chips em funcionários |
A
maioria de nós já se acostumou a usar crachás, cartões ou senhas para entrar no
prédio do escritório, pagar o ônibus ou fazer compras. Mas um edifício
comercial em Estocolmo, na Suécia, quer que seus funcionários façam essas
coisas usando um chip instalado sob a pele.
Elicio
da Costa, que tem escritório nesse edifício, já abre a porta da frente
aproximando sua mão do leitor de chip na parede. Lá dentro, ele faz o mesmo
gesto para entrar nas salas do escritório e até acionar a máquina de fotocópia.
Ele
é um dos que instalaram o pequeno chip de pequeno RFID (identificador de
radiofrequência) na mão. Outras 700 pessoas que trabalham no edifício serão
convidadas a fazer o mesmo. O objetivo é que, no futuro, o chip sirva para
logar em computadores e até realizar pagamentos com o mero toque da mão.
O
projeto é organizado por um grupo cibernético sueco, e os chips são implantados
por tatuadores.
Hannes
Sjoblad, que está levando a cabo o projeto no edifício sueco, incluiu até seu
cartão de visitas em seu chip subcutâneo.
Mas,
ao testar o chip, Cellan-Jones descobriu que ele não é tão intuitivo assim.
Para fazer a máquina de fotocópias funcionar, ele teve de contorcer sua mão. E
muitos colegas de Sjoblad têm dúvidas quanto a aderir à novidade.
Mas
Hannes Sjoblad acha que o objetivo, no fundo, é maior que isso: preparar as
pessoas para quando empresas e governos decidirem impor chips à população.
menopausa |
Mulheres
que estão mais expostas a componentes químicos encontrados em plásticos e
cosméticos podem desenvolver a menopausa de dois a quatro anos mais cedo do que
outras mulheres, de acordo com recente pesquisa publicada no periódico
"PLOS One".
O
estudo não provou que exposições a químicos causam menopausa precoce, mas os
autores dizem que as associações descobertas merecem maior investigação.
"Esses químicos podem levar à desregulação da função ovariana. Nossos
resultados sugerem que devemos nos preocupar", afirmou o pesquisador Amber
Cooper, professor adjunto de obstetrícia e ginecologia na Universidade de
Medicina de Washington.
Os
resultados foram baseados numa amostra representativa de 1.442 mulheres em
menopausa, com idade média de 61 anos. Nenhuma das mulheres estava tomando
reposição hormonal de estrogênio, nem fizeram cirurgia para retirada dos
ovários.
Pesquisadores
examinaram o sangue e a urina delas procurando sinais de 111 componentes químicos
suspeitos de interferir na produção e distribuição dos hormônios no corpo, diz
o estudo.
Fique
atento
Eles encontraram 15 componentes químicos que são efetivamente associados com a menopausa precoce e com o declínio das funções dos ovários.
Eles encontraram 15 componentes químicos que são efetivamente associados com a menopausa precoce e com o declínio das funções dos ovários.
São
eles: nove bifenilas policloradas (PCBs), três pesticidas, dois ftalatos --
tipicamente encontrados em plásticos, itens domésticos comuns, produtos
farmacêuticos, loções, perfumes, maquiagens, esmaltes, sabonete líquido e spray
de cabelo -- além de químicos tóxicos conhecidos compostos furânicos.
A
função ovariana é importante porque sem ela as mulheres ficam inférteis. É
ainda um risco para o desenvolvimento precoce de doenças do coração,
osteoporose e outros problemas de saúde.
Hans
Jorgen Wiberg é o inventor do Be My Eyes, um aplicativo gratuito desenvolvido
em Copenhague. Ele diz que a ideia original era que as pessoas cegas
utilizassem o app principalmente em casa, onde há muitas coisas que precisam
ser vistas e uma boa conexão por wi-fi.
Mas
Wiberg disse à BBC que os usuários estão usando o aplicativo em outras
situações também: "As pessoas usam quando eles vão a algum lugar de ônibus
e, ao sair, não encontram a entrada do prédio. Usam o Be My Eyes para vencer
esses últimos 20 metros", explica.
"A
resposta tem sido esmagadora", diz Wiberg - que também é deficiente
visual. "Lançamos o app há 12 dias e já temos 99 mil colaboradores em todo
o mundo. Há tantas pessoas legais no mundo", diz. Um número muito menor,
8.000 pessoas cegas, se inscreveram em busca de ajuda.
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