segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Por Alfredo Brites



TVs e rádios poderão ser impedidos de fazer propaganda de bebida alcoólica.

 O Senado deve votar no segundo semestre o projeto vindo da Câmara dos Deputados que proíbe a propaganda de bebida alcoólica nas emissoras de televisão e de rádio e demais meios de comunicação. Para tanto, o PLC 83/2015 prevê mudanças na Lei 9.294/96, que trata das restrições à publicidade de cigarro, derivados de álcool, medicamentos e defensivos agrícolas.

A proposta determina que a propaganda de bebidas alcoólicas só pode ser feita com pôsteres, painéis e cartazes na parte interna dos locais de venda. Além disso, não pode induzir a pessoa ao consumo e muito menos associar o produto a hábitos saudáveis. Entre as punições previstas no projeto para quem insistir neste tipo de publicidade está o pagamento de multa que pode variar de R$ 5 mil a R$ 100 mil.
A proposta também cria o Dia Nacional de Prevenção e de Combate ao Alcoolismo e às Drogas. De acordo com o PLC 83/2015, a celebração acontecerá todo ano em 17 de janeiro. O objetivo é esclarecer a população sobre os danos que o consumo excessivo de bebida alcoólica provoca no organismo, bem como os danos que podem vir com o uso de entorpecentes.
Pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgada em maio de 2014 informa que cada brasileiro consome, em média, 8,7 litros de bebidas com álcool por ano. Os homens bebem mais do que as mulheres e ainda de acordo com o estudo, no Brasil o álcool está relacionado com cerca 60% dos casos de cirrose hepática e a até 18% dos acidentes de trânsito, em 2012.

 iG São Paulo -

Por que algumas pessoas ficam doentes nas férias?

 O problema parece ser tão comum que tem até um nome: mal do lazer.

O psicólogo holandês Ad Vingerhoets, da Universidade de Tilburg, que criou a expressão, reconhece que o distúrbio ainda não foi catalogado formalmente na literatura médica. Mesmo assim, a noção de que uma pessoa adoece assim que para de trabalhar é algo que soa familiar a muitos que já viveram a experiência.
Suspensão súbita dos hormônios ligados ao estresse poderia atingir sistema imunológico, dizem cientistas.
Nunca houve um grande estudo sistemático para descobrir se as pessoas têm mais tendência a ficar doentes durante as férias do que no resto do ano, quando estão imersas em suas rotinas. Mas para tentar quantificar a noção, Vingerhoets entrevistou mais de 1,8 mil indivíduos sobre se achavam que sofriam do mal do lazer. Pouco mais de 3% disse que sim.
Considerando-se a alta probabilidade de alguém se sentir estressado e trabalhar dobrado antes das férias, o número obtido pelo holandês sugere que o problema é raro – até porque o estudo se baseou na opinião dos entrevistados e não em fatos objetivos. Ou seja, muitos podem apenas ter se lembrado de folgas estragadas por uma problema de saúde mais grave e não de uma gripezinha passageira.
Mas se uma pequena porcentagem das pessoas está convencida de ter experimentado o mal do lazer, será que existe uma explicação fisiológica para isso?
Quase metade dos entrevistados por Vingerhoets acredita que o problema surgiu na transição do trabalho para as férias. E há várias teorias para tentar justificar isso.
Uma outra explicação para o mal do lazer pode ser as próprias férias. Viajar é algo cansativo, principalmente de avião. E quanto mais longo o voo, mais chances de acabar contraindo algum vírus.
Um estudo indicou que cada americano fica gripado em média 2,5 vezes por ano. Em cima disso, pesquisadores calcularam que a chance de um adulto pegar um resfriado em um voo deveria ser de 1%.
Mas ao monitorar passageiros de um voo entre San Francisco e Denver, os cientistas notaram que 20% deles tiveram uma gripe até uma semana depois da viagem. Se essa taxa de infecção se mantivesse durante todo o ano, uma pessoa ficaria resfriada mais de 56 vezes no período, ou seja, doente toda semana.
O ar reciclado dos aviões recebe boa parte da culpa por essa alta taxa de infecção, mas não fez diferença nesse estudo.
Os pesquisadores, então, apontaram para dois outros vilões dos aviões: a permanência por muitas horas em um espaço fechado, mais perto dos germes de outras pessoas do que seria normal; e a baixa umidade.
Eles acreditam que o ar seco dos aviões pode fazer com que o muco em nosso nariz – responsável por agarrar vírus e bactérias antes que eles entrem no organismo – fica muito grosso e acaba não conseguindo filtrá-los.

Pesquisadores testam relação entre alecrim e boa memória.

 Em termos científicos existem diferentes tipos de memória.

Existe a memória passada: o que você aprendeu na escola, por exemplo. Existe a memória presente, usada minuto a minuto. E também a memória futura, ou "lembrar de lembrar".
A memória futura é a mais completa para a maioria de nós. Quando falha, coisas como esquecer de tomar um remédio ou do presente de aniversário do cônjuge acontecem.
Existem estratégias para melhorar a memória passada, porém é mais complicado aprimorar a memória futura - e muitos adorariam ter uma receita.
A medicina, por sua vez, não oferece muitas alternativas. Há remédios que tratam a perda da memória associada à demência, mas não são totalmente eficazes.
Então, quando viajei para Newcastle, no norte da Inglaterra, para falar com o professor Mark Moss na Universidade de Northumbria, estava cético. A equipe de Moss está fazendo experiências para testar se o óleo essencial de alecrim pode ajudar a memória futura.
Eis como a equipe de pesquisadores da Universidade Northumbria trabalhou: foram recrutados 60 voluntários mais velhos para testar os efeitos não apenas do óleo de alecrim, mas do de lavanda também.
Além do óleo essencial, alecrim também é uma das ervas mais populares para temperar alimentos
Eles então situaram os voluntários em salas impregnadas com óleo essencial de alecrim, de lavanda ou sem aroma nenhum.
Os participantes recebiam a informação de que estavam testando uma bebida com vitaminas. Qualquer comentário sobre os aromas era descartado e considerado irrelevante, os pesquisadores diziam que o aroma tinha sido "deixado pelo grupo que usou a sala antes".
Mas o que a equipe de Mark Moss descobriu com estes testes é notável. Os voluntários na sala com a infusão de alecrim conseguiram, estatísticamente, resultados melhores do que aqueles na sala de controle.
Os da sala com lavanda apresentaram uma queda significativa no desempenho. Lavanda é tradicionalmente associada com sono e sedação.

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