Cientistas estão desenvolvendo uma linguiça que previne o câncer.
Se você está desesperado desde que a
Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou
uma relação entre o consumo exagerado de carnes processadas e câncer, hoje é
seu dia de sorte. Um time de pesquisadores europeus está desenvolvendo e
linguiças e empadas que podem reverter essa história toda. Se der certo, elas
podem prevenir a doença.
A ideia é usar antioxidantes naturais,
provenientes de frutas e plantas, entre os ingredientes da linguiça. Em
teoria, isso dificultaria a formação de câncer de cólon. "Linguiças
preparadas com antioxidantes poderiam reduzir os riscos de quem, apesar de
todos os conselhos, continua não ingerindo um número suficiente de
antioxidantes", afirma em comunicado Eva Tornberg, uma das responsáveis
pelo projeto e doutora da Universidade de Lund, na Suécia - país que tem o
câncer de cólon como um dos tipos mais comuns, com cerca de 5 mil novos
pacientes anuais.
A pesquisadora acredita que não se
deve condenar as carnes como alimentos exclusivamente maléficos à saúde.
"Carne é uma comida nutritiva e não-alérgica, com altos níveis de
proteína, minerais necessários e vitamina B. Fazer um comunicado sério como
esse [da OMS] sobre um alimento tão básico, talvez faça pessoas não se
atentarem a avisos", afirma.
O processo está em seus estágios
iniciais. As carnes com antioxidantes ainda estão sendo desenvolvidas e, antes
de chegar às prateleiras dos mercados, ela ainda será testada em
animais para ver se realmente diminuem as chances de desenvolver a
doença. Enquanto isso, os excessos do churrasco de domingo continuarão pesando
na consciência - e no corpo.
A crise dos 40 anos é real. Mas ela passa.
De
acordo com o estudo, a crise da meia idade pode ser considerada real, já que as
pessoas atingem seu menor nível de felicidade e satisfação com a vida nessa
faixa etária, independente do local onde vivem, da cultura ou da composição
familiar. A boa notícia é que ela passa e o bem estar volta a aumentar até os
70 anos.
A crise dos 40 anos existe -- e foi
comprovada cientificamente. Segundo um estudo que será publicado na próxima
edição do periódico científico Economic
Journal, a satisfação de uma pessoa com a própria vida começa a
diminuir com o início da idade adulta, chegando a ser ainda mais baixa entre os
40 e 42 anos. Depois disso, o nível de contentamento começa a aumentar
novamente até os 70 anos.
Realizado pela Universidade de
Warwick, na Inglaterra, o estudo é o primeiro a monitorar o bem-estar e a
felicidade de milhares de pessoas em diferentes países ao longo da vida. Os
pesquisadores acompanharam a rotina de 50 000 adultos que viviam na Austrália,
Grã-Bretanha e Alemanha. Durante esse período, os participantes responderam
questionários sobre o grau de satisfação que tinham com a própria vida em
diferentes fases.
Os resultados mostraram que o nível de
felicidade e bem- estar de um indivíduo segue uma curva com o formado da letra
"U". Ou seja, o grau de contentamento começa alto e, com a chegada da
vida adulta, diminui progressivamente, até atingir sua pior fase a partir dos
40 anos. Ele volta a subir a partir dos 42 anos até a chegada dos 70 anos.
De acordo com os pesquisadores,
fatores externos, como a quantidade de filhos dos participantes e a cultura na
qual eles estavam inseridos, não alteraram os resultados. Para Phillip Hodson,
psicoterapeuta e patrono do Centro de Aconselhamento West London, na
Grã-Bretanha, essas descobertas corroboram com a observação de que a meia-idade
pode ser um período extremamente estressante na vida de uma pessoa.
"A infância e a velhice podem ser
consideradas, até certo ponto, momentos protegidos da vida. Na maioria dos
casos, você tem menos responsabilidades. Assim, os fardos recaem nas pessoas de
meia-idade. Elas estão cuidando dos filhos, dos pais e de si mesmas",
disse Hodson ao jornal britânico The
Guardian.
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