sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Por Alfredo Brites





  Exames para detectar câncer de mama estão sendo feitos por mulheres cegas na Alemanha. A ideia já existe há alguns anos, e uma pesquisa inédita sugere que pessoas cegas podem, de fato, detectar tumores mais cedo do que aquelas que enxergam.
Esta ideia simples, mas surpreendente, passou pela cabeça de um médico alemão uma manhã enquanto ele estava tomando banho: mulheres cegas poderiam fazer seu trabalho muito melhor do que ele?
"Três minutos é o tempo que eu tenho para fazer exames clínicos das mamas", diz o ginecologista baseado em Duisburg Frank Hoffmann.
"Isso não é suficiente para encontrar pequenos nódulos no tecido mamário, o que é crucial para detectar o câncer de mama cedo."
Pessoas treinadas para ler em braille tem o tato altamente desenvolvido. Por isso, Hoffmann supôs que as mulheres cegas e com deficiência visual seriam mais qualificadas do que qualquer outra pessoa para realizar exames de mama em seus pacientes.
"Os médicos costumam encontrar tumores entre um centímetro e dois centímetros, enquanto os examinadores cegos encontraram nódulos com tamanhos entre 6 mm e 8 mm. Isso faz uma diferença real. Esse é o tempo que um tumor leva para se espalhar pelo corpo."


 Experiência.
Na Alemanha e no Reino Unido, mamografias regulares são oferecidas apenas a mulheres com 50 anos ou mais - mas, em ambos os países, o câncer de mama é a maior causa de morte de mulheres entre 40 e 55 ano, e na Alemanha, a idade das mulheres afetadas está caindo.


  
A BBC visitou o laboratório americano que desenvolve o curativo inteligente- com verbas do Massachusetts Institute of Technology (MIT) e da Universidade de Harvard - como parte de projetos para baratear tratamentos médicos.
O curativo inteligente tem censores que monitoram a ferida do paciente.
"Colocamos sensores no curativo que monitoram temperatura, pH e oxigênio da ferida e interferem se algo estiver errado", disse Mehmet Dokmeci, do Brigham and Women's Hospital, em Boston, hospital escola da Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard.
A parte de trás do curativo contém as partículas que armazenam o remédio e uma espécie de aquecedor.
Quando o curativo detecta a hora de liberar o remédio, ele se aquece, as partículas encolhem e o remédio é liberado diretamente na ferida.
Monitoramento
O protótipo de curativo também pode enviar um sinal para um dispositivo remoto, monitorado por um médico.
Se houver um problema e, dependendo do tipo de problema (infecção por bactérias, por exemplo), o médico poderá apertar um botão no dispositivo para o curativo liberar mais remédios.
Acredita-se que, com mais financiamento, uma versão comercial do curativo inteligente poderia ser lançada dentro de apenas dois anos.
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