sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Por Alfredo Brites



 


A dieta alimentar na terceira idade é, em geral, bastante diferente das demais etapas da vida. O processo de envelhecimento vem acompanhado de uma série de mudanças na função hormonal, no metabolismo energético e na atividade diária, o que afeta a necessidade de nutrientes.
Nessa fase, olfato e paladar ficam progressivamente comprometidos. É comum o idoso se desinteressar por doces e salgados. A produção de saliva também é reduzida e aparecem as dificuldades no processo de mastigação e deglutição, que causam impacto significativo na quantidade e qualidade da ingestão do alimento. Além disso, a presença de doenças crônicas pode levar a restrições dietéticas, que associadas ao uso de diversos medicamentos (polifarmácia), reduzem o apetite ou interferem na absorção de vitaminas e minerais. Tudo isso se soma às alterações naturais nos mecanismos de defesa que tornam a pessoa idosa mais suscetível a infecções alimentares.
Outro fator de atenção é a redução da mobilidade que dificulta a compra e o preparo de alimentos e, às vezes, até o ato de se alimentar. Todas essas alterações requerem cuidados especiais com a alimentação na terceira idade. Os cuidados devem começar na aquisição dos alimentos, observando o prazo de validade, o armazenamento e a conservação adequados.

O planejamento de ambientes, móveis e utensílios seguros, de fácil higiene, que exijam mínimo esforço físico e previnam quedas são parte integrante da boa alimentação. A identificação dos alimentos com etiquetas de fácil leitura, com letras de tamanhos apropriados e codificações por cores também podem contribuir para um ambiente alimentar seguro para o idoso.  Para o consumo dos alimentos, um ambiente agradável, iluminado, arejado, limpo, com facilidade para higiene das mãos e móveis com cantos arredondados, que estimule a companhia de outras pessoas e não ofereça muitas distrações (TV, por exemplo) tem um grande efeito no desfrute da refeição e na manutenção de bom estado nutricional.

Buscando superar as eventuais dificuldades e estimular um envelhecimento saudável, o Ministério da Saúde publicou, em 2010, um
Manual de Alimentação Saudável para a Pessoa Idosa que sugere medidas simples para tornar o dia a dia do idoso mais prazeroso, favorecendo a autonomia, o entrosamento social e a segurança alimentar e nutricional. Receita de bons hábitos em dez passos:
1º – Faça pelo menos três refeições (café da manhã, almoço e jantar) e dois lanches saudáveis por dia. Não pular as refeições e comer devagar, mastigando bem os alimentos, é fundamental. Em caso de dificuldade para mastigar alimentos sólidos como carnes, frutas, verduras e legumes, pode-se picar, ralar, amassar, desfiar, moer ou batê-los no liquidificador.

2º – Ingira diariamente seis porções do grupo dos cereais (arroz, milho, trigo, pães e massas), tubérculos como a batata e raízes como o aipim. Dê preferência aos grãos integrais e aos alimentos na sua forma mais natural.

3º – Coma pelo menos três porções de legumes e verduras como parte das refeições e três porções ou mais de frutas nas sobremesas e lanches.

4º – Garanta o feijão com arroz no prato de cada dia ou, pelo menos, cinco vezes por semana. Esse prato brasileiro é uma combinação completa de proteínas e dá energia.

5º – Consuma diariamente três porções de leite e derivados e uma porção de carnes, aves, peixes ou ovos. Retire a gordura aparente das carnes e a pele das aves antes da preparação.
6º – Limite óleos vegetais, azeite, manteiga ou margarina a no máximo uma porção por dia.
7º – Evite refrigerantes e sucos industrializados, bolos, biscoitos doces e recheados, sobremesas doces e outras guloseimas. Limite esses alimentos a no máximo duas vezes por semana.
8º – Diminua a quantidade de sal na comida. Para temperar e valorizar o sabor natural dos alimentos utilize temperos como cheiro-verde, alho, cebola e ervas frescas e secas ou suco natural de frutas, como limão.
9º – Determine a ingestão de pelo menos dois litros (seis a oito copos) de água por dia. O baixo consumo de água pelo idoso, associado a uma série de alterações nos mecanismos de controle de água no organismo, leva muito facilmente à desidratação. A redução da água corporal total do idoso é em torno de 20%. Quem convive com idosos frequentemente escuta “não sinto sede”, “não gosto de água”. Incentivar o consumo de água é fundamental na alimentação saudável de qualquer pessoa e especialmente do idoso.
10º – Pratique pelo menos 30 minutos de atividade física todos os dias e evite as bebidas alcoólicas e o fumo.
Iniciativas como esta, do Prêmio Jovem Cientista, levam os jovens a refletir sobre os cuidados com a alimentação dos idosos com quem eles convivem e a cultivar seu próprio capital vital, ampliando suas chances de ter uma vida saudável e prazerosa por mais tempo.

