quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Por Alfredo Brites


Homens pulam a cerca









crédito Istoé
Homens pulam a cerca
Estudo realizado pela Universidade Cornell, nos Estados Unidos, afirma que homens que ganham menos do que suas companheiras têm maior probabilidade de pular a cerca. O estudo da Universidade de Cornell apontou que, quando o homem é dependente financeiramente da mulher, há cinco vezes mais chances de ele a trair, se comparado com relacionamentos nos quais os dois têm rendas similares. O motivo, de acordo com a autora do estudo, a socióloga Christian Munsch, é que quando elas ganham mais subvertem o posto masculino de provedor do lar. E, ao se sentirem infelizes e desconfortáveis no papel secundário, os homens acabam cedendo mais facilmente à tentação do sexo oposto e traem. Tudo porque tiveram sua identidade social ameaçada e foram procurar uma outra forma de recuperar o lugar que acreditam que lhes cabe. “Ser homem está fortemente relacionado a sustentar a família”, ressalta Christian.
O psicólogo especializado em gênero Antonio Carlos Amador Pereira, professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, comenta que realmente é difícil para um homem que teve uma educação tradicional aceitar que a mulher ganhe mais, o que pode desencadear comportamentos que o faça reafirmar a masculinidade, como casos extraconjugais. Mas ele acredita que esta realidade está mudando. “As novas gerações, de até 35 anos, já lidam melhor com isso, porque foram criadas vendo as mulheres da família trabalhando.”
O estudo, apresentado no último encontro anual da Associação Americana de Sociologia, no início do mês, analisou pessoas casadas (1.024 homens e 1.559 mulheres) entre 18 e 28 anos, com relacionamentos de mais de um ano. Apesar destas constatações, verificou-se que apenas 3,8% dos homens e 1,4% das mulheres declararam ter tido casos em um período de cinco anos    












Terra

Um hábito aparentemente inofensivo como roer as unhas pode causar problemas muito mais graves do que se pode imaginar, desde gripes a problemas bucais. A pressão exercida por esse ato, por exemplo, pode resultar em retração da gengiva, encurtamento da raiz e até mesmo mudança na posição de um dente. 
“Além disso, pessoas que roem as unhas podem desgastar, lascar ou fraturar os dentes anteriores por conta do trauma causado. Esse hábito também faz com que haja esforço e tensão excessiva nos músculos da mastigação e nas articulações da mandíbula (ATMs), perto do ouvido, o que pode causar dor e disfunção”. 
Mastigar outros objetos como ponta de lápis ou tampas pode causar danos ou traumas dentais ainda mais graves do que os provocados por roer as unhas
Ainda segundo o especialista, existe uma ligação entre as pessoas que roem as unhas e o bruxismo (apertar ou ranger os dentes). Mas neste caso, essa associação acontece mais por causa de problemas psicológicos. “Esses dois hábitos estão relacionados com a ansiedade, o estresse e o nervosismo”. 
As mãos, e consequentemente as unhas, são usadas para escrever, comer, pegar e carregar coisas, apoiar em corrimão e etc. Com isso, acabam tendo contato com vários tipos de bactérias e vírus ao longo do dia. “Ocorre um transporte de bactérias e até mesmo de vírus que estão presentes nas mãos e embaixo da superfície da unha até a boca, aumentando a possibilidade de infecções. Esses micro-organismos podem causar problemas respiratórios e gastrointestinais, como diarreia e gripes”, diz Marcelo Jassogne Viola, Diretor Científico na área de Ortodontia da APCD (Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas).
Como eliminar esse hábito.
Existem muitas técnicas que podem ajudar quem deseja se livrar desse hábito. Porém, é fundamental que a pessoa esteja realmente interessada em parar. “Entender que precisa haver uma mudança de comportamento é imprescindível. Busque fazer outras coisas que distraiam sua atenção. Fazer psicoterapia também pode ajudar”, diz o especialista. 
Passar alguma substância com gosto ruim (pimenta) nas unhas, colar fitas adesivas sobre elas, deixar lembretes pela casa e/ou trabalho ou até fazer promessa também podem ajudar a evitar essa mania.

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