Por que casar engorda.
Maridos
cujas esposas ficaram obesas após o casamento corriam um risco 78% maior de
também se tornarem obesos também. Já no caso das mulheres, as chances delas se
tornarem obesas devido ao ganho de peso do parceiro era 89% maior.
A obesidade é um problema
"contagioso" para casais. Quando um dos dois engorda, o outro corre
um risco duas vezes maior de se tornar obeso. Foi o que confirmou um estudo
publicado recentemente no periódico cientifico American Journal of Epidemiology.
Os pesquisadores acompanharam 4 000
casais ao longo de 25 anos. Durante esse período foram realizadas cinco
avaliações em momentos diferentes das uniões. Na primeira, realizada no início
dos casamentos, constatou-se que apenas 23% dos homens e 25% das mulheres eram
obesos. Na última, homens que não eram obesos, mas cujas esposas ficaram obesas
ao longo do estudo, tinham um risco 78% maior de também se tornar obesos.
Já no caso das mulheres, o risco de
obesidade associado ao ganho de peso do parceiro era 89% maior. A explicação
para as mulheres engordarem mais pode estar no ritmo do metabolismo feminino,
que costuma ser mais lento.
Veja
Um mês sem álcool faz muita diferença para o organismo. Confira os efeitos.
Deixar
de ingerir bebidas alcoólicas durante quatro semana traz benefícios mensuráveis
para a saúde. É o que diz um estudo que deve ser apresentado durante a reunião
anual da Associação Americana para o Estudo de Doenças do Fígado, realizada
entre 13 e 17 de novembro, em São Francisco, nos Estados Unidos.
O estudo mediu o impacto da
abstinência temporária de álcool em 102 pessoas. De acordo com informações do
jornal britânico The
Guardian, os resultados mostraram que, após um mês sem álcool, os
voluntários tiveram uma redução da fibrose do fígado (condição que pode levar à
cirrose), da pressão arterial e da resistência à insulina, o que reduz a
probabilidade de desenvolvimento do diabetes.
Embora o estudo ainda não tenha sido
publicado na íntegra, os resultados divulgados são coerentes a de outra pesquisa
já realizada por pesquisadores do mesmo instituto - Instituto do Fígado e da
Saúde Digestiva da Escola de Medicina da University College London (UCLMS, na
sigla em inglês). Em 2013, dez membros da equipe da revista britânica New
Scientist que ficaram um mês sem consumir bebidas alcoólicas tiveram uma
redução de 15% na gordura do fígado. Além de relatarem melhor qualidade no sono
e maior concentração, os participantes perderam, em média, 1,5 quilo.
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