sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Por Alfredo Brites



 

'Povo que nunca envelhece' tem pessoas de 100 anos praticando esportes.

 

Na fronteira entre a Índia e o Paquistão fica o vale do rio Hunza. Um local paradisíaco, mas que chama atenção muito mais por seu povo, cerca de 30 mil habitantes, do que pelas exuberantes belezas naturais da região.
Acontece que, apesar de estar em uma região com traços físicos bem característicos, os locais se parecessem muito mais com europeus. E, além disso, são famosos por sua longevidade: por lá, muita gente vive mais do que 100 anos.
Não há nenhuma comprovação científica sobre o porquê desse povo viver tanto. Mas a análise de sua rotina mostra o quanto eles se diferem dos outros povos — principalmente os do Ocidente. E o destaque fica para a alimentação.
Na questão da rotina, eles vivem realmente de maneira diferente. Os habitantes do vale do Hunza costumam ser banhados imersos em águas geladas, geralmente 15ºC negativos, independente da idade. A prática de esporte é comum até os 100 anos de idade, o que garante também certa vantagem física.
No mais importante, a alimentação, porém, está o maior diferencial. No verão, eles se alimentam apenas de frutas e verduras cruas. No inverno, comem damascos secos, grãos e queijo de ovelha. Além disso, consomem pouquíssimas proteínas, o que já foi alvo inclusive de estudos médicos.
Primeiro a analisar e descrever a população local, o médico escocês Robert McCarrison destacou, à época de seu estudo, as diferenças na dieta. Em média, eram consumidas apenas 1900 calorias diárias, sendo que destas apenas 50g de proteínas, 36g de gorduras e 365g de carboidratos. Para o especialista, esse é o grande segredo da longevidade.



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