quinta-feira, 12 de março de 2015

Por Alfredo Brites



 
CERVEJA NÃO DÁ BARRIGA
 BBC
Gelada, com amigos e no bar: beber cerveja muitas vezes é um prazer. Talvez por isso haja quem se orgulhe de uma proeminente barriga "conquistada" a base de cerveja.
Mas a bebida é realmente a responsável? O que de fato causa a barriguinha?
Segundo estudos científicos, não há nada específico na cerveja que provoque gordura abdominal. São as calorias do álcool que engordam.
O problema de beber generosamente é que isso dá um grande trabalho para o fígado, que precisa se concentrar em queimar o álcool e eliminar suas toxinas.
Isso significa que -- para dar conta do álcool -- deixa de passar pelo órgão outros alimentos, como a gordura da carne, da batata frita e outros petiscos.
Além disso, um copo grande de cerveja tem cerca de 150 calorias. Se você soma o que pode vir a beber em uma saída com os amigos, vai perceber que existe aí um grande potencial de ganho de peso.
Se a isso juntamos uma dieta rica em gorduras e carboidratos, a combinação é infalível: você terá uma barriga de cerveja.


 Depois dos 35 anos, o metabolismo do organismo fica mais lento, o que torna difícil queimar tantas calorias.
No caso das mulheres, os quilos extras tendem a se acumular nos quadris, músculos e no bumbum. Por sua vez, os homens costumam acumular gordura ao redor da cintura.
Mas, para todos os amantes da cerveja que buscam se desfazer de sua barriga, há um segredo que não é nada secreto e, além de tudo, é simples, segundo o especialista em nutrição Steve Miller.
"A barriga será tão grande de acordo com o excesso de comida ou bebida e a falta de exercícios." Por isso, o melhor para perder a barriga é beber com moderação, evitar alimentos gordurosos e manter-se em forma fisicamente.
 
DEPRESSÃO
 A depressão sempre foi motivo de grande debate. Com a morte do ator Robin Williams(FOTO), que aparentemente cometeu suicídio, o debate mundial sobre depressão ganhou novo fôlego.
Robin Williams sofria com uma depressão profunda, e as especulações são de que ele tenha cometido suicídio devido precisamente à doença.
De acordo com um estudo epidemiológico publicado na revista BMC Medicine, 121 milhões de pessoas estão deprimidas no mundo inteiro. Tal número é quase quatro vezes maior do que o de portadores de HIV (33 milhões). Já o Brasil lidera, entre os países em desenvolvimento, o ranking de prevalência da depressão. Depressão e suicídio estão entre as principais causas de morte entre adolescentes
 Conheça cinco dos mitos mais comuns sobre a depressão para esclarecer a gravidade do diagnóstico.

1. Depressão é sinónimo de tristeza

Quem conhecia Robin Williams afirma que nunca o viu infeliz, apesar da sua depressão profunda. De acordo com o Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos, muitas das pessoas que sofrem de depressão sentem uma tristeza esmagadora, mas outras não sentem qualquer emoção específica.
A melhor descrição seria uma sensação de vazio e apatia.

2. A depressão é um sinal de fraqueza mental

Parte do estigma que envolve a depressão é que os outros vão encarar essa doença como um sinal de fraqueza.
Qualquer pessoa pode sofrer de depressão grave, e as consequências de não tratá-la são tão reais e trágicas como em qualquer outro caso de doença grave.

3. A depressão é sempre situacional

Embora a depressão muitas vezes apareça devido a um fato pontual, como a perda de um ente querido, divórcio, stress no trabalho, etc, ela não precisa desse tipo de motivos para começar.

4. Os sintomas de depressão são todos mentais

Embora seja verdade que muitos sintomas de depressão seja marcadamente mentais, a condição manifesta-se com frequência em todo o corpo. Sintomas depressivos comuns incluem indigestão, dificuldade em respirar, aperto no peito, fadiga geral e até dores musculares persistentes.

5. Deprimidos usam antidepressivos o resto de sua vida

A forte presença de comerciais de antidepressivos e a insistência da mídia nesse assunto tem tido uma repercussão negativa. Muitas pessoas têm medo de receberem antidepressivos, mesmo que possam beneficiar, porque acham que o medicamento pode viciar e gerar dependência.
 
Qual ser vivo domina a Terra?
BBC
Nós, humanos, temos a tendência de achar que mandamos na Terra. Com nossas habilidades físicas, linguísticas e cognitivas avançadas e com nosso status de superpredadores, estamos convencidos de que somos a forma de vida dominante no planeta. Mas será verdade?
Existem seres vivos que são muito mais numerosos, estão mais espalhados pela superfície da Terra e representam uma parcela maior da biomassa do planeta do que nós.
Mas será que existem seres vivos com uma influência maior e mais significativa? Quem, afinal, domina o planeta?

Superpopulações

Se a resposta for apenas uma questão numérica, nenhuma espécie pode se comparar aos colêmbolos (Collembola), criaturas de seis patas que mais parecem com minúsculos camarões, medindo entre 0,25 e 10 milímetros. Em cada metro quadrado de terra há cerca de 10 mil desses animais, mas em alguns lugares essa concentração pode chegar a 200 mil por metro quadrado.
As 6 mil espécies dessa ordem de artrópodes podem ser encontradas em todos os habitats do mundo, de praias tropicais às geleiras da Antártida.
Outro animal campeão, em termos quantitativos, é a formiga. Cientistas calculam que existam de 10 quatrilhões a 1 septilhão (um milhão de quatrilhões) delas no planeta. É o inseto mais numeroso do mundo.
E, apesar de representarem uma população menor que a dos colêmbolos, as formigas têm muito mais capacidade de influenciar o ambiente onde vivem.
O controle das formigas ocorre de várias maneiras: ao revolverem mais terra do que as minhocas, ao removerem seus mortos para reduzir a transmissão de doenças e ao travarem verdadeiras guerras com populações inimigas. As formigas são também capazes de cultivar fungos como alimentos e até usar um pesticida bacteriano para aumentar a produtividade desses cultivos.
Não podemos nos esquecer das plantas. A biomassa das espécies vegetais existentes no planeta é cerca de mil vezes maior que a dos animais.
As angiospermas, capazes de dar flores, representam quase 90% de todas as espécies de plantas no planeta. Elas também estão na base da grande maioria dos ecossistemas terrestres.
E nenhum outro ser vivo tem mais estratificações especializadas do que os besouros. Cientistas já catalogaram cerca de 400 mil espécies desses insetos – ou seja, eles representam de 20% a 33% de todas as formas de vida já reconhecidas no mundo.


"Os besouros são o grupo dominante nos ecossistemas terrestres", afirma Max Barclay, diretor da coleção de besouros do Museu de História Natural de Londres. E se os insetos não existissem (e 40% deles são besouros), a maioria das plantas não seria polinizada e não estaria no planeta para produzir o oxigênio de que tanto precisamos.
A verdade é que a atmosfera terrestre continha pouquíssimo oxigênio até o advento das cianobactérias, que evoluíram para se tornarem os primeiros organismos fotossintéticos, há 2,5 bilhões de anos.
Essa mudança na atmosfera foi o que abriu caminho para a biodiversidade que temos hoje no planeta.
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