Segundo
especialistas, mais de 70% das mulheres têm pelos no rosto assim como os
homens, apesar de serem bem mais finos e claros e por isso são chamados de
penugem. No entanto, com o passar da idade, mudanças hormonais, influência
genéticas e estética, eles acabam ficando mais aparentes e muitas mulheres
optam por removê-los. Elizabeth Taylor, Marilyn Monroe e Cleópatra estão entre
estas mulheres. Mas como tiram estes pelos? Raspando. Os dados são do site
inglês Daily Mail.
Além
de depilação com cera e laser, usar creme de barbear e lâminas em um processo
igual ao de raspar as pernas é uma opção que vem ganhando mais adeptas a cada
dia. Ao contrário da crença de que, após depilar, os pelos passam a crescer
mais grossos, escuros e fortes, os médicos explicam que isso não tem nenhuma
influência e é mito, já que a única mudança é que os fios crescem em
direções diferentes e com formatos de pontas distintos.
Dermatologistas
afirmam que raspar o rosto remove a camada de células mortas, promovendo
uma esfoliação profunda e o atrito também faz com que a pele estimule a
produção de colágeno. "Os homens raspam o rosto frequentemente e isso é
esfoliação, por isso aos 30 e 40 anos a pele deles geralmente está melhor do
que a das mulheres".
Aplicar
espuma no rosto e raspar a região da bochecha e pescoço pode parecer um
tanto "anti-feminino" pela crença geral, mas a técnica é antiga e tão
eficiente que ganhou uma versão feita em salões de beleza chamada dermaplaning
e que pode custar até 350 libras (aproximadamente R$ 1.480). Ela é vendida como
uma esfoliação profunda que usa uma espécie de bisturi para retirar células
mortas (e os pelos, por consequência) em vez de produtos químicos que podem ser
mais agressivos.
O
tal bisturi parece uma pinça de sobrancelha, mas com uma lâmina na ponta e é
vendido em lojas virtuais de departamentos por 3 libras (aproximadamente R$
12,50) por três unidades.
É
uma situação que dificilmente chamaria a atenção em qualquer lugar do mundo,
não fosse o fato de que Farrow está prestes a receber sua ordenação como padre
católico.
O
britânico faz parte de um grupo de novos padres anglicanos que se converteram à
Igreja Católica no Reino Unido sem a obrigação de adotar o celibato – ao
contrário do que se exige dos sacerdotes originalmente católicos.
"Sei
que muitos fiéis católicos podem estranhar a figura de um padre casado. Mas na
minha paróquia eu tenho conversado com os fiéis há meses e recebi muitas
palavras de apoio à minha situação. Estudei para uma vida religiosa desde os
sete anos", conta Farrow, de 42 anos, em entrevista à BBC Brasil.
Dispensa especial
A
regra para sacerdotes anglicanos está em vigor desde 2009, chancelada pelo
então papa Bento 16. A decisão surpreendeu por causa do perfil conservador do
pontífice alemão, e muitos analistas do Vaticano a viram como uma manobra para
atrair para a Igreja anglicanos insatisfeitos com algumas decisões mais
polêmicas de seu ramo do cristianismo, em especial a ordenação de bispos
homossexuais.
O
celibato, imposto no século 12, simboliza o triunfo do espírito sobre a carne.
A premissa é de que apenas a dedicação total à Igreja faz um padre.
A
possibilidade de dispensa no Reino Unido teve o objetivo de reforçar os quadros
católicos num país em que o catolicismo é minoria. No entanto, há limites para
a dispensa.
"Se
por acaso minha esposa falecesse, que Deus proíba, eu não poderia casar de
novo", conta Farrow.
O
divórcio também está fora de questão.
Amazônia.
Casos
como o de Farrow alimentam o argumento dos defensores de uma revisão da questão
celibatária por parte da Igreja. Entre os que propõem a flexibilização está Dom
Erwin Kautler, bispo austríaco que há 30 anos é o responsável pelo Prelado do
Xingu, no Pará.
