'Povo que nunca envelhece' tem pessoas de 100 anos praticando esportes.
Na fronteira entre a Índia e o Paquistão fica o vale do rio Hunza. Um
local paradisíaco, mas que chama atenção muito mais por seu povo, cerca de 30
mil habitantes, do que pelas exuberantes belezas naturais da região.
Acontece que, apesar de estar em uma região com traços físicos bem
característicos, os locais se parecessem muito mais com europeus. E, além
disso, são famosos por sua longevidade: por lá, muita gente vive mais do que
100 anos.
Não há nenhuma comprovação científica sobre o porquê desse
povo viver tanto. Mas a análise de sua rotina mostra o quanto eles se diferem
dos outros povos — principalmente os do Ocidente. E o destaque fica para a
alimentação.
Na questão da rotina, eles vivem realmente de maneira diferente. Os
habitantes do vale do Hunza costumam ser banhados imersos em águas geladas,
geralmente 15ºC negativos, independente da idade. A prática de esporte é comum
até os 100 anos de idade, o que garante também certa vantagem física.
No mais importante, a alimentação, porém, está o maior diferencial. No
verão, eles se alimentam apenas de frutas e verduras cruas. No inverno, comem
damascos secos, grãos e queijo de ovelha. Além disso, consomem pouquíssimas
proteínas, o que já foi alvo inclusive de estudos médicos.
Primeiro a analisar e descrever a população local, o médico escocês
Robert McCarrison destacou, à época de seu estudo, as diferenças na dieta. Em
média, eram consumidas apenas 1900 calorias diárias, sendo que destas apenas
50g de proteínas, 36g de gorduras e 365g de carboidratos. Para o especialista,
esse é o grande segredo da longevidade.
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