terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Por Alfredo Brites















BBC Brasil

Takko é uma pequena vila com aproximadamente 6 mil habitantes localizada no extremo nordeste do Japão, na província de Aomori. Com uma inteligente jogada de marketing, ela conseguiu sair do anonimato e ganhou destaque no país todo com suas criações a base de alho.
A cidade ganhou o título de capital japonesa do alho, e seu mais novo invento que chegou ao mercado é uma bebida gaseificada à base de cola.
Batizado de "Jats Taccola", o refrigerante foi lançado em janeiro deste ano e só pode ser comprado pela internet.
A meta original, segundo Keiko Sato, da Central do Alho de Takko, era vender 500 unidades por mês. "Mas a venda do produto foi acima do esperado e o estoque que pensávamos levar um ano para vender acabou-se em um mês e meio", conta a relações públicas à BBC Brasil.
A província de Aomori é responsável por cerca de 70% da produção de alho do Japão, e Takko contribui com cerca de 1,1 mil toneladas anuais das 14 mil produzidas pela região.
Mesmo não sendo a maior produtora local, é a única que destina parte da produção para criação de produtos. Por isso, sempre é destaque na imprensa.
Entre as invenções inusitadas estão uma cerveja e um sorvete. Também já criaram um saquê, produtos de limpeza e suplementos alimentares. Tudo com gosto de alho, claro.







O que acontece no corpo quando engolimos um chiclete.
Imagine se você tivesse engolido um chiclete no começo de 2008. George W Bush ainda estava na Casa Branca. O Instagram ainda não tinha sido lançado. E o mundo acabava de descobrir o final da saga de Harry Potter.
Pode parecer uma eternidade, mas segundo a lenda, se você tivesse mesmo engolido um chiclete naquela época, seu corpo só estaria terminando sua digestão agora.
Na infância, um de nossos maiores terrores era a ideia de engolir uma goma de mascar – e de passar sete anos com ele na barriga.
Mas será que isso seria cientificamente possível?

Anatomia de um chiclete.

Um chiclete é composto de uma base de goma, açúcar (ou adoçante), aromatizantes, conservantes e emolientes.
Ingredientes como açúcares e aromatizantes, como o óleo de hortelã, por exemplo, se quebram facilmente em nosso sistema digestivo e são excretados rapidamente.
O mesmo ocorre com emolientes, como óleos vegetais e a glicerina, que não representam um problema para o sistema digestivo.
Portanto, o único ingrediente do chiclete que teria que enfrentar tanto os ácidos do estômago quanto as enzimas digestivas do intestino é a base de goma.
Os primeiros chicletes industriais eram fabricados com chicle, a seiva do sapotizeiro, árvore originária da América Central.
Mas o produto se popularizou durante a Segunda Guerra Mundial, graças aos soldados americanos, e o cultivo de sapotizeiros não atendia mais à demanda.
Hoje, a maioria das gomas de mascar usa outros polímeros naturais ou sintéticos. A Food and Drug Administration (FDA), órgão que regulamenta a comercialização de alimentos e medicamentos nos Estados Unidos, autoriza o uso de várias substâncias, inclusive o butil, uma borracha sintética usada para fazer câmaras de pneus.
Cada fabricante tem sua própria receita, com o objetivo de conseguir um teor de elasticidade perfeito.

Sintomas de que há algo errado

Mas mesmo que a base de goma não possa ser quebrada pelo sistema digestivo, isso não quer dizer que ela fica na barriga por sete anos.
Ela também não se enrosca em volta do coração, como também diz outra crença popular.
A verdade é que, se tratar de um pedaço pequeno, ela vai alguma hora encontrar o caminho para ser eliminada.
Já se sabe que corpos estranhos com menos de 2 centímetros de diâmetro, como uma moeda, conseguem sair do estômago e do intestino sem causar estragos. E chiclete tem a vantagem de macio e flexível.
A única maneira de uma goma de mascar ficar sete anos na barriga de alguém é ingerindo uma quantidade enorme do produto. Mesmo assim, alguns sintomas, como a constipação, indicariam um problema.












veja
Está descontente com a sua barriga? A genética pode não ser favorável, mas apostar em dieta saudável e exercícios físicos ajuda a eliminar o problema. 
A gordura se acumula na região abdominal de duas maneiras: na camada subcutânea ou na visceral. Na região subcutânea, isto é, logo abaixo da pele, a gordura não causa prejuízos à saúde — por formar os culotes, por exemplo, seu efeito é somente estético. Esse tipo de gordura é mais difícil de eliminar porque tem o metabolismo lento, isto é, demora para responder aos estímulos do organismo.
Já a gordura na camada visceral se fixa no interior da cavidade abdominal e está em constante atividade metabólica. “Essa gordura aumenta as taxas de ácido graxo no organismo e eleva o risco de doenças como o diabetes”, diz Henrique Suplicy, endocrinologista e membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). Em mulheres, a gordura visceral oferece perigo quando a circunferência abdominal é maior que 88 centímetros; em homens, o limite é 102 centímetros.
Dieta — Para se livrar dos dois tipos de gordura, não existe fórmula milagrosa. A estratégia é aliar dieta à prática de atividade física. Na alimentação, deve-se ingerir menos calorias e evitar alimentos como fritura, carne vermelha, refrigerante, doce e embutido. Já o exercício precisa ser feito pelo menos três vezes por semana — e com moderação. “Quando a atividade aeróbia é realizada em duração prolongada e alta intensidade, o corpo troca a gordura pelo carboidrato como fonte energética”, diz Rodrigo Minoru, biomédico e professor do Centro de Metabolismo em Exercício Físico e Nutrição da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Treinos curtos e intensos, intercalados com um programa de fortalecimento muscular, são mais eficientes para emagrecer do que treinos longos e extenuantes.

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