BBC
Gelada,
com amigos e no bar: beber cerveja muitas vezes é um prazer. Talvez por isso
haja quem se orgulhe de uma proeminente barriga "conquistada" a base
de cerveja.
Mas
a bebida é realmente a responsável? O que de fato causa a barriguinha?
Segundo
estudos científicos, não há nada específico na cerveja que provoque gordura
abdominal. São as calorias do álcool que engordam.
O problema de beber generosamente é que isso dá um grande trabalho para o fígado, que precisa se concentrar em queimar o álcool e eliminar suas toxinas.
O problema de beber generosamente é que isso dá um grande trabalho para o fígado, que precisa se concentrar em queimar o álcool e eliminar suas toxinas.
Isso
significa que -- para dar conta do álcool -- deixa de passar pelo órgão outros
alimentos, como a gordura da carne, da batata frita e outros petiscos.
Além
disso, um copo grande de cerveja tem cerca de 150 calorias. Se você soma o que
pode vir a beber em uma saída com os amigos, vai perceber que existe aí um
grande potencial de ganho de peso.
Se
a isso juntamos uma dieta rica em gorduras e carboidratos, a combinação é
infalível: você terá uma barriga de cerveja.
Depois
dos 35 anos, o metabolismo do organismo fica mais lento, o que torna difícil
queimar tantas calorias.
No
caso das mulheres, os quilos extras tendem a se acumular nos quadris, músculos
e no bumbum. Por sua vez, os homens costumam acumular gordura ao redor da
cintura.
Mas,
para todos os amantes da cerveja que buscam se desfazer de sua barriga, há um
segredo que não é nada secreto e, além de tudo, é simples, segundo o
especialista em nutrição Steve Miller.
"A
barriga será tão grande de acordo com o excesso de comida ou bebida e a falta
de exercícios." Por isso, o melhor para perder a barriga é beber com
moderação, evitar alimentos gordurosos e manter-se em forma fisicamente.
A depressão sempre foi
motivo de grande debate. Com a morte do ator Robin Williams(FOTO), que aparentemente
cometeu suicídio, o debate mundial sobre depressão ganhou novo fôlego.
Robin Williams sofria
com uma depressão profunda, e as especulações são de que ele tenha cometido
suicídio devido precisamente à doença.
De acordo com um
estudo epidemiológico publicado na revista BMC Medicine, 121 milhões de pessoas
estão deprimidas no mundo inteiro. Tal número é quase quatro vezes maior do que
o de portadores de HIV (33 milhões). Já o Brasil lidera, entre os países em
desenvolvimento, o ranking de prevalência da depressão. Depressão e suicídio
estão entre as principais causas de morte entre adolescentes
Conheça cinco dos mitos mais comuns sobre a
depressão para esclarecer a gravidade do diagnóstico.
1. Depressão é sinónimo de tristeza
Quem conhecia Robin
Williams afirma que nunca o viu infeliz, apesar da sua depressão profunda. De
acordo com o Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos, muitas das
pessoas que sofrem de depressão sentem uma tristeza esmagadora, mas outras não
sentem qualquer emoção específica.
A melhor descrição
seria uma sensação de vazio e apatia.
2. A depressão é um sinal de fraqueza mental
Parte do estigma que
envolve a depressão é que os outros vão encarar essa doença como um sinal de
fraqueza.
Qualquer pessoa pode
sofrer de depressão grave, e as consequências de não tratá-la são tão reais e
trágicas como em qualquer outro caso de doença grave.
3. A depressão é sempre situacional
Embora a depressão
muitas vezes apareça devido a um fato pontual, como a perda de um ente querido,
divórcio, stress no trabalho, etc, ela não precisa desse tipo de motivos para
começar.
4. Os sintomas de depressão são todos mentais
Embora seja verdade
que muitos sintomas de depressão seja marcadamente mentais, a condição
manifesta-se com frequência em todo o corpo. Sintomas depressivos comuns
incluem indigestão, dificuldade em respirar, aperto no peito, fadiga geral e
até dores musculares persistentes.
5. Deprimidos usam antidepressivos o resto de sua vida
A forte presença de
comerciais de antidepressivos e a insistência da mídia nesse assunto tem tido
uma repercussão negativa. Muitas pessoas têm medo de receberem antidepressivos,
mesmo que possam beneficiar, porque acham que o medicamento pode viciar e gerar
dependência.
BBC
Existem
seres vivos que são muito mais numerosos, estão mais espalhados pela superfície
da Terra e representam uma parcela maior da biomassa do planeta do que nós.
Mas
será que existem seres vivos com uma influência maior e mais significativa?
Quem, afinal, domina o planeta?
Superpopulações
Se
a resposta for apenas uma questão numérica, nenhuma espécie pode se comparar
aos colêmbolos (Collembola), criaturas de seis patas que mais parecem
com minúsculos camarões, medindo entre 0,25 e 10 milímetros. Em cada metro
quadrado de terra há cerca de 10 mil desses animais, mas em alguns lugares essa
concentração pode chegar a 200 mil por metro quadrado.
As
6 mil espécies dessa ordem de artrópodes podem ser encontradas em todos os
habitats do mundo, de praias tropicais às geleiras da Antártida.
Outro
animal campeão, em termos quantitativos, é a formiga. Cientistas calculam que
existam de 10 quatrilhões a 1 septilhão (um milhão de quatrilhões) delas no
planeta. É o inseto mais numeroso do mundo.
E,
apesar de representarem uma população menor que a dos colêmbolos, as formigas
têm muito mais capacidade de influenciar o ambiente onde vivem.
O
controle das formigas ocorre de várias maneiras: ao revolverem mais terra do
que as minhocas, ao removerem seus mortos para reduzir a transmissão de doenças
e ao travarem verdadeiras guerras com populações inimigas. As formigas são
também capazes de cultivar fungos como alimentos e até usar um pesticida
bacteriano para aumentar a produtividade desses cultivos.
Não
podemos nos esquecer das plantas. A biomassa das espécies vegetais existentes
no planeta é cerca de mil vezes maior que a dos animais.
As
angiospermas, capazes de dar flores, representam quase 90% de todas as espécies
de plantas no planeta. Elas também estão na base da grande maioria dos
ecossistemas terrestres.
E
nenhum outro ser vivo tem mais estratificações especializadas do que os
besouros. Cientistas já catalogaram cerca de 400 mil espécies desses insetos –
ou seja, eles representam de 20% a 33% de todas as formas de vida já
reconhecidas no mundo.
"Os
besouros são o grupo dominante nos ecossistemas terrestres", afirma Max
Barclay, diretor da coleção de besouros do Museu de História Natural de
Londres. E se os insetos não existissem (e 40% deles são besouros), a maioria
das plantas não seria polinizada e não estaria no planeta para produzir o
oxigênio de que tanto precisamos.
A
verdade é que a atmosfera terrestre continha pouquíssimo oxigênio até o advento
das cianobactérias, que evoluíram para se tornarem os primeiros organismos
fotossintéticos, há 2,5 bilhões de anos.
Essa
mudança na atmosfera foi o que abriu caminho para a biodiversidade que temos
hoje no planeta.
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