Mais
conhecido por seu envolvimento em causas ambientais e pelas críticas à
injustiça social na região Norte do Brasil, Dom Erwin tem expressado
recentemente sua preocupação com a escassez de sacerdotes a seu dispor. Uma das
maiores circunscrições eclesiásticas do Brasil, com 365 mil quilômetros
quadrados, o Xingu dispõe apenas de 27 padres.
Não
é preciso muito esforço matemático para entender o problema de Dom Erwin. E o
bispo não vê outra solução que não uma flexibilização do Vaticano em relação ao
celibato.
Ele
cita por exemplo a regra de que os diáconos, clérigos de quem não se exige o
celibato, possam celebrar alguns sacramentos, incluindo o batismo, mas não a
comunhão.
"O
que muitos bispos querem – e sou um deles – é propor outro tipo de sacerdote ao
lado do tradicional. E tomar uma posição em favor de comunidades como as da
Amazônia, que praticamente estão excluídas da Eucaristia. Quem optar pela vida
celibatária tem todo o direito de fazê-lo. E há inúmeras pessoas, tanto homens
e mulheres, que fazem essa opção e são felizes."
De
acordo com estatísticas apresentadas por um estudo da universidade americana de
Georgetown, citando documentos do Vaticano, o número de católicos no mundo
cresceu 64% entre 1975 e 2008, atingindo pela primeira vez a casa de 1 bilhão.
O mesmo estudo, no entanto, estima que o número de padres no mundo seja de
pouco mais de 400 mil e que tenha estacionado nos últimos 40 anos.
No
Brasil, no mais recente censo do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), mais de 120 milhões de brasileiros se declararam católicos.
O Censo Anual da Igreja Católica no Brasil estima em cerca de 22 mil o número
de padres.
Na
Itália, bem perto das muralhas do Vaticano, estima-se que 6 mil padres tenham
abandonado a batina para assumir ou iniciar relacionamentos. O país atualmente
tem 33 mil padres.
Um tipo de
insulina experimental "inteligente", que atua por 14 horas,
demonstrou avanços em ratos de laboratório e pode ser aprovada para provas em
pessoas com diabetes tipo 1 em dois anos, afirmaram pesquisadores recentemente.
O produto,
conhecido como Ins-PBA-F, e desenvolvido por bioquímicos da Universidade de
Utah, se ativa sozinho mesmo quando os níveis de açúcar aumentam, segundo
estudo publicado nas atas da Academia Nacional de Ciências americana.
Testes em
ratos com diabetes tipo 1 demonstraram que uma injeção pode, 'repetida e
automaticamente fazer diminuir o nível de açúcar no sangue depois de administrada
aos ratos uma dose de açúcar comparável à que consomem na hora de comer',
destaca o estudo.
As pessoas com diabetes tipo 1 precisam controlar
estritamente seu nível de açúcar no sangue e aplicar manualmente injeções de
insulina quando necessário
A droga
imita a forma como o organismo dos ratos comuns volta a níveis normais de
glicemia (açúcar no sangue) após uma refeição. "É um avanço significativo
na terapia com insulina", afirmou o coautor do estudo, Danny Chou,
assistente do professor de bioquímica da Universidade de Utah. "Nosso
derivado de insulina parece controlar o açúcar no sangue melhor do que qualquer
outra coisa disponível para pacientes com diabetes", afirmou.
As pessoas
com diabetes tipo 1 precisam controlar estritamente seu nível de açúcar no
sangue e aplicar manualmente injeções de insulina quando necessário. Qualquer
erro ou lapso pode levar a complicações, que incluem doenças cardíacas,
cegueira e, inclusive, a morte.
Os primeiros
testes em humanos poderão começar entre dois e cinco anos, assim que forem
realizados mais testes de segurança de longo prazo em animais de laboratório.
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