felicidade.
Frevert
e Walker, no entanto, enfatizam que as influências da beleza são superficiais e
não estão arraigadas em nossa biologia, como alguns cientistas já sugeriram.
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