BBC Brasil
A
cidade ganhou o título de capital japonesa do alho, e seu mais novo invento que
chegou ao mercado é uma bebida gaseificada à base de cola.
Batizado
de "Jats Taccola", o refrigerante foi lançado em janeiro deste ano e
só pode ser comprado pela internet.
A
meta original, segundo Keiko Sato, da Central do Alho de Takko, era vender 500
unidades por mês. "Mas a venda do produto foi acima do esperado e o
estoque que pensávamos levar um ano para vender acabou-se em um mês e
meio", conta a relações públicas à BBC Brasil.
A
província de Aomori é responsável por cerca de 70% da produção de alho do
Japão, e Takko contribui com cerca de 1,1 mil toneladas anuais das 14 mil
produzidas pela região.
Mesmo
não sendo a maior produtora local, é a única que destina parte da produção para
criação de produtos. Por isso, sempre é destaque na imprensa.
Entre
as invenções inusitadas estão uma cerveja e um sorvete. Também já criaram um
saquê, produtos de limpeza e suplementos alimentares. Tudo com gosto de alho,
claro.
O que acontece no corpo quando engolimos um
chiclete.
Pode
parecer uma eternidade, mas segundo a lenda, se você tivesse mesmo engolido um
chiclete naquela época, seu corpo só estaria terminando sua digestão agora.
Na
infância, um de nossos maiores terrores era a ideia de engolir uma goma de
mascar – e de passar sete anos com ele na barriga.
Mas
será que isso seria cientificamente possível?
Anatomia de um chiclete.
Um
chiclete é composto de uma base de goma, açúcar (ou adoçante), aromatizantes,
conservantes e emolientes.
Ingredientes
como açúcares e aromatizantes, como o óleo de hortelã, por exemplo, se quebram
facilmente em nosso sistema digestivo e são excretados rapidamente.
O
mesmo ocorre com emolientes, como óleos vegetais e a glicerina, que não
representam um problema para o sistema digestivo.
Portanto,
o único ingrediente do chiclete que teria que enfrentar tanto os ácidos do
estômago quanto as enzimas digestivas do intestino é a base de goma.
Os
primeiros chicletes industriais eram fabricados com chicle, a seiva do
sapotizeiro, árvore originária da América Central.
Mas
o produto se popularizou durante a Segunda Guerra Mundial, graças aos soldados
americanos, e o cultivo de sapotizeiros não atendia mais à demanda.
Hoje,
a maioria das gomas de mascar usa outros polímeros naturais ou sintéticos. A
Food and Drug Administration (FDA), órgão que regulamenta a comercialização de
alimentos e medicamentos nos Estados Unidos, autoriza o uso de várias
substâncias, inclusive o butil, uma borracha sintética usada para fazer câmaras
de pneus.
Cada
fabricante tem sua própria receita, com o objetivo de conseguir um teor de
elasticidade perfeito.
Sintomas de que há algo errado
Mas
mesmo que a base de goma não possa ser quebrada pelo sistema digestivo, isso
não quer dizer que ela fica na barriga por sete anos.
Ela
também não se enrosca em volta do coração, como também diz outra crença
popular.
A
verdade é que, se tratar de um pedaço pequeno, ela vai alguma hora encontrar o
caminho para ser eliminada.
Já
se sabe que corpos estranhos com menos de 2 centímetros de diâmetro, como uma
moeda, conseguem sair do estômago e do intestino sem causar estragos. E
chiclete tem a vantagem de macio e flexível.
A
única maneira de uma goma de mascar ficar sete anos na barriga de alguém é
ingerindo uma quantidade enorme do produto. Mesmo assim, alguns sintomas, como
a constipação, indicariam um problema.
veja
Está
descontente com a sua barriga? A genética pode não ser favorável, mas apostar
em dieta saudável e exercícios físicos ajuda a eliminar o problema.
A
gordura se acumula na região abdominal de duas maneiras: na camada subcutânea
ou na visceral. Na região subcutânea, isto é, logo abaixo da pele, a gordura
não causa prejuízos à saúde — por formar os culotes, por exemplo, seu efeito é
somente estético. Esse tipo de gordura é mais difícil de eliminar porque tem o
metabolismo lento, isto é, demora para responder aos estímulos do organismo.
Já
a gordura na camada visceral se fixa no interior da cavidade abdominal e
está em constante atividade metabólica. “Essa gordura aumenta as taxas de ácido
graxo no organismo e eleva o risco de doenças como o diabetes”, diz Henrique
Suplicy, endocrinologista e membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e
Metabologia (SBEM). Em mulheres, a gordura visceral oferece perigo quando a
circunferência abdominal é maior que 88 centímetros; em homens, o limite é 102
centímetros.
Dieta
— Para
se livrar dos dois tipos de gordura, não existe fórmula milagrosa. A
estratégia é aliar dieta à prática de atividade física. Na alimentação, deve-se
ingerir menos calorias e evitar alimentos como fritura, carne vermelha,
refrigerante, doce e embutido. Já o exercício precisa ser feito pelo menos três
vezes por semana — e com moderação. “Quando a atividade aeróbia é
realizada em duração prolongada e alta intensidade, o corpo troca a gordura
pelo carboidrato como fonte energética”, diz Rodrigo Minoru, biomédico e
professor do Centro de Metabolismo em Exercício Físico e Nutrição da
Universidade Estadual Paulista (Unesp). Treinos curtos e intensos, intercalados
com um programa de fortalecimento muscular, são mais eficientes para emagrecer
do que treinos longos e extenuantes.
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