Homens pulam a cerca |
crédito Istoé
Homens pulam a cerca
Estudo
realizado pela Universidade Cornell, nos Estados Unidos, afirma que homens que
ganham menos do que suas companheiras têm maior probabilidade de pular a cerca.
O estudo da Universidade de Cornell apontou que, quando o homem é dependente
financeiramente da mulher, há cinco vezes mais chances de ele a trair, se
comparado com relacionamentos nos quais os dois têm rendas similares. O motivo,
de acordo com a autora do estudo, a socióloga Christian Munsch, é que quando
elas ganham mais subvertem o posto masculino de provedor do lar. E, ao se
sentirem infelizes e desconfortáveis no papel secundário, os homens acabam
cedendo mais facilmente à tentação do sexo oposto e traem. Tudo porque tiveram
sua identidade social ameaçada e foram procurar uma outra forma de recuperar o
lugar que acreditam que lhes cabe. “Ser homem está fortemente relacionado a
sustentar a família”, ressalta Christian.
O
psicólogo especializado em gênero Antonio Carlos Amador Pereira, professor da
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, comenta que realmente é difícil
para um homem que teve uma educação tradicional aceitar que a mulher ganhe
mais, o que pode desencadear comportamentos que o faça reafirmar a
masculinidade, como casos extraconjugais. Mas ele acredita que esta realidade
está mudando. “As novas gerações, de até 35 anos, já lidam melhor com isso, porque
foram criadas vendo as mulheres da família trabalhando.”
O
estudo, apresentado no último encontro anual da Associação Americana de
Sociologia, no início do mês, analisou pessoas casadas (1.024 homens e 1.559
mulheres) entre 18 e 28 anos, com relacionamentos de mais de um ano. Apesar
destas constatações, verificou-se que apenas 3,8% dos homens e 1,4% das
mulheres declararam ter tido casos em um período de cinco anos
Terra
Um
hábito aparentemente inofensivo como roer as unhas pode causar problemas muito
mais graves do que se pode imaginar, desde gripes a problemas bucais. A pressão
exercida por esse ato, por exemplo, pode resultar em retração da gengiva,
encurtamento da raiz e até mesmo mudança na posição de um dente.
“Além
disso, pessoas que roem as unhas podem desgastar, lascar ou fraturar os dentes
anteriores por conta do trauma causado. Esse hábito também faz com que haja
esforço e tensão excessiva nos músculos da mastigação e nas articulações da
mandíbula (ATMs), perto do ouvido, o que pode causar dor e disfunção”.
Mastigar outros
objetos como ponta de lápis ou tampas pode causar danos ou traumas dentais
ainda mais graves do que os provocados por roer as unhas
Ainda
segundo o especialista, existe uma ligação entre as pessoas que roem as unhas e
o bruxismo (apertar ou ranger os dentes). Mas neste caso, essa associação
acontece mais por causa de problemas psicológicos. “Esses dois hábitos estão
relacionados com a ansiedade, o estresse e o nervosismo”.
As
mãos, e consequentemente as unhas, são usadas para escrever, comer, pegar e
carregar coisas, apoiar em corrimão e etc. Com isso, acabam tendo contato com
vários tipos de bactérias e vírus ao longo do dia. “Ocorre um transporte de
bactérias e até mesmo de vírus que estão presentes nas mãos e embaixo da
superfície da unha até a boca, aumentando a possibilidade de infecções. Esses
micro-organismos podem causar problemas respiratórios e gastrointestinais, como
diarreia e gripes”, diz Marcelo Jassogne Viola, Diretor Científico na área de
Ortodontia da APCD (Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas).
Como
eliminar esse hábito.
Existem muitas técnicas que podem ajudar quem deseja se livrar desse hábito. Porém, é fundamental que a pessoa esteja realmente interessada em parar. “Entender que precisa haver uma mudança de comportamento é imprescindível. Busque fazer outras coisas que distraiam sua atenção. Fazer psicoterapia também pode ajudar”, diz o especialista.
Existem muitas técnicas que podem ajudar quem deseja se livrar desse hábito. Porém, é fundamental que a pessoa esteja realmente interessada em parar. “Entender que precisa haver uma mudança de comportamento é imprescindível. Busque fazer outras coisas que distraiam sua atenção. Fazer psicoterapia também pode ajudar”, diz o especialista.
Passar
alguma substância com gosto ruim (pimenta) nas unhas, colar fitas adesivas
sobre elas, deixar lembretes pela casa e/ou trabalho ou até fazer promessa
também podem ajudar a evitar essa mania.
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