quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Por Alfredo Brites



       chips em funcionários







A maioria de nós já se acostumou a usar crachás, cartões ou senhas para entrar no prédio do escritório, pagar o ônibus ou fazer compras. Mas um edifício comercial em Estocolmo, na Suécia, quer que seus funcionários façam essas coisas usando um chip instalado sob a pele.
Elicio da Costa, que tem escritório nesse edifício, já abre a porta da frente aproximando sua mão do leitor de chip na parede. Lá dentro, ele faz o mesmo gesto para entrar nas salas do escritório e até acionar a máquina de fotocópia.
Ele é um dos que instalaram o pequeno chip de pequeno RFID (identificador de radiofrequência) na mão. Outras 700 pessoas que trabalham no edifício serão convidadas a fazer o mesmo. O objetivo é que, no futuro, o chip sirva para logar em computadores e até realizar pagamentos com o mero toque da mão.
O projeto é organizado por um grupo cibernético sueco, e os chips são implantados por tatuadores.
Hannes Sjoblad, que está levando a cabo o projeto no edifício sueco, incluiu até seu cartão de visitas em seu chip subcutâneo.
Mas, ao testar o chip, Cellan-Jones descobriu que ele não é tão intuitivo assim. Para fazer a máquina de fotocópias funcionar, ele teve de contorcer sua mão. E muitos colegas de Sjoblad têm dúvidas quanto a aderir à novidade.
Mas Hannes Sjoblad acha que o objetivo, no fundo, é maior que isso: preparar as pessoas para quando empresas e governos decidirem impor chips à população.
menopausa

Mulheres que estão mais expostas a componentes químicos encontrados em plásticos e cosméticos podem desenvolver a menopausa de dois a quatro anos mais cedo do que outras mulheres, de acordo com recente pesquisa publicada no periódico "PLOS One".
O estudo não provou que exposições a químicos causam menopausa precoce, mas os autores dizem que as associações descobertas merecem maior investigação. "Esses químicos podem levar à desregulação da função ovariana. Nossos resultados sugerem que devemos nos preocupar", afirmou o pesquisador Amber Cooper, professor adjunto de obstetrícia e ginecologia na Universidade de Medicina de Washington.
Os resultados foram baseados numa amostra representativa de 1.442 mulheres em menopausa, com idade média de 61 anos. Nenhuma das mulheres estava tomando reposição hormonal de estrogênio, nem fizeram cirurgia para retirada dos ovários.
Pesquisadores examinaram o sangue e a urina delas procurando sinais de 111 componentes químicos suspeitos de interferir na produção e distribuição dos hormônios no corpo, diz o estudo.
Fique atento
Eles encontraram 15 componentes químicos que são efetivamente associados com a menopausa precoce e com o declínio das funções dos ovários.
São eles: nove bifenilas policloradas (PCBs), três pesticidas, dois ftalatos -- tipicamente encontrados em plásticos, itens domésticos comuns, produtos farmacêuticos, loções, perfumes, maquiagens, esmaltes, sabonete líquido e spray de cabelo -- além de químicos tóxicos conhecidos compostos furânicos.
A função ovariana é importante porque sem ela as mulheres ficam inférteis. É ainda um risco para o desenvolvimento precoce de doenças do coração, osteoporose e outros problemas de saúde.

                                         celular ‘lê’  para deficientes visuais 

Uma lata de sopa se parece muito com uma lata de feijão. Se você sacudí-los, eles fazem o mesmo som. Então, se você é cego e não quer jantar sopa hoje à noite, pense na possibilidade de baixar um novo aplicativo de smartphone que conecta você via vídeo, ao vivo, a um voluntário com visão normal que pode lhe dizer qual é qual.

Hans Jorgen Wiberg é o inventor do Be My Eyes, um aplicativo gratuito desenvolvido em Copenhague. Ele diz que a ideia original era que as pessoas cegas utilizassem o app principalmente em casa, onde há muitas coisas que precisam ser vistas e uma boa conexão por wi-fi.
Mas Wiberg disse à BBC que os usuários estão usando o aplicativo em outras situações também: "As pessoas usam quando eles vão a algum lugar de ônibus e, ao sair, não encontram a entrada do prédio. Usam o Be My Eyes para vencer esses últimos 20 metros", explica.
"A resposta tem sido esmagadora", diz Wiberg - que também é deficiente visual. "Lançamos o app há 12 dias e já temos 99 mil colaboradores em todo o mundo. Há tantas pessoas legais no mundo", diz. Um número muito menor, 8.000 pessoas cegas, se inscreveram em busca de ajuda.

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