terça-feira, 9 de junho de 2015



 Saiba como a paixão ajuda a manter saúde em dia.

 

Quem já sentiu o coração disparado, as mãos suadas, as bochechas rosadas e aquele friozinho gostoso na barriga já comprovou que o amor pode, sim, se refletir no nosso corpo. Mas o que muita gente nem desconfia é que amar também faz muito bem à saúde. Pelo menos é o que garante uma série de pesquisas recentes sobre o tema. De acordo com os especialistas, quando nos apaixonamos, o nosso corpo funciona muito melhor, pois o cérebro libera uma série de hormônios em maior quantidade, como a dopamina, a norepinefrina, a endorfina e a oxitocina, conhecida como o “hormônio do amor”, que estimula o corpo inteiro e traz uma série de benefícios para o organismo.
E não é para menos. Quando amamos, tudo parece mais leve, mais fácil e mais bonito. Nossa autoestima aumenta, temos prazer em nos arrumarmos e cuidarmos da beleza e temos mais segurança para encarar desafios e mais vontade de melhorar nossa qualidade de vida.
 Além de tudo isso, as reações físico-químicas do amor correspondido no corpo humano ajudam, segundo os estudiosos, a controlar a pressão arterial e aliviar o estresse e a ansiedade, já que as pessoas apaixonadas ficam mais relaxadas ao lado de quem ama. Um simples abraço ou beijo, por exemplo, aumenta os níveis de oxitocina e reduz o cortisol, que o hormônio causador do estresse.
Portanto, se você desfruta de um amor correspondido, lembre-se de tornar a sua relação duradoura com muito companheirismo e reciprocidade.

ÉPOCA




Sabe aquele seu amigo simpático que ri de tudo? Talvez ele te irrite um pouco. Talvez você goste dessa disposição da pessoa para achar graça onde não tem. Segundo a ciência, essa qualidade – ou defeito -  do seu amigo pode ter raízes genéticas.

Cientistas da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, e da Universidade de Genebra descobriram que pessoas que possuem certa variação do gene 5-HTTLPR têm predisposição a dar gostosas risadas com facilidade. Os alelos, ou variantes, mais curtos desse gene estão associados a respostas emocionais positivas. Os pesquisadores chegaram a essa conclusão depois de analisar as reações de 336 voluntários a desenhos animados e trechos engraçados de filmes. Alguns voluntários não riam, ou meramente esboçavam um sorrisinho, mesmo compreendendo a piada. Outros gargalhavam. A diferença genética entre eles, concluíram os pesquisadores, era a responsável por essa diferença nas reações.
Os pesquisadores apenas fazem a ressalva de que os genes não mandam nas nossas vidas. Por vezes, os genes não se manifestam e não interferem nas características das pessoas. 
 Opção brasileira contra o autismo.


 ISTOÉ

 A responsável por esses benefícios é a proteína GRP, envolvida no processo de digestão. Seu potencial no tratamento do autismo foi descoberto meio que por acaso. Ela vinha sendo objeto de estudo no Hospital de Clínicas de Porto Alegre como um possível recurso terapêutico contra o câncer, mas os pesquisadores observaram que o composto tinha impacto também no sistema nervoso.

“Chamou-me a atenção o fato de que existem áreas do sistema nervoso que também possuem concentrações elevadas de receptores para ligarem GRP”, disse o médico Gilberto Schwartsmann, chefe do Serviço de Oncologia do hospital gaúcho. “Estes receptores têm como função a indução de mecanismos de memória associada a experiências afetivas”, explica.
O raciocínio foi o de que se houvesse o mau funcionamento destes receptores, poderia haver o surgimento de sintomas de doenças afetivas. Um teste em cobaias provou que a hipótese estava certa. “O bloqueio do estímulo pelo GRP nas áreas de retenção de memórias de experiências afetivas produzia um quadro de isolamento social e afetivo muito semelhante ao que pode ser observado em muitas doenças afetivas, incluindo o autismo”, diz Gilberto Schwartsmann.
A constatação foi a senha que os cientistas precisavam para continuar na linha de estudo. Desta vez, fazendo o contrário: fornecendo doses adequadas de GRP. Nos animais que receberam a substância, houve a atenuação dos sintomas.
Os testes em crianças começaram há cerca de três anos. Foram envolvidos 23 pacientes, divididos em três estudos distintos, que tiveram duração de alguns meses cada um. Os garotos Breno e Fernando Henrique foram dois dos participantes. As conclusões são bem animadoras. “Tenho 24 anos de neuropediatria e esta substância foi a que melhor atuou em autismo”, diz o médico Rudimar Riesgo, chefe da Unidade de Neuropediatria do HC de Porto Alegre. “As respostas foram extraordinárias em alguns pacientes.
Os cientistas submeteram pedido de patente no Brasil e a órgãos internacionais. Embora vários laboratórios tenham manifestado interesse no desenvolvimento da droga, os pesquisadores dão preferência ao laboratório brasileiro Cristália, com quem mantêm alguns projetos e empresa com a qual já iniciaram conversas a respeito da promessa nacional contra o autismo.

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