TVs e rádios poderão ser impedidos de fazer propaganda de bebida alcoólica.
O Senado deve votar no segundo semestre o projeto vindo da Câmara dos Deputados que proíbe a propaganda de bebida alcoólica nas emissoras de televisão e de rádio e demais meios de comunicação. Para tanto, o PLC 83/2015 prevê mudanças na Lei 9.294/96, que trata das restrições à publicidade de cigarro, derivados de álcool, medicamentos e defensivos agrícolas.
A
proposta determina que a propaganda de bebidas alcoólicas só pode ser feita com
pôsteres, painéis e cartazes na parte interna dos locais de venda. Além disso,
não pode induzir a pessoa ao consumo e muito menos associar o produto a hábitos
saudáveis. Entre as punições previstas no projeto para quem insistir neste tipo
de publicidade está o pagamento de multa que pode variar de R$ 5 mil a R$ 100
mil.
A proposta
também cria o Dia Nacional de Prevenção e de Combate ao Alcoolismo e às Drogas.
De acordo com o PLC 83/2015, a celebração acontecerá todo ano em 17 de janeiro.
O objetivo é esclarecer a população sobre os danos que o consumo excessivo de
bebida alcoólica provoca no organismo, bem como os danos que podem vir com o
uso de entorpecentes.
Pesquisa
da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgada em maio de 2014 informa que
cada brasileiro consome, em média, 8,7 litros de bebidas com álcool por ano. Os
homens bebem mais do que as mulheres e ainda de acordo com o estudo, no Brasil
o álcool está relacionado com cerca 60% dos casos de cirrose hepática e a até
18% dos acidentes de trânsito, em 2012.
iG São Paulo -
Por que algumas pessoas ficam doentes nas férias?
O problema parece ser tão comum que tem até um nome: mal do lazer.
O psicólogo holandês Ad Vingerhoets,
da Universidade de Tilburg, que criou a expressão, reconhece que o distúrbio ainda
não foi catalogado formalmente na literatura médica. Mesmo assim, a noção de
que uma pessoa adoece assim que para de trabalhar é algo que soa familiar a
muitos que já viveram a experiência.
Nunca houve um grande estudo
sistemático para descobrir se as pessoas têm mais tendência a ficar doentes
durante as férias do que no resto do ano, quando estão imersas em suas rotinas.
Mas para tentar quantificar a noção, Vingerhoets entrevistou mais de 1,8 mil
indivíduos sobre se achavam que sofriam do mal do lazer. Pouco mais de 3% disse
que sim.
Considerando-se a alta probabilidade
de alguém se sentir estressado e trabalhar dobrado antes das férias, o número
obtido pelo holandês sugere que o problema é raro – até porque o estudo se
baseou na opinião dos entrevistados e não em fatos objetivos. Ou seja, muitos
podem apenas ter se lembrado de folgas estragadas por uma problema de saúde
mais grave e não de uma gripezinha passageira.
Mas se uma pequena porcentagem das
pessoas está convencida de ter experimentado o mal do lazer, será que existe
uma explicação fisiológica para isso?
Quase metade dos entrevistados por
Vingerhoets acredita que o problema surgiu na transição do trabalho para as
férias. E há várias teorias para tentar justificar isso.
Uma outra explicação para o mal do
lazer pode ser as próprias férias. Viajar é algo cansativo, principalmente de
avião. E quanto mais longo o voo, mais chances de acabar contraindo algum
vírus.
Um estudo indicou que cada americano
fica gripado em média 2,5 vezes por ano. Em cima disso, pesquisadores
calcularam que a chance de um adulto pegar um resfriado em um voo deveria ser
de 1%.
Mas ao monitorar passageiros de um voo
entre San Francisco e Denver, os cientistas notaram que 20% deles tiveram uma
gripe até uma semana depois da viagem. Se essa taxa de infecção se mantivesse
durante todo o ano, uma pessoa ficaria resfriada mais de 56 vezes no período,
ou seja, doente toda semana.
O ar reciclado dos aviões recebe boa
parte da culpa por essa alta taxa de infecção, mas não fez diferença nesse
estudo.
Os pesquisadores, então, apontaram
para dois outros vilões dos aviões: a permanência por muitas horas em um espaço
fechado, mais perto dos germes de outras pessoas do que seria normal; e a baixa
umidade.
Eles acreditam que o ar seco dos
aviões pode fazer com que o muco em nosso nariz – responsável por agarrar vírus
e bactérias antes que eles entrem no organismo – fica muito grosso e acaba não
conseguindo filtrá-los.
Pesquisadores testam relação entre alecrim e boa memória.
Em termos científicos existem diferentes tipos de memória.
Existe a memória passada: o que você
aprendeu na escola, por exemplo. Existe a memória presente, usada minuto a
minuto. E também a memória futura, ou "lembrar de lembrar".
A memória futura é a mais completa
para a maioria de nós. Quando falha, coisas como esquecer de tomar um remédio
ou do presente de aniversário do cônjuge acontecem.
Existem estratégias para melhorar a
memória passada, porém é mais complicado aprimorar a memória futura - e muitos
adorariam ter uma receita.
A medicina, por sua vez, não oferece
muitas alternativas. Há remédios que tratam a perda da memória associada à
demência, mas não são totalmente eficazes.
Então, quando viajei para Newcastle,
no norte da Inglaterra, para falar com o professor Mark Moss na Universidade de
Northumbria, estava cético. A equipe de Moss está fazendo experiências para
testar se o óleo essencial de alecrim pode ajudar a memória futura.
Eis como a equipe de pesquisadores da
Universidade Northumbria trabalhou: foram recrutados 60 voluntários mais velhos
para testar os efeitos não apenas do óleo de alecrim, mas do de lavanda também.
Eles então situaram os voluntários em
salas impregnadas com óleo essencial de alecrim, de lavanda ou sem aroma
nenhum.
Os participantes recebiam a informação
de que estavam testando uma bebida com vitaminas. Qualquer comentário sobre os
aromas era descartado e considerado irrelevante, os pesquisadores diziam que o
aroma tinha sido "deixado pelo grupo que usou a sala antes".
Mas o que a equipe de Mark Moss
descobriu com estes testes é notável. Os voluntários na sala com a infusão de
alecrim conseguiram, estatísticamente, resultados melhores do que aqueles na
sala de controle.
Os da sala com lavanda apresentaram
uma queda significativa no desempenho. Lavanda é tradicionalmente associada com
sono e sedação.
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