sábado, 28 de fevereiro de 2015

Por Alfredo Brites





 
A britânica Laura May McMullan passou anos usando câmaras de bronzeamento artificial e até admite que era "viciada em bronzeamento".
Mas, em 2014, ela foi diagnosticada com câncer de pele e percebeu que o "desejo irresistível pelo bronzeamento não poderia ser mais doentio".
Laura diz que não sabe de onde veio este desejo e que não tem uma personalidade propensa ao vício. Sabe apenas que não gosta de sua pele pálida.
"Achava que as câmaras de bronzeamento tinham o 'poder' de fazer você se sentir bem. E sei que a serotonina - o 'hormônio da felicidade' - pode ser liberado quando seu corpo é exposto ao sol."
No Brasil, o uso das câmaras com o objetivo estético de bronzeamento foi proibido em 2009 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Segundo uma nota da agência, a medida "foi motivada pelo surgimento de novos indícios de agravos à saúde relacionados com o uso das câmaras de bronzeamento".
Laura conta que começou a usar as câmaras de bronzeamento artificial aos 16 anos. Primeiro, apenas uma vez por semana. Depois, ela chegou a usar o aparelho todos os dias.
"Meus pais tentaram me dizer que eu estava danificando minha pele, mas nunca pensei nas consequências. Usei (câmaras de bronzeamento) por cerca de dez anos, indo a uma série de salões e também contratando o serviço em casa."
Laura diz que parou de usar as câmaras de bronzeamento artificial há cerca de 12 anos, pois começou a perceber um aumento de rugas na pele. E, em 2014, ela recebeu a notícia de que estava com câncer de pele.
"Minha vida mudou para sempre quando, no dia 5 de fevereiro de 2014, recebi a notícia do câncer. Meu noivo e eu estávamos passando duas semanas de férias em Fuerteventura (ilhas Canárias) e estávamos prestes a sentar na varanda com uma bebida refrescante depois de um dia lindo ao sol."


   "Recebi uma mensagem de texto me pedindo para ligar para o dermatologista, que tinha feito uma biópsia um mês antes em uma pintinha vermelha na parte de trás da minha perna."
No final de fevereiro de 2014, Laura fez a retirada do melanoma e também uma biópsia em um gânglio linfático, pois o câncer havia se espalhado. A britânica teve que retirar gânglios da virilha direita e optou pela retirada preventiva de outros na região pélvica. Em junho de 2014, Laura recebeu a notícia de que não tinha mais melanoma.
A britânica sempre pensa sobre a doença, mas conseguiu recuperar parte de sua confiança e até voltou a viajar para outros países mais ensolarados.

 

 Rica em carboidratos, vitaminas, minerais e fibras, a banana é um superalimento que deveria fazer parte da alimentação diária, inclusive de quem segue uma dieta para emagrecer. Seus nutrientes são essenciais para o bom funcionamento do organismo e garantem uma dose extra de disposição ao longo do dia.
Nutricionista, chama atenção para a importância das frutas calóricas, como banana, abacate e açaí. Os nutrientes são os verdadeiros responsáveis pelo emagrecimento e não as baixas calorias. Uma banana prata tem entre 70 e 100 kcal e é fonte de magnésio, potássio, vitaminas do complexo B, fibras e triptofano, aminoácido ligado às sensações de prazer e bem-estar. Isso significa que os benefícios da banana compensam o seu valor calórico. 
A banana maçã é a menos calórica (87 kcal por 100 g) e a que apresenta maior quantidade de fibras (2,6 g por 100 g), por isso é a melhor opção para quem está de dieta. Para aproveitar apenas os benefícios, a dica é consumir a fruta ainda um pouquinho verde ou na forma de biomassa de banana verde, que pode ser adicionada em diversas preparações quentes, vitaminas ou sucos e preserva todos os nutrientes originais.

Baixar a pressão arterial pode reduzir de forma significativa o risco de complicações do diabetes tipo 2. Essa foi a descoberta de uma análise de dados de 40 experimentos que envolveram 100 mil pessoas com diabetes.
Os diabéticos ficam mais vulneráveis aos efeitos da hipertensão do que quem não tem a doença. Orientações médicas recentes sugerem que seja bom manter a pressão sistólica (maior valor verificado durante a medição) de pessoas com diabetes abaixo de 140 milímetros de mercúrio. Todavia, um novo estudo descobriu que talvez seja melhor manter a pressão a 130 ou menos.
Publicada no periódico JAMA, a análise descobriu que a diminuição de 140 para 130 foi associada a uma redução de 13 por cento no risco de morte. Foi mostrado que essa redução diminui o risco de doença arterial coronariana em 12 por cento e de derrame em 26 por cento.
Ela também foi associada à diminuição do risco de retinopatia (doença causadora de cegueira em diabéticos) em 13 por cento e de albuminuria (condição que indica problemas renais) em 17 por cento.
O Dr. Kazem Rahimi, um dos autores do estudo e professor adjunto de Medicina Cardiovascular da Universidade de Oxford, afirmou desconhecer que exista algum benefício em manter o valor abaixo de 130 milímetros de mercúrio. Todavia, "o diabético com leitura de 135 que não toma medicamentos para pressão alta provavelmente obterá benefícios se tomá-los", afirmou.

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