Por iG São Paulo
A cada ano, o brasileiro se aproxima cada vez mais da educação a distância, a chamada Ead. Seja pela realização de cursos livres na internet, de módulos de disciplinas isoladas na faculdade ou até mesmo em um curso semipresencial completo de graduação (15% das matrículas de graduação são EAD, segundo o MEC).
 Em todo o país, já existem mais de 200 instituições ofertando mais de 9 mil cursos, incluindo os livres e os autorizados, segundo a Associação Brasileira de Educação à Distância (Abed)
1. Credenciamento da faculdade
Os cursos de pós-graduação à distância só podem ser oferecidos por instituições de ensino superior que têm o credenciamento para a educação à distância. Não vale contar apenas com autorização para realizar cursos presenciais. Um das formas de consultar a situação da faculdade é pelo sistema eletrônico do MEC, o e-mec. Pela opção "consulta avançada", é possível analisar, especificamente, os processos de credenciamento Ead das unidades.
2. Cursos autorizados a funcionar
Além das informações que podem ser encontradas pelo sistema e-mec, o Ministério da Educação ainda disponibiliza uma listagem oficial de cursos ou programas de pós-graduação a distância. A posição pode ser, facilmente, consultada pela internet.
3. Histórico da instituição
Uma das possíveis formas de observar se a faculdade tem alguma pendência administrativa junto ao MEC ou um histórico negativo de falhas administrativas é verificar se existe alguma denúncia feita anteriormente por um ex-aluno, por exemplo. Todas as queixas são acompanhadas por uma diretoria do MEC responsável pela educação superior à distância. Uma das formas de contato é pelo seguinte e-mail: supervisaoead@mec.gov.br
4. Processo seletivo e inscrição
Cabe às próprias instituições credenciadas para educação à distância organizarem seus processos de seleção.
5. Polos
O polo EAD certamente fará parte da realidade do candidato. Ele será o local onde o aluno vai participar dos encontros presenciais e realizar a apresentação do trabalho final, por exemplo. Esses locais, antes de serem credenciados, devem passar por avaliação do MEC.
6. Gratuidade
Como toda economia de recursos é bem vinda, vale a pena pesquisar a existência de cursos de pós em EAD gratuitos. É comum universidades públicas oferecerem esses cursos em parceria com a Universidade Aberta do Brasil (UAB) - entidade federal que oferta cursos online, especialmente para professores.
7. Certificado
Os certificados de conclusão de cursos a distância têm a mesma validade que aqueles concedidos em cursos presenciais. Tal prerrogativa é sugerida pela própria Lei de Diretrizes e Bases de Educação de 1996. Além disso, eles também "têm validade nacional e devem ser aceitos em processos públicos de seleção e provimento de cargos", afirma o MEC.

8. Fique atento!
Vale lembrar, contudo, que tais orientações, que tiveram como base dados oficial do MEC, não se bastam por si só. É sempre recomendável que o candidato pesquise e compare várias opções, avalie o custo benefício da escolha, analise a estrutura da instituição, o corpo docente, o programa do curso, de que maneira os professores tutores participarão do programa, entre outros aspectos.

 





          
época
No caso dos cães, três fatores fazem com que sejam mais sensíveis que nós ao calor. A temperatura do corpo deles é mais alta. Varia entre 37 e 39 graus. A partir dos 40 graus, o animal já está sofrendo. Ao contrário dos humanos, ele praticamente não transpira pelo corpo. A regulação da temperatura é feita somente pela troca de ar da respiração. O corpo do cachorro fica muito próximo do chão, o que faz com que  absorva calor. Desidratação e hipertermia não deixam sequelas quando identificadas a tempo. Caso contrário, podem levar à morte ou deixar consequências sérias,  como convulsões crônicas por lesão cerebral e dano renal permanente. 
As crises desencadeadas pelo calor não são necessariamente resultado de descuido dos donos. Os problemas ocorrem porque a resistência dos bichos muda com o calor extremo. Hábitos normalmente inofensivos, como correr ao lado do dono, passam a afetar o cão, que no calor tem menos fôlego. O ato de sair para caminhar com o animal depois de o sol já ter baixado – mas com o asfalto ainda quente – é uma das principais causas de queimaduras nas patinhas. A dedicação do cão ao dono acaba encobrindo o incômodo – e mesmo a dor – que o animal sente.
A melhor estratégia para se precaver contra os males do calor intenso é se prevenir. Em casa, é importante manter o ambiente fresco mesmo que os donos passem o dia fora. É o caso de deixar o ventilador ligado ou programar o ar-condicionado para ligar e desligar automaticamente várias vezes ao longo do dia. Os bichos domésticos ficam bem com temperaturas entre 22 e 24  graus.  No verão, a quantidade de vasilhas de água deve aumentar.. O apetite dos bichos tende a diminuir com o calor. Se estranharem uma nova ração, é provável que comam ainda menos. Vale complementar a alimentação com frutas geladas para os animais lamberem. O banho deve ser usado com moderação para evitar choques térmicos. Antes de ligar a banheira ou enfiar seu gato no tanque, certifique-se de que ele não está muito quente. O mais indicado, no caso de animais com a temperatura elevada, é enrolá-los numa toalha molhada e levá-los à água apenas quando estiverem frios.

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