segunda-feira, 2 de março de 2015

Por Alfredo Brites






 Discussão com familiares ou com terceiros e raiva no trabalho ou no trânsito são apontados como as principais causas da raiva aguda.
Cientistas descobriram que o risco de uma pessoa enfartar até duas horas após um episódio de raiva intensa é 8,5 vezes maior do que após "níveis normais" de raiva. O estudo, realizado com 313 pacientes, foi publicado no periódico European Heart Journal: Acute Cardiovascular Care, da Sociedade Européia de Cardiologia.
Os pesquisadores chegaram a esta conclusão após pacientes com diagnóstico confirmado de infarto responderem a uma auto-avaliação sobre seu nível de raiva até 48 horas antes do ataque. A escala do questionário variava entre um (calmo) e sete (enfurecido, fora de controle, atirando objetos, prejudicando a si ou a outras pessoas). Os níveis de um a quatro foram considerados "normais" e o nível cinco (muito irritado, o corpo tenso, talvez os punhos cerrados, pronto para estourar) foi definido como o limiar de raiva intensa.
Principais causas - Os eventos mais relatados pelos pacientes como desencadeadores de sua raiva intensa foram: discussão com familiares ou com terceiros e raiva no trabalho ou no trânsito. "O aumento do risco de um infarto ocorrer após episódios de raiva ou ansiedade intensa é provavelmente o resultado do aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial no organismo", explicou Burckley.
Para os investigadores, descobertas como essa coincidem com as evidências de que fatores psicológicos agudos ou crônicos influenciam na causa de infarto, morte súbita e acidente vascular cerebral (AVC).
Da VEJA

 Época
Durante a gestação, o corpo da mulher passa por constantes mudanças metabólicas e fisiológicas. As mudanças fisiológicas, por exemplo, incluem o aumento do volume sanguíneo, da função cardíaca e renal e a redução do movimento gastrointestinal. Para bem se adaptar a essas mudanças no organismo é preciso atenção redobrada com a alimentação, no período que vai da preconcepção à lactação, lembrando que quadros de desnutrição, sobrepeso ou obesidade necessitam de mais cuidados.
As consequências da má nutrição durante a gestação podem acompanhar o bebê e a mãe por anos, assim como uma alimentação adequada trará benefícios para a vida toda.

Para orientar as gestantes, o Ministério da Saúde criou um
Caderno de Atenção ao Pré-natal de Baixo Risco, que indica os procedimentos para o diagnóstico nutricional desde a primeira consulta pré-natal, além de recomendar hábitos alimentares para a mãe. Entre eles: realizar no mínimo cinco refeições ao dia; comer de três em três horas; reduzir líquidos durante as refeições; evitar deitar-se após as refeições; dar preferência ao consumo de cereais integrais; montar um prato colorido; consumir verduras verde-escuras e outros alimentos ricos em ferro e ácido fólico, que são micronutrientes essenciais – principalmente no primeiro trimestre da gravidez, quando o volume sanguíneo da mulher se eleva; consumir mais peixes e frangos e dar preferência às carnes magras; beber pelo menos dois litros de água diariamente; e evitar os refrigerantes e os alimentos industrializados.
Outro fator importante, que deve ser acompanhado durante a gestação, é o ganho de peso. Logo na primeira consulta pré-natal, a gestante poderá prever seu peso ao longo da gravidez. 

VOZ DA MÃE

Bebês prematuros são aqueles que nascem antes das 37 semanas de gestação. Por ano, nascem cerca de 15 milhões de prematuros em todo o mundo, sendo que um milhão não consegue sobreviver. Aqueles que são salvos, por sua vez, têm alto risco de desenvolver dificuldades de linguagem e audição devido ao subdesenvolvimento do cérebro. Mas, um novo estudo defende que eles podem ser beneficiados com o som da voz materna – que poderia até mesmo ajudar o bebê a superar algumas destas deficiências do desenvolvimento neurológico.
O estudo utilizou 40 recém-nascidos prematuros que nasceram entre 25 e 32 semanas de gestação, o que é considerado gravemente prematuro. Ultrassonografias dos cérebros foram realizadas desde o nascimento, com uma sequência até aproximadamente um mês de idade. Os bebês que haviam sido expostos ao som de gravações de voz de sua mãe, na incubadora, apresentaram um córtex auditivo mais bem desenvolvido do que aqueles que não estavam.
Terra

Nenhum comentário:

Postar um comentário