quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Por Alfredo Brites






Paixão entre parentes

 (Crédito ig)
O mundo esta enfrentando um problema real conhecido como GSA(sigla em inglês) Atração Sexual Genética, essa é a explicação do psiquiatra Márcio Amaral, da Universidade Federal do Rio de Janeiro onde é professor e diretor do Instituto de Psiquiatria daquela Universidade.
"Essas pessoas não estão doentes. Não estou dizendo que esse é um caso normal. Mas nem tudo que não é normal é doentio. As pessoas que se apaixonam por seus parentes são atiradas a um drama terrível. Preciso tentar compreendê-las. É o meu trabalho", afirma o professor nessa reportagem.
Esse tipo de disfunção psíquica voltou à tona recentemente, quando a imprensa americana divulgou o caso de uma jovem de 18 anos que pretendia se casar com o pai biológico após dois anos de namoro.
Por causa dos tabus que cercam o GSA e sua natureza variável e complexa, é quase impossível descobrir a frequência com a qual esses casos acontecem, embora algumas entidades estimem que o problema ocorra em 50% dos encontros, de acordo com matéria publicada pelo site do The Guardian.
A Atração Sexual Genética não pode ser usada para explicar esse tipo de incesto, de acordo com Leonardo Maranhão, psiquiatra e diretor da Clínica Médica Assis. Por não ter comprovação científica, ele explica, o problema deve ser encarado como um tipo de disfunção – e receber ajuda médica para esse tipo de problema.
"Não acredito na existência da GSA. Este é um termo criado para tentar explicar uma atração afetiva entre pessoas com algum parentesco. O que existe neste momento é um apelo; utiliza-se a palavra 'genética' como forma de atribuir ao termo um sentido ambíguo, uma forma de retirar responsabilidades das pessoas", admite.
Foi justamente por causa da falta de estudos mais aprofundados sobre o tema que a palavra "genética" foi incorporada ao termo por se tratar de relações entre pessoas com um forte grau de parentesco, e não pela evidência de base biológica no desejo que elas relatam.

 
Pressão arterial









 (Crédito Veja)-

Batizado de Coupler e fabricado pela ROX Medical, que financiou a pesquisa, o dispositivo consiste em um implante do tamanho de um clipe inserido na virilha. O procedimento requer anestesia local e demora 40 minutos para ser concluído.

Pesquisadores recrutaram 83 hipertensos europeus que não respondiam ao tratamento com três tipos de remédios. Deles, 44 receberam o implante, e os demais foram tratados com medicamentos. A queda da pressão arterial foi mais "significativa e duradoura" nos pacientes que receberam o implante. Além disso, essas pessoas tiveram menos complicações e internações decorrentes de crises de pressão alta: durante o estudo, cinco voluntários do grupo de controle foram hospitalizados, ante nenhum do grupo do Coupler.
O novo dispositivo também funcionou entre pacientes que não responderam ao tratamento com denervação renal, outra nova técnica para controlar
 pressão arterial. ​De acordo com o principal autor do estudo, Melvin Lobo, professor da Universidade Queen Mary de Londres. ainda é cedo para aplicar a técnica em pacientes. “Mais estudos são necessários para avaliar os efeitos do Coupler a longo prazo, entender seu mecanismo e seu grau de segurança.” 
 
Energia eólica

 

Crédito G1-
O Rio Grande do Norte é responsável pela maior produção de energia eólica do Brasil, pouco mais de 30% do total, mas ainda patina nas tentativas de aproveitar todo o seu potencial e colocar a eletricidade gerada a partir dos ventos como alternativa real no país -- uma oportunidade reforçada após o apagão recentemente.
  O RN possui 67 parques eólicos, que produzem comercialmente 1,79 gigawatts de energia, segundo levantamento do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energias Renováveis (Cerne). Dos mais de 130 gigawatts produzidos no país, a imensa maioria vem de hidrelétricas e termelétricas. Os parques eólicos no Brasil inteiro ainda respondem por uma parcela de 3,5%, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
O Brasil planeja aumentar a produção de energia por fontes renováveis. Segundo o Plano Decenal de Expansão de Energia 2023, do Ministério de Minas e Energia, as energias eólica e solar devem registrar crescimento de 8% nos próximos anos.
A vocação natural do RN se explica pela localização na "esquina do continente". O diretor-presidente do Cerne, Jean-Paul Prates, explica que o estado fica no caminho de uma bacia de ventos e é provavelmente um dos melhores lugares do mundo para a energia eólica. "É uma formação regular de ventos que vêm do Atlântico Sul, batem na costa africana e acabam na ponta do Brasil, onde o RN está".

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