Os
cães podem entender seus donos mais do que imaginamos. De acordo com uma
pesquisa publicada no periódico Current
Biology, os cachorros sabem diferenciar quando humanos fazem uma
expressão feliz ou irritada.
Os
autores treinaram animais para que eles conseguissem distinguir imagens de
pessoas fazendo cara de felizes e de bravas. Durante o experimento, os
cães viam apenas a metade superior do rosto das pessoas, em quinze pares de
fotos. Em uma segunda etapa, os cientistas fizeram testes para verificar se os
cães tinham realmente aprendido o conceito: com fotos da parte superior,
da inferior e da metade esquerda de rostos novos e repetidos.
Resultado
— Em todos os cenários, os cães
selecionam as expressões certas mais vezes do que poderia ser considerado
acaso. Com isso, os pesquisadores concluíram que os cachorros não apenas podem
ser ensinados a reconhecer expressões faciais, mas são capazes de aplicar esse
conhecimento a novas situações.
Os
pesquisadores consideram difícil avaliar o que a diferença nas
expressões significa para os animais. “Para nós é provável que os cães
associem o sorriso a um significado positivo e a expressão irritada a algo
negativo”, afirma Corsin Müller, pesquisador da Universidade de Medicina
Veterinária de Viena e um dos autores do estudo.
Seis motivos pelos quais seu cachorro é mais
inteligente do que você imagina; entendem a linguagem corporal humana- pode
aprender palavras- consegue se comunicar com as pessoas- faz e valoriza as
amizades- sente empatia- é capaz de encanar o dono.
Diretrizes
médicas que recomendam limitar o consumo de alimentos como carne bovina e
manteiga para evitar doenças cardiovasculares não têm fundamento científico. A
afirmação é de uma pesquisa publicada nesta semana no periódico Open Heart.
Há mais de trinta anos, países como Estados Unidos e Grã-Bretanha recomendam que seus cidadãos consumam com moderação gordura saturada, encontrada em alimentos de origem animal, sobretudo carnes vermelhas e derivados de leite. De acordo com as diretrizes desses países, no máximo 10% do total de calorias ingeridas no dia deve vir desse tipo de gordura.
Para pesquisadores da Universidade do Oeste da Escócia, no entanto, os dados que motivaram essa recomendação eram falhos e inconclusivos. Eles chegaram a essa conclusão depois de revisar seis estudos realizados com quase 2 500 homens na época em que as diretrizes foram elaboradas. As seis pesquisas investigaram a redução nas mortes e no nível de colesterol promovidas por dietas com baixa ingestão de gordura.
Há mais de trinta anos, países como Estados Unidos e Grã-Bretanha recomendam que seus cidadãos consumam com moderação gordura saturada, encontrada em alimentos de origem animal, sobretudo carnes vermelhas e derivados de leite. De acordo com as diretrizes desses países, no máximo 10% do total de calorias ingeridas no dia deve vir desse tipo de gordura.
Para pesquisadores da Universidade do Oeste da Escócia, no entanto, os dados que motivaram essa recomendação eram falhos e inconclusivos. Eles chegaram a essa conclusão depois de revisar seis estudos realizados com quase 2 500 homens na época em que as diretrizes foram elaboradas. As seis pesquisas investigaram a redução nas mortes e no nível de colesterol promovidas por dietas com baixa ingestão de gordura.
Conclusão — Segundo os atuais pesquisadores, os regimes reduziram a taxa de colesterol dos participantes, mas não o índice de mortes decorrentes de doenças cardíacas. Eles criticaram ainda a ausência de mulheres nos levantamentos e o fato de que a maioria dos participantes tinha fatores de risco para doenças cardiovasculares. Os cientistas concluem que “não só as diretrizes devem ser revistas, como nunca deveriam ter sido introduzidas”.
Em um editorial que acompanha a pesquisa, o cardiologista Rahul Bahl, da Royal Berkshire NHS Foundation Trust, alerta que, embora os estudos que embasaram as diretrizes sejam “muito limitados”, há evidências da relação entre dieta rica em gordura e doenças cardíacas.
Brasil — A Sociedade Brasileira de Cardiologia recomenda que o consumo de gordura ingerido por uma pessoa varie entre 25% e 35% do valor calórico total acumulado em um dia, sendo 7% de gordura saturada.
Investigando
o estouro da pipoca, cientistas franceses descobriram o que causa o barulho no
momento em que o milho se transforma. No estudo, publicada nesta
quarta-feira no periódico Journal
of the Royal Society Interface, os pesquisadores filmaram o
processo com câmeras de alta velocidade e analisaram os ruídos à luz de
modelos termodinâmicos.
Segundo
os autores, ouve-se o estouro quando o vapor de água pressurizado escapa
do interior do milho. Nesse momento, a cavidade interna do milho funciona como
uma caixa de ressonância, que faz com que o barulho fique mais alto. A mesma
lógica se aplica ao espocar das garrafas de champanhe.
Os
grãos de milho são compostos por 14% de água, que vira vapor ao atingir a
temperatura de 100 graus, mas fica presa pela casca, que age como uma mini panela
de pressão, até se partir, ao chegar a 180 graus.
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